quarta-feira, 18 de março de 2009

O fenómeno da rurbanização

A qualidade de vida no espaço urbano tem vindo, cada vez mais, a deteriorar-se. Os congestionamentos de trânsito que provocam o habitual stress diário, a poluição a todos os níveis, vários problemas de ordem social… São todas razões pelas quais a população é levada a afastar-se da cidade e a refugiar-se no espaço rural.
E é nisto que consiste o fenómeno de rurbanização. No campo, as pessoas beneficiam de uma qualidade ambiental bastante melhor, fogem ao stress, respiram ar puro…
São vantagens, mas que, na minha opinião, não se sobrepõem àquelas que encontramos na cidade.

Os problemas da suburbanização

A suburbanização é um fenómeno cada vez mais comum. A população fixa-se na periferia onde, na maior parte dos casos, apenas vão dormir. Durante o dia, o ambiente é, assim, propício À criminalidade.

A falta de planeamento das áreas periféricas leva à proliferação das habitações clandestinas e dos bairros de lata, que desrespeitam ao máximo as normas legais de urbanização. Estes bairros são focos de atracção de imigrantes e das camadas mais pobres da sociedade, o que contribui para a ocorrência de uma segregação espacial e étnica que gera vários tipos de marginalidade.

No que toca a equipamentos sociais relacionados com a saúde e a educação (hospitais, escolas…), as situações de carência são muitas. Em termos ambientais, destaca-se a falta de tratamento de residuos solidos e de efluentes.

São, assim, muitos os problemas que a suburbanização arrasta consigo.

O Fenómeno da Rurbanização

Rurbanização. Ora aqui está um tema sobre o qual não há muito que dizer.
Em primeiro lugar, consiste na saída de pessoas que são originárias da cidade para as áreas rurais. Este movimento ocorre quando os transportes e telecomunicações já estão desenvolvidos, do modo a que se possa ter um bom nível de vida nas aldeiazinhas.
E porque é a população tem vindo a fixar-se nas áreas rurais? Precisamente devido ao processo contrário: a urbanização. As pessoas querem afastar-se do ambiente das cidades, da poluição sonora e atmosférica, do ruído, da falta de espaços verdes, do próprio excesso de habitantes, construção e de desenvolvimento, do nervosismo. Tudo isto acaba por se expressar numa baixa qualidade de vida, o contrário que se pretende com a urbanização.
Assim, a tendência começa a ser sair dos grandes centros urbanos e a fixação em áreas periféricas ou rurais. Apesar de tudo, não me parece que a rurbanização venha a prevalecer sobre o fenómeno da urbanização.

terça-feira, 17 de março de 2009

Os Problemas da Suburbanização

A suburbanização começa a tornar-se frequente, já que a população, sobretudo jovem, tem vindo a fixar-se cada vez mais nas periferias das cidades, onde as rendas das casas são mais baratas do que as das casas mais próximas do centro, situação que origina um excesso de povoamento das áreas periféricas.
A suburbanização coloca sérios problemas e traz, sobretudo, custos ao nível económico e social. Entre os mais significativos destacam-se: os problemas relacionados com os congestionamentos de trânsito, que conduzem ao nervosismo e stress, e o elevado consumo de combustível, cujo custo representa uma parte significativa do orçamento familiar; a frequente ruptura das redes de saneamento básico, electricidade e telefone. Estes problemas devem-se sobretudo à falta de planeamento que se verifica na periferia e ao facto de nestas áreas haver uma grande concentração populacional, que leva ao esgotamento destas infra-estruturas; e a violência e marginalidade. Como há uma grande ausência de emprego (que se concentra no centro das cidades, sendo que a população passa na periferia apenas as horas em que não trabalha) e de infra-estruturas socio-culturais, forma-se o ambiente propício à criminalidade, que é um dos mais graves problemas que se tem verificado.

domingo, 15 de março de 2009

O fenómeno da rurbanização

O fenómeno da rurbanização consiste na fixação de população originária das áreas urbanas nas áreas rurais. Acontece quando alguém que nasceu em Lisboa, por exemplo, vai viver para uma aldeiazinha do Alentejo. A urbanização acontece quando os transportes e as telecomunicações já estão desenvolvidos a ponto de permitirem ter na aldeia um bom nível de vida (de modo a que as pessoas não fiquem desligadas do mundo).
Este fenómeno tem vindo a registar-se com maior frequência (antigamente verificava-se o contrário, ou seja, a população deslocava-se para as cidades em busca de melhores condições de vida). No entanto, hoje em dia, a mudança da cidade para a aldeia parece ganhar mais adeptos, sobretudo, pessoas que já estão fartas de levar com o fumo dos carros e das fábricas e que procuram um nível de vida mais barato e saudável que lhes permita ouvir os passarinhos a cantar pela manhã.
Claro que este tipo de vida não é compatível com todos os empregos, mas quando se está a falar de um emprego não presencial ou que implique ir à cidade uma ou duas vezes por semana até pode ser um tipo de vida a considerar (ainda mais se tiver uma componente virtual e não for de todo necessário deslocarmo-nos até à cidade).
Por fim, podemos concluir que as novas tecnologias também vieram dar um impulso às áreas rurais, por permitirem que a população se deslocasse para lá.
Agora, quanto ao facto de eu me mudar para uma área rural: Não, obrigada! E isto não tem a ver com o facto de estarmos longe dos centros de influência ou dos centros culturais e dos cinemas e de todos os outros locais de que nós nas cidades podemos beneficiar. Tem a ver com a mentalidade das pessoas. Acho que por mais vias rápidas que me ligassem à cidade ou de ligações ao mundo através da Internet eu não me iria adaptar a um meio onde as pessoas pensam de uma forma tão restrita.

Os problemas da suburbanização

A suburbanização é um processo que está a ocorrer e pode trazer problemas. Com cada vez mais população a fixar-se na periferia da cidade, esta tem-se vindo a expandir, mas essa expansão tem sido feita de uma forma irreflectida, o que depois se vai expressar na falta de água, na falta de luz e noutras carências quando toda a gente estiver em casa ao mesmo tempo (ou seja, há população a mais para os recursos existentes). Ainda por cima, a população jovem, à medida que se vai tornando independente, tem-se deslocado cada vez mais para os subúrbios devido aos elevados preços das casas, o que faz com que o problema da sobrepovoação da periferia se agrave.
No entanto existe outro fenómeno que ocorre: o realojamento de pessoas que habitavam em barracas ou em casas sem condições e que favorece o aparecimento de situações marginais, como o tráfico de droga, ou mesmo a criação de “guetos” (e acho que não lhe podemos chamar outra coisa) devido às situações de segregação social. A esta situação também podemos juntar a ausência de emprego e de equipamentos sócio-culturais que se faz sentir na periferia (as pessoas têm de se deslocar para o centro da cidade para encontrar emprego), o que promove a violência e a marginalidade.
Outros problemas que a suburbanização pode trazer no que toca à ligação com a cidade são o aumento dos automóveis em circulação e os consequentes congestionamentos de trânsito, que também fazem com que as pessoas percam tempo e fiquem mais stressadas, o que contribui para uma menor qualidade de vida.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Os congestionamentos de trânsito e a falta de estacionamento

“Em Lisboa os passeios tornaram-se há muito parques de estacionamento. Mesmo havendo um parque de estacionamento no local, muitos poucos são os que o pensa usá-lo tendo à mão um passeio.”
Como afirma este Jornal de análise crítica da gestão camarária, Lisboa está invadida por carros, chegando ao ponto de as pessoas terem que se desviarem no seu próprio local de passagem deste meio inventado no século XVII. Segundo dados da Direcção-Geral de Viação, entre 1999 e 2001 existiam 7.500.000 carros para uma população de 10.000.000.
À falta de civismo das pessoas, podemos juntar a incompetência dos serviços municipais encarregues do planeamento urbanístico.
Os novos bairros construídos têm o mesmo défice de estacionamento que os antigos, havendo falta de lugares para os veículos.
A cidade de Lisboa continua a ser o destino da maioria dos residentes da Grande Lisboa, com cerca de 340 mil pessoas a entrarem diariamente na capital, por motivos de trabalho ou de estudo não dispensando muitas delas o uso do veículo próprio.
Este congestionamento nas cidades poderia ser evitado com o uso dos transportes públicos, apesar de estes serviços não satisfazerem parte das pessoas. Os transportes públicos estão a ser abandonados a favor dos transportes privados. O acesso ao centro de automóvel individual deveria ser limitado e a criação de parques subterrâneos era uma solução.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Os problemas da suburbanização

Existem vários problemas resultantes da suburbanização esses problemas são o aumento das cidades da área metropolitana que estão cada vez mais cheias com muitas pessoas havendo uma sobrecarga sobre vários tipos e necessidades básicas que podem não aguentar a pressão que é exercida sobre elas como por exemplo o saneamento básico, a distribuição da electricidade entre outras. Outro dos problemas da suburbanização é o problema que é entrar na cidade com os carro porque existem enorme filas de trânsito que chega a ser infernal nas horas de ponta levando a que as pessoas saíam de casa cada vez mais cedo e voltando cada vez mais tarde.Na periferia esta a ocorrer um crescimento no sentido centrifugo porque as pessoas, as industrias e serviços vão sair do interior da cidade para os subúrbios fazendo-se a expansão do interior para o exterior da cidade.Em suma acho que para evitar estes problemas tem que se tomar medidas que levam a que as pessoas não passem horas para fazer a distância entre o trabalho e casa.

domingo, 8 de março de 2009

Desertificação Nocturna do CBD

Devido à grande expansão do sector terciário, há uma grande desertificação das cidades, temos o exemplo no CBD de Lisboa, onde os prédios eram maioritariamente ocupados por habitantes da zona e, hoje em dia, com esta expansão do sector terciário tornaram-se lojas, escritórios entre outros. Outro dos grandes factores que também contribui para essa desertificação é desenvolvimento dos transportes públicos que passam agora a circular também nas áreas suburbanas facilita a vida de queima grande dificuldade de movimentação no centro das cidades, também devido ao transito aí existente, falta de estacionamentos (não existe uma renovação das habitações nesses locais deixando-as ruir naturalmente). Cada vez mais a população começa a residir nas periferias das cidades e por isso começa a existir uma maior desertificação dos centros das cidades.

Degradação habitacional dos centros históricos

Degradação habitacional dos centros históricos deve-se ao facto de os prédios serem envelhecidos devido a já terem vários anos chegando a haver prédios centenários que já não têm as mínimas condições para serem habitados mas que as pessoas mais idosas habitam há muitos anos não querem sair de lá, as rendas são baixas não dando para fazer obras porque os senhorios normalmente não têm capital para melhorar esses edifícios o que também contribui ainda mais para a sua degradação. Uma das situações que também se verifica neste caso é o de haver muitos prédios ao abandono porque devido a morte dos proprietários podem ter falecido e as partilhas entre herdeiros podem ainda não estarem feitas, mas esses herdeiros podem também não ter dinheiro para renovar o prédio ficando assim ao abandono e sem manutenção. A falta de requalificação do centro da cidade através da modernização das infra-estruturas existentes porque a câmara municipal não tem verba e autorizações para fazerem as obras de requalificação.Concluindo os prédios de Lisboa têm de ser tratados com mais atenção porque corre-se o risco de prédios com elevado património histórico acabarem.

domingo, 1 de março de 2009

A degradação habitacional dos centros históricos

O centro histórico encontra-se bastante degradado.
O centro é sobretudo habitado por população envelhecida(por motivos afectivos e pelas rendas serem mais baixas) com fracos recursos económicos e por isso sem dinheiro para realizar obras no sentido de melhorar a condição dos edifícios habitacionais tanto no exterior como no interior, o mesmo acontece com os imigrantes,mendigos ou marginais que ocupam as casas devolutas. Os senhorios até têm interesse que os velhotes morram para poderem vender os edifícios para actividades com elevados lucros (por exemplo,advogados,médicos etc).
Os graffitis, são cada vez mais vistos nos edifícios , o que de certa forma denigre a imagem do centro histórico.
Têm de ser tomadas medidas no sentido de proteger o centro , a doação de incentivos aos jovens para remodelar as habitações poderia ser uma das soluções .