sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

O declínio da fecundidade e o futuro demográfico do país

Um dos principais problemas demográficos com que Portugal (e mesmo os outros países da Europa, no geral) se debate é o declínio da fecundidade, que tem ocorrido nos últimos quarenta anos. O índice sintético de fecundidade passou de 3,2, na década de 50, para 1,4 em 2001! Foi um decréscimo muito significativo e fez com que Portugal não conseguisse assegurar a renovação de gerações. Penso que os factores que mais contribuiram para este declínio da fecundidade em Portugal foram a entrada da mulher no mercado de trabalho (o que fez com que este adiasse ou que excluisse a maternidade dos seus objectivos de vida), a difusão dos métodos contraceptivos, o planeamento familiar e os casamentos tardios.
Com o decréscimo da fecundidade, Portugal enfrenta vários problemas, como a redução da população jovem, que significa também a diminuição da população activa, aumentando a pressão sobre os futuros activos.
Penso que, mesmo que o Estado implemente medidas que incentivem a natalidade, a fecundidade não aumentará muito, mas claro que não se perde nada em tentar!

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