sábado, 11 de abril de 2009

Os problemas da Suburbanização

"Um subúrbio é um local onde um empreendedor corta todas as árvores para construir casas e então dá nome às ruas de árvores."(Bill Vaughn)

Com o crescimento das cidades surge um fenómeno associado: a suburbanização. A este está associado a área de subúrbio definida como “área periférica de uma cidade, mais ou menos urbanizada, muito dependente da cidade, onde existe uma mistura de características urbanas e rurais”. Neste espaço residem muitas vezes diversos tipos de grupos e classes sociais que diariamente “viajam” para o centro da cidade, onde exercem as suas profissões e desenvolvem as actividades sociais diárias – novas paisagens urbanas (ex: cidades-dormitórios).
Para a expansão dos subúrbios concorrem factores como o desenvolvimento dos transportes e das vias de comunicação que permitiram a separação entre os lugares de trabalho e os de residência, o uso crescente do automóvel particular possibilita maior diversificação na escolha do lugar de residência, a degradação do ambiente no interior do espaço urbano, carências e alto custo da habitação nas cidades o que faz com que os jovens casais procurem residência na periferia da cidade e finalmente abundância de terrenos a baixo custo nos subúrbios, facilitando, desta forma, a instalação de actividades económicas exigentes em espaço (indústria, armazéns e grandes superfícies comerciais).
No entanto, para que haja o mínimo de organização tem que se apostar no ordenamento urbano, caso contrário passamos a ter mais desvantagens do que vantagens no processo de suburbanização. Passa-se a assistir a um aumento da criminalidade e da insegurança nos suburbios, potenciados pela falta de ordenamento e de apoio; assiste-se também ao crescente aumento de bairros que servem para alojar grupos de pessoas com baixos recursos económicos, criando, deste modo, espaços de segregação social, etc.
Para isto não acontecer e para que não se fale em bairros sociais, em primeiro lugar era necessário sensibilizar toda a população que uns não são mais iguais que outros e, que, portanto, todos merecem as mesmas oportunidades, inependentemente da sua religião, raça, idade, etc.
Mas isso só aconteceria numa verdadeira utopia, portanto, podemos focar a nossa atenção em pequenos aspectos como: a criação de associações de apoio à populção jovem, que dinamizem o espaço, de tal forma, que retirem dos circuitos perigosos, os jovens e também que revitalizem todo o espaço.

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