domingo, 15 de fevereiro de 2009

A desertificação humana das grandes cidades

Andar na cidade à noite: livro de instruções

Temos boas possibilidades de não sobreviver ou de pelo menos sermos atacados por algum bando de individuos, que por acaso vão ali a passar e se armam em "mauzões" e mostram a estupidez humana, convertida em violência gratuita.
Esta situação (incrivelmente absurda!) foi despoletada pelo facto de no centro das grandes cidades apenas habitarem pessoas idosas ou imigrantes, com pouca ou mesmo nenhuma capacidade de se proverem dos instrumentos necessários que garantam a sua segurança, tornando-os, desta forma, num alvo fácil para qualquer agressão.
Todos os presidentes da câmara, em qualquer eleição têm na sua agenda o seguinte ponto: diminiur a criminalidade e a insegurança nas ruas, principalmente do centro e ao mesmo tempo dinamizá-las. Ora, toda a gente sabe, é mera e pura propaganda política (ao menos davam-se ao trabalho de mentir com "melhores mentiras"), que apenas serve o interesse momentâneo daqueles que necessistam urgentemente de uma mudança, pois estão fartos da conjuntura social em que são obrigados a viver e encontram-na nos falsos discursos (bom se calhar não são assim tão falsos, mas pelo menos são futurísticos).
Além disso, no centro situam-se, principlamente lojas, ou seja, comércio. Desde a segunda metade do século XX, que a sociedade se tornou consumista, isto é, ligava e liga muito mais à aparência, ao luxo, que às essências daquilo que realmente interesse e é fundamental para o ser humano. Esta sociedade de consumo dá origem a uma violência nunca antes vista na história da Humanidade: "a sociedade de consumo revela-se como sociedade de solicitude e como sociedade de repressão, como sociedade pacificada e como sociedade de violência".
Resultante desta situação, a sociedade de consumo apenas está presente nos locais onde satisfaz as suas vontades mais fúteis até às horas que os estabelecimentos estão abertos. Após essa hora (quase de "recolha obrigatória") não se vê nenhuma alma viva no centro de uma qualquer cidade.
Agora até se vai vendo, pois decidiram-se a implementar algumas actividades lúdicas, como bares ou discotecas, mas o problema não fica resolvido, se apenas pusermos um penso rápido por cima.
É necessário resolver o problema pela raiz e adoptar medidas reais que contornem ou façam mesmo desparacer o problema da desertificaçao humana nocturna nas grandes cidades.

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