segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

O declínio da fecundidade e o futuro demográfico do país

Nos últimos 30 anos, em Portugal, o nº de nascimentos reduziu para metade.
Existem várias razões para justificar o facto de as mulheres portuguesas, como as dos países desenvolvidos, terem passado era menos filhos. Entre elas, podemos enumerar algumas como: a difusão do planeamento familiar e dos métodos contraceptivos, a entrada da mulher no mercado de trabalho após o 25 de abril de 1974, os casamentos tardios devido aos estudos e à procura do 1º emprego que provoca problemas de fertilidade nos casais, os elevados custos na educação dos filhos e a mudança de mentalidades.
A partir de 1983, os valores de fecundidade deixam de assegurar a renovação de gerações que corresponde a um índice mínimo de 2,1 filhos por mulher.
Este comportamento da fecundidade é tão significativo que Portugal deixou de liderar a lista dos países mais férteis da U.E.
O declínio da fecundidade é um sério problema demográfico, com graves consequências: a diminuição do número de jovens na população total significará no futuro menos activos, a pressão sobre os futuros activos será maior, aumentando os impostos e os descontos para a Segurança Social.
Se não houver renovação de gerações, no futuro seremos um país idoso, sem o nº de jovens suficiente para assegurar o nosso desenvolvimento.

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