segunda-feira, 28 de abril de 2008
A importância da gestão das bacias hidrográficas luso-espanholas
As práticas de cooperação entre os dois países, nomeadamente através de acordos bilaterais, remontam ao ano de 1864. O século XX registou vários acordos, primeiro ligados à clarificação das fronteiras, depois inspirados na necessidade de aproveitar o potencial hidro-eléctrico e, finalmente, a preocupação com os aproveitamentos hidro-agrícolas e os fins múltiplos. No final do século XX, a emergência de novos paradigmas como o desenvolvimento sustentável, a protecção dos recursos hídricos e a importância atribuída aos ecossistemas, confrontou os dois países com a necessidade de estabelecer um instrumento de cooperação mais moderno e abrangente, que culminou com a assinatura em 1998 da Convenção sobre Cooperação para a Protecção e o Aproveitamento Sustentável das Águas das Bacias Hidrográficas Luso-Espanholas, a designada Convenção de Albufeira.
A escassez de água no mundo
segunda-feira, 21 de abril de 2008
As potencialidades das energias renováveis
Com esta energia, Portugal tornar-se-ia um país mais autónomo, deixando assim precisar tanto de outros país.
As potencialidades das energias renováveis
Cada vez mais, se torna evidente o fim próximo das energias fósseis, como o carvão e o petróleo. Para tal, o Homem vê-se obrigado a encontrar novas soluções para o problema energético. Essa mudança gradual já teve início, aos poucos, novas formas de energia têm sido descobertas e implementadas, por todo o Mundo.
No Arquipélago da Madeira, o primeiro passo foi dado em 1983, ao ser instalado um sistema fotovoltaico na Selvagem Grande, que na altura se tratou de um projecto pioneiro, visto ser o primeiro painel fotovoltaico do país. A partir daí, para além de novos sistemas fotovoltaicos, também têm sido instalados aerogeradores e alguns sistemas híbridos, por todo o arquipélago.
Contudo, várias dificuldades surgiram nas várias instalações dos diferentes sistemas energéticos renováveis das ilhas. As principais dificuldades são impostas pela própria Natureza: declive acentuado, vales profundos e locais de difícil acesso são apenas algumas das dificuldades encontradas pelos vários engenheiros insulares que tentam aproveitar ao máximo o potencial energético da ilha, tentando a transformar num exemplo a seguir.
A exposição solar do nosso arquipélago é umas das melhores da Europa, e como tal, a energia solar tem sido fortemente adaptada e implementada nas diferentes ilhas Madeirenses. Tendo sido a vir instalada tanto por habitações madeirenses, como pelo Parque Ecológico do Funchal e algumas unidades fabris. Um exemplo disso, é uma pequena indústria funchalense, que usa energia fotovoltaica, cujo objectivo é a desidratação da banana, de modo a produzir a popularmente chamada "banana passa".
Apesar da grande vontade em dinamizar mais a energia solar, nem sempre isto é possível devido às condicionantes naturais, que impedem a exposição solar em certos locais isolados, onde a energia solar seria a melhor opção a tomar. Em muitos lugares das nossas ilhas, existe barreiras físicas como elevados montes e montanhas, vales profundos ou ainda alguma densidade florestal, que dificultam a exposição solar e tornam complicada a aplicação de algum sistema solar.
Quando nem a exposição solar, nem o vento são suficientes para instalar um sistema fotovoltaico ou um aerogerador, recorre-se por vezes a uma solução intermediária, um sistema híbrido que aproveita tanto a energia solar como a energia eólica. Esta alternativa foi aplicada em diversos locais, entre os quais, na Deserta Grande (Ilhas Desertas) e no Fanal (Ilha da Madeira), locais específicos em que a utilização de apenas uma energia renovável não seria suficiente, e muito menos rentável. Na Deserta Grande além da barreira física visível na foto à direita, ocorrem ainda derrocadas frequentes que no passado dia 5 de Junho ocasionou a destruição do sistema híbrido que subsistia grande parte dos aparelhos na casa dos vigilantes da Reserva Natural das Desertas, A equipa dos JRA da Escola Secundária Francisco Franco, efectuou uma das últimas saídas de campo à Deserta Grande, antes do seu encerramento a visitas, por questões de segurança.
A instalação de energias renováveis requer sempre estudos de prospecção, durante um mínimo de 2 a 3 anos, tendo como principal objectivo avaliar as potencialidades desse local quanto à aplicação de energias renováveis. No entanto, esses estudos podem, muitas vezes, não ser conclusivos por algumas vezes se trataram de 2 ou 3 anos excepcionalmente bons ou negativos e que não correspondem às condições naturais habituais.
Embora as condições naturais condicionem a aplicação de energias renováveis, tem-se tentando ao máximo arranjar soluções e alternativas para cada caso, de forma a preservar a beleza natural da Pérola do Atlântico, preservando e tornando-a cada vez mais independente das energias poluentes, fósseis, que trazem grandes desvantagens e problemas para o Ambiente…
em suma o nosso pais devia investir nas energias renováveis devido ao ambiente e em relação há economia era muito favorável, pois já não teríamos de gastar fortunas em petroleo ou algo do género...
Filipe mateus xD
As potencialidades das energias renováveis
sábado, 19 de abril de 2008
As potencialidades das energias renováveis
Nos dias de hoje, as populações estão ultra-dependentes das energias não renováveis e usam-nas massivamente. É natural que assim as reservas de combustíveis fósseis (petróleo, gás natural e carvão), estejam em iminente esgotamento.
Já é altura de começar a fazer algo mais do que dizer "estas energias são melhores que as não renováveis" e depois continuar a usá-las.
Pensemos primeiro no efeito nocivo mais flagrante da utilização dos recursos não renováveis: poluem! A queima de combustíveis fósseis liberta gases (dióxido de carbono, metano, vapor de água, oxido nitroso e outros) que contribuem para o aumento do efeito de estufa. O aumento do efeito de estufa causa o aquecimento global e o aquecimento global gera degelo nas regiões polares. É a esta "pequena" cadeia causal que me refiro quando falo em poluição. É por isto que acho que se devem mudar atitudes e uma delas é aderir em massa às energias renováveis.
Mas há mais. Os recursos não renováveis vão efectivamente acabar um dia! É necessário começar já a adoptar as medidas alternativas para que as populações não sejam afectadas por períodos de escassez energética.
E não só. Como consequência da diminuição destes recursos, estes estão cada vez mais caros, inflaccionando o seu preço no mercado quase diariamente.
Esta última questão, a financeira, é pertinente a nível nacional, uma vez que o nosso país importa grande quantidade da energia que usa. Esta situação podia ser invertida com a introdução de sistemas de produção de energias renováveis em Portugal. Temos condições naturais excelentes para produzir a nossa própria energia e inclusivé, no futuro, sermos nós a exportar energia para outros países.
Contudo, penso que o factor económico não é o mais urgente. Primeiro, há que pensar na necessidade de usar energias que, segundo a definição, são impossíveis de se esgotar e que, acima de tudo, são amigas do ambiente.
Na minha opinião pessoal, as energias eólica (vento), solar e da biomassa podem vir a ser meios bastante úteis para a produção e uso nacional.
No entanto, existe a necessidade de investimento a nível de infraestruturas de processamento e transformação destas matérias-primas alternativas, mas a poupança em importações cobriria estas despesas.
Energias renováveis: limpas, teoricamente inesgotáveis, económicas e capazes de tornar o nosso país energeticamente independente. Uma potência a explorar.
quarta-feira, 9 de abril de 2008
A POTENCIALIDADE DAS ENERGIAS RENOVAVEIS
A Energia Renovável é aquela que é obtida de fontes naturais capazes de se regenerar, e portanto virtualmente inesgotáveis, como por exemplo o sol, vento, rios, oceanos, matéria orgânica, calor da Terra.
As Energias Renováveis são consideradas como "Energias Alternativas" ao modelo energético tradicional, tanto pela sua disponibilidade (presente e futura) garantida (diferente dos combustiveis fuseis que precisam de milhares de anos para a sua formação) como pelo seu menor impacto ambiental.
Em Portugal, a dependência energética do exterior é muito elevada, durante a década de noventa importou-se sempre mais de 80% da energia primária consumida. Não se regista actualmente em Portugal, a exploração de qualquer produto energético de origem fóssil.
Desta forma, as Energias Renováveis assumem um papel muito importante já que no seu conjunto podem garantir o consumo de energia de uma forma mais “limpa”.