quarta-feira, 3 de junho de 2009

A desertificação humana das grandes cidades

A desertificação humana das grandes cidades é uma consequência da fraca densidade populacional nas cidades pequenas, situadas sobretudo no interior do país, havendo uma macrocefalia em Portugal. Outro dos factores que contribui para a desertificação humana é o facto de as cidades-satélite só são frequentadas durante o dia quando as pessoas estão a trabalhar , a passear ou a usufruir dos serviços tais como o comércio, lojas de bens raros ou compras. À noite o centro da cidade encontra-se quase "deserto" porque deixa de haver pessoas que estejam a trabalhar a partir das 18h/19h, deslocando-se para as suas habitações normalmente nos subúrbios ou fora de Lisboa como por exemplo Loures, (Sacavém, Prior Velho) que são designadas por cidades-dormitório.

A degradação habitacional dos centros históricos

A degradação habitacional dos centros históricos deve-se ao facto de serem casas, prédios e apartamentos já muito velhos do qual é habitado por idosos, maioritáriamente, ou por emigrantes ilegais que não têm dinheiro suficiênte para comprar ou alugar uma casa perto dos seus empregos, tendo por vezes que "rebentar" com portas de casas abandonadas ou de donos ausentes. Estes problemas são agravantes do Estado não ajudar os idosos a remodelar as suas habitações velhas e a cair de podre e de não ajudarem também os imigrantes a intregarem-se no nosso país sendo já demasiadamente difícil habituarem-se à língua e aos costumes portugueses. É de facto triste quando é necessário invadir casas de outras pessoas e não ter um tecto próprio para morar. Os centros históricos ficam degradados porque também ninguém se preocupa em fazer umas obrinhas. Só são feitas obras quando alguém se lembra de fazer um apartamento de lojas, escritórios ou armazéns.

Congestionamento de trânsito e a falta de estacionamento

O congestionamento de trânsito é o impedimento de passarem carros nas vias, criando caos nas estradas principalmente na 2ªcircular de manhã por volta das 8h quando as pessoas se deslocam para os seus locais de trabalho e 17h quando as pessoas se deslocam para as suas habitações. Este fenómeno ocorre sobretudo porque as pessoas utilizam em demasia carros particulares que na maioria das vezes só transporta uma pessoa, em vez de usufruirem dos transportes públicos que neste momento são rápidos e cómodos; a falta de parques de estacionamento ou parquímetros é outra das razões pelo qual é criado um caos em certas vias, tendo muitas vezes que estacionar o carro em cima de passadeiras ou passeios para os peões.

O fenómeno da rurbanização

O crescimento da população e a explosão urbana gerou a formação de extensas áreas urbanizadas. A formação de subúrbios, devido à invasão do espaço rural pelas indústrias, pelos armazéns e por edificações urbanas, corresponde ao fenómeno de rurbanização. Este contribui para a formação das áreas metropolitanas e de conurbações, sendo um fenómeno que originou a criação de um espaço de transição entre o meio urbano e o rural, criando-se cidades-dormitório (espaço de dormitório que é normalmente situado fora de Lisboa, como por exemplo Loures) e cidade-satélite (espaço onde as pessoas se deslocam para trabalhar, ter acesso a serviços, etc, como por exemplo Baixa-Chiado). Entre este espaço e o centro da cidade estabelecem-se movimentos vulgarmente designados por migrações pendulares (deslocação obrigatória que é feita por pessoas que trabalham na cidade mas moram fora dest, ou vice-versa).

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Exclusão social e insegurança dos cidadãos

A insegurança dos cidadãos deve-se sobretudo ao nível da criminalidade, como o roubo - a mais frequente embora não a mais violenta, mas a mais responsável pelo sentimento de insegurança das pessoas. Existe uma lacuna por preencher e que se traduz na ausência de uma mentalidade de segurança por parte dos cidadãos, na sua despreocupação com a segurança própria. Isto é, no tempo dos nossos avós não era necessário ter tantas preocupações com a nossa "carteira" nem com os "carteiristas" porque era um tempo de pessoas honestas e conscientes. Hoje, apesar de disponibilizarmos de polícias, vivemos mais inseguros do que nunca pois com a propaganda da criminalidade por via das telecomunicações, assustando sobretudo a 3ª idade. A exclusão social é mais sentida em relação aos emigrantes ou pessoas com deficiências físicas. Essa exclusão é feita sobretudo por adolescentes ou pessoas activas que julgam que a entrada de emigrantes no nosso país só irá piorar a economia e as finanças portuguesas, o que de facto, é ao contrário visto que os emigrantes fazem os trabalhos que os portugueses não querem (empreagada doméstica, construcção civil, etc).

Os problemas da suburbanização

Os maiores problemas da suburbanização são o facto de as empresas e alguma população se afastar do centro da cidade, o que proporciona as mesmas condições visto que se anda a desenvolver ao longo dos tempos mas também beneficiam de um baixo preço do solo. Isto é, as pessoas que moram no exterior do centro da cidade têm a vantagem de a renda da casa ou o custo ser menos elevado do que um apartamento no centro. No entanto, também apresenta bastantes desvantagens em relação à distância-custo e distância-tempo, isto é, o facto de não morar no centro dificulta o trânsito porque vem muita gente de fora (Alverca, Costa da Caparica, etc) para ir trabalhar/estudar no centro congestionando o trânsito muitas vezes, e causando mais probabilidade de acidentes; outros dos problemas são o facto de ao atravessar pontes ou auto-estradas interditam custos (portagens), tornando-se dispendioso ao fim do mês visto que é uma despesa diária tal como o combustível.