sábado, 11 de abril de 2009

Degradação Habitacional dos Centos Históricos

Portugal debate-se com um problema. Aliás, debate-se com vários e se calhar o problema é mesmo esse. Temos demasiados problemas e nunhumas soluções, mesmo para aqueles que não exigem um esforço, tanto das pessoas como econoómico assim tão grande.
Nao é por acaso que vivemos no país das obras de Santa Engracia. Nunca fazemos as coisas até ao fim e às vezes não passam do papel ou de ideias.
É o que está a acontecer com o centro histórico de Lisboa, por exemplo. A Câmara Municipal de Lisboa tem uma lista de projectos que nunca mais acaba e um deles é combater a degradação habitacional do centro histórico. No entanto, nunca mais vemos o resultado final, ora porque aparacem outros projectos muitíssimo mais importantes ou porque simplesmente demora muito tempo a executar todo o projecto. De salientar também que a Câmara se debate com um problema maior: a falta de verbas para quaquer projecto. O principal destino do dinheiro da Câmara, neste momento, não se destina à execução de projectos que tornem tanto o centro de Lisboa como a cidade num local agradável tanto aos que vivem cá como aos que vêm visitá-la, mas sim para pagar as dívidas que anteriores administrações, que não efectuaram mais do que actos ignóbeis, souberam fazer (é sempre muito mais importante oferecer cargos a parentes, a amigos e construir uma imagem de verdadeiro Robin dos Bosques do que contribuir para a cidade! Assim se vê a tão menor validade da política de nepotismo).
Enfim, após todas as dívidas estarem pagas finalmente se podia passar à acçao no que toca à problemática da degradação habitacional do centro histórico.
Para tal medidas como o incremento de políticas que visem, não só o desenvolvimento social do espaço, mas também o desenvolvimento económico; a requalificação de certas zonas, dotando-as de mecanismos necessários às suas funções e ao seu normal desenvolvimento, constribuindo, assim, para um aumento cresencente de populçao que aí se dirige, tanto durante o dia como durante a noite, dimunindo, desta forma, o sentimento de medo e insegurança, que até agora se tem vivido; em termos habitacionais, deviam ser implementadas medidas que permitissem aos moradores destas zonas efectuarem obras de melhoramento tanto no interior como no exterior, com o apoio tanto do proprietário do prédio como da autarquia em questão, facilitando a adesão de população mias jovem (a par das descidas das rendas), tornando essa zona dinâmica.
Apesar de manter sempre uma atitude positiva em relação ao futuro, penso que a degradação do parque habitacional existirá sempre, enquanto a linha de pensamento daqueles que estão à frente do poder e que operam todas as mudanças em seu favor e não em favor da comunidade, não se alterar. Continuaremos todos os a ser humanos fazendo prevalacer o nosso lado mesquinho (pondo de lado os verdadeiros interesses) e esquecendo o nosso lado de solidariedade!

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