quinta-feira, 28 de maio de 2009

Desertificação humana nas grandes cidades

Hoje em dia reflecte-se, nos grandes centros urbanos do País, os problemas relativos à desertificação humana verificada nas últimas décadas. Aliás, essa reflexão, por mais ou menos complexa que seja, tem vindo a ser discutida todos os dias. Só que, na verdade, tardam as soluções para solucionar o problema, e, enquanto isso, Lisboa e Porto, por exemplo, vão perdendo população, ao invés do que acontece com as suas zonas periféricas. Este é, entre outros, um tema que "aquece" o já quente dia de hoje. Quase todos os dias se ouve falar no jornal da noite, que o governo quer que todas as noites aja mais policia nos bairros mais problemáticos, mas o mais engraçado é que para isso acontecer tem que haver as grandes e estrondosas noticias de tiroteios e facadas para que a policia, durante uma semana, sim porque mais tempo do que isto está fora de questão, fazem a ditas rondas nos bairros mais problemáticos. Se não tivermos nós cuidado com nós próprios estamos feitos. Infelizmente no nosso país é assim…

O fenómeno da rurbanização

O crescimento acelerado das cidades, a modernização da agricultura, a invasão do campo pelas indústrias e as facilidades de deslocamento (físico ou virtual), dissolvem as fronteiras, resultando numa constante e intensa relação, entre urbano e rural.
Como consequência da mesma, ocorre uma diminuição de empregos relacionados directamente á agropecuária. O êxodo rural torna-se constante. A mão-de-obra cada vez se torna mais reduzida.
Apesar disso, muitos trabalhadores ainda permaneceram no campo, porém, deixaram de trabalhar exclusivamente com a agropecuária, procurando outras actividades para poder ganhar mais dinheiro para sustentar as suas famílias, pois hoje em dia a agropecuária. Surge a redução da qualidade de vida nos centros urbanos

A degradação habitacional dos centros históricos

Existe uma degradação habitacional nos centros históricos.
Os inquilinos vivem nos seus apartamentos com uma renda reduzida, e os senhorios recebem pouco dinheiro pelas a renda, o que trás consequências.
Essas consequências são que não é possível fazer obras, nem reparações, logo os senhorios perdem dinheiro pois os terrenos estão despovoados e tem um grande valor patrimonial.

A exclusão social e a insegurança dos cidadãos

Cada vez há mais exclusão social e insegurança dos cidadãos, nesta sociedade há muita injustiça. Principalmente a raça, a religião são os maiores factores que contribuem para a exclusão social o que trás também uma insegurança para as pessoas, os CIDADÃOS.
A insegurança vem da parte das pessoas que roubam e traficam, são pessoas que fazem estes actos por não terem condições de vida, vamos ser realistas são pobres e não querem ir trabalhar. Há também uma enorme falta de acesso ao ensino constituindo também um factor para entrar num tal mundo da criminalidade.
Resumindo acho que para se resolver estes problemas nós a população devemos ajudar para uma maior igualdade.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Degradação habitacional dos centros historicos

O centro histórico é uma área da cidade com alguns anos, e na sua maioria deteriorada, sobretudo no que toca às habitações.
As casas no centro histórico são habitadas na sua maioria por idosos. Estes recusam-se a mudar para uma casa mais "moderna" por diversas razões. Ao contrario dos moradores estam os senhorios que esperam que os moradores morram para que assim possam vender esses andares, antes habitados por idosos, para escritorios ou para actividades com fins lucrativos.
A degradação é aquilo a que muitos consideram "arte" feito por vandalos nos predios dos centros historicos.

Fenomeno de rurbanização

Este processo é caracterizado pela saida da população urbana para o espaço rural.
São algumas as razões que levam a população a optar por viver no espaço rural, como por exemplo: o stress diário, os frequentes congestionamentos de trânsito e o excesso de poluição.
No meio rural, a população tem a oportunidade de desfrutar de uma melhor qualidade de vida e ambiental.
A paisagem mostra essa transição, onde as casas rurais surgem simultaneamente com as urbanas. Entre este espaço e o centro da cidade estabelecem-se movimentos vulgarmente designados por migrações pendulares.

Os congestionamentos de transito e a falta de estacionmentos na cidade

O coongestionamento na cidade é um problema que se tem vindo a agravar, pois polui demasiadamente o ar, contribuindo para o efeito de estufa,e dá uma imagem terrivel da Cidade.

Para juntar à festa, há falta de estacionamentos subterraneos, ou seja, as pessoas quando se dirigem ao interior da cidade tendem a deixar o carro mal estacionado por não haver um parque de estancionamento subterraneo. Contudo as pessoas podem optar por andar de transportes publicos como o autocarro ou metro., pois são transportes colectivos e assim evitar-se-ia os congestionamentos de transito no centro da cidade.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Problemas da suburbanização

O processo de suburbanização origina problemas socioeconomicos, pois o o custo de vida na cidade é bastante elevado. Assim é natural que a população se vá deslocando para os suburbios. No entanto estes bairros não têm as devidas condições de higiene e segurança. A qualidade de vida nestes bairros é reduzindo, não existindo muitas vezes agua, luz ou gaz. É nos suburbios que costumam habitar as classes mais podres, instalando, assim, um clima de insegurança e instabilidade, normalmente, formado por ghettos

Exclusão social e a insegurança dos cidadãos

A insegurança dos cidadãos tem tudo a ver com a exclusão social, pois uma coisa leva à outra. A exclusão social dá-se devido ao aumento dos bairros sociais onde juntam pessoas de varias etnias nas periferias das cidades. Com a exclusão social a aumentar é natural que a criminalidade aumente e com isso aumenta tambem a insegurança dos cidadãos. Em conclusão, o governo devia tomar atenção as desigualdades sociais presentes nas cidades para podermos viver seguros nas cidades e em nossas casas.

os problemas da suburbanização

A Suburbanização é o movimento de desconcentração urbana em que o espaço rural é progressiva e sistematicamente invadido pelas construções habitacionais, pela indústria e outras actividades económicas que lhe conferem um carácter urbanizado.Processo de crescimento das cidades para for a dos seus limites expandindo-se, verifica-se a descentralização de pessoas, de indústrias e serviços das áreas centrais da cidade para a periferia, levando a expansão/crescimento dos subúrbios. Os subúrbios tomam frequentemente uma forma tentacular pois a expansão urbana faze-se ao longo dos principais eixos de acesso à cidade.

exclusão social e insegurança dos cidadãos

Fala-se muito da violência e do crime. Mas cria-se muito pouca consciência social sobre as formas de defesa a esta vulnerabilidade.
Infelizmente esse clima de insegurança não se verifica apenas no centro da cidade de Lisboa...
Cedo temos que nos habituar a conviver com o medo dos assaltos e com a inexistência das autoridades policiais. Temos como por exemplo, Campo de Ourique, bairro tido por muitos como um sítio fino, onde a habitação é caríssima e nada de mal acontece... paredes meias com este bairro, existe o famoso Casal Ventoso, o maior "supermercado" de estupefacientes de Lisboa dos anos 80/90, que graças a uma intervenção urbanística da CML perdeu o seu aspecto degradante, sujo e abarracado que servia de cartão-de-visita a quem abordava a cidade vindo de Sul...
Enfim, o País precisa de mais segurança para uma maior liberdade, mas de mais segurança com maior cidadania. E é indispensável que tal aconteça.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

A par com a desertificação do interior do País e com o consequente aumento dos espaços sociais urbanos e suburbanos, um outro fenómeno, pouco ou nada colocado em relevo, tem vindo a desenvolver-se entre nós e a sua tendência vai no sentido do crescimento e da consolidação: alguns sociólogos chamam-lhe rurbanização.

Fruto de alguma pesquisa realizada, na língua portuguesa, ganhou vulto para nós o trabalho de Gilberto Freire, que desenvolveu uma abordagem interdisciplinar, com início numa perspectiva de ecologia social, passando para uma sociologia do ambiente e acabando por levantar o processo social da rurbanização, ao estudar as relações da natureza com a geografia e das cidades com os campos.

O pioneirismo de Gilberto Freire nesta matéria levou-o a lutar na defesa de harmonia entre os dois espaços contrários, o rural e o urbano, orientada para o equilíbrio entre eles e para o desenvolvimento modernizante da ruralidade. Uma ideia força por ele exaltada é a de que se, por um lado, a forte tendência urbanizadora gera grandes desequilíbrios, por outro lado, não é alternativa suficiente a procura do paraíso perdido na natureza pura e dura do mundo rural. A rejeição abrange tanto o urbanismo desenfreado como a manutenção de populações rurais inteiras em condições de vida rústica. As mudanças culturais e sociais no mundo rural são um facto e o espaço social rural clássico está a tornar-se residual se não mesmo em vias de se extinguir em Portugal.

Uma primeira aproximação conceptual, aleatoriamente construída, é a da popular Wickypedia: “Rurbanização é o processo pelo qual ocorre uma transformação das atividades desenvolvidas nas áreas rurais ou seja, seria uma crescente integração entre os espaços urbanos e rurais. Como por exemplo, o surgimento de novas atividades voltadas para a construção civil, o lazer, o turismo ou, ainda, a mudança de algumas indústrias para o campo.”

• Os problemas da suburbanização

Um dos grandes problemas da suburbanização são os imensos movimentos diários que se verificam diariamente pelo facto dos subúrbios residenciais constituírem grandes reservatórios de mão-de-obra absorvida pela cidade. Gasta-se imenso tempo, fadiga e nervosismo provocados pela deslocação em transporte público e particular ou então se os indivíduos escolherem ir no seu próprio automóvel os preços do combustível são muito elevados. Existência de vastas periferia de tecido produtivo amalgamado com tecido residencial, havendo construção anárquica de habitações e fábricas a frequente ruptura das redes de saneamento básico, electricidade, telefone por falta de planeamento e a ausência de emprego e equipamentos socio-culturais mínimos, promovendo formas de habitação que favorecem a violência e a marginalidade, e por último um muito importante que é a destruição de solos agrícolas férteis que no passado desempenhavam importante papel no abastecimento de produtos frescos à população citadina.

A exclusão social e a insegurança dos cidadãos

As respostas do Estado têm repercussões no
reforço e no exacerbamento da exclusão da sociedade civil e do mercado. As mudanças
estão fundadas no mercado, mas seus impactos são mediados por como elas são
experimentadas pelos atores humanos.
O problema da exclusão social se apresenta multidimensionalmente: ele pode
envolver não somente a exclusão econômica, mas também política e espacial, bem como a
falta de acesso a bens específicos, tais como informação, saúde, habitação, segurança etc –
dimensões que se inter-relacionam e reforçam umas às outras. Acima de tudo, elas
envolvem exclusão com respeito a âmbitos “normais” de participação “completa” de
cidadania. Além disso, é um problema cuja origem não é individual (como querem fazer
acreditar as chamadas teorias liberais ou ortodoxas, que vêem a marginalidade como um
problema de indivíduos vistos isoladamente como disfuncionais), mas social; não é um
problema local, mas tem origem global. É função do impacto das rápidas mudanças no
mercado de trabalho, do declínio das indústrias manufatureiras, do aumento de um setor de
serviço mais fragmentado, da criação do desemprego estrutural. É global, portanto, em
suas causas, mas local em seu impacto.

• Os congestionamentos de trânsito e a falta de estacionamento

o congestionamento nas cidades tem vindo a ser um grande problema, pois para além de ser um grande factor que contribui para a poluição do ar em lisboa, torna a parte de lisboa visivelmente mais feia.
Isto deve-se há falta de estacionamento no centro da cidade.
existem soluções como a onstrução de parques subterraneos, a incitação à utilização de meios de transporte como o metro, facilitaria e muitoo e davamos um grande passo para o melhoramento do ambiente!
E que grande passo era este.

• A degradação habitacional dos centros históricos

Há uma degradação dos centros históricos pois as casas já são antigas e com tantos anos as estruturas já são frágeis, na maioria quem vive nestas casas são idosos para eles as rendas são baixas não havendo dinheiro suficiente para fazer remodelações , havendo também falta de civismo pelo facto das pessoas não cuidarem nem conservarem estes edifícios.Quem está interessado na degradação habitacional dos prédios são o senhorios para que o terreno estava livre e seja vendido a altos preços a normalmente a actividades terciárias já que a renda locativo no centro urbano é elevadíssima. Os jovens normalmente fogem do centro por causa das casas serem a preços elevados e não terem a qualidade de algumas casas no subúrbio que estão a preços mais razoáveis e acessíveis.

Ora bem metade do país está em processo de desertificação humana e, nas serranias transmontanas, o fenómeno é particularmente visível.
Enquanto no Sul a população está mais dispersa, aqui ela sempre esteve concentrada em aldeias. isso significa que não faltam povoações inteiras mortas ou moribundas – em nenhum outro lugar a ferida do despovoamento ficou tão exposta. "O pior é que é cada vez mais difícil atrair população", diz Lívia Madureira, economista e directora do Centro de Estudos Transdisciplinares para o Desenvolvimento, da Universidade de Trás os Montes e Alto Douro. "Os serviços vão sendo afastados das pessoas, a oferta deemprego está mais dependente do sector público, a iniciativa agrícola não é incentivada. Queremos que os jovens se fixem no interior, mas onde é que eles vão pôr os filhos a estudar? Onde é que vão ao médico? De que se vão ocupar? Como é que lhes dizemos que a região deles tem potencialidade?"

Os números do Instituto Nacional de Estatística (INE) são esclarecedores. Dos 236 400 habitantes que moravam no AltoTrás os Montes em 1991, sobravam 221 mil em 2001. Calcula-se que hoje não haja mais de 212 mil moradores na região (só o censo de 2011 poderá fornecer dados exactos). NoAlto Douro, o número desceu de 239 700 para cerca de 210 mil. O Vale do Tâmega também está a perder gente e apresenta índices inquietantes de envelhecimento da população – 181 idosos por cada 100 jovens. No que toca ao emprego, a mesma cantiga. "Em 2001, mais de um quinto dos jovens economicamente activos residentes nesta comunidade estavam desempregados. O mesmo acontecia com 16% das mulheres", lê-se num estudo do INE sobre a área da fronteira Norte de Portugal. Um relatório de 2007 da mesma instituição alerta para o facto de o poder de compra per capita ser, em municípios como Vinhais, Montalegre ou Vila Pouca de Aguiar, inferior a 50% da média nacional.

domingo, 24 de maio de 2009

A exclusão social e a insegurança dos cidadãos

Existe uma cada vez maior exclusão social e insegurança dos cidadãos, porque uma traz a outra. Existe uma exclusão social porque cada vez mais aumentam o bairro de lata que se localizam na periferia e são onde estão os emigrantes e as pessoas que têm menos estudos. A exclusão social dá-se porque não existe igualdade para todos porque existem moradores de certos bairros que não têm as mesmas oportunidades que outros. Com a exclusão social aumenta também a criminalidade o que faz aumentar a insegurança dos cidadãos seja maior porque existem cada vez mais pessoas a terem de recorrer a criminalidade para sobreviver.Em suma acho que o governo deveria tomar mais atenção as desigualdades sociais presentes nas cidades para podermos viver seguros nas cidades e em nossas casas.

O fenómeno da rurbanização

Este é um processo no qual ocorre uma transformação das actividades desenvolvidas nas áreas rurais, ou seja, uma crescente integração entre os espaços urbanos e rurais. Como por exemplo, o surgimento de novas actividades voltadas para a construção civil, lazer, turismo, ou ainda, a mudança de algumas indústrias para o campo. Este processo ocorre quando as telecomunicações e os meios de transportes estão desenvolvidos, permitindo as pessoas afastarem-se da confusão e do stress da cidade. Contudo não creio que a rurbanização venha sobrepor-se à urbanização.

sábado, 23 de maio de 2009

Exclusão social e insegurança dos cidadãos.

Infelizmente , sempre se viveu , vive e viverá numa sociedade desigual e injusta. As condições económicas, a raça, a religião são alguns dos elementos que contribuem para a exclusão social e consequentemente para um clima de insegurança. As pessoas de classe social mais baixa sentem-se afastadas/excluídas para bairros socias sem quaisquer condições de higiene , com condições precárias e sem qualquer tipo de qualidade de vida. Muitas vezes este tipo de pessoas nem tem dinheiro para comer uma vez que não existem empresários que os empreguem . Recorre-se por isso , a roubos , prostituição, tráfico de drogas entre outros. Estas pessoas são vistas como "lixo" pelas classes médias e baixas , surgindo assim grupos das duas classes que se atacam permanentemente. Há também uma enorme falta de acesso ao ensino constituíndo também um factor para entrar num tal mundo da criminalidade.
É necessário mais policiamento , uma intervenção do governo no sentido de uma maior rapidez na nacionalização de imigrantes. Também nós, sociedade , devemos contribuir para uma maior igualdade , proclamada desde o iluminismo , e até então ainda não conseguida .

os problemas da suburbanização

O processo de suburbanização dá origem a graves problemas socieconómicos.
Sendo bastante elevado custo de vida na cidade , cada vez mais as famílias se instalam nos subúrbios.No entanto estes bairros sofrem de falta de planeamento , tendo habitações sem quaisquer condições de higiene a segurança.A qualidade de vida é também bastante reduzida , nao existindo muitas vezes gás , luz ou água.
Os suburbios são habitados pelas classes sociais mais pobres , instaurando-se , assim , regularmente um clima de insegurança e instabilidade com o surgimento dos denominados "guettos".
Soluções para este problema ? um maior planeamento destes bairros ; maior circulação de polícia e um maior investimento nestas comunidades.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

A exclusão social e a insegurança dos cidadãos

Para começar, exclusão social e insegurança haverá sempre em todo o mundo. Nos dias de hoje uma pessoa é excluída da sociedade por muitos motivos como a proveniência, possibilidades económicas, a religião, os seus gostos e até por causa do clube de futebol que é adepto. Em suma, há exclusão social por motivos que nem são motivos. Mas as sociedades têm que ter cuidado com isso por que quem pensa que excluir pessoas (por exemplo) do seu grupo é uma boa solução, qualquer dia isso pode virar-se contra ele. Isto porque muitas das vezes aquelas pessoas que são excluídas podem chegar a um ponto que se irão virar para os caminhos ilegais, como roubar ou traficar droga. Pode parecer um pouco impossível mas aquela pessoa que um fulano disse que não o queria no grupo por ser pobre pode roubar-lhe o carro ou até assaltar-lhe a casa. E com isto tudo cria-se uma sociedade insegura, onde muitas vezes se tem medo de sair à noite à rua por haver os tais excluídos da sociedade mas não só. Há também aqueles que seguem caminhos ilegais por acharem que assim "metem respeito" e que assim se conseguirão afirmar neste mundo. Para isso é que precisamos do nosso governo, para fortalecer a segurança nas nossas cidades, porque nunca chegará uma dúzia de polícias para acalmar 50 indivíduos que muitas vezes têm armas ilegais. Para concluir, temos que tentar ser mais pacíficos com os outros e se não tivermos as mesmas oportunidades na vida como o colega ao lado, temos que ir à procura delas porque certamente é melhor do que ver o sol aos quadradinhos ou até nem o ver.

terça-feira, 19 de maio de 2009

A exclusão social e a insegurança dos cidadãos

Se algum dia encontrarmos uma sociedade unida, sem classes, abraçando a diferença pela igualdade, sem privilégios, sem injustiça, sem criminalidade – enfim, perfeita – é porque o despertador está para tocar, e lá começa mais um dia. De facto é optimista ao ponto de ser ridículo achar que o clima de egoísmo e o jogo de interesses económicos alguma vez há de abrandar de forma a abrir portas a uma sociedade mais igual e mais justa.
Enquanto uns constroem condomínios de luxo no Restelo, ou ainda podem contratar arquitectos de renome para projectar as suas visões extravagantes, outros nada mais têm para ostentar que uma caixa de cartão a que chama de cama, casa, cobertor – conforme seja a sua utilidade no momento. Estas assimetrias, com um fosso que novamente vem crescendo, fomenta um clima de insegurança.
Quando os que menos têm se vêem renegados a bairros sociais, com condições sanitários absurdas, construções precárias, e, em todas as esquinas, situações perigosas, o sentimento não é de gratificação. A falta de oportunidades que estas pessoas enfrentam na vida – o ciclo de pobreza, dificilmente evitado –, pode muitas vezes contribuir para que nem se considere que o trabalho legítimo possa compensar. Recorre-se à criminalidade – furto, tráfico de drogas, prostituição, etc – para a sobrevivência. Rege a lei do mais forte, a lei da selva.
Olhando para esta fracção da população não é difícil entender que é maioritariamente constituído pelas várias minorias étnicas, culturais e religiosas e, cada vez mais, pelo grosso dos desempregados e trabalhadores em condições precárias, ou de salário mínimo. É-lhes tão difícil afastar-se do estigma de “proveniente de bairro social” que nasce até por vezes um desprezo pelas classes média e alta – são os betos! Criam-se guetos e fomentam-se ódios, especialmente entre os mais jovens. Agrava-se a situação pela falta de acesso à educação, ou pelo menos à boa educação – escolas sobrelotadas, com professores que não conseguem tomar conta de tantas crianças, cada qual com seu problema, seguidas de escolas secundárias pouco inspiradoras que aceitam a situação deles sem nada fazer para a mudar… e o mundo quase inacessível da Universidade. A desistência do ensino de tantos jovens agrava o problema e aprofunda o ciclo de pobreza, que leva cada vez mais jovens a ligar-se aos mundos da criminalidade.
Come se não fosse desafio suficiente, também as leis não ajudam. Por exemplo no caso dos imigrantes, o difícil processo de nacionalização põe até os filhos, nascidos em Portugal, em situações complicadas e confusas, que não permitem a ascensão social. Mais ainda, a falta de polícias e manutenção de ordem nos bairros sociais (há pouquíssimas esquadras em áreas tão problemáticas como Camarate), agrava o problema permitindo o desenvolvimento de grupos violentos e criminosos de tráficos de droga ou furtos, agravando a sensação de gueto. Até a lei está disposta para a exclusão social – e se calhar ainda serão os mecanismos do Estado que mais acentuam a inevitabilidade de exclusão social, geração após geração, dos mesmos grupos.
Do cimo da sociedade, apenas assim os mais ricos poderão sentir os efeitos da exclusão social – quando os seus carros são roubados, as suas casas assaltadas… ou, verdade seja dita, também quando usufruem de outros “serviços”.
A verdade é que a culpa nem é só dos ricos empresários, nem só dos políticos apáticos, nem só da resignação dos excluídos com uma meia vida de crime – a culpa é de toda a sociedade. Se todos fizéssemos um esforço - ricos, classe média, políticos, empobrecidos – então se calhar conseguíssemos atenuar estas assimetrias tão graves; mas sem ilusões utópicas de uma sociedade perfeita… apenas mais pacífica e igual.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

O fenómeno da rurbanização

Este fenómeno é, digamos, uma coisa recente que é caracterizado pela saída da população urbana para o espaço rural. Talvez por já se terem farto das grandes confusões citadinas e dos seus problemas ou mesmo só por gostarem da vida rural mas o que é certo é que acontece cada vez mais e leva-se também para os meios rurais modos de vida urbano, o que poderá dar algum dinamismo a esses lugares. Isto também tem um grande aspecto positivo, que é o combate à macrocefalia urbana que se verifica em Portugal, apesar de já ter começado a ficar mais equilibrado ainda que pouco mas é assim, pouco a pouco se vai tentando dinamizar as cidades ''esquecidas'' do interior.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

A desertificação humana das grandes cidades:

As grandes cidades tornaram-se, quase por completo, em cidades satélites. Só são usadas para trabalhar. Existe então uma clara desertificação das mesmas. As lojas fecham cedo com medo de assaltos, as pessoas vão para casa mais cedo e existe um clima de insegurança e instabilidade no ar. Existe também uma clara degradação de prédios velhos, muitas vezes e maior parte no CBD. Falta de estacionamento ruas muito estreitas são só pormenores. Os súburbios são também menos poluentes e paga-se menos renda locativa, o que faz com que as pessoas para lá vão morar.

Os problemas da suburbanização:

O processo de suburbanização consiste no crescimento do espaço envolvente à periferia da cidade. Normalmente são os casais jovens que o ocupam, pois a renda locativa é bastante baixa. Então essa área torna-se numa cidade dormitório (pois as pessoas só chegam à noite para dormirem). As cidades "principais" que são envolvidas pela periferia são as cidades satélite, onde as pessoas vão essencialmente para trabalhar, ou para usufruir de serviços e do comércio. Quase ninguém lá reside pois a sua renda locativa é bastante elevada. Como as pessoas só vão dormir às cidades onde "vivem", existe uma maior tendência para crimes. Existe também uma tendência para as pessoas mais pobres se situarem nesses locais e formarem bairros problemáticos ou até mesmo bairros de lata. Este tipo de situação faz também que se formem bairros com a sua própria étnia, onde por vezes é muito díficil entrar.

O fenómeno da rurbanização:

Intitula-se rurbanização à saída de pessoas que residiam num meio urbano, sem terem nascido no interior, e que decidissem, quer por motivos profissionais ou financeiros, quer por motivos sociais e de bem estar, abandonar o sítio onde naturalmente nasceram e viveram para irem morar para o meio rural (não são aquelas que nasceram no campo, vieram para a cidade e resolvem voltar para o campo). Tal pode acontecer. Mas as pessoas só largam um sítio onde se sentem confortáveis e "seguras" (dentro do possível), se o sítio para onde forem tiver as mesmas condições de vida, senão melhores (senão andaríamos de cavalo para burro, como dita a tradição popular). Para tal é necessário que existam infra-estruturas boas, tais como hospitais (que não fechem por dá cá aquela palha), creches e jardins de infância, escolas primárias, e onde haja o mínimo de desenvolvimento terciário (de serviços e comércio). Claro está que é também necessário que existam boas vias de comunicação (antenas e tudo mais). Muitas pessoas resolvem fazer esta mudança drástica derivado da poluição, tanto sonora, como ambiental a que as cidades estão submetidas.

Degradação habitacional dos centros históricos (2ª versão):

Existe uma clara degradação habitacional nos centros históricos, quer seja nas suas fachas, quer seja nos seus interiores. Qual a origem deste problema? Quais as suas consequências? Quem são os seus responsáveis? Aqui fica a minha opinião. A origem deste problema vem do tempo em que os ditos inquilinos se instalaram no dito apartamento. Tinham uma renda específica, que não podia ser alterada. Ora eles ainda continuam a viver nos tais apartamentos, sem a renda ser alterada, mas com os custos de vida muito mais elevados. Então os senhorios recebem apenas, em muitos dos casos, 5 euros mensais, que basicamente, não servem para nada, pois com cinco euros, infelizmente, não dá para se fazer muito. Quais as consequências? Sem dinheiro não é possível fazerem-se reparos, nem requalificações, nem renovações nem mesmo reabilitações. Logo, os senhorios perdem dinheiro, pois os terrenos onde estão os prédios, quase despovoados, têm um importante valor patrimonial, e como estão mesmo ao pé do CBD, dá-se muito dinheiro por eles. As pessoas que os habitam, não têm condições de vida. Quem são os responsáveis? Talvez ninguém. Como não podem, os inquilinos não pagam mais. Não podem porque não têm dinheiro, nem ninguém os obriga a pagar mais. Os senhorios, também não o têm. Ninguém pode fazer nada. Só esperar que o prédio rua, ou que os inquilinos o desocupem.

Exclusão social e a insegurança dos cidadãos:

Como em todo o mundo, e desde os primórdios do tempo que a sociedade se divide por grupos sociais, embora não se devesse, mas infelizmente hoje em dia é assim que as pessoas se julgam. Pelo valor monetário que cada uma tem no banco. Existem claramente dois grupos. Ricos e pobres. Entre o meio existem muitos outros. Os mais pobres são postos de parte, logo fazem parte do grande grupo que é excluído socialmente. Mas não são os únicos. Sem abrigos, toxicodependentes, jovens em risco, nalguns casos emigrantes, entre muitos outros. Infelizmente existe muita exclusão social. Já foi muito pior, mas ainda temos um grande caminho a percorrer. Também já percorremos um grande. Desde o tempo da escravatura e da discriminação racial. Todos os povos do mundo deveriam era apostar em voluntariado, ajuda ao mais próximo, sim porque para alem de ajudar o outro traz-nos uma grande satisfação e recompensa pessoal. Já a insegurança dos cidadãos também se pode ver como um medo constante, e receio, que se tem pelas pessoas excluídas socialmente. É preciso distanciar as coisas, e por mais pobres que as pessoas sejam não quer dizer que sejam mal criadas, sem senso comum, e que sejam criminosas! Até porque existe muito “boa” gente rica mal formada ;)

A degradação habitacional dos centros históricos

O centro histórico é uma área da cidade com alguns anos, e na sua maioria degradada, sobretudo as habitações.
As casas no centro histórico são habitadas na sua maioria por idosos ou emigrantes.
Estes, não querem mudar-se para casas mais “modernas” por varias razões, algumas das quais o “amor” que têm pelo seu lar onde já vivem a algum tempo, ou então por terem problemas financeiros.
Em oposição aos moradores, estão os senhorios com os seus interesses. Que consistem na espera que os moradores morram o mais rápido possível, para que estes possam vender as habitações para escritórios ou para actividades muito lucrativas.
A sua degradação consiste na “arte” feita pelos rebeldes dos dias de hoje, que consiste nos graffitis elaborados nas paredes destes prédios.
Para que este problema acabasse, deveria-se atribuir ajuda as pessoas que vivem nesses bairros históricos para que conseguissem pagar renda mais elevada em prédios mais “civilizados”

Os congestionamentos de trânsito e a falta de estacionamento nas cidades

A expansão das áreas urbanas trouxe grandes problemas à circulação no centro das cidades, resultando nos permanentes congestionamentos de trânsito (no centro e entrada das cidades) e a falta de estacionamento também no interior da cidade.
Estes problemas devem-se a grande aglomeração de pessoas no centro da cidade (que se dirigem lá para fazer compras trabalhar e passear com amigos) o que leva ao enorme congestionamento nas horas de ponta.
Algumas pessoas optam por utilizar o automóvel como meio de transporte, o que leva a saturação de veículos no centro da cidade. Apesar de as vias terem sido desenvolvidas e melhoradas a entrada na cidade é mais fácil mas a circulação dentro dela e o estacionamento não o é, por isso deve-se melhorar os transportes públicos, modernizando-os e tornando os seus trajectos mais rápidos pois transportam mais pessoas o que diminuiria o número de veículos particulares que entram na cidade; a proibição da circulação automóvel no interior da cidade poderia ser uma medida mais forte que combateria os congestionamentos no interior da cidade, mas a maneira mas fácil e a instalação de parquímetros com tempo limitado. A construção de parques de estacionamento subterrâneos no centro da cidade poderia ajudar a combater a falta de estacionamento, mas também poderia trazer mais automóveis para o centro da cidade que iria levar a um maior congestionamento na saída da cidade nas horas de ponta.

Os congestionamentos de trânsito e a falta de estacionamento

Congestionamentos e falta de estacionamento devem-se ao crescimento da população urbana, bem como à suburbanização...
Filas extensas de trânsito começam das 8:00 acabando por volta das 19:00, tendo como exemplo a 2ªCircular.

Por outro lado, na Baixa durante a semana, muito dificilmente se arranja lugar onde estacionar o carro, correndo o risco de ficar a quilometros de distância do destino pretendido, já pa não falar do estacionamento pago!

Muitas pessoas dirigem-se à cidade, de suburbios, pois é aqui que têm o seu emprego, utilizando, a maior parte, o automovel para se deslocar! :)

A degradação habitacional dos centros históricos

Existe uma grande degradação habitacional do centro das cidades visto que os edifícios mais antigos necessitam de obras.. porém estas não são feitas principalmente porque os proprietários não se interessam pela sua conservação ou porque as rendas são baixas.

Sendo que a qualidade destas habitações são menos confortáveis que os novos edifícios localizados nos subúrbios, e a renda locativa é mais elevada para quem queira ir residir no centro da cidade.

É necessário tomar medidas que permitam um melhoramento das habitações do centro histórico recorrendo à requalificação, reabilitação, renovação e restauração urbana, para que os edifícios fiquem com uma melhor qualidade para as pessoas lá viverem!

exclusão social e insegurança

Cada vez mais assistimos a casos de exclusão social e insegurança dos cidadãos.
O processo de suburbanização tem contribuído fortemente para o aumento que se tem verificado. Isto porque é nos subúrbios que se encontram os extractos sociais mais desfavorecidos, uma vez que as habitações têm preços mais acessíveis. Como consequência, a concentração de pessoas com problemas económicos e sociais é inevitável, abrindo portas à marginalidade, a actividades ilegais que conduzem à exclusão social.
No entanto, também no centro da cidade, que de dia aparenta ser bastante atractivo, se verificam casos de criminalidade. É que, passando o horário de trabalho, estes centros ficam desertos, ocupados apenas por idosos, o que facilita a concentração de sem-abrigo, toxicodependentes, situações de assaltos e violência. A insegurança é o resultado destas situações.

A exclusão social e a insegurança dos cidadãos

Quando pensamos na sociadade sem classes que Marx defendeu no seculo XIX, vemos agora que não passa de uma mera utopia, nomeadamente para Portugal. Por exemplo, se formos perguntar a uma pessoa que more em Cascais se se preocupa com a deliquência, a exclusão e a insegurança, de certeza que dir-nos-iam, na hora que sim e que (provavelmente) até contribuiam para uma ou outra instituição que apoiasse este tipo de causa.
Não basta pensarmos que a exclusão social é fruto do não trabalho que muitos não fazem ou porque não sabem ou porque, simplesmente, não estão para fazê-lo, mas emerge de um clima que há muito se instalou em cada um de nós e que se chama de egoísmo. Este sentimento, na minha opinião foi aquele que mais se desbaratou nos últimos tempos principalmente com a introdução das novas tecnologias no quotidiano, conseguindo, desta forma, aumentar o sentimento de exclusão social.
Outra das razões que leva à exclusão social é outra situação que a própria sociedade criou: aqueles que têm poucos recursos económico-financeiros são, gradualmente, afastados de determinados locais e, por pura teimosia ou por razões estritamente económicas e culturais não se promovem, criando, deste modo, subgrupos dentro de uma comunidade; num plano curto estes subgrupos traduzem-se em locais de segregação espacial e étnica que geram vários tipos de marginalidade, contribuindo para o aumento do sentimento de insegurança de cada cidadão.
Era de esperar que pessoas tão instuídas e ilustres que ocupam altos cargos com alguma influência política fizessem algo por esta situação; porém, este cenário não é o que realmente acontece, pois é muito melhor para a sociedade que uns se tornem mais incapacidades em termos económicos e sociais e outros se tornem mais iguais em recursos económico-financeiros.
Desta forma, não é de admirar que cada vez que se fala por exemplo no bairro da Cova da Moura ou em Chelas (nomeadamente zona J) toda a gente fica horrorizada e aterrada de medo, quando na verdade seria muito mais civilizado e humano atender às dificuldades de cada para, assim, tentar criar uma sociedade muito menos elitísta e muito mais igualitária (sem ter medo de passar por exemplo no Chicau ou na Zona J).
Como nada do que eu disse se verifica na realidade, apenas temos de esperar que alguma "alminha carinhosa" se lembre que "todos nascem e são iguais em direitos" pelo que esta espécie de sociedade em que vivemos não passa de uma "coroa de espinhos" para alguns que por cá passam.

A desertificação humana das grandes cidades

Actualmente tamos perante uma desertificação das grandes cidades, principalmente dos centros destas.

A justificação para esta desertificação são: a ocupação crescente do centro e outros locais com actividades terciárias, que fecham ao final do dia contribuindo para a desertificação pois as pessoas voltam às suas casas e os clientes não têm nada para comprar e/ou serviços para usufruir; a degradação de habitações antigas, dentro das cidades há demasiados congestionamentos bem como falta de estacionamentos e dificuldade de circulação; depois temos um factor muito importante... a poluição... esta faz-se sentir bastante dentro de uma cidade!

A não existência de espaços verdes, ou melhor... a escassa existencia!

Desta forma as pessoas preferem morar em zonas suburbanas, que têm menos poluição! Porem... com o desenvolvimento dos transportes e das vias de comunicação, aumentou tambem o uso do automóvel, sendo este um "bem essencial" nas deslocações casa/trabalho, permitindo deste modo às pessoas morarem fora das cidades.

Depois... temos a criminalidade, falta de equipamentos sócio-culturais, insegurança... leva a que as pessoas abandonem as cidades cada vez mais!

A exclusão social e insegurança dos cidadãos.

Hoje em dia assistimos a problemas de exclusão social e a insegurança dos cidadãos. A respeito da exclusão social podemos mencionar os subúrbios, que são áreas em que existe um grande número de indivíduos com recursos deficitários e que são, maioritariamente, oriundos de outros países. O ambiente em que se encontram é degradado, quer a nível de infra-estruturas de ensino, bem como de emprego. Esta condição provoca situações de criminalidade, violência e marginalidade.
No centro das cidades, os problemas sociais não são tão visíveis, o que não significa que não existam. No entanto os casos de emigração ilegal, toxicodependência e sem-abrigo são mais notáveis. Esta situação origina, logicamente, maior insegurança.
Pelo facto de existirem muitos roubos, conflitos entre cidadãos de várias etnias, é normal que a restante população se sinta insegura.
Naturalmente que estes problemas se verificam em maior número, pois existe maior concentração de população.

Os congestionamentos de trânsito e a falta de estacionamento

Hoje em dia, principalmente na cidade de Lisboa, existe muita falta de parquimetros,o que faz com que haja um grande congestionamento de transito. Os portugueses habituam-se desde muito novos a andar de carro, o que projudica muito o nosso país, a nivel de poluição, e torna-se cada vez mais complicado poder passear ou até mesmo circular nas ruas da grande cidade.
O facto de existir poucos paquimetros tambem provoca muito congestionamento de transito porque as pessoas estacionam os seus automoveis onde nao devem.
Para solucionar estes problemas têm que melhorar a rede dos transportes públicos, alargar a rede de metropolitano, para facilitar os cidadaos a moverem-se de um lado para o outro, proibir a circulação automóvel no centro da cidade, principalmente no fim de semana para que se torne mais facil circular na cidade e para que possamos caminhar mais no fim de semana.
Mas a verdade é que nada muda e o mais importante no nosso país é ter bons estádios da bola e coisas insignificantes.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

O fenómeno da rurbanização

A formação de subúrbios, devido à invasão do espaço rural pelas indústrias, pelos armazéns e por edificações urbanas, corresponde ao fenómeno de rurbanização. Este contribui para a formação das áreas metropolitanas.
São muitas a razões que levam a população a optar por viver no espaço rural, das quais podemos destacar: o stress diário, os frequentes congestionamentos de trânsito e a poluição.
No meio rural, a população tem a oportunidade de desfrutar de uma melhor qualidade de vida e ambiental.
A paisagem traduz essa transição, onde as casas rurais surgem simultaneamente com as urbanas. Entre este espaço e o centro da cidade estabelecem-se movimentos vulgarmente designados por migrações pendulares.

Os problemas da suburbanização

A suburbanizaçao é um processo de crescimento do espaço urbano que consiste na ocupação das áreas rurais envolventes por construções habitacionais, actividade económicas e infra-estruturas que lhes conferem um carácter de grande urbanização.
Tendo em conta a definição dada acima e visto que a população tende a fixar-se nas zonas da periferia, que acabam por ser cidade dormitório, o ambiente tende a tornar-se propicio a actos criminais. É verdade também que, muitas vezes, a falta de planeamento destas áreas leva à proliferação de habitações clandestinas / bairros de lata. Estes bairros atraem muitos imigrantes e população mais pobre (com carências financeiras).
Todos estes factores fazem com que, estes bairros se tornem espaços de segregação étnica, gerando todos os tipos de marginalidade.Por último, é verdade também, que são poucos os equipamentos de saúde e de educação.

O fenómeno da rurbanização

Ultimamente tem-se verificado um novo fenómeno: contrariando a tendência de há já muito tempo, a deslocação das populações tem-se direccionado para o campo. Mas não, as populações urbanas não pretendiam virar agricultores, ou pelo menos não todos, muito pelo contrário: levam consigo o ritmo de vida urbano e adaptam-no à vida rural, dando origem a um compromisso entre rural e urbano. É a transformação progressiva das áreas rurais em pequenos focos cada vez mais urbanizados, mas conservando grande parte do seu encanto rural.
Porque é que haveria de acontecer tal coisa? Aparentemente, veja-se bem, há quem não se dê muito bem com o ritmo agitado cá da city. Por isso decidem que é melhor ir viver para o campo, quer continuando na mesma profissão (profissões que podem ser praticadas a longas distancias, como actividades de escrita, ilustração, informática, etc), quer redireccionando as suas escolhas de carreira (porque não pastar umas ovelhinhas em vez de passar o dia fechado no escritório?), ou ainda quer se pretenda levar o negócio, ou industria, ao campo (desenvolvimento do espaço rural).
O que é facto é que o desenvolvimento das vias de comunicação e das telecomunicações, facilitaram grandemente este fenómeno, esbatendo as linhas entre o que é rural e o que é urbano, e que agora ainda vão ficando cada vez mais esbatidas.

Os problemas da suburbanização

Com o processo da suburbanização, brusco e desorganizado, surgem diversos problemas socioeconómicos. Já que muitas famílias não conseguem suportar os custos elevados de uma vida na cidade, mudam-se para os subúrbios estendendo os limites da cidade cada vez mais.

Por um lado a falta de planeamento na instalação destes bairros, leva a habitações sem grandes condições de segurança ou higiene, e de qualidade bastante reduzida – já para não falar de quando são bairros clandestinos, com desvios de cabos de alta tensão ou gás, bastante propícios a acidentes. Por outro lado, o grupo social que vem habitar os subúrbios é claramente desfavorecido, e por isso muito mais dado a climas de insegurança e instabilidade – verdadeiros guetos se formam com níveis preocupantes de criminalidade (drogas, prostituição, tráfico de armas…).

Ainda como um efeito secundário da suburbanização, estão os engarrafamentos de hora de ponta, estes sentidos já mais no centro da cidade e principais avenidas. O deslocamento que os habitantes dos subúrbios necessitam fazer, de manhã e ao fim da tarde, contribui grandemente para os engarrafamentos nas vias de comunicação não preparadas para um crescimento tão veloz dos subúrbios.

As soluções destes e outros problemas da suburbanização, só poderiam ser colmatados por um policiamento mais forte das zonas, bem como por uma melhoria nas condições de vida dessas comunidades – se por uma vez um projecto de bairro social fosse levado a cabo como deve de ser, em vez de se continuar a investir em apartamentos/bairros de luxo, seria óptimo; até porque estão-se a esgotar as famílias ricas à procura de bairros ou edifícios de luxo.