quinta-feira, 28 de maio de 2009
Desertificação humana nas grandes cidades
O fenómeno da rurbanização
Como consequência da mesma, ocorre uma diminuição de empregos relacionados directamente á agropecuária. O êxodo rural torna-se constante. A mão-de-obra cada vez se torna mais reduzida.
Apesar disso, muitos trabalhadores ainda permaneceram no campo, porém, deixaram de trabalhar exclusivamente com a agropecuária, procurando outras actividades para poder ganhar mais dinheiro para sustentar as suas famílias, pois hoje em dia a agropecuária. Surge a redução da qualidade de vida nos centros urbanos
A degradação habitacional dos centros históricos
Os inquilinos vivem nos seus apartamentos com uma renda reduzida, e os senhorios recebem pouco dinheiro pelas a renda, o que trás consequências.
Essas consequências são que não é possível fazer obras, nem reparações, logo os senhorios perdem dinheiro pois os terrenos estão despovoados e tem um grande valor patrimonial.
A exclusão social e a insegurança dos cidadãos
A insegurança vem da parte das pessoas que roubam e traficam, são pessoas que fazem estes actos por não terem condições de vida, vamos ser realistas são pobres e não querem ir trabalhar. Há também uma enorme falta de acesso ao ensino constituindo também um factor para entrar num tal mundo da criminalidade.
Resumindo acho que para se resolver estes problemas nós a população devemos ajudar para uma maior igualdade.
quarta-feira, 27 de maio de 2009
Degradação habitacional dos centros historicos
As casas no centro histórico são habitadas na sua maioria por idosos. Estes recusam-se a mudar para uma casa mais "moderna" por diversas razões. Ao contrario dos moradores estam os senhorios que esperam que os moradores morram para que assim possam vender esses andares, antes habitados por idosos, para escritorios ou para actividades com fins lucrativos.
A degradação é aquilo a que muitos consideram "arte" feito por vandalos nos predios dos centros historicos.
Fenomeno de rurbanização
São algumas as razões que levam a população a optar por viver no espaço rural, como por exemplo: o stress diário, os frequentes congestionamentos de trânsito e o excesso de poluição.
No meio rural, a população tem a oportunidade de desfrutar de uma melhor qualidade de vida e ambiental.
A paisagem mostra essa transição, onde as casas rurais surgem simultaneamente com as urbanas. Entre este espaço e o centro da cidade estabelecem-se movimentos vulgarmente designados por migrações pendulares.
Os congestionamentos de transito e a falta de estacionmentos na cidade
Para juntar à festa, há falta de estacionamentos subterraneos, ou seja, as pessoas quando se dirigem ao interior da cidade tendem a deixar o carro mal estacionado por não haver um parque de estancionamento subterraneo. Contudo as pessoas podem optar por andar de transportes publicos como o autocarro ou metro., pois são transportes colectivos e assim evitar-se-ia os congestionamentos de transito no centro da cidade.
terça-feira, 26 de maio de 2009
Problemas da suburbanização
Exclusão social e a insegurança dos cidadãos
os problemas da suburbanização
exclusão social e insegurança dos cidadãos
Infelizmente esse clima de insegurança não se verifica apenas no centro da cidade de Lisboa...
Cedo temos que nos habituar a conviver com o medo dos assaltos e com a inexistência das autoridades policiais. Temos como por exemplo, Campo de Ourique, bairro tido por muitos como um sítio fino, onde a habitação é caríssima e nada de mal acontece... paredes meias com este bairro, existe o famoso Casal Ventoso, o maior "supermercado" de estupefacientes de Lisboa dos anos 80/90, que graças a uma intervenção urbanística da CML perdeu o seu aspecto degradante, sujo e abarracado que servia de cartão-de-visita a quem abordava a cidade vindo de Sul...
Enfim, o País precisa de mais segurança para uma maior liberdade, mas de mais segurança com maior cidadania. E é indispensável que tal aconteça.
segunda-feira, 25 de maio de 2009
A par com a desertificação do interior do País e com o consequente aumento dos espaços sociais urbanos e suburbanos, um outro fenómeno, pouco ou nada colocado em relevo, tem vindo a desenvolver-se entre nós e a sua tendência vai no sentido do crescimento e da consolidação: alguns sociólogos chamam-lhe rurbanização.
Fruto de alguma pesquisa realizada, na língua portuguesa, ganhou vulto para nós o trabalho de Gilberto Freire, que desenvolveu uma abordagem interdisciplinar, com início numa perspectiva de ecologia social, passando para uma sociologia do ambiente e acabando por levantar o processo social da rurbanização, ao estudar as relações da natureza com a geografia e das cidades com os campos.
O pioneirismo de Gilberto Freire nesta matéria levou-o a lutar na defesa de harmonia entre os dois espaços contrários, o rural e o urbano, orientada para o equilíbrio entre eles e para o desenvolvimento modernizante da ruralidade. Uma ideia força por ele exaltada é a de que se, por um lado, a forte tendência urbanizadora gera grandes desequilíbrios, por outro lado, não é alternativa suficiente a procura do paraíso perdido na natureza pura e dura do mundo rural. A rejeição abrange tanto o urbanismo desenfreado como a manutenção de populações rurais inteiras em condições de vida rústica. As mudanças culturais e sociais no mundo rural são um facto e o espaço social rural clássico está a tornar-se residual se não mesmo em vias de se extinguir em Portugal.
• Os problemas da suburbanização
A exclusão social e a insegurança dos cidadãos
reforço e no exacerbamento da exclusão da sociedade civil e do mercado. As mudanças
estão fundadas no mercado, mas seus impactos são mediados por como elas são
experimentadas pelos atores humanos.
O problema da exclusão social se apresenta multidimensionalmente: ele pode
envolver não somente a exclusão econômica, mas também política e espacial, bem como a
falta de acesso a bens específicos, tais como informação, saúde, habitação, segurança etc –
dimensões que se inter-relacionam e reforçam umas às outras. Acima de tudo, elas
envolvem exclusão com respeito a âmbitos “normais” de participação “completa” de
cidadania. Além disso, é um problema cuja origem não é individual (como querem fazer
acreditar as chamadas teorias liberais ou ortodoxas, que vêem a marginalidade como um
problema de indivíduos vistos isoladamente como disfuncionais), mas social; não é um
problema local, mas tem origem global. É função do impacto das rápidas mudanças no
mercado de trabalho, do declínio das indústrias manufatureiras, do aumento de um setor de
serviço mais fragmentado, da criação do desemprego estrutural. É global, portanto, em
suas causas, mas local em seu impacto.
• Os congestionamentos de trânsito e a falta de estacionamento
Isto deve-se há falta de estacionamento no centro da cidade.
existem soluções como a onstrução de parques subterraneos, a incitação à utilização de meios de transporte como o metro, facilitaria e muitoo e davamos um grande passo para o melhoramento do ambiente!
E que grande passo era este.
• A degradação habitacional dos centros históricos
Ora bem metade do país está em processo de desertificação humana e, nas serranias transmontanas, o fenómeno é particularmente visível. Enquanto no Sul a população está mais dispersa, aqui ela sempre esteve concentrada em aldeias. isso significa que não faltam povoações inteiras mortas ou moribundas – em nenhum outro lugar a ferida do despovoamento ficou tão exposta. "O pior é que é cada vez mais difícil atrair população", diz Lívia Madureira, economista e directora do Centro de Estudos Transdisciplinares para o Desenvolvimento, da Universidade de Trás os Montes e Alto Douro. "Os serviços vão sendo afastados das pessoas, a oferta deemprego está mais dependente do sector público, a iniciativa agrícola não é incentivada. Queremos que os jovens se fixem no interior, mas onde é que eles vão pôr os filhos a estudar? Onde é que vão ao médico? De que se vão ocupar? Como é que lhes dizemos que a região deles tem potencialidade?"
Os números do Instituto Nacional de Estatística (INE) são esclarecedores. Dos 236 400 habitantes que moravam no AltoTrás os Montes em 1991, sobravam 221 mil em 2001. Calcula-se que hoje não haja mais de 212 mil moradores na região (só o censo de 2011 poderá fornecer dados exactos). NoAlto Douro, o número desceu de 239 700 para cerca de 210 mil. O Vale do Tâmega também está a perder gente e apresenta índices inquietantes de envelhecimento da população – 181 idosos por cada 100 jovens. No que toca ao emprego, a mesma cantiga. "Em 2001, mais de um quinto dos jovens economicamente activos residentes nesta comunidade estavam desempregados. O mesmo acontecia com 16% das mulheres", lê-se num estudo do INE sobre a área da fronteira Norte de Portugal. Um relatório de 2007 da mesma instituição alerta para o facto de o poder de compra per capita ser, em municípios como Vinhais, Montalegre ou Vila Pouca de Aguiar, inferior a 50% da média nacional.
domingo, 24 de maio de 2009
A exclusão social e a insegurança dos cidadãos
O fenómeno da rurbanização
sábado, 23 de maio de 2009
Exclusão social e insegurança dos cidadãos.
É necessário mais policiamento , uma intervenção do governo no sentido de uma maior rapidez na nacionalização de imigrantes. Também nós, sociedade , devemos contribuir para uma maior igualdade , proclamada desde o iluminismo , e até então ainda não conseguida .
os problemas da suburbanização
Sendo bastante elevado custo de vida na cidade , cada vez mais as famílias se instalam nos subúrbios.No entanto estes bairros sofrem de falta de planeamento , tendo habitações sem quaisquer condições de higiene a segurança.A qualidade de vida é também bastante reduzida , nao existindo muitas vezes gás , luz ou água.
Os suburbios são habitados pelas classes sociais mais pobres , instaurando-se , assim , regularmente um clima de insegurança e instabilidade com o surgimento dos denominados "guettos".
Soluções para este problema ? um maior planeamento destes bairros ; maior circulação de polícia e um maior investimento nestas comunidades.
quinta-feira, 21 de maio de 2009
A exclusão social e a insegurança dos cidadãos
terça-feira, 19 de maio de 2009
A exclusão social e a insegurança dos cidadãos
Enquanto uns constroem condomínios de luxo no Restelo, ou ainda podem contratar arquitectos de renome para projectar as suas visões extravagantes, outros nada mais têm para ostentar que uma caixa de cartão a que chama de cama, casa, cobertor – conforme seja a sua utilidade no momento. Estas assimetrias, com um fosso que novamente vem crescendo, fomenta um clima de insegurança.
Quando os que menos têm se vêem renegados a bairros sociais, com condições sanitários absurdas, construções precárias, e, em todas as esquinas, situações perigosas, o sentimento não é de gratificação. A falta de oportunidades que estas pessoas enfrentam na vida – o ciclo de pobreza, dificilmente evitado –, pode muitas vezes contribuir para que nem se considere que o trabalho legítimo possa compensar. Recorre-se à criminalidade – furto, tráfico de drogas, prostituição, etc – para a sobrevivência. Rege a lei do mais forte, a lei da selva.
Olhando para esta fracção da população não é difícil entender que é maioritariamente constituído pelas várias minorias étnicas, culturais e religiosas e, cada vez mais, pelo grosso dos desempregados e trabalhadores em condições precárias, ou de salário mínimo. É-lhes tão difícil afastar-se do estigma de “proveniente de bairro social” que nasce até por vezes um desprezo pelas classes média e alta – são os betos! Criam-se guetos e fomentam-se ódios, especialmente entre os mais jovens. Agrava-se a situação pela falta de acesso à educação, ou pelo menos à boa educação – escolas sobrelotadas, com professores que não conseguem tomar conta de tantas crianças, cada qual com seu problema, seguidas de escolas secundárias pouco inspiradoras que aceitam a situação deles sem nada fazer para a mudar… e o mundo quase inacessível da Universidade. A desistência do ensino de tantos jovens agrava o problema e aprofunda o ciclo de pobreza, que leva cada vez mais jovens a ligar-se aos mundos da criminalidade.
Come se não fosse desafio suficiente, também as leis não ajudam. Por exemplo no caso dos imigrantes, o difícil processo de nacionalização põe até os filhos, nascidos em Portugal, em situações complicadas e confusas, que não permitem a ascensão social. Mais ainda, a falta de polícias e manutenção de ordem nos bairros sociais (há pouquíssimas esquadras em áreas tão problemáticas como Camarate), agrava o problema permitindo o desenvolvimento de grupos violentos e criminosos de tráficos de droga ou furtos, agravando a sensação de gueto. Até a lei está disposta para a exclusão social – e se calhar ainda serão os mecanismos do Estado que mais acentuam a inevitabilidade de exclusão social, geração após geração, dos mesmos grupos.
Do cimo da sociedade, apenas assim os mais ricos poderão sentir os efeitos da exclusão social – quando os seus carros são roubados, as suas casas assaltadas… ou, verdade seja dita, também quando usufruem de outros “serviços”.
A verdade é que a culpa nem é só dos ricos empresários, nem só dos políticos apáticos, nem só da resignação dos excluídos com uma meia vida de crime – a culpa é de toda a sociedade. Se todos fizéssemos um esforço - ricos, classe média, políticos, empobrecidos – então se calhar conseguíssemos atenuar estas assimetrias tão graves; mas sem ilusões utópicas de uma sociedade perfeita… apenas mais pacífica e igual.
segunda-feira, 18 de maio de 2009
O fenómeno da rurbanização
quinta-feira, 7 de maio de 2009
A desertificação humana das grandes cidades:
Os problemas da suburbanização:
O fenómeno da rurbanização:
Degradação habitacional dos centros históricos (2ª versão):
Exclusão social e a insegurança dos cidadãos:
A degradação habitacional dos centros históricos
As casas no centro histórico são habitadas na sua maioria por idosos ou emigrantes.
Estes, não querem mudar-se para casas mais “modernas” por varias razões, algumas das quais o “amor” que têm pelo seu lar onde já vivem a algum tempo, ou então por terem problemas financeiros.
Em oposição aos moradores, estão os senhorios com os seus interesses. Que consistem na espera que os moradores morram o mais rápido possível, para que estes possam vender as habitações para escritórios ou para actividades muito lucrativas.
A sua degradação consiste na “arte” feita pelos rebeldes dos dias de hoje, que consiste nos graffitis elaborados nas paredes destes prédios.
Para que este problema acabasse, deveria-se atribuir ajuda as pessoas que vivem nesses bairros históricos para que conseguissem pagar renda mais elevada em prédios mais “civilizados”
Os congestionamentos de trânsito e a falta de estacionamento nas cidades
Estes problemas devem-se a grande aglomeração de pessoas no centro da cidade (que se dirigem lá para fazer compras trabalhar e passear com amigos) o que leva ao enorme congestionamento nas horas de ponta.
Algumas pessoas optam por utilizar o automóvel como meio de transporte, o que leva a saturação de veículos no centro da cidade. Apesar de as vias terem sido desenvolvidas e melhoradas a entrada na cidade é mais fácil mas a circulação dentro dela e o estacionamento não o é, por isso deve-se melhorar os transportes públicos, modernizando-os e tornando os seus trajectos mais rápidos pois transportam mais pessoas o que diminuiria o número de veículos particulares que entram na cidade; a proibição da circulação automóvel no interior da cidade poderia ser uma medida mais forte que combateria os congestionamentos no interior da cidade, mas a maneira mas fácil e a instalação de parquímetros com tempo limitado. A construção de parques de estacionamento subterrâneos no centro da cidade poderia ajudar a combater a falta de estacionamento, mas também poderia trazer mais automóveis para o centro da cidade que iria levar a um maior congestionamento na saída da cidade nas horas de ponta.
Os congestionamentos de trânsito e a falta de estacionamento
Filas extensas de trânsito começam das 8:00 acabando por volta das 19:00, tendo como exemplo a 2ªCircular.
Por outro lado, na Baixa durante a semana, muito dificilmente se arranja lugar onde estacionar o carro, correndo o risco de ficar a quilometros de distância do destino pretendido, já pa não falar do estacionamento pago!
Muitas pessoas dirigem-se à cidade, de suburbios, pois é aqui que têm o seu emprego, utilizando, a maior parte, o automovel para se deslocar! :)
A degradação habitacional dos centros históricos
Existe uma grande degradação habitacional do centro das cidades visto que os edifícios mais antigos necessitam de obras.. porém estas não são feitas principalmente porque os proprietários não se interessam pela sua conservação ou porque as rendas são baixas.
Sendo que a qualidade destas habitações são menos confortáveis que os novos edifícios localizados nos subúrbios, e a renda locativa é mais elevada para quem queira ir residir no centro da cidade.
É necessário tomar medidas que permitam um melhoramento das habitações do centro histórico recorrendo à requalificação, reabilitação, renovação e restauração urbana, para que os edifícios fiquem com uma melhor qualidade para as pessoas lá viverem!
exclusão social e insegurança
O processo de suburbanização tem contribuído fortemente para o aumento que se tem verificado. Isto porque é nos subúrbios que se encontram os extractos sociais mais desfavorecidos, uma vez que as habitações têm preços mais acessíveis. Como consequência, a concentração de pessoas com problemas económicos e sociais é inevitável, abrindo portas à marginalidade, a actividades ilegais que conduzem à exclusão social.
No entanto, também no centro da cidade, que de dia aparenta ser bastante atractivo, se verificam casos de criminalidade. É que, passando o horário de trabalho, estes centros ficam desertos, ocupados apenas por idosos, o que facilita a concentração de sem-abrigo, toxicodependentes, situações de assaltos e violência. A insegurança é o resultado destas situações.
A exclusão social e a insegurança dos cidadãos
Não basta pensarmos que a exclusão social é fruto do não trabalho que muitos não fazem ou porque não sabem ou porque, simplesmente, não estão para fazê-lo, mas emerge de um clima que há muito se instalou em cada um de nós e que se chama de egoísmo. Este sentimento, na minha opinião foi aquele que mais se desbaratou nos últimos tempos principalmente com a introdução das novas tecnologias no quotidiano, conseguindo, desta forma, aumentar o sentimento de exclusão social.
Outra das razões que leva à exclusão social é outra situação que a própria sociedade criou: aqueles que têm poucos recursos económico-financeiros são, gradualmente, afastados de determinados locais e, por pura teimosia ou por razões estritamente económicas e culturais não se promovem, criando, deste modo, subgrupos dentro de uma comunidade; num plano curto estes subgrupos traduzem-se em locais de segregação espacial e étnica que geram vários tipos de marginalidade, contribuindo para o aumento do sentimento de insegurança de cada cidadão.
Era de esperar que pessoas tão instuídas e ilustres que ocupam altos cargos com alguma influência política fizessem algo por esta situação; porém, este cenário não é o que realmente acontece, pois é muito melhor para a sociedade que uns se tornem mais incapacidades em termos económicos e sociais e outros se tornem mais iguais em recursos económico-financeiros.
Desta forma, não é de admirar que cada vez que se fala por exemplo no bairro da Cova da Moura ou em Chelas (nomeadamente zona J) toda a gente fica horrorizada e aterrada de medo, quando na verdade seria muito mais civilizado e humano atender às dificuldades de cada para, assim, tentar criar uma sociedade muito menos elitísta e muito mais igualitária (sem ter medo de passar por exemplo no Chicau ou na Zona J).
Como nada do que eu disse se verifica na realidade, apenas temos de esperar que alguma "alminha carinhosa" se lembre que "todos nascem e são iguais em direitos" pelo que esta espécie de sociedade em que vivemos não passa de uma "coroa de espinhos" para alguns que por cá passam.
A desertificação humana das grandes cidades
Actualmente tamos perante uma desertificação das grandes cidades, principalmente dos centros destas.
A justificação para esta desertificação são: a ocupação crescente do centro e outros locais com actividades terciárias, que fecham ao final do dia contribuindo para a desertificação pois as pessoas voltam às suas casas e os clientes não têm nada para comprar e/ou serviços para usufruir; a degradação de habitações antigas, dentro das cidades há demasiados congestionamentos bem como falta de estacionamentos e dificuldade de circulação; depois temos um factor muito importante... a poluição... esta faz-se sentir bastante dentro de uma cidade!
A não existência de espaços verdes, ou melhor... a escassa existencia!
Desta forma as pessoas preferem morar em zonas suburbanas, que têm menos poluição! Porem... com o desenvolvimento dos transportes e das vias de comunicação, aumentou tambem o uso do automóvel, sendo este um "bem essencial" nas deslocações casa/trabalho, permitindo deste modo às pessoas morarem fora das cidades.
Depois... temos a criminalidade, falta de equipamentos sócio-culturais, insegurança... leva a que as pessoas abandonem as cidades cada vez mais!
A exclusão social e insegurança dos cidadãos.
No centro das cidades, os problemas sociais não são tão visíveis, o que não significa que não existam. No entanto os casos de emigração ilegal, toxicodependência e sem-abrigo são mais notáveis. Esta situação origina, logicamente, maior insegurança.
Pelo facto de existirem muitos roubos, conflitos entre cidadãos de várias etnias, é normal que a restante população se sinta insegura.
Naturalmente que estes problemas se verificam em maior número, pois existe maior concentração de população.
Os congestionamentos de trânsito e a falta de estacionamento
O facto de existir poucos paquimetros tambem provoca muito congestionamento de transito porque as pessoas estacionam os seus automoveis onde nao devem.
Para solucionar estes problemas têm que melhorar a rede dos transportes públicos, alargar a rede de metropolitano, para facilitar os cidadaos a moverem-se de um lado para o outro, proibir a circulação automóvel no centro da cidade, principalmente no fim de semana para que se torne mais facil circular na cidade e para que possamos caminhar mais no fim de semana.
Mas a verdade é que nada muda e o mais importante no nosso país é ter bons estádios da bola e coisas insignificantes.
segunda-feira, 4 de maio de 2009
O fenómeno da rurbanização
No meio rural, a população tem a oportunidade de desfrutar de uma melhor qualidade de vida e ambiental.
A paisagem traduz essa transição, onde as casas rurais surgem simultaneamente com as urbanas. Entre este espaço e o centro da cidade estabelecem-se movimentos vulgarmente designados por migrações pendulares.
Os problemas da suburbanização
Tendo em conta a definição dada acima e visto que a população tende a fixar-se nas zonas da periferia, que acabam por ser cidade dormitório, o ambiente tende a tornar-se propicio a actos criminais. É verdade também que, muitas vezes, a falta de planeamento destas áreas leva à proliferação de habitações clandestinas / bairros de lata. Estes bairros atraem muitos imigrantes e população mais pobre (com carências financeiras).
Todos estes factores fazem com que, estes bairros se tornem espaços de segregação étnica, gerando todos os tipos de marginalidade.Por último, é verdade também, que são poucos os equipamentos de saúde e de educação.
O fenómeno da rurbanização
Porque é que haveria de acontecer tal coisa? Aparentemente, veja-se bem, há quem não se dê muito bem com o ritmo agitado cá da city. Por isso decidem que é melhor ir viver para o campo, quer continuando na mesma profissão (profissões que podem ser praticadas a longas distancias, como actividades de escrita, ilustração, informática, etc), quer redireccionando as suas escolhas de carreira (porque não pastar umas ovelhinhas em vez de passar o dia fechado no escritório?), ou ainda quer se pretenda levar o negócio, ou industria, ao campo (desenvolvimento do espaço rural).
O que é facto é que o desenvolvimento das vias de comunicação e das telecomunicações, facilitaram grandemente este fenómeno, esbatendo as linhas entre o que é rural e o que é urbano, e que agora ainda vão ficando cada vez mais esbatidas.
Os problemas da suburbanização
Com o processo da suburbanização, brusco e desorganizado, surgem diversos problemas socioeconómicos. Já que muitas famílias não conseguem suportar os custos elevados de uma vida na cidade, mudam-se para os subúrbios estendendo os limites da cidade cada vez mais.
Por um lado a falta de planeamento na instalação destes bairros, leva a habitações sem grandes condições de segurança ou higiene, e de qualidade bastante reduzida – já para não falar de quando são bairros clandestinos, com desvios de cabos de alta tensão ou gás, bastante propícios a acidentes. Por outro lado, o grupo social que vem habitar os subúrbios é claramente desfavorecido, e por isso muito mais dado a climas de insegurança e instabilidade – verdadeiros guetos se formam com níveis preocupantes de criminalidade (drogas, prostituição, tráfico de armas…).
Ainda como um efeito secundário da suburbanização, estão os engarrafamentos de hora de ponta, estes sentidos já mais no centro da cidade e principais avenidas. O deslocamento que os habitantes dos subúrbios necessitam fazer, de manhã e ao fim da tarde, contribui grandemente para os engarrafamentos nas vias de comunicação não preparadas para um crescimento tão veloz dos subúrbios.
As soluções destes e outros problemas da suburbanização, só poderiam ser colmatados por um policiamento mais forte das zonas, bem como por uma melhoria nas condições de vida dessas comunidades – se por uma vez um projecto de bairro social fosse levado a cabo como deve de ser, em vez de se continuar a investir em apartamentos/bairros de luxo, seria óptimo; até porque estão-se a esgotar as famílias ricas à procura de bairros ou edifícios de luxo.