quinta-feira, 30 de abril de 2009

A exclusão social e a insegurança dos cidadãos

Cada vez mais se verificam fenómenos de exclusão social. Para além dos imigrantes ilegais e dos sem-abrigo que vêm ocupar os edifícios abandonados e degradados do centro da cidade, existem cada vez mais casos de pessoas que devido à perda de poder económico vêm engrossar estes números, o que faz com que os habitantes do centro da cidade (idosos que se mantêm lá por relações de afecto com a habitação e devido às baixas rendas), se sintam mais inseguros (que também é uma tendência natural dos idosos). Obviamente, qualquer pessoa se sente mais segura num local onde não haja pessoas a viver na rua.
Também nos subúrbios a situação de exclusão social se verifica. Aqui a situação ainda se torna mais grave, devido à falta de incentivos à reintegração social ou mesmo à integração (no Natal vemos as associações contra a pobreza a ajudarem os sem-abrigo de Lisboa e do Porto, mas nos subúrbios, onde se encontram, inclusivamente, segregações raciais, tudo continua na mesma e eles continuam com as suas actividades marginais). Aqui, até o policiamento é deficiente, pois têm medo de lá entrar!
Claro que aqui os cidadãos se sentem muito inseguros (quem é que não se sente inseguro quando sabe que sai da porta de casa e pode ser assaltado a qualquer momento?), exactamente porque os excluídos têm propensão a praticar vandalismo e actividades marginais (e, como tal, não são vistos com muito bons olhos).
No entanto, esta situação característica sobretudo de grandes cidades (que a princípio chamam toda a gente devido às possibilidades de encontrar emprego, entre outras regalias), não parece ter fim à vista (além de que mesmo quando existem meios de ajuda, alguns excluídos teimam em não ser ajudados nem em saírem da condição de excluídos).

A Exclusão Social e a Insegurança dos Cidadãos

Alguns dos problemas a que assistimos nos dias de hoje são os da exclusão social e a insegurança dos cidadãos.
No que toca à exclusão social, podemos salientar os subúrbios. Nestas áreas, existe um grande número de habitantes com poucos recursos e que são oriundos de outros países. O ambiente em que vivem é degradado, tanto a nível de infra-estruturas de ensino como de emprego. Isto dá origem a situações como a criminalidade, a violência, a marginalidade... Assim, a ocupação destes habitantes é sinónimo de problemas. No caso do centro das cidades, os problemas não são tão visíveis, o que não quer dizer que não ocorram. Notam-se mais casos de emigração ilegal, sem-abrigos, toxicodependentes.
A insegurança, por sua vez, advém imediatamente da situação anterior. Com tantos casos de roubos, assaltos, conflitos entre gangs, sobretudo nos subúrbios, é natural que os restantes cidadãos se sintam inseguros. Já no centro da cidade, o panorama não é muito diferente. Quem lá vive são sobretudo idosos, que tendem a sentir-se desprotegidos. Além disso, não existe muito policiamento nestas zonas, que, mais do que muitas outras, deveriam ser bem vigiadas.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

A exclusão social e a insegurança dos cidadãos

Desde muito cedo, que a exclusão social e a insegurança dos cidadãos persiste em existir, mas cada vez mais se vai agravando, nomeadamente no nosso país. A pobreza é um dos factores que contribui para a exclusão e a insegurança dos cidadãos, pois não havendo dinheiro para subsistir, as pessoas veêm-se "obrigadas" a roubar, nomeadamente a tornarem-se pedintes, vândalos, carteiristas, chulos, prostitutas (os), arrumadores de carros, drogados, traficantes, alcoólicos. Assim desta forma, os problemas vão-se agravando existindo diferenças notórias nos habitantes do nosso país, acabando por existir a exclusão social, pois uma pessoa com casa e que trabalha para subsistir não quer de modo nenhum viver ao pé de um(a) marginal, afastando e dividindo cada vez os grupos sociais. Pois as pessoas desconfiam uns do outros, e os que apresentam mais mau aspectos são os principais culpados.
Assim sendo, os números de exclusão social e de insegurança dos cidadãos vai aumentando. De maneira que, os postos de emprego aumentem, para que assim não acha tantos desempregos que levam a vários acontecimentos menos bons.

O fenomeno da rurbanização

O fenómeno da rurbanizaçao consiste num processo que envolve a saída das pessoas do espaço urbano para o espaço rural.Para isto é necessário que os transportes e as telecomunicações estejam desenvolvidos, que haja infra-estruturas básicas como hospitais, centros de saúde, escolas, é necessário que existam serviços, actividades terciárias, empregos e actividades sócio-culturais, em que se possa ter um bom nível de vida no meio rural sem estar isolado do mundo, sem a poluição sonora e ambiental a que a cidade está submetida. É um processo bastante importante pois converge o espaço citadino e o espaço rural num só e será uma boa solução para os problemas que a cidade coloca na cidade.

Os problemas da suburbanização

Nos tempos que decorrem a suburbanização é muito frequente, pois é um fenómeno de expansão da área urbana, com a construção de edifícios nas periferias das cidades.A suburbanização é desencadeada devido ao melhoramento das vias de comunicação, e a perca de tempo nas cidades devido aos elevados congestionamentos, às rendas locativas que são mais elevadas na cidade que nos subúrbios, à maior utilização do automóvel e à falta de qualidade ambiental, pois as cidades estão bastante poluídas.
O processo de suburbanização levanta também problemas como a destruição de solos agrícolas férteis, intensos movimentos pendulares diários, grande desperdício de tempo utilizando os transportes públicos e particulares.

O fenómeno da rurbanização

Rurbanização baseia-se na saída das pessoas que são oriundas da cidade para as áreas rurais, isto acontece quando as pessoas querem afastar-se do ambiente das cidades, da poluição quer sonora como a atmosférica, stress da cidade, falta de espaços verdes.
Estes factores acabam por se revelar numa menor qualidade de vida e mal-estar.
Com isto há os acontecimentos da população se extrair das grandes cidades e irem parar a aldeias ou áreas rurais.

A exclusao social e a insegurança dos cidadãos

Nos dia de hoje as cidade são afectadas por diversos problemas a nível social e humano. A pobreza, a exclusão social e a insegurança dos cidadãos são factos reais e ao qual as cidades estão assoladas.A migração de pessoas de outras regiões do país ou de outros países procurando emprego e melhores condições de vida, contribui para o aumento destes problemas pois muitas pessoas não se adaptam à vida na cidade, não arranjam emprego e acabam por viver à margem da sociedade. Tornam-se pedintes, vândalos, carteiristas, chulos, prostitutas (os), arrumadores de carros, drogados, traficantes, alcoólicos, entre outros passando totalmente ao lado da sociedade que os ignora e não presta qualquer ajuda a estas pessoas o que levará a que estas pessoas se tornem um problema ainda maior pois vão ingressar em actividades criminosas entre outras.A exclusão social deve-se à falta de emprego o que leva a que não tenham dinheiro para aceder aos serviços mais básicos, nem tenham um tecto onde dormir, nem sequer uma carcaça para o pequeno-almoço, tendo que andar em caixotes do lixo a procura de algo comestível que possa matar momentaneamente a fome.

Os congestionamentos de trânsito e a falta de estacionamento

O facto de as áreas urbanas estarem em expansão tem causado muitos problemas à circulação automóvel, sendo que diariamente há vários congestionamentos de trânsito e falta de estacionamento.Estes problemas ocorrem devido ao facto de a cidade conter muita gente para os seus empregos e também na utilização de serviços, e na adquirização de bens para actividades lúdicas entre outras, muitas utilizam o automóvel como meio de transporte o que leva a que as vias fiquem saturadas com carros e haja falta de estacionamento para os carros.

Os problemas da suburbanização

Os problemas da suburbanização são um sistema que está a ocorrer actualmente. Há cada vez mais gente a estabelecer-se na periferia da cidade, com isto, esta tem se vindo a alargar. Esse alargamento não tem sido de uma forma muito correcta, o que vai se destacar na falta de água, na falta de luz, etc.
A população jovem quando se torna essencialmente independente muda-se para os subúrbios, justo aos grandiosos preços das casas, o que faz com que a sobrepovoação tenha um problema, se complique. Há outros factos, tais como: o realojamento de pessoas que habitavam em barracas ou em casas sem condições, o desemprego, que faz sentir na periferia. O stress dos congestionamentos de trânsito contribui para uma menoridade de qualidade de vida e bem-estar.

A desertificação humana nas grandes cidades

De dia o CBD enche-se de pessoas, pois estas precisam de trabalhar, recorrer a serviços ou simplesmente passear, uma vez que aí existe elevada concentração de actividades pertencentes ao sector terciário.
A expansão do sector terciário no CBD contribui para a desertificação uma vez que as lojas vão substituindo as habitações existentes. Outro factor que contribui para a desertificação do centro da cidade é o desenvolvimento dos transportes que passam a circular com mais e em maior numero, nas áreas suburbanas, facilitando assim a ocupação dessas áreas. Cada vez mais a população habita a periferia da cidade o que consequentemente conduz á desertificação das grandes cidades.

sábado, 25 de abril de 2009

A exclusão social e a insegurança dos cidadãos

Como todos temos conhecimento as cidade são afectadas por diversos problemas a nível social e humano. A pobreza, a exclusão social e a insegurança dos cidadãos são factos reais e ao qual as cidades estão assoladas.
A migração de pessoas de outras regiões do país ou de outros países procurando emprego e melhores condições de vida, contribui para o aumento destes problemas pois muitas pessoas não se adaptam à vida na cidade, não arranjam emprego e acabam por viver à margem da sociedade. Tornam-se pedintes, vândalos, carteiristas, chulos, prostitutas (os), arrumadores de carros, drogados, traficantes, alcoólicos, entre outros passando totalmente ao lado da sociedade que os ignora e não presta qualquer ajuda a estas pessoas o que levará a que estas pessoas se tornem um problema ainda maior pois vão ingressar em actividades criminosas entre outras.
A exclusão social deve-se à falta de emprego o que leva a que não tenham dinheiro para aceder aos serviços mais básicos, nem tenham um tecto onde dormir, nem sequer uma carcaça para o pequeno-almoço, tendo que andar em caixotes do lixo a procura de algo comestível que possa matar momentaneamente a fome. Os sem-abrigo são o maior exemplo da exclusão social sendo que se assiste a um aumento dos sem-abrigo no país, eles podem ser idosos abandonados sem dinheiro, desempregados, imigrantes sem trabalho, jovens e não só com problemas de toxicodependência e de álcool.
A insegurança dos cidadãos instala-se por toda a cidade pois o isolamento a que estas pessoas são sujeitas, as suas carências que não são supridas por falta de meios, levam a que estes rejeitados pela sociedade tentem subsistir de alguma forma recorrendo necessariamente à criminalidade, concentrando-se em grupos étnicos ou outros à espera que passe uma idosa a quem possam roubar uma mala ou alguém a que possam despojar da sua carteira, telemóveis entre outros acessórios, por vezes até levando as roupas às pessoas deixando-as nuas numa ruela ou num beco, as agressões são bastante frequentes tais como o roubo a lojas.
Cabe ao Estado providenciar meios para que estas pessoas excluídas socialmente possam ter uma vida decente e isto implica que deixem de pensar em fazer obras públicas como construções de pontes que só trarão mais problemas, comboios, aeroportos, e investimentos em coisas que não têm qualquer importância para a grandeza do país mas sim para a sua mostrança a nível internacional, enquanto as pessoas que vivem no país continuam na miséria, penúria e fome. Antes de pensar nas “coisas” (ironicamente úteis, e que acima referi exemplos) pensar nas pessoas e ajudar primeiro dentro do país os mais necessitados e depois pensar em ajudas humanitárias aos outros países (pois é o cúmulo andar ajudar quem está mal lá fora e quem esta cá dentro ficar sempre mal).
Porque um país é a sociedade que o compõe e essa sociedade agrega pessoas de diferentes etnias, e de níveis sociais diferente, quer sejam ricas ou sejam pobres é necessário um olhar para dentro para que todas as pessoas possam ter as mínimas condições de vida e possam sustentar-se para que o país avance e seja constituído por uma sociedade unida e o mais igualitária possível, e sem tantos problemas!.

A desertificação humana das grandes cidades

Assiste-se actualmente a uma desertificação das grandes cidades, principalmente dos centros das mesmas. Esta desertificação é causada por diversos factores tais como, a ocupação crescente do centro e outros locais com actividades terciárias, que fecham ao final do dia contribuindo para a desertificação pois as pessoas voltam às suas casas e os clientes não têm nada para comprar ou serviços para usufruir; a degradação de habitações antigas, pois não se efectuam obras deixando as habitações envelhecer até começar a cair o que leva a que estas não tenham qualidade para se viver dentro das mesmas ficando por isso abandonadas; dentro das cidades há demasiados congestionamentos, falta de estacionamentos e dificuldade de circulação devido às entradas e saídas dos empregos; a poluição que se faz sentir dentro de uma cidade é bastante elevada e ainda para mais existem poucos espaços verdes, fazendo as pessoas escolher os subúrbios, menos poluentes e mais próximos das áreas rurais; o desenvolvimento dos transportes e das vias de comunicação e o crescente uso do automóvel particular também são importantes para a desertificação pois as pessoas podem viver mais longe e até fora das cidades e têm acessibilidade para ir para a cidade; por fim temos ainda a elevada renda locativa dentro das cidades que afugenta as pessoas que não têm meios económicos para viver na cidade em especial os jovens.
Estes factores aliados à criminalidade, insegurança, à falta de equipamentos sócio-culturais leva a que as pessoas cada vez menos vivam nas cidades.

A degradação habitacional dos centros históricos

Existe uma grande degradação habitacional do centro das cidades pois os edifícios antigos carecem de obras que não são feitas porque os proprietários não se interessam pela sua conservação e porque as rendas são baixas devido aos idosos que aí residem, estes habitações no centro da cidade têm menos qualidade e conforto que os novos edifícios localizados por exemplo nos subúrbios, a renda locativa é mais elevada para quem queira ir residir no centro da cidade, os edifícios não possuem condições de segurança, e muitos estão vandalizados com graffitis e outras abandonadas sendo posteriormente ocupadas por emigrantes, mendigos entre outros.
É necessária a tomada de medidas que permitam um melhoramento das habitações do centro histórico através da requalificação, renovação, reabilitação e restauração urbana, para que os edifícios possam ter melhor qualidade para viver e ainda que as rendas locativas sejam mais baixas, exista um melhor apoio à população jovem para que se fixem também no centro da cidade, ou senão assistiremos brevemente numa cidade próxima de si a uma desertificação total do centro e a um aumento dos subúrbios, cidades dormitórios e cidades satélites para não falar dos problemas que certamente irão acontecer no centro histórico da cidade e da historia que se perde pois são centros históricos e contêm o património cultural da cidade e a memória de pessoas que já ali viveram, entre outros acontecimentos importantes que ocorreram no país!

Os congestionamentos de trânsito e a falta de estacionamento

A expansão das áreas urbanas tem trazido imensos problemas à circulação automóvel, sendo o resultado os diários congestionamentos de trânsito e a falta de estacionamento.
Estes problemas ocorrem pois para a cidade aflui muita gente para os seus empregos (sendo as horas de entrada e saída dos empregos as horas de elevado congestionamento), para utilizarem serviços, adquirirem bens e para actividades lúdicas entre outras, muitas utilizam o automóvel como meio de transporte o que leva a que as vias fiquem saturadas com carros e haja falta de estacionamento para os carros.
Apesar de as vias terem sido desenvolvidas a entrada na cidade é mais fácil mas a circulação dentro dela e o estacionamento não o é, por isso deve-se melhorar os transportes públicos, modernizando-os e tornando os seus trajectos mais rápidos pois comportam mais pessoas o que diminuiria o número de veículos particulares que entram na cidade; a proibir a circulação automóvel no interior da cidade poderia ser uma medida mais radical mas que seria melhor para combater os congestionamentos, por fim a instalação de parquímetros com tempo de estacionamento limitado e a criação de parques de estacionamento subterrâneos entre outros podiam ser uma mais-valia no combate à falta de estacionamento.
Embora haja estas formas de atenuar e melhorar a circulação automóvel nas cidades estes problemas ainda irão durar muito tempo pois cada vez mais se utiliza o automóvel particular e não se aplicam medidas que possam melhorar drasticamente esta situação.

Os problemas da suburbanização

Hoje em dia o processo de suburbanização é muito frequente, sendo um fenómeno de expansão da área urbana, com a construção de edifícios nas periferias das cidades, outras infra-estruturas, com criação de actividades económicas e outras actividades dão um ar de urbanização aos subúrbios.
A suburbanização é desencadeada devido ao melhoramento das vias de comunicação, aos elevados congestionamentos na cidade, às rendas locativas que são mais elevadas na cidade que nos subúrbios, à maior utilização do automóvel e à falta de qualidade ambiental, pois as cidades estão bastante poluídas.
O processo de suburbanização levanta por outro lado problemas como a destruição de solos agrícolas férteis, intensos movimentos pendulares diários, grande desperdício de tempo utilizando os transportes públicos e particulares (congestionamentos), os subúrbios são zonas sem emprego e sem equipamentos sócio-culturais mínimos, há também frequentes rupturas de saneamento básico, electricidade e telefone. Além disto por falta de planeamento nos subúrbios proliferam imensos bairros de lata ocupados clandestinamente, levantando problemas como a violência e o crime entre outras. As pessoas apenas estão na periferia o tempo que não trabalham também é uma outra grande fonte para o aumento de actividades menos lícitas nos subúrbios.
Podemos concluir que apesar de a suburbanização aliviar alguns problemas da cidade levanta muitos outros porque não existe um planeamento que dirija o desenvolvimento organizado das áreas suburbanas.

O fenómeno da rurbanização

O fenómeno da rurbanizaçao consiste num processo que envolve a saída das pessoas do espaço urbano para o espaço rural, mas com as seguintes condicionantes:
É necessário que os transportes e as telecomunicações estejam bastante desenvolvidos, haja infra-estruturas básicas como hospitais, centros de saúde, escolas, é necessário que existam serviços, actividades terciárias, empregos e actividades sócio-culturais, em que se possa ter um bom nível de vida no meio rural sem estar isolado do mundo (entrando as novas tecnologias para colmatar o isolamento), sem a poluição a que a cidade está submetida tanto ambiental como sonora, com zonas verdes, zonas para lazer e sem o stress das grandes cidades.
É um processo bastante importante pois converge o espaço citadino e o espaço rural num só e será uma boa solução para os problemas que a cidade coloca na cidade.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

A desertificação humana das grandes cidades

Durante o dia , ao CBD afluêm grandes quantidades de pessoas, para trabalhar,recorrer a serviços ou simplesmente passear, uma vez que aí existe elevada concentração de actividades pertencentes ao sector terciário. A expansão do sector terciário no CBD é um factor que contríbui para a sua desertificação uma vez que as lojas vão substituíndo as habitações existentes(uma vez que a população do centro da cidade é maioritariamente idosa , e vai morrendo).Outro factor que contríbui para a desertificação do centro da cidade é o desenvolvimento dos transportes que passam a circular com mais frequência e em maior quantidade ,agora também, nas áreas suburbanas, facilitando assim a ocupação dessas áreas. Cada vez mais a população habita a periferia da cidade o que consequentemente conduz á desertificação das grandes cidades.

O fenómeno da rurbanização

Urbanização é o deslocamento de uma grande quantidade de pessoas que saem da área rural para os centros urbanos. Para que um país seja considerado urbanizado, a quantidade de pessoas que vivem nas cidades deve ser maior a quantidade que vive do campo.ááCom a Revolução Industrial ocorreu um desenvolvimento e um alargamento da rede dos meios de transporte o que consequentemente dá origem á rurbanização,que contrariamente á urbanização,é um processo pelo qual ocorre uma transformação das actividades desenvolvidas nas áreas rurais, ou seja, é uma crescente integração entre os espaços urbanos e rurais. Como por exemplo, o surgimento de novas actividades voltadas para a construção civil, lazer, turismo, ou ainda, a mudança de algumas indústrias para o campo.Futuramente , parece-me que continuaremos a assistir a um processo de urbanização e não de rurbanização , uma vez que para tal eram necessários abundantes recursos económicos para desenvolver no espaço rural as actividades e serviços já desenvolvidos na cidade .

sábado, 11 de abril de 2009

Os problemas da Suburbanização

"Um subúrbio é um local onde um empreendedor corta todas as árvores para construir casas e então dá nome às ruas de árvores."(Bill Vaughn)

Com o crescimento das cidades surge um fenómeno associado: a suburbanização. A este está associado a área de subúrbio definida como “área periférica de uma cidade, mais ou menos urbanizada, muito dependente da cidade, onde existe uma mistura de características urbanas e rurais”. Neste espaço residem muitas vezes diversos tipos de grupos e classes sociais que diariamente “viajam” para o centro da cidade, onde exercem as suas profissões e desenvolvem as actividades sociais diárias – novas paisagens urbanas (ex: cidades-dormitórios).
Para a expansão dos subúrbios concorrem factores como o desenvolvimento dos transportes e das vias de comunicação que permitiram a separação entre os lugares de trabalho e os de residência, o uso crescente do automóvel particular possibilita maior diversificação na escolha do lugar de residência, a degradação do ambiente no interior do espaço urbano, carências e alto custo da habitação nas cidades o que faz com que os jovens casais procurem residência na periferia da cidade e finalmente abundância de terrenos a baixo custo nos subúrbios, facilitando, desta forma, a instalação de actividades económicas exigentes em espaço (indústria, armazéns e grandes superfícies comerciais).
No entanto, para que haja o mínimo de organização tem que se apostar no ordenamento urbano, caso contrário passamos a ter mais desvantagens do que vantagens no processo de suburbanização. Passa-se a assistir a um aumento da criminalidade e da insegurança nos suburbios, potenciados pela falta de ordenamento e de apoio; assiste-se também ao crescente aumento de bairros que servem para alojar grupos de pessoas com baixos recursos económicos, criando, deste modo, espaços de segregação social, etc.
Para isto não acontecer e para que não se fale em bairros sociais, em primeiro lugar era necessário sensibilizar toda a população que uns não são mais iguais que outros e, que, portanto, todos merecem as mesmas oportunidades, inependentemente da sua religião, raça, idade, etc.
Mas isso só aconteceria numa verdadeira utopia, portanto, podemos focar a nossa atenção em pequenos aspectos como: a criação de associações de apoio à populção jovem, que dinamizem o espaço, de tal forma, que retirem dos circuitos perigosos, os jovens e também que revitalizem todo o espaço.

O fenómeno da rurbarização

O processo de urbanização consiste no processo pelo qual a população urbana cresce em proporção superior à população rural. É um fenómeno de concentração urbana e consequente crescimento e desenvolvimento das cidades.
Uma sociedade é considerada urbanizada quando a população urbana ultrapassa 50%. O processo de Urbanização iniciou-se com o surgimento das cidades. Na Antiguidade, as cidades eram pouco povoadas, uma vez que a população concentrava-se nas áreas rurais, vivendo da agricultura. Na Idade Média, com o desenvolvimento do comércio e da indústria, aumentou a concentração urbana e surgiram os primeiros problemas sociais, como a falta de saneamento básico, saúde e moradia.Todavia, o crescimento acentuado e desordenado dos núcleos urbanos só ocorreu após a Revolução Industrial no século XIX, quando diversas massas humanas convergiram para as cidades atrás de emprego e de melhores condições de vida. Porém, este aumento significativo de população transformou as cidades num verdadeiro caos, já que não havia casas suficientes e infra-estruturas de saneamento básico e higiene.
No futuro, na minha opinião vamos assistir a um processo de urbanização que se estenderá por todo o Mundo, pois a sociedade mundial só liga à vertente de consumo, pelo que o grande, o elegante e o vistoso deslumbrará qualquer um.
Assim, as cidades terão cada vez mais importância, apesar das desvantagens que daí decorrem, como o contacto diário com o stress ou com a poluição.

Congestionamentos de Trânsito e Falta de Estacionamento

Reduzir o trânsito não é tarefa fácil!
O problema do congestionamento do trânsito é relativamente recente, visto que o "boom" dos automóveis só se verificou a partir da década de 70/80 do séulo passado.
Com o aumento da indústria automóvel verificou-se também o aumento de carros por agregado familiar.
Na minha óptica não é normal uma família de quatro, por exemplo, todos ou quase todos terem um carro; é um desperdício de espaço e um ataque directo ao ambiente,pois de certeza que os carros não são híbridos, pelo menos em Portugal, e ninguém tem a mínima preocupação em comprar carros que prejudiquem o mínimo o ambiente. Estão muito mais interessados em comprar carros de última moda e de luxo que façam crescer o "mostrinho verde" aos seus colegas, amigos e familiares.
Assim sendo, com este aumento, nunca antes visto, é normal que se começem a formar consgetionamentos intermináveis. Para diminuir esta situção, em primeiro lugar era necessário sensibilizar a população para a necessidade de preservar o ambiente e apostar no valor da solidariedade e do companheirismo. Não mata ninguém dar boleia a três ou quatro pessoas que vão para o mesmo sítuo. Também não iria custar nada usar os transportes públicos, nomeadamente o metro, visto que de entre todos é o mais rápido e o mais eficiente. No entanto, para esta medida ser implementada era necessário aumentar a linha do metro, para que esa chegasse a todos os pontos da cidade, ou então, em relação aos autocarros, aumentar o número de autocarros em circulação (em especial nas horas de ponta) e criar novas rotas capazes de "fugir" ao trânsito provocado pelos automóveis paticulares. A construção de novas rotas, como circulares ou radiais, que permitissem o desvio do trânsito automóvel era uma medida que complementaria a anterior. A utilização de transportes como bicicletas seria uma óptima maneira de fazer frente aos congestionamentos(na Europa esta situação já é uma tradição, contudo, Portugal continua a estar atrasado cronologicamente em matérias tão simples como esta); mas para tal era preciso que houvesse um esforço por parte das autarquias para que se construíssem viociclas.
Depois do congestionamento de trânsito estar resolvido, com certeza, na melhor das hipóteses, haveria menos automóveis e o problema da falta de estacionamento estaria resolvido.
Mas, como não podemos viver em sonhos, temos de ver que o congestionamento de trânsito levanta outro problema: a falta de estacionamento.
Esta questão seria resolvida se o volume de tráfego automóvel diminuisse, ou então, pela construção de parques de estacionamento subterrâneos, não pondo em causa, no entanto, a paisagem urbana nem a paisagem ambiental da cidade (para recordar: durante o mandato de santa Lopes na Câmara de Lisboa, este ilustre "pensador" lembrou-se de tirar todas as árvores da Avenida da Igreja, em Alavalade, esboracar o chão de toda a Avenida e construir um parque de estacionamento. O que vale é que alguém dentro da Câmara tomou consciência de que não sria uma boa estratégia!). Outra maneira de fazer frente à falta de estacionamento passa por torná-los grátis, diminuindo, assim, os estacionamentos em segunda fila na via pública.
Em suma, o ditado popular "São mais que as mães!" adapta-se perfeitamente a estas situções, tanto ao congestionamento de trânsito como o falta de estacionamentos.

Degradação Habitacional dos Centos Históricos

Portugal debate-se com um problema. Aliás, debate-se com vários e se calhar o problema é mesmo esse. Temos demasiados problemas e nunhumas soluções, mesmo para aqueles que não exigem um esforço, tanto das pessoas como econoómico assim tão grande.
Nao é por acaso que vivemos no país das obras de Santa Engracia. Nunca fazemos as coisas até ao fim e às vezes não passam do papel ou de ideias.
É o que está a acontecer com o centro histórico de Lisboa, por exemplo. A Câmara Municipal de Lisboa tem uma lista de projectos que nunca mais acaba e um deles é combater a degradação habitacional do centro histórico. No entanto, nunca mais vemos o resultado final, ora porque aparacem outros projectos muitíssimo mais importantes ou porque simplesmente demora muito tempo a executar todo o projecto. De salientar também que a Câmara se debate com um problema maior: a falta de verbas para quaquer projecto. O principal destino do dinheiro da Câmara, neste momento, não se destina à execução de projectos que tornem tanto o centro de Lisboa como a cidade num local agradável tanto aos que vivem cá como aos que vêm visitá-la, mas sim para pagar as dívidas que anteriores administrações, que não efectuaram mais do que actos ignóbeis, souberam fazer (é sempre muito mais importante oferecer cargos a parentes, a amigos e construir uma imagem de verdadeiro Robin dos Bosques do que contribuir para a cidade! Assim se vê a tão menor validade da política de nepotismo).
Enfim, após todas as dívidas estarem pagas finalmente se podia passar à acçao no que toca à problemática da degradação habitacional do centro histórico.
Para tal medidas como o incremento de políticas que visem, não só o desenvolvimento social do espaço, mas também o desenvolvimento económico; a requalificação de certas zonas, dotando-as de mecanismos necessários às suas funções e ao seu normal desenvolvimento, constribuindo, assim, para um aumento cresencente de populçao que aí se dirige, tanto durante o dia como durante a noite, dimunindo, desta forma, o sentimento de medo e insegurança, que até agora se tem vivido; em termos habitacionais, deviam ser implementadas medidas que permitissem aos moradores destas zonas efectuarem obras de melhoramento tanto no interior como no exterior, com o apoio tanto do proprietário do prédio como da autarquia em questão, facilitando a adesão de população mias jovem (a par das descidas das rendas), tornando essa zona dinâmica.
Apesar de manter sempre uma atitude positiva em relação ao futuro, penso que a degradação do parque habitacional existirá sempre, enquanto a linha de pensamento daqueles que estão à frente do poder e que operam todas as mudanças em seu favor e não em favor da comunidade, não se alterar. Continuaremos todos os a ser humanos fazendo prevalacer o nosso lado mesquinho (pondo de lado os verdadeiros interesses) e esquecendo o nosso lado de solidariedade!

sábado, 4 de abril de 2009

Os congestionamentos de trânsito e a falta de estacionamento

Devido à suburbanização e outros factores, como o crescimento desmesurado de população urbana, têm-se vindo a verificar congestionamentos de trânsito e falta de estacionamento (tanto que não é hoje permitida a construção de edifícios sem parque de estacionamento próprio). As filas estendem-se pelas principais vias da cidade desde a 8 da manhã às 10, e desde 6 da tarde às 7.30 – a segunda circular é um pesadelo a evitar e a pote 25 de Abril equipara-se. Por outro lado, quem vai à baixa num dia de semana habilita-se a ter que estacionar o carro a um quilómetro de distancia do seu destino original se não quiser pagar o parque de estacionamento (e mesmo assim…) – isto porque aqueles carros que entupiram a ponte de manhã estão agora estacionados por todo o lado enquanto os condutores trabalham.

Sim, é de facto chato. Mas o que se há-de fazer? Não é como se se pudesse simplesmente melhorar a rede de transportes públicos e garantir benefícios aos seus utilizadores, nem como se a partilha de carros se pudesse promover com a introdução de quotas máximas de carros em circulação na cidade…!

A degradação habitacional dos centros históricos

Os centros históricos das cidades encontram, hoje em dia, um grande desafio: a degradação. Cada vez menos pessoas se instalam nestas zonas, deixando-as ao comércio, à habitação por grupos sociais desfavorecidos (idosos, imigrantes ilegais, …) e, muitas vezes, ao abandono. De facto só estes grupos conseguem manter residência no centro – os idosos por terem direito à manutenção de rendas antigas e os imigrantes ilegais porque são, no fim de contas, ilegais. Se resto a renda locativa tornar-se-ia demasiado alto para que uma família se pudesse aí instalar – apenas negócios com uma larga margem de lucro conseguem sustentar não só a renda como os custos de manutenção.

Assim, à excepção das manutenções levadas a cabo pelos negócios aí instalados, a área habitacional dos centros históricos vêem-se à mercê de senhorios que lucram mais em deixar o prédio ruir do que em melhorá-lo, já que os seus inquilinos pagam rendas quase simbólicas, o que leva a que os canos estejam constantemente entupidos, as paredes e tectos com infiltrações, a madeira do chão podre, as infra-estruturas roídas pelo tempo, a tinta descascada, a fachada coberta por graffitis, etc, sem que ninguém queira ou possa melhorar estes problemas todos.

Apenas através de ajudas do estado e incentivos (talvez fiscais) a famílias jovens para que se instalassem aí, ao invés de deixar a manutenção desta área na mão de negócios ou esporádicos empreendimentos de apartamentos de luxo. É que quanto mais esta área deixa de ter função habitacional, mais deserta fica à noite – criando insegurança e desaproveitando as potencialidades desta área para actividades de lazer ou comerciais mais banais.