sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

A valorização da radiação solar

A radiação solar pode ser valorizada de várias formas. A conversão da radiação solar em calor (através da absorção directa) ou a conversão da radiação em energia eléctrica (através das células fotovoltaicas) são apenas alguns exemplos. É obvio que a melhor forma de aproveitar a radiação solar (que vem do sol, logo é inesgotável e não poluente) era a produção de energia. Podíamos usar a energia solar para pôr os carros a andar (uma vez que os portugueses são tão adeptos dos carros). De facto, é um desperdício o que se está a fazer, pois temos condições muito favoráveis no que toca a esta fonte de energia (somos mesmo um dos países da Europa com mais radiação solar), mas conseguimos ser ultrapassados pelos países nórdicos no que toca ao aproveitamento desta energia.
Mas a radiação solar também não serve só para a produção de energia. O facto de Portugal ser tão escolhido como destino de férias também passa pelo número de horas de sol de que dispõe.
Com o turismo, o país recebe receitas que poderiam ser aproveitadas para construir infraestruturas de aproveitamento da radiação solar e para a sua transformação em energia eléctrica. Eu sei que é caro, mas uma vez investido iamos ganhar muito mais a longo prazo (e lá estou eu a insistir na mesma coisa, embora saiba que o dinheiro proveniente da UE não se destina a este fim e que o nosso país também não tem dinheiro nem vontade para esta finalidade, porque se ao menos tivesse vontade, sempre se conseguiria tomar alguma medida).

A dependencia energetica do nosso país

A forte dependência energética externa do nosso País -80% a 90% da energia que consumimos é importada – impõe um crescente investimento em todas as soluções tecnológicas que possam conduzir a uma maior eficiência na forma como utilizamos a energia, bem como a uma diversificação das fontes de abastecimento.
Aumentámos substancialmente os nossos valores energéticos no sector doméstico e também no sector dos transportes. Estes dados tornam claro que em termos de poupança e eficiência energética o nosso país vai exactamente no caminho inverso àquele que seria necessário concretizar para beneficiarmos em termos económicos e ambientais.
Esta consequência da ausência de uma estratégia para a energia, baseada na maior eficiência, tem consequências profundamente gravosas a diversos níveis.
Desde logo, temos obrigações, decorrentes do acordo de partilha de responsabilidades com vista ao cumprimento do protocolo de Quioto, que nos obriga a não aumentar em mais de 27% as nossas emissões de gases com efeito de estufa (onde o CO2 tem um papel muito significativo, e consequentemente todo o sector dos transportes) até aos anos de 2008 a 2012, com valores de referência de 1990. Só
para termos uma ideia, actualmente já aumentámos essas emissões em mais de 40%.Por outro lado, o nosso país depende em quase 90% do exterior em termos energéticos, e dentro desse valor dependemos em cerca de 60% do petróleo. Aqui está uma dependência que nos torna vítimas incontornáveis da crise do petróleo a que se tem vindo a assistir, e que é bem demonstrativa da irresponsabilidade e incompetência dos Governos em relação ao sector energético.

O declino da industria extractiva portuguesa

A indústria extractiva em Portugal está, neste momento a atravessar por algumas dificuldades e por existirem estas dificuldades muitas minas acabaram por fechar. No que diz respeito ao sector extractivo, o nosso país denota uma grande dependência externa.
Dependência, esta que podemos considerar a vários níveis:
- Dependência das substancias que não produzimos ou que produzimos em quantidades insuficientes;
- Dependência das cotações destes materiais estipuladas pelo mercado internacional (As cotações dos minerais energéticos e metálicos são ditadas pelo mercado internacional. Este fenómeno pode por vezes decidir a viabilidade de uma mina ou mesmo do sector mineiro);
- Dependência quase sempre de industrias e capitais estrangeiros para a realização da extracção e do minério extraído.
Um exemplo deste fenómeno, é o caso da exploração mineira do cobre em Aljustrel, que se encontra suspensa porque o preço do cobre no mercado internacional se encontra tão baixo que faz com que a sua exploração não seja actualmente rentável, e se mantenha a mina fechada à espera de que as cotações deste no mercado internacional subam, viabilizando a sua exploração.
Em suma a actividade extractiva origina vários problemas no domínio ambiental, que acabam por funcionar como obstáculo ao seu próprio desenvolvimento.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

As potencialidades das energias renováveis

O mundo é um lugar belo. É-o de facto. Contudo, esta beleza não vem de graça. Temos que a preservar. E isso não vai acontecer se continuarmos aqui a brincar aos senhores empresários Chicos-espertos e a investir em fontes de energia não renováveis, pois o que vai acabar por acontecer é que estes recursos vão, mais tarde ou mais cedo acabar e o mundo vai ficar na miséria sem saber para que lado se virar, (mas não sem entretanto, enquanto começam a escassear os preços aumentarem descabidamente); depois, com o fim anunciado destes recursos, muito provavelmente (e aqui está presente uma ligeira falta de fé minha na Humanidade, peço desculpa) vai despoletar a terceira guerra mundial; e ao mesmo tempo o planeta vai ficar mais e mais poluído, incapaz de sustentar mais abusos.

O que tem de acontecer, então, é uma mudança de visão. Ainda há salvação: as energias renováveis. Ainda que algumas sejam instáveis, ou insuficientes, sempre é melhor do que ter um suprimento de energia 100% à base de petróleos e companhia. No entanto, muitas vezes nem é a instabilidade ou a falta de capacidade que impedem a impedem o aproveitamento deste recursos, é o preço. Mas meus amigos, quanto vale, afinal, a saúde da Mãe Natureza?

Em Portugal, por exemplo, poderíamos investir tanto na energia eólica (ainda que esta tenha algumas condicionantes, como a poluição visual, a matança de aves ignorantes, ou a necessidade de os aerogeradores serem instalados quase só no litoral) como a energia solar, que é de facto a melhor hipótese. Se cada prédio ou casa tivesse o seu próprio painel fotovoltaico, acompanhando alguns quantos nas planícies desertas do Alentejo, a produtividade energética de Portugal melhoraria bastante e não ficaríamos tão dependentes dos recursos não renováveis que nos fazem tão mal!

A Dependência Energética do Nosso País

Com as explosões demográfica e industrial, e o desenvolvimento do sector terciário, cada vez mais energia é necessária para abastecer as necessidades. Contudo Portugal não consegue produzir tanta energia quanto a requerida. Visto isto Portugal vê-se obrigado a importar a energia de outros países, tornando-se dependente.

Obviamente que não podemos criar petróleo, carvão ou gás natural do nada para podermos produzir a nossa própria energia, no entanto, o que podíamos realmente fazer era investir em certas energias renováveis, que não só são menos poluentes, como também podemos investir nelas esperando bons resultados, por exemplo a energia solar ou a energia eólica. Mas como esse investimento, por enquanto, fica mais caro que importar gás natural ou petróleo de outros países acaba-se sempre por ir pela solução mais económica, que nem sempre é a mais acertada, e assim vamos continuar sempre dependentes de outros países em vez de sermos auto suficientes, até que sejamos obrigados a abrir os olhos para a dura realidade de uma economia frágil e um ambiente ainda mais.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

O aquecimento global do planeta

O aquecimento global é um fenómeno que está a ocorrer e que consiste no aumento da temperatura em todo o planeta. Este só pode ser mau em todos os aspectos: perde-se biodiversidade (algumas espécies não resistem ao aumento da temperatura); passam a imperar as espécies que só trazem problemas, como, por exemplo, os mosquitos que transmitem doenças tropicais; os glaciares derretem (e com isso perde-se uma boa quantidade de água doce); com o derretimento dos glaciares dá-se uma subida do nível médio das águas do mar (o que pode fazer com que porções de terra fiquem debaixo de água), etc.
Este fenómeno tem uma forte relação com o Homem, uma vez que é ele que contribui para este aquecimento. Aos gases de efeito de estufa que existem na atmosfera (e que permitem a nossa vida) juntam-se aqueles que também têm um efeito de estufa, mas que são lançados pela acção do Homem (através da poluição, o que vai, aos poucos, contribuir para a destruição da nossa vida). Não é à toa que as regiões mais poluídas têm uma temperatura superior às restantes. O pior é que depois quem acaba por sofrer é a população dos países em desenvolvimento que passa fome, pois as culturas agrícolas não se conseguem desenvolver devido às alterações climáticas.
É obvio que o Homem podia evitar este tipo de fenómenos apostando em atitudes mais correctas, mas o facto é que o desenvolvimento económico está acima da sustentabilidade. O Homem até já sabe que existem energias renováveis e que estas permitem uma vida muito melhor (está bem, eu até sei que é caro investir, mas temos muito mais a ganhar a longo prazo, e, em termos de saúde, claro).

RADIAÇÃO SOLAR

Radiação solar é dada à energia radiante emitida pelo sol, em particular aquela que é transmitida sob a forma de radiação electromagnética.. Cerca de metade desta energia é emitida como luz visivelna parte de frequência mais alta do espetro electromagnético e o restante na banda do infravermelho próximo e como radiação ultravioleta. A radiação solar fornece anualmente para a atmosfera terrestre 1,5 x 1018 kWh de energia, a qual, para além de suportar a vasta maioria das cadeias tróficas, sendo assim o verdadeiro sustentáculo da vida na Terra, é a principal responsável pela dinâmica da atmosfera terrestre e pelas características climáticas do planeta.
A radiação solar que atinge o topo da atmosfera terrestre provém da região da fotosfera solar, uma camada ténue de plasma com aproximadamente 300 km de espessura e com uma temperatura superficial da ordem de 5800 K.
Dada a dependência entre a composição espectral e a temperatura, traduzida na chamada lei de Planck, a composição espectral da luz solar corresponde aproximadamente àquela que seria de esperar na radiação de um corpo negro aquecido a cerca de 6000º C, embora apresentando uma clara assimetria resultante da maior absorção da radiação de comprimento da onda mais curto pelas camadas exteriores do Sol (veja figura à direita).
Em termos de comprimentos de onda, a radiação solar ocupa a faixa espectral de 100 nm a 3000 nm (3 mm), tendo uma máxima densidade espectral em torno dos 550 nm, comprimento de onda que corresponde sensivelmente à luz verde-amarelada.
A parte mais alongada do espectro (para a direita na imagem ao lado), tem a sua máxima intensidade na banda dos infravermelhos próximos, decaindo lentamente com a diminuição da frequência.
No que respeita à radiação mais energética, isto é de comprimento de onde mais curto, apesar da maior parte ser absorvida pela atmosfera, a radiaçãoultravioletaque atinge a superfície da Terra é ainda suficiente para provocar o bronzeadoda pele (e as queimadoras solares a quem se exponha excessivamente).

AQUECIMENTO GLOBAL

O Aquecimento global é um fenómenos climático de larga extensão, um aumento da temperatura média superficial global que vem acontecendo nos últimos 150 anos.Grande parte da comunidade científica acredita que o aumento de concentração de poluentes de origem humana na atmosfera é causa do efeito estufa. A Terra recebe radiação emitida pelo Sol e devolve grande parte dela para o espaço através de radiação de calor. Os poluentes atmosféricos retêm uma parte dessa radiação que seria reflectida para o espaço, em condições normais. Essa parte retida causa um importante aumento do aquecimento global.

O aquecimento global do planeta

O aquecimento global é o aumento da temperatura terrestre (não só numa zona específica, mas em todo o planeta) e tem vindo a preocupar a comunidade científica cada vez mais. Pensa-se que é devido ao uso de combustíveis fósseis e outros processos a nível industrial, que levam à acumulação na atmosfera de gases propícios ao Efeito de Estufa, tais como o Dióxido de Carbono, o Metano, o Óxido de Azoto e os CFCs.
Já há muitas décadas que se sabe da capacidade que o Dióxido de Carbono tem para reter a radiação infravermelha do Sol na atmosfera, estabilizando assim a temperatura terrestre por meio do Efeito de Estufa, mas, ao que parece, isto em nada preocupou a humanidade que continuou a produzir enormes quantidades deste e outros gases de Efeito de Estufa.
A questão que se põe é se os elevados índices de Dióxido de Carbono que se têm vindo a medir desde o passado século, e estão com tendência para aumentar, podem vir a provocar um aumento na temperatura terrestres suficiente para trazer consequências graves à escala global, pondo em risco a sobrevivência dos seus habitantes.
Na realidade desde 1850 temos vindo a assistir a um aumento gradual da temperatura global, algo que pode também ser causado pela flutuação natural desta grandeza. Tais flutuações têm vindo a ocorrer naturalmente durante várias dezenas de milhões de anos ou, por vezes, mais bruscamente, em décadas. Estes fenómenos naturais bastante complexos e imprevísiveis podem ser a explicação para as alterações climáticas que a Terra tem vindo a sofrer, mas também é possível (e talvez mais provável) que estas mudanças estejam a ser provocadas pelo aumento do Efeito de Estufa devido à actividade humana.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

As potencialidades das energias Renovaveis.

A fabricante de geradores de energia eólica, Gamesa, obteve dois contratos com a portuguesa Tecneira, do grupo PROCME, para o fornecimento de nove geradores de energia eólica, com uma potência total de 18 MW, por 13 milhões de euros, revelou hoje a empresa espanhola em comunicado.
Segundo a mesma fonte, a Gamesa fornecerá nove geradores de energia eólica, de dois MW cada, que vão ser instalados nos parques eólicos Amaral 1, situado no município de Alenquer e o Caldas 1, localizado nas Caldas da Rainha. A instalação dos geradores de energia eólica está prevista para finais de 2004.
«Estes contratos supõem um passo importante na introdução da Gamesa Eólica em Portugal, país em que a empresa também realizará em 2004 a instalação do parque eólico de Catefica, equipado com nove geradores de energia modelo Gamesa Eólica G80-2,0 MW, um dos mais avançados do mercado na actualidade», explica o comunicado.
A Gamesa acrescentou que «prevê alcançar em Portugal uma quota de mercado de 36% de acordo com as suas previsões de instalação dos geradores de energia em 2004 e com as possibilidade que oferece ao mercado deste país neste mesmo ano».
O consumo global de energia deverá crescer mais de 50% nos próximos 20 anos, segundo um relatório publicado na quarta-feira pelo Departamento de Energia (DE) dos EUA. Este incremento deverá verificar-se especialmente entre as potências emergentes, como a China e a Índia.
Segundo o relatório do DE, dentro de 20 anos deverão ser consumidos cerca de 121 milhões de barris de petróleo por dia, contra os actuais 81 milhões, sendo que a maioria deste petróleo será fornecido pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo.
Os especialistas do DE afirmam ainda que o aumento do consumo de energia levará à emissão anual de 37 mil milhões de toneladas de dióxido de carbono, mais do dobro das 14 mil milhões de toneladas actuais.

O declínio da Indústria extractiva em Portugal

Após um estudo à legislação de 742 cidades Norte-Americanas, utilizando uma
desagregação das indústrias a três dígitos para o período de 1977-87, concluiu a que a sua hipótese estava correcta: as indústrias tendem a localizar-se em zonas onde o esforço para cumprir as regulamentações é menor. Além disso, são os estados pró-ambientalistas que dependem mais em equipamento para reduzir a poluição.
Esta ideia foi desenvolvida por Deily e Gray (1991) e estenderam a sua análise ao
crescimento das regiões. Para estes autores, a regulamentação e a implementação de medidas em prol do ambiente entravam o crescimento das regiões e estrangulam as empresas. Esta ideia foi analisada num estudo aplicado aos E.U.A., baseando-se nas indústrias poluentes e que estejam simultaneamente em declínio.
As hipóteses subjacentes são: para as autoridades existe um custo (político) de obrigar ao cumprimento da legislação, que depende da probabilidade de fechar a firma poluidora e dos custos que tem para a população o encerramento da mesma. Assim, terão que contrabalançar a reacção do público em geral que prefere a redução da poluição e consequentemente implica o encerramento da firma que polui, com a reacção dos agentes que são ameaçados pelo encerramento da empresa como empregados, fornecedores e clientes.
A reacção dos primeiros será maior em zonas mais poluídas, enquanto que os segundos têm que suportar custos adicionais, impostos pela regulamentação, reduzindo a produtividade. Assim, é comum que as autoridades sejam mais rigorosas no cumprimento da legislação por parte das firmas com menor probabilidade de fechar e que utilizem menos mão-de-obra.
As empresas que estão numa indústria em declínio fecham as fábricas que têm uma probabilidade de ter lucros esperados inferiores, o stock de capital mais antigo e os custos mais elevados de cumprimento da legislação (a legislação mais rigorosa obriga ao aumento dos custos de cumprimento), minimizando, assim, as suas perdas.
Os autores concluíram que, as firmas mais dispostas a fechar as fábricas são as que esperam um aumento de normas para o futuro. As autoridades preocupam-se em evitar ajustamentos de custos a nível local. Em média as empresas com maior probabilidade de fechar são aquelas que têm menor pressão para cumprirem as normas ambientais.
Contudo, empresas que se encontram em regiões com mais desemprego são aquelas que encaram maior pressão para cumprirem as normas ambientais.
Os resultados mostram que num período de declínio, as indústrias foram influenciadas nas suas decisões de encerramento devido a pressões das autoridades regulamentadoras.
A política do ambiente tem efeitos sobre o rendimento, a produtividade e o emprego.
Modesto, Vasco e Bernardes (1992) aplicaram o modelo HERMES à economia portuguesa para o período de 1991-2000 e relativamente à adopção de uma taxa fixa sobre o preço do petróleo. Concluíram que a aplicação deste imposto, diminui significativamente o consumo e o investimento e, deste modo, o P.I.B., tem um impacte negativo no emprego e na produtividade do trabalho, acentuando-se estes efeitos mais em Portugal relativamente aos restantes países da União Europeia, apesar da melhoria da balança de pagamentos e do efeito negligenciável nos preços.
Além disso, após várias simulações em que analisaram os efeitos conjuntos da aplicação da taxa fixa sobre o preço do petróleo e redução de impostos directos, ou diminuição das taxas de IVA em bens não energéticos ou a redução das contribuições dos trabalhadores para a segurança social concluíram que os efeitos negativos sobre o P.I.B. não são tão acentuados devido à melhoria de resultados em algumas das suas componentes.

A dependência energética do nosso país

Acreditamos que estão a ser dados importantes e seguros passos em resposta a uma preocupação que sendo global é do Partido Socialista em particular: zelar pela redução da dependência energética do país e pela boa utilização dos recursos nacionais.
Um título genérico não pode abster-nos de olharmos para as questões que lhe estão associadas de forma aprofundada mantendo subjacente a convicção de que se na Natureza tudo tende para o equilíbrio, não podemos alhear-nos do facto de que a acção humana, sendo o Homem elemento integrante deste ciclo, face à sua capacidade de interferir com a Natureza em seu favor, constituiu um elemento assaz perturbador da capacidade de auto-regulação.Falar de ambiente e energia isoladamente é seguramente tão de mais fácil, quanto de menos eficiente do que se procurarmos tratar destas temáticas complementarmente, observando o contributo que cada uma delas pode dar à melhoria da situação global do Universo, em geral, e do nosso país, em particular.A dependência energética de Portugal face aos países produtores de petróleo não é saudável nem para a nossa economia, nem para o ambiente em termos globais. As fontes energéticas baseadas no aproveitamento de combustíveis fósseis são, seguramente, as mais agressivas em termos ambientais face à consequente elevada produção de CO2.Assim, a bem da economia nacional e a bem do ambiente global, nomeadamente da herança ambiental para as gerações futuras que as gerações actuais têm a obrigação de cuidar, é fundamental que Portugal invista em formas alternativas de produção de energia.Esta preocupação não é recente nem inédita. No âmbito da Comunidade Europeia estas preocupações assumem níveis de prioridade e no âmbito dos objectivos do nosso Governo a aposta no crescimento económico não tem deixado de estar a par com as preocupações ambientais.A anterior afirmação é o eco da constatação de que os objectivos do Governo no que respeita ao cumprimento das metas europeias ao nível da utilização de energias ditas limpas vêm progressivamente a tornar-se mais exigentes. O Governo tem actuado de forma eficaz na área do ambiente; aliás, a sua marca positiva no âmbito das políticas ambientais é inegável. Diria mesmo que o Governo é sustentadamente ambicioso ao nível dos objectivos estabelecidos em termos de resultados.Lembro que o Governo reviu em alta a percentagem de 39 por cento de renováveis como meta para 2010. Neste momento, tal como anunciado pelo primeiro-ministro, o compromisso é de 45 por cento de toda a electricidade consumida ter base em energia renovável até 2010.Lembro ainda a forte aposta nos biocombustíveis: a meta de, em 2010, 10 por cento do total de combustível gasto nos transportes ser biocombustível. Em termos de cumprimento deste objectivo, consideramos francamente positiva a isenção fiscal para biocombustíveis, ou seja, combustíveis produzidos a partir de produtos agrícolas. Mais, consideramos equilibrado que esta isenção seja total para os pequenos produtores e parcial para os restantes. A razão desta consideração passa pela convicção de que não podemos responder a desequilíbrios com outros desequilíbrios. A produção de biocombustíveis está directamente associada à valorização energética da biomassa agrícola. Mas, a valorização excessiva da agricultura dedicada pode levar-nos a exageros que, fazendo juz à própria palavra, nos poderiam conduzir a situações de “monopólio” de determinadas culturas em detrimento de outras com todo o potencial negativo que essa situação poderia acarretar sob o ponto de vista ambiental.Assim, parece-nos ponderado que exploremos o potencial da biomassa agrícola, sim, mas associada à valorização energética da biomassa florestal. A possibilidade de ambas convergirem para a eficiência das centrais de biomassa, 15 a nível nacional anunciadas pelo Governo, torna-se explícita no preâmbulo de exigências da abertura dos respectivos concursos. No âmbito do lançamento dos Concursos para as Centrais Termoeléctricas a Biomassa Florestal, a exigência é de que estas centrais incorporem uma percentagem de biomassa florestal igual ou superior a 60 por cento.Assim sendo, admite-se que estas centrais remuneradas em valor calculado com um coeficiente “Z” de 8.2 possam incorporar até 40 por cento de outros combustíveis renováveis, podendo aqui integrar-se a biomassa agrícola, sendo que algum recurso a combustíveis fósseis nunca poderá exceder os 5 por cento.Não podemos esquecer que a biomassa florestal, concorrendo como todas as outras renováveis para as metas nacionais de redução da dependência do petróleo, tem ainda outras valências, em especial o seu importante papel na diminuição da carga combustível das florestas e risco de incêndio associado.Constituindo a biomassa uma potencialidade susceptível de ser explorada equilibradamente no nosso país associando o seu papel ambiental ao contributo em termos económicos e energéticos, não podemos deixar de lembrar que outros potenciais estão em fase de exploração e em relação aos quais Portugal tem uma condição privilegiada. Se há objectivos do Governo nesta área que já foram revistos em alta, acreditamos que estão a ser dados importantes e seguros passos em resposta a uma preocupação que sendo global é do Partido Socialista em particular: zelar pela redução da dependência energética do país e pela boa utilização dos recursos nacionais em benefício da estabilidade económica e ambiental que a todos interessará mas que, acima de tudo, contribuirá para uma cada vez mais consequente atenção para com aqueles que, por diferentes ordens de razão, possam do Estado ser mais dependentes.

o aquecimento global do planeta

A locução aquecimento global refere-se ao aumento da temperatura média dos oceanos e do ar perto da superfície da Terra que se tem verificado nas décadas mais recentes e à possibilidade da sua continuação durante o corrente século. Se este aumento se deve a causas naturais ou antropogenicas (provocadas pelo homem) ainda é objecto de muitos debates entre os cientistas, embora muitos metereologistas e climatologos tenham recentemente afirmado publicamente que consideram provado que a ação humana realmente está influenciando na ocorrência do fenómeno. O Intergovernmental - IPCC - (Painel Intergovernamental para as Mudanças Climáticas, estabelecido pelas Naçoes Unidas e pela Organizaçao Metereologica Mundial em 1988) no seu relatório mais recente diz que grande parte do aquecimento observado durante os últimos 50 anos se deve muito provavelmente a um aumento do efeito de estufa, causado pelo aumento nas concentrações de gases estufa de origem antropogénica (incluindo, para além do aumento de gases estufa, outras alterações como, por exemplo, as devidas a um maior uso de águas subterrâneas e de solo para a agricultura industrial e a um maior consumo energético e poluiçao).
Fenómenos naturais tais como variação solar combinados com vulcoes provavelmente levaram a um leve efeito de aquecimento de épocas pré-industriais até 1950, mas um efeito de resfriamento a partir dessa data. Essas conclusões básicas foram endorsadas por pelo menos 30 sociedades e comunidades científicas, incluindo todas as academias científicas nacionais dos principais países industrializados. A Associação Americana de Geologistas de Petróleo, e alguns poucos cientistas individuais não concordam em partes.
Modelos climáticos referenciados pelo IPCC projectam que as temperaturas globais de superfície provavelmente aumentarão no intervalo entre 1,1 e 6,4 °C entre 1990 e 2100. A variação dos valores reflecte no uso de diferentes cenários de futura emissão de gases estufa e resultados de modelos com diferenças na sensibilidade climática. Apesar de que a maioria dos estudos tem seu foco no período de até o ano 2100, espera-se que o aquecimento e o aumento no nível do mar continuem por mais de um milénio, mesmo que os níveis de gases estufa se estabilizem. Isso reflecte na grande capacidade calorífica dos oceanos.
Um aumento nas temperaturas globais pode, em contrapartida, causar outras alterações, incluindo aumento no nível do mar e em padrões de precipitaçao resultando em enchentes e secas. Podem também haver alterações nas frequências e intensidades de eventos de temperaturas extremas, apesar de ser difícil de relacionar eventos específicos ao aquecimento global. Outros eventos podem incluir alterações na disponibilidade agrícola, recuo glacial, vazão reduzida em rios durante o verão, extinção de espécies e aumento em vectores de doenças.
Incertezas científicas restantes incluem o exacto grau da alteração climática prevista para o futuro, e como essas alterações irão variar de região em região ao redor do globo. Existe um debate político e público para se decidir que acção se deve tomar para reduzir ou reverter aquecimento futuro ou para adaptar às suas consequências esperadas. A maior dos governos nacionais assinou e ratificou o Protocolo de quioto, que visa o combate à emissão de gases estufa.

a valorização da radiação solar

Um dos sistemas solares de captação passiva mais utilizado é a chamada "Parede de Trombe", desenvolvida em França por Félix Trombe. Esta parede, que é basicamente uma diminuta "estufa", é constituída por um vidro exterior orientado a Sul, uma caixa-de-ar e um muro de grande inércia térmica, (normalmente em betão, pedra, ou tijolo maciço). A função do conjunto é a captação e acumulação da energia captada pela irradiação solar. O seu funcionamento é o seguinte: A radiação solar de onda curta atravessa o vidro e aquece o muro, produzindo-se o chamado "efeito de estufa". Quando a radiação de onda larga emitida pelo muro não pode voltar a atravessar o vidro, aquece o ar que há na caixa-de-ar e assim o muro vai acumulando calor que, sem outra alternativa, liberta-o para o interior da habitação. Melhor dizendo: O efeito directo da parede de Trombe coincide com os momentos de incidência da radiação solar, que acaba no momento em que a radiação deixa de aquecer o ar da dita caixa-de-ar. É nesta fase que importa frisar a necessidade da inércia térmica do muro. Quando recebe radiação solar o muro vai acumulando energia que, ao fim de um certo tempo, acaba por atravessar o muro e aflorar no interior do edifício, aquecendo-o por convecção e transmissão, pelo que gera, devida à inércia térmica, um retardo na transmissão e uma amortização na oscilação das temperaturas. Para optimizar este duplo funcionamento da parede de Trombe, convém dimensionar o muro para que este segundo fenómeno se inicie precisamente ao findar o primeiro, isto é ao cair da noite: assim, dado que a energia começa a atravessar o muro no momento em que começa a receber radiação solar, o desfazer da onda térmica é calculado segundo o número de horas que demora o calor a atravessar o muro, que deve coincidir com o número de horas de exposição ao sol da parede. A parede de trombe não dispensa uma protecção solar pelo exterior, para que este sistema só produza calor quando é necessário. Uma pala de protecção sobre o vidro e correctamente dimensionada resolve esta questão: no Inverno produz-se uma grande captação de energia porque o sol incide muito horizontalmente (aprox. 26º). No Verão, o sol incide muito verticalmente (aprox. 73º), pelo que a pala impede a radiação solar de atingir o vidro, ficando a parede inactiva. Pode tambem ser colocado um estore, que permanece aberto no Inverno e fechado no Verão, sempre colocado pelo lado exterior do vidro.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

A valorização da radiação solar

A energia irradiada pelo sol é a fonte de quase toda energia disponível ao homem, seja como energia vital ou força motriz e de transformação na execução de tarefas quotidianas. No nosso ecossistema, através de diversos ciclos naturais, a radiação solar é convertida em diversos outros tipo de energia.
A energia solar ainda não tem seu uso muito difundido. Além da concorrência do petróleo, os maiores obstáculos na sua utilização passam por: investimento inicial elevado, produção dependente das condições climáticas e necessidade de apoio de outra fonte de energia em situações de baixa produção.
A radiação solar directa pode ser aproveitada de diversas formas, ainda que a aplicação final seja a mesma. Para efeitos de apresentação, pode-se dividir o aproveitamento da energia solar conforme sua aplicação:
· Aplicações térmicas em geral
· Obtenção de força motriz diversa
· Obtenção de electricidade
· Obtenção de energia química
Deve-se valorizar esta energia, uma vez que não se esgota e não é poluente.

O aquecimento global do planeta


As alterações do clima são acontecimentos naturais que ocorrem desde sempre. Durante o último século, contudo, as alterações registadas têm sido mais pronunciadas do que em qualquer período registado até ao momento. Estas alterações são resultado de intensas intervenções humanas sobre o meio natural com repercussões no clima e que se reflectem a uma escala regional e global.
O aumento da concentração dos gases de efeito de estufa na atmosfera, principalmente o dióxido de carbono, tem sido apontado como uma das principais causas destas alterações no clima, que terão impactes directos negativos sobre os ecossistemas terrestres, nos diversos sectores socio-económicos mundiais, na saúde pública e na qualidade de vida das pessoas em geral. A camada protectora da Terra, a atmosfera, constituída por vapor de água e gases de estufa como o metano (CH4), o óxido nitroso (N2O) e principalmente o dióxido de carbono (CO2), reflecte a radiação infravermelha emitida pela superfície da terra impedindo que parte desta seja perdida para o espaço, tal como uma parede de vidro numa estufa. Como consequência dá-se o aquecimento da superfície da troposfera.

A Dependência Energética do nosso país

Portugal produz apenas cerca de 14% da energia que é necessária. Esta produção é bastante reduzida em relação ao que é necessário para satisfazer o consumo. Por esta razão, recorremos a outros países para compensar as carências em várias fontes energéticas. É o que acontece principalmente com o petróleo, por ser a fonte energética mais consumida.
A energia torna-se cada vez mais necessária para e devido ao desenvolvimento do país e a subida dos preços do petróleo tem como consequência o aumento das despesas na compra de energia, aumentando o peso dos produtos energéticos no total de mercadorias que são obtidas através do estrangeiro.
Assim sendo, a dependência energética em relação ao exterior torna-se um cenário e rotina típicos do nosso país.

O Declínio da Indústria extractiva em Portugal

A indústria extractiva em Portugal entrou num ciclo vicioso. Á medida que se torna mais pobre pior se consegue sustentar e consequente e obviamente mais pobre ainda fica. Este progressivo empobrecimento da indústria extractiva portuguesa deve-se a vários factores.

Primeiramente os nossos minérios apresentam um fraco teor. Por cada tonelada extraída pouco se aproveita. Este facto encarece os minérios extraídos.

Também a concorrência presente no mercado internacional nos mostra desafios. Há outras ofertas melhores e mais baratas. Como por exemplo, o nosso urânio é desafiado pelo o urânio chinês que é muito mais barato (já que a mão-de-obra na China é ao preço da chuva…). Apenas o nosso mármore permanece procurado o suficiente para que seja sustentável a sua exploração.

Numa densa rede de causas e consequências cujo início e o fim acabam por ser o mesmo a extracção mineira em Portugal tornou-se cada vez mais insuportável. Porque o teor é fraco e a procura também encontramo-nos sem dinheiro para inovar as técnicas de extracção, o que leva a que esta seja feita de uma forma demasiado rudimentar e por isso demasiado cara, ou seja, porque se torna demasiado cara deixa de ter procura, o que vai fazer com que, mais uma vez, não haja dinheiro para investir e desenvolver esta indústria.

Entrámos num ciclo vicioso e a saída parece estar longe, enquanto ninguém parece querer investir (e pelos vistos com razão) na nossa indústria, salvo raras excepções de empresas estrangeiras com fé de encontrar minérios preciosos.

(Conclusão: está mal!)

As Potencialidades das Energias Renováveis

Visto que é possível que muitos dos vários tipos de energias não renováveis que usamos se venham a esgotar e a preocupação e o receio de que isso aconteça são cada vez maiores, torna-se necessário apostar nas energias renováveis.
Entre estas encontram-se: a Energia Hídrica (que tem como origem a água), que pode ser aproveitada para a produção de electricidade; a Biomassa (que provém de materiais biodegradáveis), que pode ser usada na gestão de resíduos e desperdícios do sector de transformação da madeira que não possam ser valorizados de outro modo; o Biogás obtido pela degradação biológica dos resíduos orgânicos produzidos a partir da actividade agropecuária, indústria agro-alimentar, estações de tratamento de águas residuais e dos resíduos sólidos urbanos; a Energia Solar (que provém do Sol) pode ter um aproveitamento no aquecimento de água, por exemplo; a Energia Eólica (que aproveita a força do vento) é utilizada na produção de electricidade; e a Energia das Ondas, que, como a Energia Eólica, a sua utilização está dependente de factores climáticos.
Fica sempre bem dizer que se vai investir nisto e naquilo mas é necessário parar as palestras e agir!

O declínio da indústria extractiva portuguesa

A industria extractiva portuguesa tem entrado em declinio devido ao pouco investimento economico. Também temos de ver o lado das industrias de extracção pois para desenvolver uma "mina" é muito caro e como é caro extrai-se só o minério e dpois vende-se a outros países para que desenvolvam o minerio extraído.
E aqui encontramos os problemas que levam ao declinio desta industria, como não se desenvolvem nao têm condições para competir com as outras industrias internacionais, para além da falta de condições em que os trabalhadores se encontram.
Claro que tudo poderia se alterar se fosse feito um investimento mas o dinheiro nao chega para tudo o que vale é que hoje em dia ja se estão a fazer projectos para reabrir muitas minas. Enfim temos de esperar e ver o que vai acontecer nos proximos meses...



Filipe Mateus

O Declínio da Indústria Extractiva Portuguesa

Apesar de haver muito sobre o qual possamos falar e discutir nesta área, é um facto que a indústria extractiva portuguesa sofreu uma grande redução: várias minas fecharam, deixadas ao abandono, paralisando a extracção de muitos minérios importantes na nossa economia.
E porquê? Resume-se praticamente tudo a motivos relacionados com o exterior... ou porque a concorrência se torna maior com a descida dos preços dos minérios noutros países, ou devido à pequena dimensão e fraca capacidade financeira das empresas do país, ou porque o teor do minério extraído é muito fraco em comparação ao do país x...
Em suma, a indústria extractiva portuguesa perdeu a maior parte da sua importância, tanto no exterior como no interior, uma vez que chegamos mesmo a adquirir o que poderíamos produzir ao estrangeiro.

domingo, 24 de fevereiro de 2008

As potencialidades das energias renováveis

Portugal é um país pobre em recursos energéticos de origem fóssil, dependendo substancialmente de importações, que em 2002 representavam 88% da energia primária consumida. Como consequência da dependência energética, o país consome importantes recursos na importação de energia.
De forma a reduzir a dependência energética nacional interessa aumentar o peso relativo da energia primária produzida em Portugal. Este aumento pode ser feito à custa do aumento da capacidade relativa de produção de energia nacional, em particular da produção de electricidade a partir de energias renováveis e, em simultâneo com a redução do consumo energético nacional (por aumento da eficiência energética e da sensibilização de consumidores).
Portugal é um dos países europeus que apresenta condições mais favoráveis para a utilização em larga escala de energias renováveis. As razões são óbvias: uma elevada exposição solar, uma rede hidrográfica relativamente densa e uma frente marítima que beneficia dos ventos atlânticos são factores que podem fazer descer para metade a factura dos gastos energéticos do país.
As energias provenientes de fontes renováveis endógenas (sol, vento, água, resíduos florestais) são hoje uma alternativa perfeitamente credível. Além de terem um impacto ambiental irrelevante face às energias convencionais (responsáveis pela produção de gases que geram o efeito de estufa e pela poluição do ar, da água e dos solos), têm a vantagem de apresentar uma excelente relação custo/benefício. Além das vantagens ecológicas e dos baixos custos associados, o sector das energias renováveis pode igualmente ser um importante factor na promoção do emprego.
A dependência energética de Portugal

As necessidades das sociedades em energia têm vindo a aumentar, particularmente após a Revolução Industrial. O consumo de energia tem sido satisfeito por combustão de matérias-primas como a madeira, o petróleo, o carvão e, mais recentemente, o gás natural.
Portugal é um país pobre em recursos energéticos de origem fóssil, dependendo substancialmente de importações, que em 2002 representavam 88% da energia primária consumida. Como consequência da dependência energética, o país consome importantes recursos na importação de energia.
A produção de energia em Portgal é bastante reduzida relativamente ao que é necessário para satisfazer o consumo, representando apenas 14% do que é necessário. Torna-se, assim, necessário recorrer ao estrangeiro para suprir as necessidades nas várias fontes energéticas, em especial de petróleo e do carvão, que são as fontes energéticas mais consumidas. A necessidade crescente de energia para o desenvolvimento do país e a subida dos preços do petróleo têm como consequência o aumento das despesas na compra de energia, aumentando o peso dos produtos energéticos no total de mercadorias que são adquiridas ao estrangeiro, podendo, desta forma, falar-se em dependencia energética em relaçao ao exterior.

Para reduzir a dependência energética o governo podia adoptar medidas como: o aumento da produção endógena, incentivando a inovação e apostar numa utilização preferencial de energias renováveis.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

As potencialidades das energias renováveis

São aqueles que existem na natureza e em quantidades ilimitadas.

Exemplos:
-Energia hidroeléctrica: É produzida através da força da água, é a energia renovável mais utilizada no mundo e nao e poluente.
-Energia solar: É aproveitada através de painéis que utilizam células fotoeléctricas para gerar electricidade a partir da luz solar
-Energia geotérmica: Utiliza o calor do interior da Terra.
-Energia das marés: Utiliza a maré vazante para gerar energia hidroeléctrica
-Energia das Ondas: Movidos pelas ondas
-Energia eólica: Usa a força do vento para fazer mover turbinas enormes, produzindo electricidade.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

As pontecialidades das energias renovaveis

As potencialidades das energias renováveis
As pontecias das energias renováveis são aqueles que existem na natureza e em quantidades ilimitadas como:*Energia hidroeléctrica: É produzida através da força da água, é a energia renovável mais utilizada no mundo, devido às suas enormes potencialidades e ao seu carácter não poluente;*Energia solar: É aproveitada através de painéis que utilizam células fotoeléctricas para gerar electricidade a partir da luz solar;*Energia geotérmica: Utiliza o calor do interior da Terra, para fazer funcionar turbinas que geram electricidade;*Energia das marés: Utiliza a maré vazante para gerar energia hidroelétrica*Energia das Ondas: Gera electricidade por meio de diques flutuantes, movidos pelas ondas;*Energia eólica: Usa a força do vento para fazer mover turbinas enormes, produzindo electricidade.

A dependencia energetica do nosso pais

A dependência energética do nosso país
As necessidades energéticas, podemos considerar que em Portugal como manifestante deficitário, uma vez que mais de 89% de todas as nossas necessidades energéticas são supridas por via da importação.Assim em termos energéticos, temos um país bastante limitado, que não consegue satisfazer as suas necessidades crescentes e que assenta a satisfação das mesmas nas energias fósseis, o que vai tornar bastante dependente das importações.Isto pode afectar, consequentemente e de uma forma negativa a balança comercial do pais, uma vez que as importações relacionadas com a satisfação das necessidades energéticas são uma parte muito importante do volume das importações

O declinio da industria extractiva portuguesa

o declínio da indústria extractiva portuguesa
Existem vários tipos de problemas decorrentes da exploração dos recursos do subsolo, como o facto de este sector centrar a sua produção na exploração de minerais energéticos e metálicos.Em Portugal, as nossas necessidades passaram a ser supridas via importação. Esta importação é feita de países com menores exigências ambientais, com um custo de mão-de-obra barata e que possuem jazidas de fácil exploração, o que vai proporcionar baixos custos de exploração.Assim grande parte dos recursos minerais energéticos e minerais metálicos produzidos em Portugal têm vindo a ver a sua exploração interrompida uma vez que quase sempre assentaram a sua exploração na mão-de-obra barata e no baixo valor do escudo.A regressão que, actualmente se verifica no sector mineiro português assenta essencialmente na falta de competitividade, uma vez que apresenta custos de produção mais elevados. Estes custos devem-se á tecnologia menos avançada (relativamente aos países menos desenvolvidos)Esta situação coloca um problema que se prende com o facto de o desenvolvimento da nossa industria transformadora estar dependente em alguns sectores, da obtenção de matérias primas minerais, o que faz com que estas tenham de ser obtidas obrigatoriamente recorrendo ao mercado internacional.Isto acarrecta um problema para as indústrias que laboram com base em matérias-primas com baixo valor unitário, que por terem de ser adquiridas no estrangeiro vão originar custos de transporte mais elevado, que encarecer o produto final contribuindo também para a pouca competitividade apresentada por outros sectores da industria e ainda para o aumento do desemprego em regiões onde as alternativas de emprego não são muito frequentes

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Adesão de Portugal a União Europeia.

Eu acho que foi bastante gratificante para Portugal pertencer a União Europeia, tendo assim Portugal bastantes vantagens devido a essa adesão, claro que também existem algumas desvantagens, mas não podemos comparar, pois tivemos vantagens muito mais importantes.
Por isso acho muito bem a adesão.

sábado, 16 de fevereiro de 2008

As potencialidades das energias renováveis

São aqueles que existem na natureza e em quantidades ilimitadas
Exemplos:

-Energia hidroeléctrica: É produzida através da força da água, é a energia renovável mais utilizada no mundo, devido às suas enormes potencialidades e ao seu carácter não poluente.

-Energia solar: É aproveitada através de painéis que utilizam células fotoeléctricas para gerar electricidade a partir da luz solar

-Energia geotérmica: Utiliza o calor do interior da Terra, para fazer funcionar turbinas que geram electricidade.

-Energia das marés: Utiliza a maré vazante para gerar energia hidroeléctrica

-Energia das Ondas: Gera electricidade por meio de diques flutuantes, movidos pelas ondas

-Energia eólica: Usa a força do vento para fazer mover turbinas enormes, produzindo electricidade

A dependência energética do nosso país

No que diz respeito às necessidades energéticas, podemos considerar Portugal como manifestante deficitário, uma vez que mais de 89% de todas as nossas necessidades energéticas são supridas por via da importação.
Assim em termos energéticos, temos um país bastante limitado, que não consegue satisfazer as suas necessidades crescentes e que assenta a satisfação das mesmas nas energias fósseis, o que vai tornar bastante dependente das importações.
Este facto vai afectar consequentemente e de uma forma negativa a balança comercial do pais, uma vez que as importações relacionadas com a satisfação das necessidades energéticas são uma parte muito importante do volume das importações

o declínio da indústria extractiva portuguesa

São vários os tipos de problemas decorrentes da exploração dos recursos do subsolo. Entre eles, inclui-se o facto de este sector centrar a sua produção na exploração de minerais energéticos e metálicos.
Em Portugal, as nossas necessidades passaram a ser supridas via importação. Esta importação é feita de países com menores exigências ambientais, com um custo de mão-de-obra barata e que possuem jazidas de fácil exploração, o que vai proporcionar baixos custos de exploração.
Assim grande parte dos recursos minerais energéticos e minerais metálicos produzidos em Portugal têm vindo a ver a sua exploração interrompida uma vez que quase sempre assentaram a sua exploração na mão-de-obra barata e no baixo valor do escudo.
A regressão que actualmente se verifica no sector mineiro português assenta essencialmente na falta de competitividade, uma vez que apresenta custos de produção mais elevados. Estes custos devem-se á tecnologia menos avançada (relativamente aos países menos desenvolvidos)
Esta situação coloca um problema que se prende com o facto de o desenvolvimento da nossa industria transformadora estar dependente em alguns sectores, da obtenção de matérias primas minerais, o que faz com que estas tenham de ser obtidas obrigatoriamente recorrendo ao mercado internacional.
Isto acarreta um problema para as industrias que laboram com base em matérias-primas com baixo valor unitário, que por terem de ser adquiridas no estrangeiro vão originar custos de transporte mais elevados.
O facto irá, consequentemente encarecer o produto final contribuindo também para a pouca competitividade apresentada por outros sectores da industria e ainda para o aumento do desemprego em regiões onde as alternativas de emprego não são muito frequentes

profissões com futuro

As novas possibilidades de trabalho serão na tecnologia.Porém não há como assegurar emprego para todos, não há garantias de nada, precisamos conviver com esta realidade, sem culpar as novas tecnologias, pois esta actividade que desemprega, também emprega, só que em novas oportunidades de trabalho.

Existem profissões que vão desaparecer como:

*operadores de caixa
*revelador de fotografias
*gerente de lojas de CD
*mineiro
*operador de call center
entre outras...

Existem outras que estão para ficar como:

*político
*agente funerário
*cabeleireiro
*artista
*agente do fisco

As profissões que vão ter mais saída são:

*engenheiro de redes informéticas
*gestor de relações com clientes
*e-formador
*engenheiro de novas energias
*técnico de gerentologia
etc...

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Adesão de Portugal à UE

Penso que Portugal beneficiou muito com a sua entrada na UE porque deste modo conseguiu beneficiar de um enorme mercado de exportações; nós portugueses podemos circular livremente pelos países da União Europeia, trabalhar, estudar, viver e até mesmo votar, mesmo que não seja o nosso país de origem; entramos num mercado único no qual podemos contar com a segurança e justiça dos outros países envolvidos; não temos que fazer a troca de moeda quando formos a algum país da UE.Claro que também tivemos algumas desvantagens tal como a entrada de produtos de outros estados, sendo a nossa produtividade baixa relativamente ao resto dos paíes europeus, mas no geral beneficiamos muito mais do que nos prejudicamos.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

As potencialidades das energias renováveis

As energias renováveis (que são inesgotáveis) permitem melhorar as condições ambientais (devido à redução da utilização de combustíveis fósseis), contribuem para o aparecimento de novas actividades e para a criação de emprego e permitem a exportação de tecnologia e de equipamentos concebidos para a exploração das novas fontes.
Portugal tem várias fontes que podem ser aproveitadas para a produção deste tipo de energia. Portugal, segundo as fontes que possui, poderia utilizar energia hídrica (da água), da biomassa, do biogás, do sol (solar), do vento (eólica), das ondas e geotérmica.
  • A energia hídrica pode ser utilizada para produzir electricidade;
  • A energia da biomassa pode ser utilizada para produzir energia a partir de materiais biodegradáveis (produtos e resíduos da agricultura, da floresta e da indústria e ainda desperdícios do sector de transformação da madeira que não possam ser valorizados de outro modo);
  • A energia do biogás pode ser utilizada como combustível (que é obtido pela degradação biológica de resíduos orgânicos produzidos a partir de várias origens, embora tenha a desvantagem de ser nocivo em termos de efeito estufa);
  • A energia solar pode ser aproveitada para a produção de energia eléctrica e térmica;
  • A energia eólica pode ser utilizada para a produção de energia eléctrica;
  • A energia das ondas pode ser utilizada para a produção de energia eléctrica;
  • A energia geotérmica pode ser utilizada para o aquecimento doméstico, industrial, agrícola e de algumas infra-estruturas e para as termas (usadas para fins terapêuticos).

Se Portugal investisse mais neste tipo de energias (e só tem vindo a investir porque a União Europeia também subsidia) ganharia em termos ambientais (com menos poluição) e em termos económicos a longo prazo (embora seja caro investir nos meios de produção das energias, mas uma vez investido iria durar bastante tempo, o que acabaria por ser mais barato em relação à compra de energia ao estrangeiro se esta fôr contínua, mesmo que os preços sejam moderados). Com estas energias, Portugal ia deixar de estar tão dependente do estrangeiro.

A dependência energética do nosso país

O nosso país tem vindo a desenvolver-se, e, com o consequente desenvolvimento, é necessário gastar cada vez mais energia. O problema é que a produção de energia em Portugal é bastante reduzida relativamente ao que é necessário para satisfazer o consumo: Portugal só produz cerca de 14% da energia necessária. Dado este facto, Portugal tem de recorrer ao estrangeiro para suprir as carências nas várias fontes energéticas (sobretudo de petróleo, que é a fonte energética mais consumida). Podemos mesmo dizer que Portugal está dependente energeticamente em relação ao exterior.
Ao nível económico, esta dependência tem como consequência mais gastos na compra de energia (ainda por cima com o aumento constante do petróleo), e, ao nível ambiental, as consequências também não são muito boas, pois o tipo de fontes energéticas que o nosso país prefere são as poluentes.
Portugal tem bastantes elementos que poderiam ser aproveitados para o caso de se querer produzir energia de uma forma não poluente e esgotável: o sol, as ondas, etc. Desta forma, Portugal não ficaria tão dependente do estrangeiro.

O declínio da indústria extractiva portuguesa

A indústria extractiva em Portugal atravessa algumas dificuldades. Aquelas minas que extraem minério considerável para poderem ser chamadas de "minas que contribuem para a economia do país" são apenas duas: a mina da Panasqueira e a mina de Neves Corvo. De facto, estas minas (que são modernas), contrariam a tendência do que se passa em Portugal. Existem vários obstáculos que se colocam ao desenvolvimento da indústria extractiva, e isso vai fazer com que haja um declínio desta mesma indústria. Factores como a difícil acessibilidade das minas (por ser lá difícil chegar e transportar daí o minério), o fraco teor do minério extraído (sendo necessário extrair muito minério para obter algum metal), a pequena dimensão das empresas e a fraca capacidade financeira (que faz com que muitas empresas deste ramo fechem por não se conseguirem modernizar), a redução dos preços dos metais nos mercados internacionais devido à concorrência (o que faz com que não consigamos vender os nossos minério porque outros povos os vendem a um preço muito mais barato) e o jogo de substituições de produtos metálicos na indústria automóvel e das telecomunicações (passando a usar-se menos metal) dificultam o desenvolvimento da indústria extractiva no nosso país.
É certo que os factores que referi anteriormente não incentivam o desenvolvimento desta indústria, mas existe ainda outro: o facto de nos ficar mais barato importar certos minérios!
Quanto ao sucesso da indústria extractiva, talvez passasse pelo mármore ( que é de boa qualidade e os árabes até gostam), mas seria necessário investir na indústria transformadora, pois o que nós exportamos é o minério, sendo que quem acaba por lucrar mais é quem o transforma.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

As potencialidades das energias renováveis.

As energias renováveis são aquelas que estão em constante renovação, não se esgotando, e que podem ser continuamente utilizadas.

São exemplos de energias renováveis:
Energia solar;
Energia das marés;
Energia das ondas;
Energia hídrica;
Energia eólica;
Biomassa;
Energia geotérmica;
Biogás.

Energia solar
A energia libertada pelo Sol pode ser captada de diversas maneiras, desde o aquecimento directo nos colectores solares (a água é aquecida pelo Sol, aos fornos solares, até à energia eléctrica produzida em painéis fotovoltaicos. Não provoca poluição ambiental.

Energia das marés
A diferença de altura do nível das águas já foi utilizada, por exemplo, para produzir movimento, como no caso dos moinhos de marés. Apenas pode ser usada num reduzido número de locais.

Energia das ondas
É possível aproveitar a ondulação dos oceanos/mares para a produção de electricidade. Existem poucos locais onde é possível aplicar tecnologia capaz de rentabilizar este tipo de energia, podendo ser mais ou menos perto da costa, dependendo da tecnologia usada. É uma fonte de energia não poluente.

Energia hídrica
As centrais hidroeléctricas são a aplicação mais usada na transformação da energia contida na água aprisionada numa albufeira, em energia eléctrica. A passagem da água de um local a uma determinada altura para um outro a uma altura inferior provoca a movimentação das pás dos geradores que transformam esse movimentos em energia eléctrica. Não provoca poluição, mas existem os problemas de construção que poderão implicar mudanças de paisagem e a nível de faunas.

Energia eólica
O vento desde há muito tempo que é utilizado em proveito do homem, quer no uso em moinhos de vento (aproveitamento para criação de movimento aproveitado para um determinado tipo de trabalho) quer na navegação de barcos. Actualmente, o vento é transformado em energia eléctrica, em aerogeradores. Não provoca poluição ambiental, mas provoca poluição sonora e causa grandes mudanças nas paisagens.

Biomassa
A biomassa (madeira e restos orgânicos) pode ser utilizada directamente por queima (a lenha serve para aquecimento), ou na sua transformação em combustível, por fermentação (por exemplo o girassol pode ser transformado e posteriormente usado como combustível líquido). É uma fonte de energia inesgotável mas poluente.

Energia geotérmica
O interior da Terra é muito mais quente que a superfície. Esta diferença de temperaturas pode ser aproveitada para a transformação em outros tipos de energia. Apesar de inesgotável, existem poucos locais onde esta fonte de energia pode ser usada.

Biogás
O biogás é o resultado da decomposição de material orgânico (animal e vegetal). Da decomposição libertam-se gases que podem ser queimados. É inesgotável mas poluente.

Dependência energética de Portugal

O desenvolvimento do país, traduzido no crescimento dos diversos sectores de actividade económica e na melhoria da qualidade de vida da população, obriga a gastos de energia cada vez maiores. Os consumos são naturalmente maiores nas áreas de maior concentração populacional e de actividades económicas.
A produção de energia em Portugal é bastante reduzida relativamente ao que é necessário para satisfazer o consumo, representando apenas cerca de 14% do que é necessário. Torna-se, assim, necessário recoprrer ao estrangeiro para suprir as carências nas várias fontes energéticas, em especial de petróleo, que é a fonte de energia mais consumida.
A necessidade crescente de energia para o desenvolvimento do País e a subida dos preços do petróleo têm como consequência o aumento das despesas na compra de energia, aumentando o preço dos produtos energéticos no total de mercadorias que são adquiridas ao estrangeiro, podendo, então, falar-se em dependência energética em relação ao exterior.

O declínio da indústria extractiva portuguesa

Apesar da riqueza mineral de Portugal, a actividade extractiva tem registado, nas últimas décadas, vários problemas que levaram ao encerramento de muitas minas. Como base deste encerramento estão quase sempre razões que se devem à reduzida viabilidade económica das minas portuguesas, num contexto de grande ocorrência internacional entre os países produtores dos vários tipos de minérios, com consequência na descida dos preços.
Em Portugal, os custos da extracção de minérios são elevados, não permitindo a sua comercialização a preços competitivos. Este facto deve-se a factores como a pequena dimensão das jazidas minerais, a difícil acessibilidade destas e os custos com a mão-de-obra.
A actividade extractiva origina vários problemas no domínio ambiental, que acabam funcionar como obstáculos ao seu próprio desenvolvimento.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Profissões com futuro

Portugal tem uma elevada taxa de desemprego.

Muitos licenciados vivem no mundo do desemprego. Temos de melhorar em primeiro plano o ensino em Portugal e desenvolver infrastuturas capazes de receber um ensino com vista para o futuro.

A criação de mais bolsas de estudo e um melhor apoio financeiro do estado tanto às escolas como aos alunos. Investir mais na prática do que na teoria, pois os alunos saem do ensino e não tem qualquer expriência a nivel comercial. Por isso concordo com o que o estado tem feito com os programas dos cursos profissionais, apesar de não ainda no seu auge.

As profissões com um futuro mais prospero são as que envolvem tecnologia e energias renovaveis pois estamos sempre a desenvolver os meios tecnologicos e cada vez mais precisamos de energias renovaveis.

A Electrónica, Informática e Telecomunicações são profissões com futuro. Hotelaria também consta no lote, é uma profissão que começa a oferecer saidas profissionais.

O despovoamento no interior do país

O problema da falta de gente está na escassez de iniciativa empresarial, nestas zonas do interior do país. Enquanto não surgirem empresas no interior do país, enquanto não surgirem investimentos, será muito difícil reter os jovens e criar empregos.

A actual situação de despovoamento pode ser invertida com a criação de empregos na área do turismo, o aproveitamento dos produtos locais e com a aplicação dos incentivos fiscais para as empresas anunciados recentemente pelo Governo do nosso país. Também incentivos à formação dos jovens, das crianças, ao aumento da taxa de natalidade.

Nota- E que tal, em vez de se fazer um segundo aeroporto em Lisboa, se construisse um grande aeroporto internacional em zonas do interior? A Serra da Estrela é daquelas zonas com atractivos de calor no verão e frio no inverno, porque não aproveitar? Menos investimentos em Lisboa e mais no resto do pais, se calhar ajudava...

Portugal na U.E

Na minha opinião, Portugal beneficiou de uma série de melhorias com a adesão à União Europeia. Para além das já conhecidas vantagens de se ser um estado-membro (livre circulação de pessoas, bens e serviços, moeda única, pauta aduaneira comum, mercado de livre concorrência), pudemos constatar avanços a nível económico, educacional, administrativo, que foram impulsionados pela necessidade de corresponder a um certo padrão de desenvolvimento para realizar a adesão.
A primeira vantagem que salta à vista é poder beneficiar dos fundos Estrutural e de Coesão. São preciosas ajudas, é verdade, e já permitiram realizar enormes investimentos na modernização da indústria portuguesa. O facto é que não pode ser só ganhar com isso. Quantos mais forem os países constituintes da UE, maior será o denominador desses fundos, o que não se mostra assim tão vantajoso quando se vê o "fundo" a dividir por muitos.

Profissões com futuro

Em Portugal, há uma enorme dificuldade em arranjar emprego e com o encerramento de inúmeros postos de trabalho fizeram com q o desemprego aumentasse em 'flecha'.
O emprego e o desemprego.. hmm...dois problemas socioeconómicos que afectam/condicionam as condições de vida da população portuguesa.
É necessário melhorar a qualificação da mão-de-obra portuguesa, e para isso é necessario que sejam implementadas várias medidas como aumentar a escolaridade obrigatória (para o 12º ano), incentivar a formação profissional, investir mais na educação (esta é complicada, ehehe[ironia]).
Como é possivel verificar na revista Visão, dos 10 empregos com futuro, grande parte são virados para as tecnologias..
Com a evolução, profissões como Call center não vao existir...

zzzzz, over&out

Despovoamento do interior do país

Well, o despovoamente do interior, dado o caminho que as coisas tomaram, era algo como que quase previsto. As condições de vida em certas regiões do interior são muito reduzidas, há muita pobreza, a falta de meios de transporte, a inexistência de estradas em certas zonas, aldeias quase que isoladas do resto do País, poucos postos de trabalho, pouca ou mesmo nenhuma assistência à população, os meios de comunicação...e agora o encerramento de hospitais, escolas pelo o governo vêm agravar inda mais esta situação... enfim... Por estas 'deficiências' todas, as pessoas do interior têm têndencia em se mudarem para as grandes Cidades em busca de melhores condições de vida, dando-se o denominado êxodo rural...
Uma das consequências do êxodo rural é o excesso de população no litoral, nomeadamente nas grandes cidades (Porto, Lisboa), visto que muitas pessoas abandonam o interior (razões acima referidas =)).
Para resolver esta situação é necessario maior investimento no interior do país, oferecendo à população do interior as mesmas possibilidades que existem nas grandes cidades.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Portugal na U:E

Na minha opinião, a entrada de Portugal na U.E trouxe beneficios para o nosso país, tais como fundos comunitários, à partida para serem utilizados no processo de modernização, o que não foi feito. O facto das fronteiras se terem aberto, contribuiu para um maior desenvolvimento cultural. A livre circulação de pessoas nos países da u.E foi também um factor que impulsionou a adesão de Portugal.

O despovoamento do imterior do país

O despovoamento do interior do país é um assunto muito importante no âmbito da distribuição da população portuguesa pelo território português.
Temos assistido cada vez mais a um êxodo rural, em que as pessoas vão abandonando o interior do país para viver nas grandes cidades contribuindo para um desequilíbrio ou para as assimetrias na distribuição da população pois aglomeram-se as pessoas nas grandes cidades e desertificam-se locais no interior do país.
O despovoamento do interior do país resultas das poucas condições de vida que há em certas localidades do interior, não há estradas, não existem empregos atractivos para os residentes, os meios de comunicação são poucos, as infra-estruturas (casas entre outras) são escassas ou deficientes, não há escolas, universidades, hospitais, centros de actividades culturais e de lazer, há falta de apoio à população, de centros de actividade económica e não têm acesso a bens de consumo de nível superior, sendo que este despovoamento no interior é mais agravado com o encerramento de diversos serviços como maternidades, escolas, hospitais, e outros serviços publicos.

A integração de Portugal na União Europeia

A entrada de Portugal na U.E foi boa mas tambem má. Em termos humanitários porque os direitos humanos começaram a ser mais considerados e em termos económicos recebeu vários fundos comunitários que não foram bem empregues.Com a entrada de portugal na U.E os portugueses podem trabalhar nos países membros com maior facilidade, passamos a ter mais segurança e paz, temos inter-câmbio de ideias, politica e entre outros. Apesar disto Portugal perdeu competitividade nos mercados europeus devido á convergência dos preços. Contudo portugal tem dois interesses florestais e climáticos.

A minha escola :S

Ao inicio nao estava com muita vontade de vir para esta escola, pois queria ir para a Arco-Iris, secundaria de Portela :D
Mas depois passou. conheci gente nova e interessante e comecei a integrar.me melhor.
Agora deparei.me com as dificuldades de Historia, disciplina com um grau de exegencia muito elevado do qual nao estava muito habituada, pelo facto de no 9º ano a minha preparaçao nao ser a melhor, pois os meu testes eram de cruzinhas e de raro desenvolvimento.
A escola tem um ambiente excelente, gosto imenso
mas o facto de nao ter ginasio é muito mau pois nao se pode fazer ginastica porque nao ha condiçoes.

Profissões com futuro

Hoje em dia na maioria das profissões estão ligadas à tecnologia. As profissões existentes vão acabar por desaparecer, mas virão outras ocupar o lugar destas para as substituir.
Segundo a revista visão esta são:
- Engenheiro de redes informáticas;
- Gestor de relações com clientes;
- Engenheiro de novas energias;
- Fisiologista de controlo de peso;
- e-Formador;
- Jurista especializado em propriedade intelectual;
- Gestor de I&D na indústria farmacêutica;
- Técnico de gerontologia;
- Chef de cozinha;
- Produtor cultural independente.
Estas contribuirão para o aumento da taxa de desemprego pois o avanço das tecnologias e o aparecimento de novos empregos ligados a elas , farão com que profissões como operador de caixa e de call center, entre outras desapareçam.Por outro lado existem profissões que estam para ficar como politico,soldado e agente funerário.

Profissões com futuro

A dificuldade em arranjar emprego e a falta deste origina na nossa sociedade problemas sócioencómicos. Para a mão-de-obra do nosso país ser mais qualificada deveriam acontecer as seguintes mudanças na nossa educação :
* passar a escolaridade obrigatória para o 12.º ano;
* incentivar a formação profissional;
* reforçar o investimento na educação;
* entre outros.
Em Portugal existem 10 empregos com futuro, onde a maior parte é virado para a tecnologia. Eles são:
* Engenheiro de redes informáticas;
* Gestor de relações com clientes;
* Engenheiro de novas energias;
* Fisiologista de controlo de peso;
* e-Formador;
* Jurista especializado em propriedade intelectual;
* Gestor de I&D na indústria farmacêutica;
* Técnico de gerontologia;
* Chef de cozinha;
* Produtor cultural independente.
No que toca ao desemprego as profissões com futuro contribuirão para o aumento da taxa de desemprego pois com o avanço das tecnologias e com o aparecimento de novos empregos ligados às mesmas, profissões como operador de call center, operadores de caixa, mineiros entre outros vão lentamente desaparecendo. As profissões com futuro são bastante importantes para nós porque podemos ir vendo que empregos serão importantes no futuro, que qualificações devemos ter para as exercer. Sendo que vai haver uma influência para o uso das novas tecnologias nos diversos empregos.

sábado, 9 de fevereiro de 2008

profissões com futuro

A maioria das profissões do futuro vão estar relacionadas com a tecnologia. Muitas das profissões hoje existente teraõ uma dgrande diminuição e poderão até desaparecer.As profissões do futuro segundo a revista visão são:
- Engenheiro de redes informáticas;´
- Gestor de relações com clientes;
- Engenheiro de novas energias;
- Fisiologista de controlo de peso;
- e-Formador;
- Jurista especializado em propriedade intelectual;
- Gestor de I&D na indústria farmacêutica;
- Técnico de gerontologia;
- Chef de cozinha;
- Produtor cultural independente
As profissões com futuro contribuirão para o aumento da taxa de desemprego pois o avanço das tecnologias e o aparecimento de novos empregos ligados a elas , farão com que profissões como operador de caixa e de call center, entre outras desapareçam.Por outro lado existem profissões que estam para ficar como politico,soldado e agente funerário...
Profissões que continuarão a dar emprego são : a nível das engenharias, engenheiros informáticos, ambientais e associados às energias renováveis; a nível social, técnicos especializados, a nível da saúde ,mais médicos, auxiliares em muitas áreas da medicina como fisioterapia, estomatologia, também higienistas orais e outros; a nível da educação, professores do ensino secundário; a nível ambiental, técnicos ambientais; a nível cultural e de entretenimento produror socio cultural independente; a nível de comunicação (como o marketing) e a nível do turismo, sector este em crescente expansão e que também continuará a dar emprego.Em suma, devemos ter conhecimento das profissões com futuro para podermos saber quais as áreas em que devemos investir.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Profissões com Futuro

As profissões com futuro são um tema bastante interessante, na medida em que impulsiona para uma mudança na perspectiva de encarar melhor os novos empregos no mercado de trabalho e que qualificações são necessárias para o seu exercício.
As profissões do futuro são muito importantes e a maior parte delas vão estar relacionadas com as tecnologias e vão contribuir como fonte de emprego pois criar-se-ão novos empregos, alguns empregos existentes persistirão e terão mais vagas, como fonte de desemprego pois algumas profissões também vão acabar por desaparecer.
As profissões do futuro segundo a revista visão são:
- Engenheiro de redes informáticas;
- Gestor de relações com clientes;
- Engenheiro de novas energias;
- Fisiologista de controlo de peso;
- e-Formador;
- Jurista especializado em propriedade intelectual;
- Gestor de I&D na indústria farmacêutica;
- Técnico de gerontologia;
- Chef de cozinha;
- Produtor cultural independente.
Profissões bastante ligadas às novas tecnologias, solicitando um espírito criativo, comunicativo e que vão exigir mais qualificações das pessoas e maiores capacidades no desempenho de tarefas.
No que toca ao desemprego as profissões com futuro contribuirão para o aumento da taxa de desemprego pois com o avanço das tecnologias e com o aparecimento de novos empregos ligados às mesmas, profissões como operador de call center, operadores de caixa, mineiros entre outros vão lentamente desaparecendo.
Ainda há as profissões que estão para ficar como político, soldado, agente funerário etc.
Outras profissões que continuarão a dar emprego são a nível das engenharias (engenheiros informáticos, biomédicos, ambientais e associados às energias renováveis, etc.), a nível social (técnicos especializados), a nível da saúde (mais médicos, auxiliares médicos em muitas áreas da medicina como fisioterapia, estomatologia, também higienistas orais e outros), a nível da educação (professores do ensino secundário), a nível ambiental (técnicos ambientais), a nível cultural e de entretenimento, a nível de comunicação (como o marketing) e a nível do turismo, sector este em crescente expansão e que também continuará a dar emprego.
Resumindo as profissões com futuro são bastante importantes para nós porque podemos ir vendo que empregos serão importantes no futuro, que qualificações devemos ter para as exercer. Sendo que vai haver uma influência para o uso das novas tecnologias nos diversos empregos.
Penso que estas profissões deviam ser mais divulgadas a nível escolar e não só, investindo em infra-estruturas, locais para haver mais vagas nestes empregos para que as pessoas se formem para estas áreas e encontrem logo emprego e é necessário um maior investimento na educação e nos apoios às pessoas que tomam a iniciativa de trabalhar nestas profissões.
Espero mesmo que sejam profissões com futuro e da qual haja muito emprego nestes sectores pois contribuem enormemente para o desenvolvimento do país e para a melhoria de diversos aspectos sociais como a qualificação e a taxa de desemprego.

O despovoamento do interior do país

O despovoamento do interior do país é um assunto muito importante no âmbito da distribuição da população portuguesa pelo território português.Temos assistido cada vez mais a um êxodo rural, em que as pessoas vão abandonando o interior do país para viver nas grandes cidades contribuindo para um desequilíbrio ou para as assimetrias na distribuição da população pois aglomeram-se as pessoas nas grandes cidades e desertificam-se locais no interior do país.
O despovoamento do interior do país resultas das poucas condições de vida que há em certas localidades do interior, não há estradas, não existem empregos atractivos para os residentes, os meios de comunicação são poucos, as infra-estruturas (casas entre outras) são escassas ou deficientes, não há escolas, universidades, hospitais, centros de actividades culturais e de lazer, há falta de apoio à população, de centros de actividade económica e não têm acesso a bens de consumo de nível superior, sendo que este despovoamento no interior é mais agravado com o encerramento de diversos serviços (escolas, hospitais, etc. …) pelo governo.
Assim as pessoas vão desocupando o interior do país para as grandes cidades, pois querem estar perto dos centros políticos e económicos, ter melhores condições de vida e de emprego, ter melhores condições de saúde, acesso a variados bens de consumo, a locais de lazer como cinemas, estádios de futebol, bibliotecas, centros comerciais, a conservatórias, finanças e outras instituições públicas, para tratamento de certos assuntos tais como documentos, que se concentram nas cidades.
Para atenuar o despovoamento do interior tem que se investir económica, social e tecnologicamente, criando infra-estruturas, empregos e dando uma melhor acessibilidade em termos de recursos às populações residentes no interior.

O baixo nível educacional da população activa e o aumento da taxa de desemprego

Nos dias de hoje Portugal enfrenta diversos problemas como o baixo nível educacional da população activa e o aumento da taxa de desemprego.
Começando pelo baixo nível educacional da população activa um problema bastante real, pois os portugueses são das pessoas menos qualificadas da União Europeia o que consiste num grave impedimento para o desenvolvimento do país.
A taxa de analfabetismo do país é ainda muito elevada comparando-a com as dos restantes países da União Europeia, o abandono escolar é também elevado apesar do aumento da escolaridade obrigatória, poucas pessoas possuem qualificações de nível superior, havendo cada vez menos pessoas a formar-se e por fim temos também o analfabetismo funcional ou iliteracia sendo que estes são os factores que contribuem para o baixo nível educacional de Portugal, além disto temos a mentalidade da população portuguesa que tende a querer receber muito mas a fazer pouco e que não se preocupam com as suas qualificações pois não são muito ambiciosos e não consideram que o futuro e o funcionamento do país depende da sua escolarização e da sua capacidade de estar à altura no mercado de trabalho.
Embora alguns se tentem formar existe sempre o obstáculo dos cursos superiores serem um pouco caros e que depois de formados os portugueses não encontram trabalho nas áreas do qual obteram a sua formação acabando por trabalhar em empregos pouco adequados às suas qualificações.
Enfim tem que haver uma mudança não só por parte do governo como de todos os portugueses.
O aumento da taxa de desemprego é outro problema bastante preocupante para Portugal, a taxa de desemprego é mais elevada nas mulheres do que nos homens, o baixo nível educacional é um dos factores que contribui para este aumento, tal como a deslocalização das fábricas para países de leste onde a mão-de-obra é mais barata e mais qualificada, e a falta de apoio do estado para que as empresas possam investir no nosso país e os trabalhos temporários são outros embargos que aumentam a taxa de desemprego.
É necessário que o mercado de trabalho seja mais apelativo com empregos adequados às qualificações dos candidatos e haja um diversificado número de opções de empregos em diversas áreas tanto na agricultura, como nas indústrias e no comércio e serviços.
Concluindo é preciso uma mudança na mentalidade da população portuguesa e um espírito de empreendorismo investindo no futuro para que estes problemas se solucionem.