segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Emprego no futuro

Devo dizer, em primeiro lugar, que, nós, estando em humanidades, temos o esquema todo estragado. Bem podem esperar por ter um bom emprego bem pago. Pronto. Dito isto vou avançar.

De futuro, se se quiser ter sucesso profissional, há que investir numa carreira direccionada à tecnologia. As profissões relacionadas com informáticas engenharias são as que apresentam um futuro mais promissor. Cada vez mais vamos começar a poder trabalhar a partir de casa, o que vai significar um aumento do sedentarismo e muito provavelmente de depressões (aqui devo referir que no artigo da Visão se esqueceram dos psicólogos e psico-terapeutas, que vão ser muito necessários às pessoas deprimidas e solitárias!)

Esta previsão dá-nos boas e más perspectivas. As más já eu disse (depressões, sedentarismo (consequentemente obesidade), solidão, etc, etc). As boas incluem um grande avanço nas novas tecnologias, por exemplo poderemos vir a solucionar, ou pelo menos atenuar, os nossos problemas ambientais, ou equipar os nossos serviços sociais com melhores equipamentos.

Algumas pessoas referem os e-muitos, especialmente os e-formadores, como um aspecto muito positivo. Eu discordo, acho que o contacto humano é uma coisa muito importante no processo da aprendizagem, acho que o toque pessoal, a comunicação cara a cara, é demasiado importante, como em tudo o resto, na edução e formação. Por isso eu apoio as escolas tradicionais com o professor e os alunos mal-comportados! Caso contrário tornamo-nos um monte de gente impessoal, sem profundidade emocional nenhuma à excepção daquela que está completamente desequilibrada.

Pronto, acho que já viram, neste assunto vejo o copo meio vazio. Acho que esta informatização do mundo tem implicações especialmente más nas relações humanas. Mas também não sou extremista! Acho que é importante desenvolver as nossas tecnologias, mas preferia que isso acontecesse sem que perdêssemos a nossa sanidade mental.

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