sábado, 25 de abril de 2009

A exclusão social e a insegurança dos cidadãos

Como todos temos conhecimento as cidade são afectadas por diversos problemas a nível social e humano. A pobreza, a exclusão social e a insegurança dos cidadãos são factos reais e ao qual as cidades estão assoladas.
A migração de pessoas de outras regiões do país ou de outros países procurando emprego e melhores condições de vida, contribui para o aumento destes problemas pois muitas pessoas não se adaptam à vida na cidade, não arranjam emprego e acabam por viver à margem da sociedade. Tornam-se pedintes, vândalos, carteiristas, chulos, prostitutas (os), arrumadores de carros, drogados, traficantes, alcoólicos, entre outros passando totalmente ao lado da sociedade que os ignora e não presta qualquer ajuda a estas pessoas o que levará a que estas pessoas se tornem um problema ainda maior pois vão ingressar em actividades criminosas entre outras.
A exclusão social deve-se à falta de emprego o que leva a que não tenham dinheiro para aceder aos serviços mais básicos, nem tenham um tecto onde dormir, nem sequer uma carcaça para o pequeno-almoço, tendo que andar em caixotes do lixo a procura de algo comestível que possa matar momentaneamente a fome. Os sem-abrigo são o maior exemplo da exclusão social sendo que se assiste a um aumento dos sem-abrigo no país, eles podem ser idosos abandonados sem dinheiro, desempregados, imigrantes sem trabalho, jovens e não só com problemas de toxicodependência e de álcool.
A insegurança dos cidadãos instala-se por toda a cidade pois o isolamento a que estas pessoas são sujeitas, as suas carências que não são supridas por falta de meios, levam a que estes rejeitados pela sociedade tentem subsistir de alguma forma recorrendo necessariamente à criminalidade, concentrando-se em grupos étnicos ou outros à espera que passe uma idosa a quem possam roubar uma mala ou alguém a que possam despojar da sua carteira, telemóveis entre outros acessórios, por vezes até levando as roupas às pessoas deixando-as nuas numa ruela ou num beco, as agressões são bastante frequentes tais como o roubo a lojas.
Cabe ao Estado providenciar meios para que estas pessoas excluídas socialmente possam ter uma vida decente e isto implica que deixem de pensar em fazer obras públicas como construções de pontes que só trarão mais problemas, comboios, aeroportos, e investimentos em coisas que não têm qualquer importância para a grandeza do país mas sim para a sua mostrança a nível internacional, enquanto as pessoas que vivem no país continuam na miséria, penúria e fome. Antes de pensar nas “coisas” (ironicamente úteis, e que acima referi exemplos) pensar nas pessoas e ajudar primeiro dentro do país os mais necessitados e depois pensar em ajudas humanitárias aos outros países (pois é o cúmulo andar ajudar quem está mal lá fora e quem esta cá dentro ficar sempre mal).
Porque um país é a sociedade que o compõe e essa sociedade agrega pessoas de diferentes etnias, e de níveis sociais diferente, quer sejam ricas ou sejam pobres é necessário um olhar para dentro para que todas as pessoas possam ter as mínimas condições de vida e possam sustentar-se para que o país avance e seja constituído por uma sociedade unida e o mais igualitária possível, e sem tantos problemas!.

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