segunda-feira, 21 de abril de 2008

As potencialidades das energias renováveis

O futuro energético encontra-se nas energias renováveis ou energias alternativas. Mas, será que estas também não têm as suas dificuldades e problemas?
Cada vez mais, se torna evidente o fim próximo das energias fósseis, como o carvão e o petróleo. Para tal, o Homem vê-se obrigado a encontrar novas soluções para o problema energético. Essa mudança gradual já teve início, aos poucos, novas formas de energia têm sido descobertas e implementadas, por todo o Mundo.
No Arquipélago da Madeira, o primeiro passo foi dado em 1983, ao ser instalado um sistema fotovoltaico na Selvagem Grande, que na altura se tratou de um projecto pioneiro, visto ser o primeiro painel fotovoltaico do país. A partir daí, para além de novos sistemas fotovoltaicos, também têm sido instalados aerogeradores e alguns sistemas híbridos, por todo o arquipélago.
Contudo, várias dificuldades surgiram nas várias instalações dos diferentes sistemas energéticos renováveis das ilhas. As principais dificuldades são impostas pela própria Natureza: declive acentuado, vales profundos e locais de difícil acesso são apenas algumas das dificuldades encontradas pelos vários engenheiros insulares que tentam aproveitar ao máximo o potencial energético da ilha, tentando a transformar num exemplo a seguir.
A exposição solar do nosso arquipélago é umas das melhores da Europa, e como tal, a energia solar tem sido fortemente adaptada e implementada nas diferentes ilhas Madeirenses. Tendo sido a vir instalada tanto por habitações madeirenses, como pelo Parque Ecológico do Funchal e algumas unidades fabris. Um exemplo disso, é uma pequena indústria funchalense, que usa energia fotovoltaica, cujo objectivo é a desidratação da banana, de modo a produzir a popularmente chamada "banana passa".
Apesar da grande vontade em dinamizar mais a energia solar, nem sempre isto é possível devido às condicionantes naturais, que impedem a exposição solar em certos locais isolados, onde a energia solar seria a melhor opção a tomar. Em muitos lugares das nossas ilhas, existe barreiras físicas como elevados montes e montanhas, vales profundos ou ainda alguma densidade florestal, que dificultam a exposição solar e tornam complicada a aplicação de algum sistema solar.
Quando nem a exposição solar, nem o vento são suficientes para instalar um sistema fotovoltaico ou um aerogerador, recorre-se por vezes a uma solução intermediária, um sistema híbrido que aproveita tanto a energia solar como a energia eólica. Esta alternativa foi aplicada em diversos locais, entre os quais, na Deserta Grande (Ilhas Desertas) e no Fanal (Ilha da Madeira), locais específicos em que a utilização de apenas uma energia renovável não seria suficiente, e muito menos rentável. Na Deserta Grande além da barreira física visível na foto à direita, ocorrem ainda derrocadas frequentes que no passado dia 5 de Junho ocasionou a destruição do sistema híbrido que subsistia grande parte dos aparelhos na casa dos vigilantes da Reserva Natural das Desertas, A equipa dos JRA da Escola Secundária Francisco Franco, efectuou uma das últimas saídas de campo à Deserta Grande, antes do seu encerramento a visitas, por questões de segurança.
A instalação de energias renováveis requer sempre estudos de prospecção, durante um mínimo de 2 a 3 anos, tendo como principal objectivo avaliar as potencialidades desse local quanto à aplicação de energias renováveis. No entanto, esses estudos podem, muitas vezes, não ser conclusivos por algumas vezes se trataram de 2 ou 3 anos excepcionalmente bons ou negativos e que não correspondem às condições naturais habituais.
Embora as condições naturais condicionem a aplicação de energias renováveis, tem-se tentando ao máximo arranjar soluções e alternativas para cada caso, de forma a preservar a beleza natural da Pérola do Atlântico, preservando e tornando-a cada vez mais independente das energias poluentes, fósseis, que trazem grandes desvantagens e problemas para o Ambiente…

em suma o nosso pais devia investir nas energias renováveis devido ao ambiente e em relação há economia era muito favorável, pois já não teríamos de gastar fortunas em petroleo ou algo do género...

Filipe mateus xD

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