domingo, 2 de março de 2008

O aquecimento global do planeta

Escapes de viaturas, motores de aviões, fumos de fábricas, de aquecimento e de incineração de lixos, e gases dos aerossóis e dos frigoríficos são outras tantas poluições que põem o ar em perigo. México, Atenas, Milão, Los Angeles, Londres, Banguecoque ou Paris: numerosas cidades cobertas por uma nuvem de poluição, em particular quando está bom tempo. Os monumentos e as estátuas de pedra também sofrem com a poluição ácida do ar; ela transforma o calcário em gipso que se esboroa muito depressa. A presença de dióxido de enxofre, que provém sobretudo da combustão do carvão torna o ar e as chuvas ácidos. Estas chuvas podem provocar a morte de numerosas árvores e, por vezes, de florestas inteiras. Os grandes incêndios florestais e certas erupções vulcânicas muito explosivas libertam grandes quantidades de gás na atmosfera e estão na origem de poluições importantes. Em numerosos países, a qualidade do ar tem tendência para melhorar, pois estão a equipar-se as chaminés das fábricas com filtros muito eficazes. No entanto, nem todas estão ainda de acordo com as normas porque isso é muito caro! Paralelamente, a poluição intensifica-se em numerosos países em vias de desenvolvimento, ainda subequipados em matéria de instalações de despoluição. O monóxido de carbono é um gás muito perigoso que provém da má combustão das caldeiras ou dos motores. Fixa-se nos glóbulos vermelhos, o que impede o transporte do oxigénio pelo sangue e a respiração. A morte pode dar-se rapidamente por asfixia. Todos os anos morrem muitas pessoas intoxicadas com monóxido de carbono. Que estupidez, ano é? O amianto é extraído de uma rocha e apresenta-se sob a forma de fibras muito finas, dotadas de um poder de isolamento e de resistência ao fogo. Desde há muito, utiliza-se na construção, a indústria e para fabricar certos tecidos de protecção. É um produto particularmente perigoso. As fibras de amianto depositam-se nos pulmões e provocam, a longo prazo, problemas muito graves: lesões, cancros, … Repara numa viatura a arrancar quando o escape está perto de um montículo de neve fresca. Alguns segundos mais tarde, a neve está suja! Os novos modelos de viaturas estão equipados com escapes catalíticos. Os seus motores consomem gasolina sem chumbo e libertam menos gases perigosos, mas continuam a libertar muito dióxido de carbono! Laboratórios especializados estudam permanentemente o ar das grandes cidades. Quando a poluição é demasiado forte, pede-se aos automobilistas que andem mais devagar. Também se pode limitar o n.º de veículos autorizando a circulação das matrículas pares e das matrículas ímpares em dias alternados. No entanto, isso não é o suficiente! O dióxido de carbono é um gás muito importante. É utilizado pelas plantas verdes para se alimentarem e mantém a terra quente graças ao efeito de estufa. Se a quantidade de dióxido de carbono ou de outros gases com o mesmo efeito aumentar demasiadamente, o clima vai aquecer, as estações podem mudar e uma grande parte dos gelos dos pólos corre o risco de se fundir! Os cientistas pensam que o nível do mar também pode subir 50 cm ou mais ate ao ano de 2100. Calcularam que, se todo o gelo dos pólos se fundisse, o nível do mar seria 60 metros mais elevado do que hoje. Metade dos continentes ficaria debaixo do mar! De onde vem o dióxido de carbono? A resposta é simples: de tudo o que arde: da lenha de uma lareira, do carvão de uma central, da gasolina de um motor e … dos alimentos do nosso corpo! É por isso que o libertamos quando expiramos. A eminência de uma mudança tão drástica como a alteração da temperatura global do planeta trás consigo perigos que deviam estar a preocupar muito mais os governos em fazer diminuir as taxas de emissão dos gases de Efeito de Estufa para a atmosfera, pelo menos ao nível das actividades industriais e nos automóveis particulares, encarando o problema com o nível de seriedade que este merece.

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