quinta-feira, 30 de outubro de 2008

A agricultura portuguesa caracteriza-se por esta possuir uma produtividade e um rendimento muito baixos. Esta situação deve-se ao predomínio de Minifúndios. Estes localizam-se onde predominam as urbanizações e a indústria, impossibilitando assim a prática agrícola de forma rentável com o uso de maquinas. Verifica-se também precipitação mais abundante, relevo mais acidentado e maior aglomerado populacional.O facto de os Minifúndios existirem onde os solos são mais férteis e de aí a densidade populacional ser muita elevada traduz-se numa fragilidade a agricultura portuguesa. Relativamente ao sul do país predominam os Latifúndios, sistema de produção Extensivo, com solos pobres, pouco férteis, em que a precipitação é escassa, relevo aplanado e clima seco. As características da população agrícola portuguesa, população agrícola envelhecida (sem ideias inovadoras), baixo nível de instrução (a maioria dos agricultores são analfabetos e não sabem ler nem escrever), falta de qualificação profissional (não têm formação profissional) e reduzida capacidade financeira (sem poder de compra para investir em máquinas) bem como as condições naturais pouco favoráveis (relevo acidentado, solos pobres, fraqueza e irregularidade das precipitações), o desajustamento das culturas ao tipo do solo, o predomínio das técnicas agrícolas tradicionais, a fraca especialização cultural (predomínio de certas culturas em determinadas áreas, de acordo com a aptidão dos solos), o predomínio dos Minifúndios são razões que explicam o baixo rendimento e a baixa produtividade agrícola do país, constituindo assim algumas das fragilidades da agricultura portuguesa. O decréscimo da população activa agrícola, o abandono da agricultura devido à emigração e ao êxodo rural e a recusa dos jovens em trabalhar no campo acabam também por ser factores condicionantes para a evolução da agricultura portuguesa.

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