sexta-feira, 31 de outubro de 2008

• Os baixos níveis de rendimento e produtividade agrícola

Com uns níveis de rendimento e produtividade baixos, torna-se fundamental investir na modernização do sector agrícola e a torna-lo mais competitivo nos espaços nacional e europeu.
É preciso fazer estudos prévios aos solos de forma a adequar a aptidão dos mesmos ao seu uso.
Por exemplo, no sistema extensivo, a utilização do pousio absoluto, sem recurso às culturas forrageiras ou às pastagens artificiais, provoca a erosão dos solos.
A prática exclusiva da monocultura agrava a situação, pois conduz ao esgotamento de determinados elementos nutritivos do solo, essenciais ao desenvolvimento das culturas, tornando-o cada vez mais pobre.
Por outro lado, no sistema intensivo, a utilização inadequada de fertilizantes químicos e pesticidas contamina os solos, provocando uma diminuição da sua fertilidade. É necessário melhorar a produção, elevando o rendimento, aumentando a produtividade, recorrendo para tal ao emparcelamento de terrenos.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

O predomínio dos minifúndios

Os minifúndios localizam-se Entre Douro e Minho e Beira Litoral.
O predomínio dos minifúndios na agricultura portuguesa assume-se como um obstáculo ao desenvolvimento desta.
A maioria da população idosa tem uma conformidade afectiva com a sua propriedade, o emparcelamento, que por estas vias não tem grande êxito. Em suma a produtividade e o rendimento ficam baixos porque não tem grandes dimensões, assim os senhores proprietários não tem grandes recursos económicos para poder investir.

As características da população agrícola portuguesa

A população agrícola portuguesa caracteriza-se por uma elevada percentagem de idosos.
Este envelhecimento resulta essencialmente do abandono da actividade por parte dos jovens, que preferem optar por outras actividades. O facto dos jovens abandonarem a agricultura tem-se constituído como um obstáculo à modernização do sector agrícola em Portugal, uma vez que os mais idosos não têm capacidade de inovação e de adopção de novas tecnologias. Estes factores são, em parte, responsáveis pela constante produtividade e rendimento baixos.
A população agrícola apresenta, para além de um elevado número de idosos, um nível de instrução e qualificação profissional muito baixos.
Com um baixo nível de instrução, os agricultores dificilmente abandonam as práticas tradicionais, que passam de geração em geração, e são muito pouco adeptos da inovação, como já em cima foi referido.
Relativamente à formação profissional, a adesão dos agricultores aos vários cursos subsidiados pela União Europeia tem, sido muito fraca.
Para concluir, muitos agricultores exercem uma pluriactividade, que pode ser um entrave a um maior investimento económico e pessoal no sector primário, o que dificulta a modernização do sector e a própria formação profissional dos agricultores. Os efeitos do plurirrendimento são idênticos aos da pluriactividade, até porque estas duas situações se interligam muitas vezes.

Estrutura das explorações agrícolas

A dimensão e estrutura das explorações agrícolas são pequenas comparativamente a outras dos diferentes países da U.E que apresentam uma dimensão média de 8.1 ha. Assim, as minúsculas explorações e o pequeno número de latifúndios condicionam e muito o desenvolvimento da agricultura.
A formação profissional é uma outra barreira ao desenvolvimento agrícola e está relacionada com o nível de instrução e os conhecimentos que os agricultores têm actualmente, na medida em que esta é a mais limitativa de todos, na medida em que a ausência de ideias inovadoras a agricultura fica condicionada e menos competitiva.
1. A adesão de Portugal à U.E a nível agrícola foi catastrófica, uma vez que a entrada do nosso país foi marcada pela renovação da política agrícola comum. Quando Portugal entrou para a U.E esta já era excedente a nível de produtos agrícolas, não querendo produzir mais e pagavam para produzir e para armazenar, portanto a entrada foi desvantajosa para a nossa agricultura pois esta ficou desde logo limitada devido ao facto de já existir um excesso de produtos, não se podendo desta forma produzir mais, assim o desenvolvimento agrícola ficou precocemente comprometido.
2. O turismo terá um papel importante no desenvolvimento e dinamização das áreas rurais, uma vez que contribui para a modernização destas áreas de forma a agradar à massa turística que as visitará. As áreas rurais são normalmente alvo de turismo rural porque na maior parte dos casos as aldeias e vilas existentes não sofreram uma modificação profunda como a que foi levada a cabo nas cidades. A dinamização do turismo rural permite a evolução de certas áreas menos desenvolvidas, permitindo também a evolução da economia.
A agricultura portuguesa caracteriza-se por esta possuir uma produtividade e um rendimento muito baixos. Esta situação deve-se ao predomínio de Minifúndios. Estes localizam-se onde predominam as urbanizações e a indústria, impossibilitando assim a prática agrícola de forma rentável com o uso de maquinas. Verifica-se também precipitação mais abundante, relevo mais acidentado e maior aglomerado populacional.O facto de os Minifúndios existirem onde os solos são mais férteis e de aí a densidade populacional ser muita elevada traduz-se numa fragilidade a agricultura portuguesa. Relativamente ao sul do país predominam os Latifúndios, sistema de produção Extensivo, com solos pobres, pouco férteis, em que a precipitação é escassa, relevo aplanado e clima seco. As características da população agrícola portuguesa, população agrícola envelhecida (sem ideias inovadoras), baixo nível de instrução (a maioria dos agricultores são analfabetos e não sabem ler nem escrever), falta de qualificação profissional (não têm formação profissional) e reduzida capacidade financeira (sem poder de compra para investir em máquinas) bem como as condições naturais pouco favoráveis (relevo acidentado, solos pobres, fraqueza e irregularidade das precipitações), o desajustamento das culturas ao tipo do solo, o predomínio das técnicas agrícolas tradicionais, a fraca especialização cultural (predomínio de certas culturas em determinadas áreas, de acordo com a aptidão dos solos), o predomínio dos Minifúndios são razões que explicam o baixo rendimento e a baixa produtividade agrícola do país, constituindo assim algumas das fragilidades da agricultura portuguesa. O decréscimo da população activa agrícola, o abandono da agricultura devido à emigração e ao êxodo rural e a recusa dos jovens em trabalhar no campo acabam também por ser factores condicionantes para a evolução da agricultura portuguesa.

O predominio dos minifundios

Os minifundios predominam mais no norte litoral e centro. Estas explorações com menos de 5 Ha constituiem um entrave ao desenvolvimento da agricultura portuguesa porque são excessivamente pequenos ( não cabendo por vezes um tractor) e difíceis de modernizar porque o proprietário não tem capacidades económicas para insvestir e tambem tem um baixo nivel de instrução.

As características da população agrícola portuguesa

Relativamente à população agrícola portuguesa podemos visualizar um grande decréscimo na mesma, devido à modernização da agricultura e devido também ao aparecimento de novos sectores de actividade.
Em termos de estrutura etária, regista-se uma grande percentagem da população com idades superiores a 60 anos de idade a trabalhar no sector agrícola, ou seja, a população idosa, regista-se precisamente o contrário em relação à população jovem com idades inferiores a 25 anos de idade, que são o grupo etário menor a trabalhar na agricultura.
Quanto ao nível de instrução dos agricultores, pode-se verificar que aproximadamente 49% da população agrícola apenas tem o 1º ou 2º ciclo de escolaridade, e em segundo segue-se a população que não sabe ler nem escrever, que registam uma percentagem de aproximadamente 17% e depois em 3º os que apenas sabem ler e escrever com uma percentagem de 16% (aproximadamente).Por fim, só uma pequena parte da população agrícola recebe ensino profissional (3,6%). A maior parte da população agrícola (80,9%), apenas tem formação exclusivamente prática, o que constitui um entrave ao desenvolvimento na agricultora. E depois existe ainda uma parte da mesma que não tem qualquer formação profissional (15,5%).

Em suma, a população agrícola portuguesa é envelhecida e pouco instruída.

O Predomínio dos Minifúndios

As propriedades inferiores a 5 ha, ou seja, os minifúndios situam-se principalmente no Norte do país.
Esta situação pode ser explicada pelo facto dos solos serem mais férteis no Norte, sendo que são mais disputados e, portanto, divididos; outra razão é ainda a herança, já que os agricultores têm uma relação afectiva com a propriedade e querem deixá-la aos seus descendentes, o que conduz a uma maior divisão dos terrenos.
A reduzida dimensão de uma exploração faz com que a mecanização se torne praticamente impossível, o que não ajuda ao desenvolvimento da agricultura. Além disso, o emparcelamento não é uma medida bem recebida porque muitos não concordam com o valor atribuído às suas explorações e outros não querem deixar o seu terreno, por ficarem sem nada para fazer ou porque este terreno pode constituir a sua subsistência.
Concluindo, podemos dizer que o cenário dos minifúndios em Portugal não se vai dissipar assim tão rapidamente devido à teimosia de um rebanho de agricultores.

O predomínio dos minifúndios



Na agricultura portuguesa predomina o minifúndio. Fruto de circunstâncias históricas, e progressivas divisões de propriedades, as terras mais férteis vêem-se fragmentadas em pequenas explorações, que pouco ou nada contribuem para a economia nacional.

Explorados em regime intensivo, estes servem maioritariamente para auto consumo, e até como suplemento a outros rendimentos. A policultura representa a aposta de grande parte destes agricultores, sendo que assim têm maior variedade para se auto abastecerem. Assim sendo quando raramente se aplicam os excedentes no mercado, é apenas o local, que pouco conta para economia do país. Isto apresenta uma entrave ao desenvolvimento da agricultura portuguesa, visto que, apesar de o rendimento ser alto, a produtividade não, e sendo que a produção se dirige apenas para os agregados familiares que investem na respectiva exploração, em nada contribuem para o PIB nacional.

O facto é que há soluções para este problema. O Emparcelamento rural vem-se apresentando como resposta; agregar os vários minifúndios, criando assim um novo latifúndio (que por sua vez permite práticas agrícolas mais avançadas e dá oportunidade à introdução de maquinaria, bem como daria origem a regimes de monocultura, muito mais vantajosos à economia, podendo assim ser introduzidos no mercado nacional, ou mesmo internacional). Contudo, os nossos afáveis e brilhantes agricultores opõem-se a esta sugestão, pois, encontram-se pouco informados, e acham-na confusa, bem como argumentam que praticam a agricultura por razões afectivas e não pelo negócio. Assim, preferindo manter a sua pequena exploração impedem o processo de emparcelamento e atrasam o desenvolvimento da nossa agricultura.

Resta-nos então esperar que esta geração de agricultores, pouco escolarizados e profissionalizados, de práticas tradicionais e regime de auto consumo, seja substituída por outra mais informada e que conheça as medidas a serem tomadas para melhorar a nossa agricultura e, se tudo correr bem, a nossa economia, bem como mais empreendedores, e provavelmente jovens e inovadores.

E pronto, aí está o Regresso do Blog (por M. J. Rodrigues.) :)

Predomínio dos Minifundios

No Continente, as explorações agrícolas concentram-se em maior número nas regiões da Beira Litoral e Entre - Douro e Minho.O predomínio de minifúndios, a característica topográfica e a existência de grandes áreas de preservação ambiental impedem as desapropriações de terras para fins de reforma agrária no Estado.

predominio dos minifundios

A dimensão media da propriedade em Portugal varia entre tamanhos inferiores a 5ha (minifúndios) nas regiões da madeira, Entre o Douro e Minho beira litoral e tamanhos superiores a 60ha (latifúndios) na região do Alentejo.
O predomino dos minifúndios, no que diz respeito há agricultura, explicam o baixo rendimento e a baixa produtividade agrícola do país, constituindo assim algumas das fragilidades da agricultura portuguesa.
O facto de os minifúndios terem uma dimensão reduzida impossibilita a utilização de máquinas, como tractores, que poderiam melhorara a produção agrícola.
E, como conclusão, os minifúndios são, realmente, um obstáculo à modernização da actividade agrícola.

As características da população agrícola portuguesa

Relativamenta à população agrícola portuguesa verifica-se um grande decréscimo , devido à modernização da agricultura e devido também ao aparecimento de novos sectores de actividade. Com o tempo foi surgindo cada vez, mais sectores de actividade, principalmente de actividade terciária, o que levou a haver menos população analfabeta, e consequentemente à tal diminuição da população agrária.Falando da estrutura etária, regista-se uma grande percentagem da população com idades superiores a 60 anos de idade a trabalhar no sector agrícola, ou seja, a população idosa, regista-se precisamente o contrário em relação à populaçõa jovem com idades inferiores a 25 anos de idade, que são o grupo etário menor a trabalhar na agricultura.

O predomínio dos minifundios

Os Minifúndios localizam-se principalmente no Norte Litoral onde,predominam as urbanizações e a indústria, impossibilitando deste modo, a prática agrícola rentável com o uso de máquinas. É também onde se verifica precipitação mais abundante, relevo mais acidentado e maior aglomerado populacional.
O facto de os Minifúndios existirem em solos mais férteis e de aí a densidade populacional ser muita elevada traduz-se numa fragilidade a agricultura portuguesa . No sul do país predominam os Latifúndios, sistema de produção Extensivo, com solos pobres, pouco férteis, em que a precipitação é escassa, relevo aplanado e clima seco, caracter´sticas que são desfavoráveis ao sector agrícola, mas que devido a vasta propriedade é possível a utilização e circulação de máquinas.

O predomínio dos minifúndios

Os minifúndios situam-se, predominantemente, na Beira Litoral e Entre Douro e Minho. estes são propriedades de dimensão inferior a 5 ha.
O predomínio dos minifúndios na agricultura portuguesa constitui-se como um entrave ao desenvolvimento desta actividade.
A produtividade e o rendimento tornam-se baixos, uma vez que as dimensões são muito pequenas (o que impossibilita a introdução de máquinas) e os proprietários das terras têm, geralmente, poucos recursos económicos para investir.

Assim, nesta zona do país, podemos concluir que a agricultura não se está a desenvolver.

Os baixos níveis de rendimento e produtividade agrícola

A agricultura portuguesa é caracterizada por uma produtividade muito baixa e bastante inferior à média europeia. As principais razões para este facto prendem-se com o peso excessivo da mão de obra, o baixo nível de investimento, a reduzida dimensão das explorações, a elevada idade dos agricultores e o seu baixo nível de formação e, por fim, o fraco desenvolvimento dos canais de distribuição e das estruturas económicas na maior parte do país. Quanto aos baixos niveis de rendimentos, durante todo o período houve um aumento cumulativo de 48% em Portugal e de 21,6% na Europa. Este aumento é resultado de uma diminuição do peso do trabalho e um aumento no nível do preço implícito.
Os tipos de explorações com menor valor são as especializadas em frutos, várias culturas permanentes e olival. Quando comparadas com explorações congéneres noutros países europeus, as explorações nacionais apresentam valores médios de rendimento mais baixos.

O predomínio dos minifúndios

Em Portugal os minifúndios (propriedades de dimensão inferior a 5 ha), encontram-se sobretudo no Norte do país. Isto acontece porque nesta região os solos são férteis e, como tal, a população disputa qualquer pedacinho de terreno que encontre. Outra razão para o facto de existirem muitos minifúndios é a herança (que divide cada vez mais o terreno, para calhar um pedaço a cada herdeiro).
Estes territórios (embora sejam férteis) não contribuem muito para a produtividade agrícola, uma vez que não permitem a entrada de máquinas (devido à falta de espaço), mas também porque estes terrenos se destinam mais ao autoconsumo. Estes espaços agrícolas são os preferidos para as pessoas que pretendem ter o seu espacinho para cultivar a sua batata e a sua couve (essas pessoas são geralmente idosas), o que lhes permite passar o seu tempo de uma forma útil e que lhes permita poupar um pouco das suas baixas reformas.
Como a maioria da população idosa tem uma relação afectiva com a sua propriedade, o emparcelamento (medida que pretende aumentar a dimensão média das propriedades agrícolas por compra/venda ou troca entre os agricultores), não tem grande sucesso. Os agricultores, que têm uma paixão pela sua exploração, não entram neste esquema de verem a sua propriedade trocada por um punhado de moedas que não têm valor sentimental nem que os ajudam a passar o tempo.
Assim, os minifúndios são uma realidade que vai demorar a desaparecer do nosso país, e que vão, consequentemente, constituir um entrave à modernização da agricultura em Portugal.

O impacto da adesão à UE no sector agrícola

O impacto da adesão à UE no sector agrícola foi muito negativo pois Portugal entrou muito tarde e não soube aproveitar os incentivos que ainda recebeu.A agricultura portuguesa também não tem sido capaz de implementar uma estratégia competitiva, conducente a uma maior autosuficiência em produtos agrícolas.
A agricultura portuguesa continua a mostrar-se incapaz de se modernizar, seja em termo das culturas praticadas, das técnicas utilizadas ou dos objectivos prosseguidos.Em resumo, continuámos nas últimas duas décadas a desperdiçar tempo e recursos, as oportunidades que nos foram dadas para procedermos à modernização e desenvolvimento da nossa agricultura.