sábado, 11 de abril de 2009

Congestionamentos de Trânsito e Falta de Estacionamento

Reduzir o trânsito não é tarefa fácil!
O problema do congestionamento do trânsito é relativamente recente, visto que o "boom" dos automóveis só se verificou a partir da década de 70/80 do séulo passado.
Com o aumento da indústria automóvel verificou-se também o aumento de carros por agregado familiar.
Na minha óptica não é normal uma família de quatro, por exemplo, todos ou quase todos terem um carro; é um desperdício de espaço e um ataque directo ao ambiente,pois de certeza que os carros não são híbridos, pelo menos em Portugal, e ninguém tem a mínima preocupação em comprar carros que prejudiquem o mínimo o ambiente. Estão muito mais interessados em comprar carros de última moda e de luxo que façam crescer o "mostrinho verde" aos seus colegas, amigos e familiares.
Assim sendo, com este aumento, nunca antes visto, é normal que se começem a formar consgetionamentos intermináveis. Para diminuir esta situção, em primeiro lugar era necessário sensibilizar a população para a necessidade de preservar o ambiente e apostar no valor da solidariedade e do companheirismo. Não mata ninguém dar boleia a três ou quatro pessoas que vão para o mesmo sítuo. Também não iria custar nada usar os transportes públicos, nomeadamente o metro, visto que de entre todos é o mais rápido e o mais eficiente. No entanto, para esta medida ser implementada era necessário aumentar a linha do metro, para que esa chegasse a todos os pontos da cidade, ou então, em relação aos autocarros, aumentar o número de autocarros em circulação (em especial nas horas de ponta) e criar novas rotas capazes de "fugir" ao trânsito provocado pelos automóveis paticulares. A construção de novas rotas, como circulares ou radiais, que permitissem o desvio do trânsito automóvel era uma medida que complementaria a anterior. A utilização de transportes como bicicletas seria uma óptima maneira de fazer frente aos congestionamentos(na Europa esta situação já é uma tradição, contudo, Portugal continua a estar atrasado cronologicamente em matérias tão simples como esta); mas para tal era preciso que houvesse um esforço por parte das autarquias para que se construíssem viociclas.
Depois do congestionamento de trânsito estar resolvido, com certeza, na melhor das hipóteses, haveria menos automóveis e o problema da falta de estacionamento estaria resolvido.
Mas, como não podemos viver em sonhos, temos de ver que o congestionamento de trânsito levanta outro problema: a falta de estacionamento.
Esta questão seria resolvida se o volume de tráfego automóvel diminuisse, ou então, pela construção de parques de estacionamento subterrâneos, não pondo em causa, no entanto, a paisagem urbana nem a paisagem ambiental da cidade (para recordar: durante o mandato de santa Lopes na Câmara de Lisboa, este ilustre "pensador" lembrou-se de tirar todas as árvores da Avenida da Igreja, em Alavalade, esboracar o chão de toda a Avenida e construir um parque de estacionamento. O que vale é que alguém dentro da Câmara tomou consciência de que não sria uma boa estratégia!). Outra maneira de fazer frente à falta de estacionamento passa por torná-los grátis, diminuindo, assim, os estacionamentos em segunda fila na via pública.
Em suma, o ditado popular "São mais que as mães!" adapta-se perfeitamente a estas situções, tanto ao congestionamento de trânsito como o falta de estacionamentos.

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