quarta-feira, 3 de junho de 2009
A desertificação humana das grandes cidades
A degradação habitacional dos centros históricos
Congestionamento de trânsito e a falta de estacionamento
O fenómeno da rurbanização
segunda-feira, 1 de junho de 2009
Exclusão social e insegurança dos cidadãos
Os problemas da suburbanização
quinta-feira, 28 de maio de 2009
Desertificação humana nas grandes cidades
O fenómeno da rurbanização
Como consequência da mesma, ocorre uma diminuição de empregos relacionados directamente á agropecuária. O êxodo rural torna-se constante. A mão-de-obra cada vez se torna mais reduzida.
Apesar disso, muitos trabalhadores ainda permaneceram no campo, porém, deixaram de trabalhar exclusivamente com a agropecuária, procurando outras actividades para poder ganhar mais dinheiro para sustentar as suas famílias, pois hoje em dia a agropecuária. Surge a redução da qualidade de vida nos centros urbanos
A degradação habitacional dos centros históricos
Os inquilinos vivem nos seus apartamentos com uma renda reduzida, e os senhorios recebem pouco dinheiro pelas a renda, o que trás consequências.
Essas consequências são que não é possível fazer obras, nem reparações, logo os senhorios perdem dinheiro pois os terrenos estão despovoados e tem um grande valor patrimonial.
A exclusão social e a insegurança dos cidadãos
A insegurança vem da parte das pessoas que roubam e traficam, são pessoas que fazem estes actos por não terem condições de vida, vamos ser realistas são pobres e não querem ir trabalhar. Há também uma enorme falta de acesso ao ensino constituindo também um factor para entrar num tal mundo da criminalidade.
Resumindo acho que para se resolver estes problemas nós a população devemos ajudar para uma maior igualdade.
quarta-feira, 27 de maio de 2009
Degradação habitacional dos centros historicos
As casas no centro histórico são habitadas na sua maioria por idosos. Estes recusam-se a mudar para uma casa mais "moderna" por diversas razões. Ao contrario dos moradores estam os senhorios que esperam que os moradores morram para que assim possam vender esses andares, antes habitados por idosos, para escritorios ou para actividades com fins lucrativos.
A degradação é aquilo a que muitos consideram "arte" feito por vandalos nos predios dos centros historicos.
Fenomeno de rurbanização
São algumas as razões que levam a população a optar por viver no espaço rural, como por exemplo: o stress diário, os frequentes congestionamentos de trânsito e o excesso de poluição.
No meio rural, a população tem a oportunidade de desfrutar de uma melhor qualidade de vida e ambiental.
A paisagem mostra essa transição, onde as casas rurais surgem simultaneamente com as urbanas. Entre este espaço e o centro da cidade estabelecem-se movimentos vulgarmente designados por migrações pendulares.
Os congestionamentos de transito e a falta de estacionmentos na cidade
Para juntar à festa, há falta de estacionamentos subterraneos, ou seja, as pessoas quando se dirigem ao interior da cidade tendem a deixar o carro mal estacionado por não haver um parque de estancionamento subterraneo. Contudo as pessoas podem optar por andar de transportes publicos como o autocarro ou metro., pois são transportes colectivos e assim evitar-se-ia os congestionamentos de transito no centro da cidade.
terça-feira, 26 de maio de 2009
Problemas da suburbanização
Exclusão social e a insegurança dos cidadãos
os problemas da suburbanização
exclusão social e insegurança dos cidadãos
Infelizmente esse clima de insegurança não se verifica apenas no centro da cidade de Lisboa...
Cedo temos que nos habituar a conviver com o medo dos assaltos e com a inexistência das autoridades policiais. Temos como por exemplo, Campo de Ourique, bairro tido por muitos como um sítio fino, onde a habitação é caríssima e nada de mal acontece... paredes meias com este bairro, existe o famoso Casal Ventoso, o maior "supermercado" de estupefacientes de Lisboa dos anos 80/90, que graças a uma intervenção urbanística da CML perdeu o seu aspecto degradante, sujo e abarracado que servia de cartão-de-visita a quem abordava a cidade vindo de Sul...
Enfim, o País precisa de mais segurança para uma maior liberdade, mas de mais segurança com maior cidadania. E é indispensável que tal aconteça.
segunda-feira, 25 de maio de 2009
A par com a desertificação do interior do País e com o consequente aumento dos espaços sociais urbanos e suburbanos, um outro fenómeno, pouco ou nada colocado em relevo, tem vindo a desenvolver-se entre nós e a sua tendência vai no sentido do crescimento e da consolidação: alguns sociólogos chamam-lhe rurbanização.
Fruto de alguma pesquisa realizada, na língua portuguesa, ganhou vulto para nós o trabalho de Gilberto Freire, que desenvolveu uma abordagem interdisciplinar, com início numa perspectiva de ecologia social, passando para uma sociologia do ambiente e acabando por levantar o processo social da rurbanização, ao estudar as relações da natureza com a geografia e das cidades com os campos.
O pioneirismo de Gilberto Freire nesta matéria levou-o a lutar na defesa de harmonia entre os dois espaços contrários, o rural e o urbano, orientada para o equilíbrio entre eles e para o desenvolvimento modernizante da ruralidade. Uma ideia força por ele exaltada é a de que se, por um lado, a forte tendência urbanizadora gera grandes desequilíbrios, por outro lado, não é alternativa suficiente a procura do paraíso perdido na natureza pura e dura do mundo rural. A rejeição abrange tanto o urbanismo desenfreado como a manutenção de populações rurais inteiras em condições de vida rústica. As mudanças culturais e sociais no mundo rural são um facto e o espaço social rural clássico está a tornar-se residual se não mesmo em vias de se extinguir em Portugal.
• Os problemas da suburbanização
A exclusão social e a insegurança dos cidadãos
reforço e no exacerbamento da exclusão da sociedade civil e do mercado. As mudanças
estão fundadas no mercado, mas seus impactos são mediados por como elas são
experimentadas pelos atores humanos.
O problema da exclusão social se apresenta multidimensionalmente: ele pode
envolver não somente a exclusão econômica, mas também política e espacial, bem como a
falta de acesso a bens específicos, tais como informação, saúde, habitação, segurança etc –
dimensões que se inter-relacionam e reforçam umas às outras. Acima de tudo, elas
envolvem exclusão com respeito a âmbitos “normais” de participação “completa” de
cidadania. Além disso, é um problema cuja origem não é individual (como querem fazer
acreditar as chamadas teorias liberais ou ortodoxas, que vêem a marginalidade como um
problema de indivíduos vistos isoladamente como disfuncionais), mas social; não é um
problema local, mas tem origem global. É função do impacto das rápidas mudanças no
mercado de trabalho, do declínio das indústrias manufatureiras, do aumento de um setor de
serviço mais fragmentado, da criação do desemprego estrutural. É global, portanto, em
suas causas, mas local em seu impacto.
• Os congestionamentos de trânsito e a falta de estacionamento
Isto deve-se há falta de estacionamento no centro da cidade.
existem soluções como a onstrução de parques subterraneos, a incitação à utilização de meios de transporte como o metro, facilitaria e muitoo e davamos um grande passo para o melhoramento do ambiente!
E que grande passo era este.
• A degradação habitacional dos centros históricos
Ora bem metade do país está em processo de desertificação humana e, nas serranias transmontanas, o fenómeno é particularmente visível. Enquanto no Sul a população está mais dispersa, aqui ela sempre esteve concentrada em aldeias. isso significa que não faltam povoações inteiras mortas ou moribundas – em nenhum outro lugar a ferida do despovoamento ficou tão exposta. "O pior é que é cada vez mais difícil atrair população", diz Lívia Madureira, economista e directora do Centro de Estudos Transdisciplinares para o Desenvolvimento, da Universidade de Trás os Montes e Alto Douro. "Os serviços vão sendo afastados das pessoas, a oferta deemprego está mais dependente do sector público, a iniciativa agrícola não é incentivada. Queremos que os jovens se fixem no interior, mas onde é que eles vão pôr os filhos a estudar? Onde é que vão ao médico? De que se vão ocupar? Como é que lhes dizemos que a região deles tem potencialidade?"
Os números do Instituto Nacional de Estatística (INE) são esclarecedores. Dos 236 400 habitantes que moravam no AltoTrás os Montes em 1991, sobravam 221 mil em 2001. Calcula-se que hoje não haja mais de 212 mil moradores na região (só o censo de 2011 poderá fornecer dados exactos). NoAlto Douro, o número desceu de 239 700 para cerca de 210 mil. O Vale do Tâmega também está a perder gente e apresenta índices inquietantes de envelhecimento da população – 181 idosos por cada 100 jovens. No que toca ao emprego, a mesma cantiga. "Em 2001, mais de um quinto dos jovens economicamente activos residentes nesta comunidade estavam desempregados. O mesmo acontecia com 16% das mulheres", lê-se num estudo do INE sobre a área da fronteira Norte de Portugal. Um relatório de 2007 da mesma instituição alerta para o facto de o poder de compra per capita ser, em municípios como Vinhais, Montalegre ou Vila Pouca de Aguiar, inferior a 50% da média nacional.
domingo, 24 de maio de 2009
A exclusão social e a insegurança dos cidadãos
O fenómeno da rurbanização
sábado, 23 de maio de 2009
Exclusão social e insegurança dos cidadãos.
É necessário mais policiamento , uma intervenção do governo no sentido de uma maior rapidez na nacionalização de imigrantes. Também nós, sociedade , devemos contribuir para uma maior igualdade , proclamada desde o iluminismo , e até então ainda não conseguida .
os problemas da suburbanização
Sendo bastante elevado custo de vida na cidade , cada vez mais as famílias se instalam nos subúrbios.No entanto estes bairros sofrem de falta de planeamento , tendo habitações sem quaisquer condições de higiene a segurança.A qualidade de vida é também bastante reduzida , nao existindo muitas vezes gás , luz ou água.
Os suburbios são habitados pelas classes sociais mais pobres , instaurando-se , assim , regularmente um clima de insegurança e instabilidade com o surgimento dos denominados "guettos".
Soluções para este problema ? um maior planeamento destes bairros ; maior circulação de polícia e um maior investimento nestas comunidades.
quinta-feira, 21 de maio de 2009
A exclusão social e a insegurança dos cidadãos
terça-feira, 19 de maio de 2009
A exclusão social e a insegurança dos cidadãos
Enquanto uns constroem condomínios de luxo no Restelo, ou ainda podem contratar arquitectos de renome para projectar as suas visões extravagantes, outros nada mais têm para ostentar que uma caixa de cartão a que chama de cama, casa, cobertor – conforme seja a sua utilidade no momento. Estas assimetrias, com um fosso que novamente vem crescendo, fomenta um clima de insegurança.
Quando os que menos têm se vêem renegados a bairros sociais, com condições sanitários absurdas, construções precárias, e, em todas as esquinas, situações perigosas, o sentimento não é de gratificação. A falta de oportunidades que estas pessoas enfrentam na vida – o ciclo de pobreza, dificilmente evitado –, pode muitas vezes contribuir para que nem se considere que o trabalho legítimo possa compensar. Recorre-se à criminalidade – furto, tráfico de drogas, prostituição, etc – para a sobrevivência. Rege a lei do mais forte, a lei da selva.
Olhando para esta fracção da população não é difícil entender que é maioritariamente constituído pelas várias minorias étnicas, culturais e religiosas e, cada vez mais, pelo grosso dos desempregados e trabalhadores em condições precárias, ou de salário mínimo. É-lhes tão difícil afastar-se do estigma de “proveniente de bairro social” que nasce até por vezes um desprezo pelas classes média e alta – são os betos! Criam-se guetos e fomentam-se ódios, especialmente entre os mais jovens. Agrava-se a situação pela falta de acesso à educação, ou pelo menos à boa educação – escolas sobrelotadas, com professores que não conseguem tomar conta de tantas crianças, cada qual com seu problema, seguidas de escolas secundárias pouco inspiradoras que aceitam a situação deles sem nada fazer para a mudar… e o mundo quase inacessível da Universidade. A desistência do ensino de tantos jovens agrava o problema e aprofunda o ciclo de pobreza, que leva cada vez mais jovens a ligar-se aos mundos da criminalidade.
Come se não fosse desafio suficiente, também as leis não ajudam. Por exemplo no caso dos imigrantes, o difícil processo de nacionalização põe até os filhos, nascidos em Portugal, em situações complicadas e confusas, que não permitem a ascensão social. Mais ainda, a falta de polícias e manutenção de ordem nos bairros sociais (há pouquíssimas esquadras em áreas tão problemáticas como Camarate), agrava o problema permitindo o desenvolvimento de grupos violentos e criminosos de tráficos de droga ou furtos, agravando a sensação de gueto. Até a lei está disposta para a exclusão social – e se calhar ainda serão os mecanismos do Estado que mais acentuam a inevitabilidade de exclusão social, geração após geração, dos mesmos grupos.
Do cimo da sociedade, apenas assim os mais ricos poderão sentir os efeitos da exclusão social – quando os seus carros são roubados, as suas casas assaltadas… ou, verdade seja dita, também quando usufruem de outros “serviços”.
A verdade é que a culpa nem é só dos ricos empresários, nem só dos políticos apáticos, nem só da resignação dos excluídos com uma meia vida de crime – a culpa é de toda a sociedade. Se todos fizéssemos um esforço - ricos, classe média, políticos, empobrecidos – então se calhar conseguíssemos atenuar estas assimetrias tão graves; mas sem ilusões utópicas de uma sociedade perfeita… apenas mais pacífica e igual.
segunda-feira, 18 de maio de 2009
O fenómeno da rurbanização
quinta-feira, 7 de maio de 2009
A desertificação humana das grandes cidades:
Os problemas da suburbanização:
O fenómeno da rurbanização:
Degradação habitacional dos centros históricos (2ª versão):
Exclusão social e a insegurança dos cidadãos:
A degradação habitacional dos centros históricos
As casas no centro histórico são habitadas na sua maioria por idosos ou emigrantes.
Estes, não querem mudar-se para casas mais “modernas” por varias razões, algumas das quais o “amor” que têm pelo seu lar onde já vivem a algum tempo, ou então por terem problemas financeiros.
Em oposição aos moradores, estão os senhorios com os seus interesses. Que consistem na espera que os moradores morram o mais rápido possível, para que estes possam vender as habitações para escritórios ou para actividades muito lucrativas.
A sua degradação consiste na “arte” feita pelos rebeldes dos dias de hoje, que consiste nos graffitis elaborados nas paredes destes prédios.
Para que este problema acabasse, deveria-se atribuir ajuda as pessoas que vivem nesses bairros históricos para que conseguissem pagar renda mais elevada em prédios mais “civilizados”
Os congestionamentos de trânsito e a falta de estacionamento nas cidades
Estes problemas devem-se a grande aglomeração de pessoas no centro da cidade (que se dirigem lá para fazer compras trabalhar e passear com amigos) o que leva ao enorme congestionamento nas horas de ponta.
Algumas pessoas optam por utilizar o automóvel como meio de transporte, o que leva a saturação de veículos no centro da cidade. Apesar de as vias terem sido desenvolvidas e melhoradas a entrada na cidade é mais fácil mas a circulação dentro dela e o estacionamento não o é, por isso deve-se melhorar os transportes públicos, modernizando-os e tornando os seus trajectos mais rápidos pois transportam mais pessoas o que diminuiria o número de veículos particulares que entram na cidade; a proibição da circulação automóvel no interior da cidade poderia ser uma medida mais forte que combateria os congestionamentos no interior da cidade, mas a maneira mas fácil e a instalação de parquímetros com tempo limitado. A construção de parques de estacionamento subterrâneos no centro da cidade poderia ajudar a combater a falta de estacionamento, mas também poderia trazer mais automóveis para o centro da cidade que iria levar a um maior congestionamento na saída da cidade nas horas de ponta.
Os congestionamentos de trânsito e a falta de estacionamento
Filas extensas de trânsito começam das 8:00 acabando por volta das 19:00, tendo como exemplo a 2ªCircular.
Por outro lado, na Baixa durante a semana, muito dificilmente se arranja lugar onde estacionar o carro, correndo o risco de ficar a quilometros de distância do destino pretendido, já pa não falar do estacionamento pago!
Muitas pessoas dirigem-se à cidade, de suburbios, pois é aqui que têm o seu emprego, utilizando, a maior parte, o automovel para se deslocar! :)
A degradação habitacional dos centros históricos
Existe uma grande degradação habitacional do centro das cidades visto que os edifícios mais antigos necessitam de obras.. porém estas não são feitas principalmente porque os proprietários não se interessam pela sua conservação ou porque as rendas são baixas.
Sendo que a qualidade destas habitações são menos confortáveis que os novos edifícios localizados nos subúrbios, e a renda locativa é mais elevada para quem queira ir residir no centro da cidade.
É necessário tomar medidas que permitam um melhoramento das habitações do centro histórico recorrendo à requalificação, reabilitação, renovação e restauração urbana, para que os edifícios fiquem com uma melhor qualidade para as pessoas lá viverem!
exclusão social e insegurança
O processo de suburbanização tem contribuído fortemente para o aumento que se tem verificado. Isto porque é nos subúrbios que se encontram os extractos sociais mais desfavorecidos, uma vez que as habitações têm preços mais acessíveis. Como consequência, a concentração de pessoas com problemas económicos e sociais é inevitável, abrindo portas à marginalidade, a actividades ilegais que conduzem à exclusão social.
No entanto, também no centro da cidade, que de dia aparenta ser bastante atractivo, se verificam casos de criminalidade. É que, passando o horário de trabalho, estes centros ficam desertos, ocupados apenas por idosos, o que facilita a concentração de sem-abrigo, toxicodependentes, situações de assaltos e violência. A insegurança é o resultado destas situações.
A exclusão social e a insegurança dos cidadãos
Não basta pensarmos que a exclusão social é fruto do não trabalho que muitos não fazem ou porque não sabem ou porque, simplesmente, não estão para fazê-lo, mas emerge de um clima que há muito se instalou em cada um de nós e que se chama de egoísmo. Este sentimento, na minha opinião foi aquele que mais se desbaratou nos últimos tempos principalmente com a introdução das novas tecnologias no quotidiano, conseguindo, desta forma, aumentar o sentimento de exclusão social.
Outra das razões que leva à exclusão social é outra situação que a própria sociedade criou: aqueles que têm poucos recursos económico-financeiros são, gradualmente, afastados de determinados locais e, por pura teimosia ou por razões estritamente económicas e culturais não se promovem, criando, deste modo, subgrupos dentro de uma comunidade; num plano curto estes subgrupos traduzem-se em locais de segregação espacial e étnica que geram vários tipos de marginalidade, contribuindo para o aumento do sentimento de insegurança de cada cidadão.
Era de esperar que pessoas tão instuídas e ilustres que ocupam altos cargos com alguma influência política fizessem algo por esta situação; porém, este cenário não é o que realmente acontece, pois é muito melhor para a sociedade que uns se tornem mais incapacidades em termos económicos e sociais e outros se tornem mais iguais em recursos económico-financeiros.
Desta forma, não é de admirar que cada vez que se fala por exemplo no bairro da Cova da Moura ou em Chelas (nomeadamente zona J) toda a gente fica horrorizada e aterrada de medo, quando na verdade seria muito mais civilizado e humano atender às dificuldades de cada para, assim, tentar criar uma sociedade muito menos elitísta e muito mais igualitária (sem ter medo de passar por exemplo no Chicau ou na Zona J).
Como nada do que eu disse se verifica na realidade, apenas temos de esperar que alguma "alminha carinhosa" se lembre que "todos nascem e são iguais em direitos" pelo que esta espécie de sociedade em que vivemos não passa de uma "coroa de espinhos" para alguns que por cá passam.
A desertificação humana das grandes cidades
Actualmente tamos perante uma desertificação das grandes cidades, principalmente dos centros destas.
A justificação para esta desertificação são: a ocupação crescente do centro e outros locais com actividades terciárias, que fecham ao final do dia contribuindo para a desertificação pois as pessoas voltam às suas casas e os clientes não têm nada para comprar e/ou serviços para usufruir; a degradação de habitações antigas, dentro das cidades há demasiados congestionamentos bem como falta de estacionamentos e dificuldade de circulação; depois temos um factor muito importante... a poluição... esta faz-se sentir bastante dentro de uma cidade!
A não existência de espaços verdes, ou melhor... a escassa existencia!
Desta forma as pessoas preferem morar em zonas suburbanas, que têm menos poluição! Porem... com o desenvolvimento dos transportes e das vias de comunicação, aumentou tambem o uso do automóvel, sendo este um "bem essencial" nas deslocações casa/trabalho, permitindo deste modo às pessoas morarem fora das cidades.
Depois... temos a criminalidade, falta de equipamentos sócio-culturais, insegurança... leva a que as pessoas abandonem as cidades cada vez mais!
A exclusão social e insegurança dos cidadãos.
No centro das cidades, os problemas sociais não são tão visíveis, o que não significa que não existam. No entanto os casos de emigração ilegal, toxicodependência e sem-abrigo são mais notáveis. Esta situação origina, logicamente, maior insegurança.
Pelo facto de existirem muitos roubos, conflitos entre cidadãos de várias etnias, é normal que a restante população se sinta insegura.
Naturalmente que estes problemas se verificam em maior número, pois existe maior concentração de população.
Os congestionamentos de trânsito e a falta de estacionamento
O facto de existir poucos paquimetros tambem provoca muito congestionamento de transito porque as pessoas estacionam os seus automoveis onde nao devem.
Para solucionar estes problemas têm que melhorar a rede dos transportes públicos, alargar a rede de metropolitano, para facilitar os cidadaos a moverem-se de um lado para o outro, proibir a circulação automóvel no centro da cidade, principalmente no fim de semana para que se torne mais facil circular na cidade e para que possamos caminhar mais no fim de semana.
Mas a verdade é que nada muda e o mais importante no nosso país é ter bons estádios da bola e coisas insignificantes.
segunda-feira, 4 de maio de 2009
O fenómeno da rurbanização
No meio rural, a população tem a oportunidade de desfrutar de uma melhor qualidade de vida e ambiental.
A paisagem traduz essa transição, onde as casas rurais surgem simultaneamente com as urbanas. Entre este espaço e o centro da cidade estabelecem-se movimentos vulgarmente designados por migrações pendulares.
Os problemas da suburbanização
Tendo em conta a definição dada acima e visto que a população tende a fixar-se nas zonas da periferia, que acabam por ser cidade dormitório, o ambiente tende a tornar-se propicio a actos criminais. É verdade também que, muitas vezes, a falta de planeamento destas áreas leva à proliferação de habitações clandestinas / bairros de lata. Estes bairros atraem muitos imigrantes e população mais pobre (com carências financeiras).
Todos estes factores fazem com que, estes bairros se tornem espaços de segregação étnica, gerando todos os tipos de marginalidade.Por último, é verdade também, que são poucos os equipamentos de saúde e de educação.
O fenómeno da rurbanização
Porque é que haveria de acontecer tal coisa? Aparentemente, veja-se bem, há quem não se dê muito bem com o ritmo agitado cá da city. Por isso decidem que é melhor ir viver para o campo, quer continuando na mesma profissão (profissões que podem ser praticadas a longas distancias, como actividades de escrita, ilustração, informática, etc), quer redireccionando as suas escolhas de carreira (porque não pastar umas ovelhinhas em vez de passar o dia fechado no escritório?), ou ainda quer se pretenda levar o negócio, ou industria, ao campo (desenvolvimento do espaço rural).
O que é facto é que o desenvolvimento das vias de comunicação e das telecomunicações, facilitaram grandemente este fenómeno, esbatendo as linhas entre o que é rural e o que é urbano, e que agora ainda vão ficando cada vez mais esbatidas.
Os problemas da suburbanização
Com o processo da suburbanização, brusco e desorganizado, surgem diversos problemas socioeconómicos. Já que muitas famílias não conseguem suportar os custos elevados de uma vida na cidade, mudam-se para os subúrbios estendendo os limites da cidade cada vez mais.
Por um lado a falta de planeamento na instalação destes bairros, leva a habitações sem grandes condições de segurança ou higiene, e de qualidade bastante reduzida – já para não falar de quando são bairros clandestinos, com desvios de cabos de alta tensão ou gás, bastante propícios a acidentes. Por outro lado, o grupo social que vem habitar os subúrbios é claramente desfavorecido, e por isso muito mais dado a climas de insegurança e instabilidade – verdadeiros guetos se formam com níveis preocupantes de criminalidade (drogas, prostituição, tráfico de armas…).
Ainda como um efeito secundário da suburbanização, estão os engarrafamentos de hora de ponta, estes sentidos já mais no centro da cidade e principais avenidas. O deslocamento que os habitantes dos subúrbios necessitam fazer, de manhã e ao fim da tarde, contribui grandemente para os engarrafamentos nas vias de comunicação não preparadas para um crescimento tão veloz dos subúrbios.
As soluções destes e outros problemas da suburbanização, só poderiam ser colmatados por um policiamento mais forte das zonas, bem como por uma melhoria nas condições de vida dessas comunidades – se por uma vez um projecto de bairro social fosse levado a cabo como deve de ser, em vez de se continuar a investir em apartamentos/bairros de luxo, seria óptimo; até porque estão-se a esgotar as famílias ricas à procura de bairros ou edifícios de luxo.
quinta-feira, 30 de abril de 2009
A exclusão social e a insegurança dos cidadãos
Também nos subúrbios a situação de exclusão social se verifica. Aqui a situação ainda se torna mais grave, devido à falta de incentivos à reintegração social ou mesmo à integração (no Natal vemos as associações contra a pobreza a ajudarem os sem-abrigo de Lisboa e do Porto, mas nos subúrbios, onde se encontram, inclusivamente, segregações raciais, tudo continua na mesma e eles continuam com as suas actividades marginais). Aqui, até o policiamento é deficiente, pois têm medo de lá entrar!
Claro que aqui os cidadãos se sentem muito inseguros (quem é que não se sente inseguro quando sabe que sai da porta de casa e pode ser assaltado a qualquer momento?), exactamente porque os excluídos têm propensão a praticar vandalismo e actividades marginais (e, como tal, não são vistos com muito bons olhos).
No entanto, esta situação característica sobretudo de grandes cidades (que a princípio chamam toda a gente devido às possibilidades de encontrar emprego, entre outras regalias), não parece ter fim à vista (além de que mesmo quando existem meios de ajuda, alguns excluídos teimam em não ser ajudados nem em saírem da condição de excluídos).
A Exclusão Social e a Insegurança dos Cidadãos
No que toca à exclusão social, podemos salientar os subúrbios. Nestas áreas, existe um grande número de habitantes com poucos recursos e que são oriundos de outros países. O ambiente em que vivem é degradado, tanto a nível de infra-estruturas de ensino como de emprego. Isto dá origem a situações como a criminalidade, a violência, a marginalidade... Assim, a ocupação destes habitantes é sinónimo de problemas. No caso do centro das cidades, os problemas não são tão visíveis, o que não quer dizer que não ocorram. Notam-se mais casos de emigração ilegal, sem-abrigos, toxicodependentes.
A insegurança, por sua vez, advém imediatamente da situação anterior. Com tantos casos de roubos, assaltos, conflitos entre gangs, sobretudo nos subúrbios, é natural que os restantes cidadãos se sintam inseguros. Já no centro da cidade, o panorama não é muito diferente. Quem lá vive são sobretudo idosos, que tendem a sentir-se desprotegidos. Além disso, não existe muito policiamento nestas zonas, que, mais do que muitas outras, deveriam ser bem vigiadas.
segunda-feira, 27 de abril de 2009
A exclusão social e a insegurança dos cidadãos
Assim sendo, os números de exclusão social e de insegurança dos cidadãos vai aumentando. De maneira que, os postos de emprego aumentem, para que assim não acha tantos desempregos que levam a vários acontecimentos menos bons.
O fenomeno da rurbanização
Os problemas da suburbanização
O processo de suburbanização levanta também problemas como a destruição de solos agrícolas férteis, intensos movimentos pendulares diários, grande desperdício de tempo utilizando os transportes públicos e particulares.
O fenómeno da rurbanização
Estes factores acabam por se revelar numa menor qualidade de vida e mal-estar.
Com isto há os acontecimentos da população se extrair das grandes cidades e irem parar a aldeias ou áreas rurais.
A exclusao social e a insegurança dos cidadãos
Os congestionamentos de trânsito e a falta de estacionamento
Os problemas da suburbanização
A população jovem quando se torna essencialmente independente muda-se para os subúrbios, justo aos grandiosos preços das casas, o que faz com que a sobrepovoação tenha um problema, se complique. Há outros factos, tais como: o realojamento de pessoas que habitavam em barracas ou em casas sem condições, o desemprego, que faz sentir na periferia. O stress dos congestionamentos de trânsito contribui para uma menoridade de qualidade de vida e bem-estar.
A desertificação humana nas grandes cidades
A expansão do sector terciário no CBD contribui para a desertificação uma vez que as lojas vão substituindo as habitações existentes. Outro factor que contribui para a desertificação do centro da cidade é o desenvolvimento dos transportes que passam a circular com mais e em maior numero, nas áreas suburbanas, facilitando assim a ocupação dessas áreas. Cada vez mais a população habita a periferia da cidade o que consequentemente conduz á desertificação das grandes cidades.
sábado, 25 de abril de 2009
A exclusão social e a insegurança dos cidadãos
A migração de pessoas de outras regiões do país ou de outros países procurando emprego e melhores condições de vida, contribui para o aumento destes problemas pois muitas pessoas não se adaptam à vida na cidade, não arranjam emprego e acabam por viver à margem da sociedade. Tornam-se pedintes, vândalos, carteiristas, chulos, prostitutas (os), arrumadores de carros, drogados, traficantes, alcoólicos, entre outros passando totalmente ao lado da sociedade que os ignora e não presta qualquer ajuda a estas pessoas o que levará a que estas pessoas se tornem um problema ainda maior pois vão ingressar em actividades criminosas entre outras.
A exclusão social deve-se à falta de emprego o que leva a que não tenham dinheiro para aceder aos serviços mais básicos, nem tenham um tecto onde dormir, nem sequer uma carcaça para o pequeno-almoço, tendo que andar em caixotes do lixo a procura de algo comestível que possa matar momentaneamente a fome. Os sem-abrigo são o maior exemplo da exclusão social sendo que se assiste a um aumento dos sem-abrigo no país, eles podem ser idosos abandonados sem dinheiro, desempregados, imigrantes sem trabalho, jovens e não só com problemas de toxicodependência e de álcool.
A insegurança dos cidadãos instala-se por toda a cidade pois o isolamento a que estas pessoas são sujeitas, as suas carências que não são supridas por falta de meios, levam a que estes rejeitados pela sociedade tentem subsistir de alguma forma recorrendo necessariamente à criminalidade, concentrando-se em grupos étnicos ou outros à espera que passe uma idosa a quem possam roubar uma mala ou alguém a que possam despojar da sua carteira, telemóveis entre outros acessórios, por vezes até levando as roupas às pessoas deixando-as nuas numa ruela ou num beco, as agressões são bastante frequentes tais como o roubo a lojas.
Cabe ao Estado providenciar meios para que estas pessoas excluídas socialmente possam ter uma vida decente e isto implica que deixem de pensar em fazer obras públicas como construções de pontes que só trarão mais problemas, comboios, aeroportos, e investimentos em coisas que não têm qualquer importância para a grandeza do país mas sim para a sua mostrança a nível internacional, enquanto as pessoas que vivem no país continuam na miséria, penúria e fome. Antes de pensar nas “coisas” (ironicamente úteis, e que acima referi exemplos) pensar nas pessoas e ajudar primeiro dentro do país os mais necessitados e depois pensar em ajudas humanitárias aos outros países (pois é o cúmulo andar ajudar quem está mal lá fora e quem esta cá dentro ficar sempre mal).
Porque um país é a sociedade que o compõe e essa sociedade agrega pessoas de diferentes etnias, e de níveis sociais diferente, quer sejam ricas ou sejam pobres é necessário um olhar para dentro para que todas as pessoas possam ter as mínimas condições de vida e possam sustentar-se para que o país avance e seja constituído por uma sociedade unida e o mais igualitária possível, e sem tantos problemas!.
A desertificação humana das grandes cidades
Estes factores aliados à criminalidade, insegurança, à falta de equipamentos sócio-culturais leva a que as pessoas cada vez menos vivam nas cidades.
A degradação habitacional dos centros históricos
É necessária a tomada de medidas que permitam um melhoramento das habitações do centro histórico através da requalificação, renovação, reabilitação e restauração urbana, para que os edifícios possam ter melhor qualidade para viver e ainda que as rendas locativas sejam mais baixas, exista um melhor apoio à população jovem para que se fixem também no centro da cidade, ou senão assistiremos brevemente numa cidade próxima de si a uma desertificação total do centro e a um aumento dos subúrbios, cidades dormitórios e cidades satélites para não falar dos problemas que certamente irão acontecer no centro histórico da cidade e da historia que se perde pois são centros históricos e contêm o património cultural da cidade e a memória de pessoas que já ali viveram, entre outros acontecimentos importantes que ocorreram no país!
Os congestionamentos de trânsito e a falta de estacionamento
Estes problemas ocorrem pois para a cidade aflui muita gente para os seus empregos (sendo as horas de entrada e saída dos empregos as horas de elevado congestionamento), para utilizarem serviços, adquirirem bens e para actividades lúdicas entre outras, muitas utilizam o automóvel como meio de transporte o que leva a que as vias fiquem saturadas com carros e haja falta de estacionamento para os carros.
Apesar de as vias terem sido desenvolvidas a entrada na cidade é mais fácil mas a circulação dentro dela e o estacionamento não o é, por isso deve-se melhorar os transportes públicos, modernizando-os e tornando os seus trajectos mais rápidos pois comportam mais pessoas o que diminuiria o número de veículos particulares que entram na cidade; a proibir a circulação automóvel no interior da cidade poderia ser uma medida mais radical mas que seria melhor para combater os congestionamentos, por fim a instalação de parquímetros com tempo de estacionamento limitado e a criação de parques de estacionamento subterrâneos entre outros podiam ser uma mais-valia no combate à falta de estacionamento.
Embora haja estas formas de atenuar e melhorar a circulação automóvel nas cidades estes problemas ainda irão durar muito tempo pois cada vez mais se utiliza o automóvel particular e não se aplicam medidas que possam melhorar drasticamente esta situação.
Os problemas da suburbanização
A suburbanização é desencadeada devido ao melhoramento das vias de comunicação, aos elevados congestionamentos na cidade, às rendas locativas que são mais elevadas na cidade que nos subúrbios, à maior utilização do automóvel e à falta de qualidade ambiental, pois as cidades estão bastante poluídas.
O processo de suburbanização levanta por outro lado problemas como a destruição de solos agrícolas férteis, intensos movimentos pendulares diários, grande desperdício de tempo utilizando os transportes públicos e particulares (congestionamentos), os subúrbios são zonas sem emprego e sem equipamentos sócio-culturais mínimos, há também frequentes rupturas de saneamento básico, electricidade e telefone. Além disto por falta de planeamento nos subúrbios proliferam imensos bairros de lata ocupados clandestinamente, levantando problemas como a violência e o crime entre outras. As pessoas apenas estão na periferia o tempo que não trabalham também é uma outra grande fonte para o aumento de actividades menos lícitas nos subúrbios.
Podemos concluir que apesar de a suburbanização aliviar alguns problemas da cidade levanta muitos outros porque não existe um planeamento que dirija o desenvolvimento organizado das áreas suburbanas.
O fenómeno da rurbanização
É necessário que os transportes e as telecomunicações estejam bastante desenvolvidos, haja infra-estruturas básicas como hospitais, centros de saúde, escolas, é necessário que existam serviços, actividades terciárias, empregos e actividades sócio-culturais, em que se possa ter um bom nível de vida no meio rural sem estar isolado do mundo (entrando as novas tecnologias para colmatar o isolamento), sem a poluição a que a cidade está submetida tanto ambiental como sonora, com zonas verdes, zonas para lazer e sem o stress das grandes cidades.
É um processo bastante importante pois converge o espaço citadino e o espaço rural num só e será uma boa solução para os problemas que a cidade coloca na cidade.
segunda-feira, 20 de abril de 2009
A desertificação humana das grandes cidades
O fenómeno da rurbanização
sábado, 11 de abril de 2009
Os problemas da Suburbanização
Com o crescimento das cidades surge um fenómeno associado: a suburbanização. A este está associado a área de subúrbio definida como “área periférica de uma cidade, mais ou menos urbanizada, muito dependente da cidade, onde existe uma mistura de características urbanas e rurais”. Neste espaço residem muitas vezes diversos tipos de grupos e classes sociais que diariamente “viajam” para o centro da cidade, onde exercem as suas profissões e desenvolvem as actividades sociais diárias – novas paisagens urbanas (ex: cidades-dormitórios).
Para a expansão dos subúrbios concorrem factores como o desenvolvimento dos transportes e das vias de comunicação que permitiram a separação entre os lugares de trabalho e os de residência, o uso crescente do automóvel particular possibilita maior diversificação na escolha do lugar de residência, a degradação do ambiente no interior do espaço urbano, carências e alto custo da habitação nas cidades o que faz com que os jovens casais procurem residência na periferia da cidade e finalmente abundância de terrenos a baixo custo nos subúrbios, facilitando, desta forma, a instalação de actividades económicas exigentes em espaço (indústria, armazéns e grandes superfícies comerciais).
No entanto, para que haja o mínimo de organização tem que se apostar no ordenamento urbano, caso contrário passamos a ter mais desvantagens do que vantagens no processo de suburbanização. Passa-se a assistir a um aumento da criminalidade e da insegurança nos suburbios, potenciados pela falta de ordenamento e de apoio; assiste-se também ao crescente aumento de bairros que servem para alojar grupos de pessoas com baixos recursos económicos, criando, deste modo, espaços de segregação social, etc.
Para isto não acontecer e para que não se fale em bairros sociais, em primeiro lugar era necessário sensibilizar toda a população que uns não são mais iguais que outros e, que, portanto, todos merecem as mesmas oportunidades, inependentemente da sua religião, raça, idade, etc.
Mas isso só aconteceria numa verdadeira utopia, portanto, podemos focar a nossa atenção em pequenos aspectos como: a criação de associações de apoio à populção jovem, que dinamizem o espaço, de tal forma, que retirem dos circuitos perigosos, os jovens e também que revitalizem todo o espaço.
O fenómeno da rurbarização
Uma sociedade é considerada urbanizada quando a população urbana ultrapassa 50%. O processo de Urbanização iniciou-se com o surgimento das cidades. Na Antiguidade, as cidades eram pouco povoadas, uma vez que a população concentrava-se nas áreas rurais, vivendo da agricultura. Na Idade Média, com o desenvolvimento do comércio e da indústria, aumentou a concentração urbana e surgiram os primeiros problemas sociais, como a falta de saneamento básico, saúde e moradia.Todavia, o crescimento acentuado e desordenado dos núcleos urbanos só ocorreu após a Revolução Industrial no século XIX, quando diversas massas humanas convergiram para as cidades atrás de emprego e de melhores condições de vida. Porém, este aumento significativo de população transformou as cidades num verdadeiro caos, já que não havia casas suficientes e infra-estruturas de saneamento básico e higiene.
No futuro, na minha opinião vamos assistir a um processo de urbanização que se estenderá por todo o Mundo, pois a sociedade mundial só liga à vertente de consumo, pelo que o grande, o elegante e o vistoso deslumbrará qualquer um.
Assim, as cidades terão cada vez mais importância, apesar das desvantagens que daí decorrem, como o contacto diário com o stress ou com a poluição.
Congestionamentos de Trânsito e Falta de Estacionamento
O problema do congestionamento do trânsito é relativamente recente, visto que o "boom" dos automóveis só se verificou a partir da década de 70/80 do séulo passado.
Com o aumento da indústria automóvel verificou-se também o aumento de carros por agregado familiar.
Na minha óptica não é normal uma família de quatro, por exemplo, todos ou quase todos terem um carro; é um desperdício de espaço e um ataque directo ao ambiente,pois de certeza que os carros não são híbridos, pelo menos em Portugal, e ninguém tem a mínima preocupação em comprar carros que prejudiquem o mínimo o ambiente. Estão muito mais interessados em comprar carros de última moda e de luxo que façam crescer o "mostrinho verde" aos seus colegas, amigos e familiares.
Assim sendo, com este aumento, nunca antes visto, é normal que se começem a formar consgetionamentos intermináveis. Para diminuir esta situção, em primeiro lugar era necessário sensibilizar a população para a necessidade de preservar o ambiente e apostar no valor da solidariedade e do companheirismo. Não mata ninguém dar boleia a três ou quatro pessoas que vão para o mesmo sítuo. Também não iria custar nada usar os transportes públicos, nomeadamente o metro, visto que de entre todos é o mais rápido e o mais eficiente. No entanto, para esta medida ser implementada era necessário aumentar a linha do metro, para que esa chegasse a todos os pontos da cidade, ou então, em relação aos autocarros, aumentar o número de autocarros em circulação (em especial nas horas de ponta) e criar novas rotas capazes de "fugir" ao trânsito provocado pelos automóveis paticulares. A construção de novas rotas, como circulares ou radiais, que permitissem o desvio do trânsito automóvel era uma medida que complementaria a anterior. A utilização de transportes como bicicletas seria uma óptima maneira de fazer frente aos congestionamentos(na Europa esta situação já é uma tradição, contudo, Portugal continua a estar atrasado cronologicamente em matérias tão simples como esta); mas para tal era preciso que houvesse um esforço por parte das autarquias para que se construíssem viociclas.
Depois do congestionamento de trânsito estar resolvido, com certeza, na melhor das hipóteses, haveria menos automóveis e o problema da falta de estacionamento estaria resolvido.
Mas, como não podemos viver em sonhos, temos de ver que o congestionamento de trânsito levanta outro problema: a falta de estacionamento.
Esta questão seria resolvida se o volume de tráfego automóvel diminuisse, ou então, pela construção de parques de estacionamento subterrâneos, não pondo em causa, no entanto, a paisagem urbana nem a paisagem ambiental da cidade (para recordar: durante o mandato de santa Lopes na Câmara de Lisboa, este ilustre "pensador" lembrou-se de tirar todas as árvores da Avenida da Igreja, em Alavalade, esboracar o chão de toda a Avenida e construir um parque de estacionamento. O que vale é que alguém dentro da Câmara tomou consciência de que não sria uma boa estratégia!). Outra maneira de fazer frente à falta de estacionamento passa por torná-los grátis, diminuindo, assim, os estacionamentos em segunda fila na via pública.
Em suma, o ditado popular "São mais que as mães!" adapta-se perfeitamente a estas situções, tanto ao congestionamento de trânsito como o falta de estacionamentos.
Degradação Habitacional dos Centos Históricos
Nao é por acaso que vivemos no país das obras de Santa Engracia. Nunca fazemos as coisas até ao fim e às vezes não passam do papel ou de ideias.
É o que está a acontecer com o centro histórico de Lisboa, por exemplo. A Câmara Municipal de Lisboa tem uma lista de projectos que nunca mais acaba e um deles é combater a degradação habitacional do centro histórico. No entanto, nunca mais vemos o resultado final, ora porque aparacem outros projectos muitíssimo mais importantes ou porque simplesmente demora muito tempo a executar todo o projecto. De salientar também que a Câmara se debate com um problema maior: a falta de verbas para quaquer projecto. O principal destino do dinheiro da Câmara, neste momento, não se destina à execução de projectos que tornem tanto o centro de Lisboa como a cidade num local agradável tanto aos que vivem cá como aos que vêm visitá-la, mas sim para pagar as dívidas que anteriores administrações, que não efectuaram mais do que actos ignóbeis, souberam fazer (é sempre muito mais importante oferecer cargos a parentes, a amigos e construir uma imagem de verdadeiro Robin dos Bosques do que contribuir para a cidade! Assim se vê a tão menor validade da política de nepotismo).
Enfim, após todas as dívidas estarem pagas finalmente se podia passar à acçao no que toca à problemática da degradação habitacional do centro histórico.
Para tal medidas como o incremento de políticas que visem, não só o desenvolvimento social do espaço, mas também o desenvolvimento económico; a requalificação de certas zonas, dotando-as de mecanismos necessários às suas funções e ao seu normal desenvolvimento, constribuindo, assim, para um aumento cresencente de populçao que aí se dirige, tanto durante o dia como durante a noite, dimunindo, desta forma, o sentimento de medo e insegurança, que até agora se tem vivido; em termos habitacionais, deviam ser implementadas medidas que permitissem aos moradores destas zonas efectuarem obras de melhoramento tanto no interior como no exterior, com o apoio tanto do proprietário do prédio como da autarquia em questão, facilitando a adesão de população mias jovem (a par das descidas das rendas), tornando essa zona dinâmica.
Apesar de manter sempre uma atitude positiva em relação ao futuro, penso que a degradação do parque habitacional existirá sempre, enquanto a linha de pensamento daqueles que estão à frente do poder e que operam todas as mudanças em seu favor e não em favor da comunidade, não se alterar. Continuaremos todos os a ser humanos fazendo prevalacer o nosso lado mesquinho (pondo de lado os verdadeiros interesses) e esquecendo o nosso lado de solidariedade!
sábado, 4 de abril de 2009
Os congestionamentos de trânsito e a falta de estacionamento
Devido à suburbanização e outros factores, como o crescimento desmesurado de população urbana, têm-se vindo a verificar congestionamentos de trânsito e falta de estacionamento (tanto que não é hoje permitida a construção de edifícios sem parque de estacionamento próprio). As filas estendem-se pelas principais vias da cidade desde a 8 da manhã às 10, e desde 6 da tarde às 7.30 – a segunda circular é um pesadelo a evitar e a pote 25 de Abril equipara-se. Por outro lado, quem vai à baixa num dia de semana habilita-se a ter que estacionar o carro a um quilómetro de distancia do seu destino original se não quiser pagar o parque de estacionamento (e mesmo assim…) – isto porque aqueles carros que entupiram a ponte de manhã estão agora estacionados por todo o lado enquanto os condutores trabalham.
Sim, é de facto chato. Mas o que se há-de fazer? Não é como se se pudesse simplesmente melhorar a rede de transportes públicos e garantir benefícios aos seus utilizadores, nem como se a partilha de carros se pudesse promover com a introdução de quotas máximas de carros em circulação na cidade…!
A degradação habitacional dos centros históricos
Os centros históricos das cidades encontram, hoje em dia, um grande desafio: a degradação. Cada vez menos pessoas se instalam nestas zonas, deixando-as ao comércio, à habitação por grupos sociais desfavorecidos (idosos, imigrantes ilegais, …) e, muitas vezes, ao abandono. De facto só estes grupos conseguem manter residência no centro – os idosos por terem direito à manutenção de rendas antigas e os imigrantes ilegais porque são, no fim de contas, ilegais. Se resto a renda locativa tornar-se-ia demasiado alto para que uma família se pudesse aí instalar – apenas negócios com uma larga margem de lucro conseguem sustentar não só a renda como os custos de manutenção.
Assim, à excepção das manutenções levadas a cabo pelos negócios aí instalados, a área habitacional dos centros históricos vêem-se à mercê de senhorios que lucram mais em deixar o prédio ruir do que em melhorá-lo, já que os seus inquilinos pagam rendas quase simbólicas, o que leva a que os canos estejam constantemente entupidos, as paredes e tectos com infiltrações, a madeira do chão podre, as infra-estruturas roídas pelo tempo, a tinta descascada, a fachada coberta por graffitis, etc, sem que ninguém queira ou possa melhorar estes problemas todos.
Apenas através de ajudas do estado e incentivos (talvez fiscais) a famílias jovens para que se instalassem aí, ao invés de deixar a manutenção desta área na mão de negócios ou esporádicos empreendimentos de apartamentos de luxo. É que quanto mais esta área deixa de ter função habitacional, mais deserta fica à noite – criando insegurança e desaproveitando as potencialidades desta área para actividades de lazer ou comerciais mais banais.
quarta-feira, 18 de março de 2009
O fenómeno da rurbanização
E é nisto que consiste o fenómeno de rurbanização. No campo, as pessoas beneficiam de uma qualidade ambiental bastante melhor, fogem ao stress, respiram ar puro…
São vantagens, mas que, na minha opinião, não se sobrepõem àquelas que encontramos na cidade.
Os problemas da suburbanização
A falta de planeamento das áreas periféricas leva à proliferação das habitações clandestinas e dos bairros de lata, que desrespeitam ao máximo as normas legais de urbanização. Estes bairros são focos de atracção de imigrantes e das camadas mais pobres da sociedade, o que contribui para a ocorrência de uma segregação espacial e étnica que gera vários tipos de marginalidade.
No que toca a equipamentos sociais relacionados com a saúde e a educação (hospitais, escolas…), as situações de carência são muitas. Em termos ambientais, destaca-se a falta de tratamento de residuos solidos e de efluentes.
São, assim, muitos os problemas que a suburbanização arrasta consigo.
O Fenómeno da Rurbanização
Em primeiro lugar, consiste na saída de pessoas que são originárias da cidade para as áreas rurais. Este movimento ocorre quando os transportes e telecomunicações já estão desenvolvidos, do modo a que se possa ter um bom nível de vida nas aldeiazinhas.
E porque é a população tem vindo a fixar-se nas áreas rurais? Precisamente devido ao processo contrário: a urbanização. As pessoas querem afastar-se do ambiente das cidades, da poluição sonora e atmosférica, do ruído, da falta de espaços verdes, do próprio excesso de habitantes, construção e de desenvolvimento, do nervosismo. Tudo isto acaba por se expressar numa baixa qualidade de vida, o contrário que se pretende com a urbanização.
Assim, a tendência começa a ser sair dos grandes centros urbanos e a fixação em áreas periféricas ou rurais. Apesar de tudo, não me parece que a rurbanização venha a prevalecer sobre o fenómeno da urbanização.
terça-feira, 17 de março de 2009
Os Problemas da Suburbanização
A suburbanização coloca sérios problemas e traz, sobretudo, custos ao nível económico e social. Entre os mais significativos destacam-se: os problemas relacionados com os congestionamentos de trânsito, que conduzem ao nervosismo e stress, e o elevado consumo de combustível, cujo custo representa uma parte significativa do orçamento familiar; a frequente ruptura das redes de saneamento básico, electricidade e telefone. Estes problemas devem-se sobretudo à falta de planeamento que se verifica na periferia e ao facto de nestas áreas haver uma grande concentração populacional, que leva ao esgotamento destas infra-estruturas; e a violência e marginalidade. Como há uma grande ausência de emprego (que se concentra no centro das cidades, sendo que a população passa na periferia apenas as horas em que não trabalha) e de infra-estruturas socio-culturais, forma-se o ambiente propício à criminalidade, que é um dos mais graves problemas que se tem verificado.
domingo, 15 de março de 2009
O fenómeno da rurbanização
Este fenómeno tem vindo a registar-se com maior frequência (antigamente verificava-se o contrário, ou seja, a população deslocava-se para as cidades em busca de melhores condições de vida). No entanto, hoje em dia, a mudança da cidade para a aldeia parece ganhar mais adeptos, sobretudo, pessoas que já estão fartas de levar com o fumo dos carros e das fábricas e que procuram um nível de vida mais barato e saudável que lhes permita ouvir os passarinhos a cantar pela manhã.
Claro que este tipo de vida não é compatível com todos os empregos, mas quando se está a falar de um emprego não presencial ou que implique ir à cidade uma ou duas vezes por semana até pode ser um tipo de vida a considerar (ainda mais se tiver uma componente virtual e não for de todo necessário deslocarmo-nos até à cidade).
Por fim, podemos concluir que as novas tecnologias também vieram dar um impulso às áreas rurais, por permitirem que a população se deslocasse para lá.
Agora, quanto ao facto de eu me mudar para uma área rural: Não, obrigada! E isto não tem a ver com o facto de estarmos longe dos centros de influência ou dos centros culturais e dos cinemas e de todos os outros locais de que nós nas cidades podemos beneficiar. Tem a ver com a mentalidade das pessoas. Acho que por mais vias rápidas que me ligassem à cidade ou de ligações ao mundo através da Internet eu não me iria adaptar a um meio onde as pessoas pensam de uma forma tão restrita.
Os problemas da suburbanização
No entanto existe outro fenómeno que ocorre: o realojamento de pessoas que habitavam em barracas ou em casas sem condições e que favorece o aparecimento de situações marginais, como o tráfico de droga, ou mesmo a criação de “guetos” (e acho que não lhe podemos chamar outra coisa) devido às situações de segregação social. A esta situação também podemos juntar a ausência de emprego e de equipamentos sócio-culturais que se faz sentir na periferia (as pessoas têm de se deslocar para o centro da cidade para encontrar emprego), o que promove a violência e a marginalidade.
Outros problemas que a suburbanização pode trazer no que toca à ligação com a cidade são o aumento dos automóveis em circulação e os consequentes congestionamentos de trânsito, que também fazem com que as pessoas percam tempo e fiquem mais stressadas, o que contribui para uma menor qualidade de vida.
quinta-feira, 12 de março de 2009
Os congestionamentos de trânsito e a falta de estacionamento
Como afirma este Jornal de análise crítica da gestão camarária, Lisboa está invadida por carros, chegando ao ponto de as pessoas terem que se desviarem no seu próprio local de passagem deste meio inventado no século XVII. Segundo dados da Direcção-Geral de Viação, entre 1999 e 2001 existiam 7.500.000 carros para uma população de 10.000.000.
À falta de civismo das pessoas, podemos juntar a incompetência dos serviços municipais encarregues do planeamento urbanístico.
Os novos bairros construídos têm o mesmo défice de estacionamento que os antigos, havendo falta de lugares para os veículos.
A cidade de Lisboa continua a ser o destino da maioria dos residentes da Grande Lisboa, com cerca de 340 mil pessoas a entrarem diariamente na capital, por motivos de trabalho ou de estudo não dispensando muitas delas o uso do veículo próprio.
Este congestionamento nas cidades poderia ser evitado com o uso dos transportes públicos, apesar de estes serviços não satisfazerem parte das pessoas. Os transportes públicos estão a ser abandonados a favor dos transportes privados. O acesso ao centro de automóvel individual deveria ser limitado e a criação de parques subterrâneos era uma solução.