segunda-feira, 19 de maio de 2008
A importância da gestão das bacias hidrograficas luso-espanholas...
Como certas zonas de Espanha têm atravessado períodos de seca, os espanhóis têm ido buscar água aos rios de forma clandestina, o que tem feito com que os caudais dos rios desçam ainda mais. Para além disso, têm poluído as águas com os resíduos radioactivos e com outros resíduos industriais, chegando assim a água poluída ao nosso país.
Como consequência destes factores as populações portuguesas receberão cada vez menos água (e consequentemente atravessar períodos de necessidade).
Com uma gestão mais adequada por ambas as partes, seria possível que estes problemas tivessem menos impacto.
A escassez de água no mundo
A escassez de água...
ESTA NA HORA DE MUDAR
PARA A ÁGUA POUPAR…
terça-feira, 13 de maio de 2008
As bacias hidrográficas luso-espanholas
o aquecimento global
Mas porque?
Porque o efeito de estufa está a ficar mais forte e as actividades económicas humanas estão a faser muito mal à terra. Mas podemos evitar para que isso não aconteça podemos por exº evitar de andar decarro ou de autocarroe ir a pé ou andar de bicicleta(ás veses), é saudável e não polui, as fábricas também são uma causa para o aquecimento global.
segunda-feira, 12 de maio de 2008
A importância da gestão das bacias hidrográficas luso-espanholas
Certas zonas de Espanha têm passado por períodos de seca como Barcelona e os espanhóis querem mudar o curso de certos rios para abastecer a cidade, será uma medida negativa para Portugal pois além da água poluída pelos espanhóis que chega a Portugal vai chegar em menor quantidade, a redução da água que chega a Portugal vai fazer com que os portugueses consumam menos água.
Talvez se os dois países gerissem melhor a água disponivel, a água podia ser distribuida de forma mais equilibrada e por outro lado poupava-se muito mais água com menos gastos em actividades domesticas, na indústria e na agricultura.
É necessário criar planos para a gestão de da água existente na Península Ibérica.
O aquecimento global...
Devemos reduzir a poluição e pensar nos efeitos que provoca na Natureza e no planeta em geral.
POIS AFECTANDO O PLANETA ESTAMOS, SIMULTANEAMENTE, A AFECTAR-NOS.
A escassez da água no Mundo
Em 2025, um terço da população mundial vai sofrer sérios problemas de abastecimento de água.Tomar um duche em vez de tomar banhos de imersão; fechar as torneiras quando não se usa a água; diminuir o volume de descargas dos depósitos de autoclismos; usar máquinas de lavar roupa e louça com carga máxima e programas curtos; regar o jardim ao final da tarde para evitar desperdícios a nível de evaporação; e lavar o automóvel com um balde e pano, em vez de usar uma mangueira de água corrente.Pequenos gestos do dia-a-dia podem transformar-se numa grande ajuda para poupar água.Vários contributos que podemos tomar são bem vindos, pois temos de evitar a escassez da água a curto prazo.Não só conseguir evitar a escassez da água, mas também é essencial que a água tenha qualidade, para não se colocar a saúde publica em risco.Hoje em dia, os esforços feitos no tratamento garantem bons níveis de qualidade da água em Portugal, mas ainda 2% da água distribuida para o consumo humano não respeita os níveis de qualidade exigidos. A poluição dos rios e das albufeiras é cada vez visível e pode tornar Portugal mais vulnerável à escassez, como acontece em países mais pobres.Portugal tem uma percentagem elevada (40%) de perdas nas redes de distribuição de água para consumo humano.Para uma melhor gestão dos recursos hídricos, é essencial que se desenvolvam métodos, mecanismos e comportamentos de uso mais eficiente.Os desperdícios do uso da água são muito elevados, quer no sector doméstico, quer no sector agrícola. 50% das águas residuais produzidas em Portugal não têm um tratamento conveniente.
A importância da gestão das bacias hidrográficas luso-espanholas
a escassez de água no mundo
Hoje em dia as pessoas não têm noção da quantidade de água que gastam por dia. Há alguns sítios no mundo onde sente-se e muito a falta de água enquanto há outros sítios onde se gasta água em coisas dispensáveis, por exemplo, deixando a água a regar os jardins durante horas quando se podia regar um pouco de manhã e mais um pouco à noite e assim economizavam muito mais água ou por exemplo na lavagem de carros podia-se usar só um balde e não usar a mangueira que despeja muitos litros para nada. Também não se tem a noção da pequena quantidade de água doce que existe no mundo que é só 2,5%. A maioria da população mundial pensa que a água nunca irá acabar mas , apesar de ser uma energia renovável, se continuarmos assim ela acabará por desaparecer. Temos que começar a aperceber-nos das consequências que as nossas acções nos vão trazer.
A importância da Gestão das Bacias Hidrográficas Luso-espanholas
Repare-se que eles continuam a poluir os rios todos, e nós, que não fazemos metade do que eles fazem (ou mesmo que fizéssemos, não é essa a questão) levamos com a poluição toda deles, o que, tenho é a dizer, não é nada justo.
Já para não falar daquela fantástica ideia deles de redireccionar os rios para abastecer o sul de Espanha! Já é mau o suficiente termos que limpar a sujidade deles agora nem temos direito à água que a Mãe Natureza nos deu?! É importante frisar o facto que estamos em quase 50% do nosso consumo de água dependentes de Espanha, pois partilhamos com o país vizinhos os nossos mis importantes rios.
Que é importante termos um bom relacionamento com Espanha eu não refuto, mas também não me importava era que Espanha tivesse um pouco de respeito pelos portugueses.
A importância da gestão das bacias hidrográficas luso-espanholas
A água tem tido ao longo dos tempos um papel determinante e importante na dinâmica de povoamento da Península Ibérica, pois é um recurso essencial à vida e às actividades humanas. Por isso, a disponibilidade de recursos naturais em abundância está desde sempre associada à presença humana e, no caso especial da água, à sua utilização para diversos fins.
No âmbito das relações luso-espanholas faria sentido caracterizar e analisar apenas o que acontece nas bacias hidrográficas partilhadas se e só os fluxos hídricos nelas se confinassem. Porém, tanto em Espanha como em Portugal estes fluxos extravasam os limites das bacias hidrográficas, tornando-se, por isso, necessário perceber o que se passa nas bacias hidrográficas conexas com as bacias partilhadas e que justificam estas relações.
Actualmente os recursos hídricos que vêm de Espanha vêm contaminados com poluição devido às centrais nucleares instaladas ao pé de rios que desaguam em Portugal, como o Tejo. Assim, a qualidade da água diminui drasticamente.
A irregularidade temporal das disponibilidades de recursos hídricas, tem motivado em ambos os lados da fronteira o recurso à solução de construir barragens que permitam armazenar águas na época de chuvas e nos anos húmidos para utilizar nas épocas estivais e para suprir os deficits da sucessão de anos secos.
Quanto às disponibilidades naturais de recursos hídricos das bacias hidrográficas luso-espanholas, embora suficientes para as necessidades actuais, são naturalmente irregulares no espaço e no tempo, sendo que as maiores utilizações são efectuadas nos períodos de menores disponibilidades naturais e as irregularidades assumem maior expressão em períodos de seca e de cheia.
Em conclusão, a necessidade de coordenação entre Portugal e Espanha, a nível do planeamento de recursos hídricos para as bacias compartilhadas, estabelece um quadro de acção comunitária no domínio da política da água.
o aquecimento global no planeta
A importancia da gestão das bacias hidrográficas luso-espanholas
A escassez de água no mundo
Estes podem ser:
- o aquecimento global- que faz com que a águas dos glaciares derreta;
- a poluição- que deixa as águas inutilizáveis, impróprias para o consumo.
Existem medidas para nos ajudar a poupar água. Estas passam por exemplo não deixar a torneira aberta quando se lava os dentes, não deixar a água do autoclismo a correr, não usar água potavel para lavar os passeios e jardins, entre outras.
A escassez de água no mundo
Tomar um duche em vez de tomar banhos de imersão; fechar as torneiras quando não se usa a água; diminuir o volume de descargas dos depósitos de autoclismos; usar máquinas de lavar roupa e louça com carga máxima e programas curtos; regar o jardim ao final da tarde para evitar desperdícios a nível de evaporação; e lavar o automóvel com um balde e pano, em vez de usar uma mangueira de água corrente.
Pequenos gestos do dia-a-dia podem transformar-se numa grande ajuda para poupar água.
Vários contributos que podemos tomar são bem vindos, pois temos de evitar a escassez da água a curto prazo.
Não só conseguir evitar a escassez da água, mas também é essencial que a água tenha qualidade, para não se colocar a saúde publica em risco.
Hoje em dia, os esforços feitos no tratamento garantem bons níveis de qualidade da água em Portugal, mas ainda 2% da água distribuida para o consumo humano não respeita os níveis de qualidade exigidos. A poluição dos rios e das albufeiras é cada vez visível e pode tornar Portugal mais vulnerável à escassez, como acontece em países mais pobres.
Portugal tem uma percentagem elevada (40%) de perdas nas redes de distribuição de água para consumo humano.
Para uma melhor gestão dos recursos hídricos, é essencial que se desenvolvam métodos, mecanismos e comportamentos de uso mais eficiente.
Os desperdícios do uso da água são muito elevados, quer no sector doméstico, quer no sector agrícola. 50% das águas residuais produzidas em Portugal não têm um tratamento conveniente.
O aquecimento global do planeta
Nos ultimos anos tem-se cada vez notado mais pelo facto de as estações do ano estarem trocadas, isto é o Inverno é quente, na Primavera chove e o Verão é super quente.
O que tem como consequência a descongelação do polo Norte e Sul, derretendo os glaciares, fazendo com que o nível médio das águas do mar suba.
A importância da gestão das bacias hidrográficas luso-espanholas
A escassez de água no mundo
Devemos ser menos egoístas e consumir menos água, tendo sempre consciência que em certas partes do mundo existem pessoas que não têm acesso à água e que morrem por isso, temos que pensar no presente mas também no futuro melhorando a gestão da água mundial fazendo com que todos possam ter acesso à ela pois a água é um bem essencial e todos devem ter acesso à mesma, permitindo que as gerações futuras possam desfrutar da água e contribuindo para uma melhor gestão da pouca água pois apenas com uma mudança de comportamentos se pode atenuar a escassez de água no mundo.
A escassez de água no mundo
Já são mais que sabidas as muitas medidas de poupança de água, o problema é fazer as pessoas cumpri-las. Isto é, fechar bem a torneira sempre que não é necessária; lavar o carro com balde e não mangueira (e se calhar até menos vezes…); regar as plantinhas de madrugada ou ao fim da tarde (e não, às três da tarde, no pico do calor, como se vê por aí às vezes nos jardins municipais!); tomar duches em vez de banhos de imersão; etc, etc.
Mas para além de muitas destas medidas de poupança de água não serem cumpridas, infelizmente, ainda há outros problemas. O maior de todos é a poluição e contaminação de águas, especialmente dos rios, pela indústria e agropecuária. E embora seja um facto bem sabido não vejo muita acção para parar estas práticas que além de ilegais deveriam ser severamente punidas. Acho que deve ser uma grandessíssima piada de mau gosto a maneira como esta gente continua a brincar com os rios (nomeadamente os Espanhóis e os seus resíduos radioactivos…) e a pouca água que ainda há e ninguém faz nada sem ser passar “leizinhas” insignificantes que só servem para não ser cumpridas já que são os senhores poluidores que têm o dinheiro todo.
Vemos cada vez mais secas a atingir cada vez mais zonas de cada vez mais países e ainda não perceberam que é altura de agir? Veja-se Barcelona que de momento precisa de água de fora! Pelos vistos, em breve, a única hipótese vais ser a dessalinização de água dos oceanos cuja água, para além de cara, saberia mal (o que consequentemente deixaria todo o tipo de produtos muito mais caros também).
Desta forma, a não que queiram morrer à sede ou passar o resto da eternidade a beber água a saber mal e a custar os olhos da cara, aconselho as gentes deste mundo a, para além de, obviamente, poupar água por conta própria, começar a deixar para trás a economia imediata e a pensar na economia do futuro e tratar a pouca que temos com o respeito que merece.
sábado, 10 de maio de 2008
a importancia da gestão das bacias hidrograficas luso-espanholas
Contudo, importa referir alguns desses dados. Assim, as cinco regiões hidrográficas luso-espanholas, com os seus 264 000 km2, ocupam cerca de 18% do território da União Europeia e 45% do território da Península Ibérica. Apenas 22% dessa área está situada em Portugal, ficando 78% em Espanha. Contudo esses 22% da área das bacias luso-espanholas localizada em Portugal, corresponde a 64% (quase dois terços) da área do país! Os 78% localizados em Espanha correspondem a 42% do seu território.
Ainda mais expressivos do que as dimensões territoriais, são os valores dos recursos hídricos associados às bacias luso-espanholas. Os volumes de água, em forma de escoamento de superfície ou de recarga de aquíferos no espaço ibérico, estão avaliados em 175 200 hm3 médios anuais. Desses recursos, 76 300 hm3 (ou seja 44%) ocorrem nas bacias luso-espanholas, sendo cerca de 24 400 hm3 em Portugal e 51 900 hm3 em Espanha. Todavia, a parcela espanhola representa 37% das suas disponibilidades hídricas nacionais, enquanto a parcela portuguesa representa 68% das disponibilidades hídricas totais de Portugal. No que se refere apenas à componente superficial, os recursos hídricos afluentes de Espanha representam, em média, cerca de 50% dos recursos superficiais totais. Compreende-se, assim, a importância que atribuímos a um bom relacionamento com o Pais vizinho também neste domínio!
a escassez de água no mundo
O aquecimento global do Planeta
Existe contudo uma concordância relativamente ao aumento da concentração dos gases de estufa na atmosfera. Entre a comunidade cientifica já se chegou à conclusão que o aumento destes gases por meio da actividade humana tem enorme influência neste fenómeno ambiental que se tem revelado tão preocupante.
Este tema está, portanto, intimamente ligado ao que já foi falado anteriormente, uma vez que grande parte das emissões humanas de gases de estufa para a atmosfera provém precisamente da queima de combustiveis fosseis, inserido na categoria dos recursos energeticos não renovaveis.
Ora aqui está mais um motivo para se utilizarem energias renovaveis.
Escassez de água no mundo
Como todos sabemos, a escassez de água é um problema ambiental cujos impactos tedem a ser cada vez mais graves caso o manejo dos recursos hídricos não seja revisto pelos países. Actualmente, mais de um bilhão de pessoas já não têm acesso a água limpa suficiente para suprir suas necessidades básicas diárias. A pecuária, que por vezes contamina rios e lençóis freáticos, contribui de maneira decisiva para a escassez de água, uma vez que, de acordo com relatório publicado em 2003 pela FAO, para se produzir 1 quilo de carne são consumidos cerca de 15 mil litros de águas, enquanto são necessários apenas 1.300 litros para se produzir a mesma quantidade de grãos. Hoje em dia, cerca de 18% da população mundial está sem acesso a uma quantidade mínima de água de boa qualidade para consumo. A questão é que, se mantemos os actuais padrões de consumo e de danos ao meio ambiente, o quadro pode piorar muito e rapidamente... calcula-se que, em 2025, dois terços da população global poderão ter dificuldade de acesso à água potável, já em em 2050, seria cerca de 75% da humanidade. Com a água, também há imensas desigualdades, pois há países favorecidos pela Natureza, como o Canada . Isso faz com que um canadense possa gastar até 600 litros de água por dia e um africano disponha de menos de 30 litros diários para beber, cozinhar, fazer a higiene, irrigar plantações e sustentar rebanhos.
Bom, a principal causa da escassez de água no mundo é, sem dúvida alguma, o mau uso. Estima-se que, de cada 100 litros de água própria para consumo, 60 se perdem em razão de maus hábitos ou de distribuição ineficiente. Um dos exemplos mais gritantes é o do Mar de Aral, na Ásia, que perdeu três quartos de volume de água por causa de projectos desastrosos de irrigação.
A importância da Gestão das Bacias Hidrográficas Luso-espanholas
Bem, como todos sabemos, muitos dos nossos rios nascem em Espanha, porém os espanhóis cada vez consomem mais água, e como senão bastasse, ainda a poluem. Deste modo, podemos dizer que a água chega até nós "em 2ª mão". O facto de Espanha ser mais desenvolvida que Portugal não é "desculpa" para fazerem o que fazem, e agora, com a seca em certas regiões de Espanha, cheira-me que a nossa situação vai piorar, pois com o "plano de salvamento" das regiões mais secas de Espanha, Portugal não entra de modo algum nesse plano. Como é óbvio, é necessário tomar medidas, senão qualquer dia andamos a beber a pouca agua que resta do rio Tejo. (e mesmo assim se houver ja é com sorte :D)
ehe
sexta-feira, 9 de maio de 2008
A importância da Gestão das Bacias Hidrográficas Luso-espanholas
Os principais rios portugueses nascem no país vizinho, ou seja, a água que vem de lá, atravessa primeiro Espanha; Todos nós sabemos que este país é muito mais industrializado e desenvolvido do que Portugal. Que seja. O problema é que os espanhóis consomem cada vez maiores quantidades de água, quer seja no uso doméstico, para os seus requintados quintais, jardins e piscinas, quer seja na indústria. Também a existência de centrais nucleares contribui para outro problema grave: a poluição da água. Grande consumo dos recursos hídricos, poluição da água... Depois da grande viagem da água (e de alguns componentes químicos lhe serem adicionados) através de Espanha, o escoamento chega a Portugal. No fundo, somos abastecidos de água que não está boa a 100% e, sem dúvida alguma, que ao, nível de abastecimento de recursos hídricos, estamos completamente dependentes das decisões que Espanha tomar sobre este assunto, quer sejam boas ou más. Este país está a passar por secas preocupantes em determinadas regiões, o que também não ajuda em nada nesta situação. Portanto, se Espanha decidir que se deve poupar mais água para o seu território e que Portugal não se inclui no seu plano de salvamento/luta contra a seca, digamos que não vamos ver muita água a correr das torneiras lá de casa. Assim, é necessário tomar medidas que resolvam a situação, (para além de todas as maneiras que conhecemos para poupar água) e terá de haver um acordo justo (digo eu) entre Portugal e Espanha.
terça-feira, 6 de maio de 2008
A importância da gestão das bacias hidrográficas luso-espanholas
os rios que temos (alguns) nascem em espanha e como nascem lá os espanhois acham-se donos de tudo! o que é uma inteira mentira porque se a agua desagua no nbosso pais nós temos direitos! não deviam andar a poluir as aguas e nao deviam fazer os tais desviios que ja falamos na aula.
lá voltamos ao assunto governo (odeio politica) o governo nao resolve nada quando acordarem para este problema já será tarde demais aliaz como sempre neste pais somos sempre os ultimos realmente nao percebo.
vamos ter barragens com pouca agua e a pouca que vamos ter esta poluida, vai ser o caos! e agora mais uma vez temos de ser nos a abrir os olhos e protestar! pelo país!
filipe mateus xD
A importância da gestão das bacias hidrográficas luso-espanholas
É muito importante fazer a gestão das bacias hidrográficas luso-espanholas, pois é indispensável para a convivência pacífica entre estes dois países vizinhos. Penso que esta gestão seja mais conveniente para Portugal do que para Espanha, uma vez que os rios têm as suas nascentes em Espanha, Espanha é um país mais desenvolvido (tem tendência a gastar mais água, e isso faz com que não chegue tanta água a Portugal), e porque muitas vezes a água que chega de Espanha, chega poluída (e não tem qualidade para ser consumida). Aliás, é sobretudo para se evitarem os conflitos entre Portugal (os "dependentes" das sobras dos Espanhóis) e Espanha que esta gestão faz sentido.
Esta espécie de Tratado de Tordesilhas sobre os rios vai tentar possibilitar (TENTAR)que nenhuma das partes saia mais beneficiada do que outra no que toca ao usufruto das bacias hidrográficas pertencentes aos dois países. Escrevi a palavra tentar com letra maiúscula exactamente para demonstrar que infelizmente pode ficar tudo na mesma se os Espanhóis tentarem fazer mais do que lhes for permitido. Já podemos ver o que se passa com a seca em Espanha. Os habitantes dessas regiões tomam medidas como regar as plantas com a água de ferver os vegetais, mas alguns irão buscar água ao rio de uma forma ilegal para suprir a falta de água (o que vai fazer com que chegue a Portugal uma menor quantidade de água).
segunda-feira, 5 de maio de 2008
A importância da gestão das bacias hidrográficas luso-espanholas
Contudo, importa referir alguns desses dados. Assim, as cinco regiões hidrográficas luso-espanholas, com os seus 264 000 km2, ocupam cerca de 18% do território da União Europeia e 45% do território da Península Ibérica. Apenas 22% dessa área está situada em Portugal, ficando 78% em Espanha. Contudo esses 22% da área das bacias luso-espanholas localizada em Portugal, corresponde a 64% (quase dois terços) da área do país! Os 78% localizados em Espanha correspondem a 42% do seu território.
Ainda mais expressivos do que as dimensões territoriais, são os valores dos recursos hídricos associados às bacias luso-espanholas. Os volumes de água, em forma de escoamento de superfície ou de recarga de aquíferos no espaço ibérico, estão avaliados em 175 200 hm3 médios anuais. Desses recursos, 76 300 hm3 (ou seja 44%) ocorrem nas bacias luso-espanholas, sendo cerca de 24 400 hm3 em Portugal e 51 900 hm3 em Espanha. Todavia, a parcela espanhola representa 37% das suas disponibilidades hídricas nacionais, enquanto a parcela portuguesa representa 68% das disponibilidades hídricas totais de Portugal. No que se refere apenas à componente superficial, os recursos hídricos afluentes de Espanha representam, em média, cerca de 50% dos recursos superficiais totais. Compreende-se, assim, a importância que atribuímos a um bom relacionamento com o Pais vizinho também neste domínio!
Ao longo dos últimos dois anos, Espanha e Portugal, foram confrontados com situações extremas em matéria de recursos hídricos que obrigaram a uma pronta actuação a nível político e técnico. Com base no espírito de colaboração já referido, foi possível identificar e aplicar soluções conjuntas com eficácia comprovada. Entendo, por isso, que Portugal e Espanha se encontram em posição privilegiada para contribuir para o debate actualmente promovido a nível da União Europeia, sobre estas questões.
Neste contexto, compreende-se que tenhamos escolhido o tema da Escassez de Água e da Seca como tema do Conselho Informal de Ministros do Ambiente, que se vai realizar em Lisboa nos próximos dias 31 de Agosto e 1 de Setembro, isto é, já na próxima sexta-feira e no sábado. Contamos, naturalmente, com a participação sempre esclarecida e construtiva da Ministra Cristina Narbona.
O nosso objectivo é pôr em evidência a necessidade de uma política europeia nesta matéria, que deixou de ser um problema exclusivo dos países do sul para se alastrar a toda a Europa e provocar consideráveis prejuízos, tendendo a agravar-se em resu Em suma, Espanha e Portugal têm construído ao longo do tempo e, de forma particularmente intensa, nos últimos anos um património inestimável de entendimento e colaboração.
Este património é um exemplo para o mundo e constitui um recurso para o desenvolvimento sustentável e solidário dos nossos dois países, que, com quase nove séculos de existência lado a lado, têm seguramente uma palavra a dizer no que se refere à utilização conjunta dos rios compartilhados.
ltado das previsíveis alterações climáticas.
A escassez de água no mundo
Outro foco de dificuldades é a distância entre fontes e centros consumidores. É o caso da Califórnia (EUA), que depende para abastecimento até de neve derretida no distante Colorado. E também é o caso da cidade de São Paulo, que, embora nascida na confluência de vários rios, viu a poluição tornar imprestáveis para consumo as fontes próximas e tem de captar água de bacias distantes, alterando cursos de rios e a distribuição natural da água na região. Na última década, a quantidade de água distribuída aos brasileiros cresceu 30%, mas quase dobrou a proporção de água sem tratamento (de 3,9% para 7,2%) e o desperdício ainda assusta: 45% de toda a água ofertada pelos sistemas públicos.
Disponibilidade e distribuição
Embora o Brasil seja o primeiro país em disponibilidade hídrica em rios do mundo, a poluição e o uso inadequado comprometem esse recurso em várias regiões do País.
O Brasil concentra em torno de 12% da água doce do mundo disponível em rios e abriga o maior rio em extensão e volume do Planeta, o Amazonas. Além disso, mais de 90% do território brasileiro recebe chuvas abundantes durante o ano e as condições climáticas e geológicas propiciam a formação de uma extensa e densa rede de rios, com exceção do Semi-Árido, onde os rios são pobres e temporários. Essa água, no entanto, é distribuída de forma irregular, apesar da abundância em termos gerais. A Amazônia, onde estão as mais baixas concentrações populacionais, possui 78% da água superficial. Enquanto isso, no Sudeste, essa relação se inverte: a maior concentração populacional do País tem disponível 6% do total da água.
Mesmo na área de incidência do Semi-Árido (10% do território brasileiro; quase metade dos estados do Nordeste), não existe uma região homogênea. Há diversos pontos onde a água é permanente, indicando que existem opções para solucionar problemas socioambientais atribuídos à seca.
Qualidade comprometida
A água limpa está cada vez mais rara na Zona Costeira e a água de beber cada vez mais cara. Essa situação resulta da forma como a água disponível vem sendo usada: com desperdício - que chega entre 50% e 70% nas cidades -, e sem muitos cuidados com a qualidade. Assim, parte da água no Brasil já perdeu a característica de recurso natural renovável (principalmente nas áreas densamente povoadas), em razão de processos de urbanização, industrialização e produção agrícola, que são incentivados, mas pouco estruturados em termos de preservação ambiental e da água.
Nas cidades, os problemas de abastecimento estão diretamente relacionados ao crescimento da demanda, ao desperdício e à urbanização descontrolada – que atinge regiões de mananciais. Na zona rural, os recursos hídricos também são explorados de forma irregular, além de parte da vegetação protetora da bacia (mata ciliar) ser destruída para a realização de atividades como agricultura e pecuária. Não raramente, os agrotóxicos e dejetos utilizados nessas atividades também acabam por poluir a água. A baixa eficiência das empresas de abastecimento se associa ao quadro de poluição: as perdas na rede de distribuição por roubos e vazamentos atingem entre 40% e 60%, além de 64% das empresas não coletarem o esgoto gerado. O saneamento básico não é implementado de forma adequada, já que 90% dos esgotos domésticos e 70% dos afluentes industriais são jogados sem tratamento nos rios, açudes e águas litorâneas, o que tem gerado um nível de degradação nunca imaginado.
Alternativas
A água disponível no território brasileiro é suficiente para as necessidades do País, apesar da degradação. Seria necessário, então, mais consciência por parte da população no uso da água e, por parte do governo, um maior cuidado com a questão do saneamento e abastecimento. Por exemplo, 90% das atividades modernas poderiam ser realizadas com água de reuso. Além de diminuir a pressão sobre a demanda, o custo dessa água é pelo menos 50% menor do que o preço da água fornecida pelas companhias de saneamento, porque não precisa passar por tratamento. Apesar de não ser própria para consumo humano, poderia ser usada, entre outras atividades, nas indústrias, na lavagem de áreas públicas e nas descargas sanitárias de condomínios. Além disso, as novas construções – casas, prédios, complexos industriais – poderiam incorporar sistemas de aproveitamento da água da chuva, para os usos gerais que não o consumo humano.
Após a Rio-92, especialistas observaram que as diretrizes e propostas para a preservação da água não avançaram muito e redigiram a Carta das águas doces no Brasil. Entre os tópicos abordados, ressaltam a importância de reverter o quadro de poluição, planejar o uso de forma sustentável com base na Agenda 21 e investir na capacitação técnica em recursos hídricos, saneamento e meio ambiente, além de viabilizar tecnologias apropriadas para as particularidades de cada região.
A água no mundo
A quantidade de água doce no mundo estocada em rios e lagos, pronta para o consumo, é suficiente para atender de 6 a 7 vezes o mínimo anual que cada habitante do Planeta precisa. Apesar de parecer abundante, esse recurso é escasso: representa apenas 0,3% do total de água no Planeta. O restante dos 2,5% de água doce está nos lençóis freáticos e aqüíferos, nas calotas polares, geleiras, neve permanente e outros reservatórios, como pântanos, por exemplo.
Se em termos globais a água doce é suficiente para todos, sua distribução é irregular no território. Os fluxos estão concentrados nas regiões intertropicais, que possuem 50% do escoamento das águas. Nas zonas temperadas, estão 48%, e nas zonas áridas e semi-áridas, apenas 2%. Além disso, as demandas de uso também são diferentes, sendo maiores nos países desenvolvidos.
O cenário de escassez se deve não apenas à irregularidade na distribuição da água e ao aumento das demandas - o que muitas vezes pode gerar conflitos de uso – mas também ao fato de que, nos últimos 50 anos, a degradação da qualidade da água aumentou em níveis alarmantes. Atualmente, grandes centros urbanos, industriais e áreas de desenvolvimento agrícola com grande uso de adubos químicos e agrotóxicos já enfrentam a falta de qualidade da água, o que pode gerar graves problemas de saúde pública.
O aquecimento global do planeta
A conhecida miopia do Poder e do Grande Capital para com as questões ambientais em geral e com o Aquecimento Global em particular, usa agora óculos. Óptimo, pensamos nós tentando descobrir que superiores desígnios motivaram esta inesperada e exacerbada sensibilidade: talvez os reiterados avisos de cientistas, ambientalistas e sociólogos para a catástrofe ambiental e humanitária que se avizinha à escala global, ou talvez os repetidos apelos de políticos mais ou menos avisados como Al Gore.
As potencialidades das energias Renovaveis
Cada vez mais, se torna evidente o fim próximo das energias fósseis, como o carvão e o petróleo. Para tal, o Homem vê-se obrigado a encontrar novas soluções para o problema energético. Essa mudança gradual já teve início, aos poucos, novas formas de energia têm sido descobertas e implementadas, por todo o Mundo.
No Arquipélago da Madeira, o primeiro passo foi dado em 1983, ao ser instalado um sistema fotovoltaico na Selvagem Grande, que na altura se tratou de um projecto pioneiro, visto ser o primeiro painel fotovoltaico do país. A partir daí, para além de novos sistemas fotovoltaicos, também têm sido instalados aerogeradores e alguns sistemas híbridos, por todo o arquipélago.
Contudo, várias dificuldades surgiram nas várias instalações dos diferentes sistemas energéticos renováveis das ilhas. As principais dificuldades são impostas pela própria Natureza: declive acentuado, vales profundos e locais de difícil acesso são apenas algumas das dificuldades encontradas pelos vários engenheiros insulares que tentam aproveitar ao máximo o potencial energético da ilha, tentando a transformar num exemplo a seguir.
A exposição solar do nosso arquipélago é umas das melhores da Europa, e como tal, a energia solar tem sido fortemente adaptada e implementada nas diferentes ilhas Madeirenses. Tendo sido a vir instalada tanto por habitações madeirenses, como pelo Parque Ecológico do Funchal e algumas unidades fabris. Um exemplo disso, é uma pequena indústria funchalense, que usa energia fotovoltaica, cujo objectivo é a desidratação da banana, de modo a produzir a popularmente chamada "banana passa".
Apesar da grande vontade em dinamizar mais a energia solar, nem sempre isto é possível devido às condicionantes naturais, que impedem a exposição solar em certos locais isolados, onde a energia solar seria a melhor opção a tomar. Em muitos lugares das nossas ilhas, existe barreiras físicas como elevados montes e montanhas, vales profundos ou ainda alguma densidade florestal, que dificultam a exposição solar e tornam complicada a aplicação de algum sistema solar.
Quando nem a exposição solar, nem o vento são suficientes para instalar um sistema fotovoltaico ou um aerogerador, recorre-se por vezes a uma solução intermediária, um sistema híbrido que aproveita tanto a energia solar como a energia eólica. Esta alternativa foi aplicada em diversos locais, entre os quais, na Deserta Grande (Ilhas Desertas) e no Fanal (Ilha da Madeira), locais específicos em que a utilização de apenas uma energia renovável não seria suficiente, e muito menos rentável. Na Deserta Grande além da barreira física visível na foto à direita, ocorrem ainda derrocadas frequentes que no passado dia 5 de Junho ocasionou a destruição do sistema híbrido que subsistia grande parte dos aparelhos na casa dos vigilantes da Reserva Natural das Desertas, A equipa dos JRA da Escola Secundária Francisco Franco, efectuou uma das últimas saídas de campo à Deserta Grande, antes do seu encerramento a visitas, por questões de segurança.
A instalação de energias renováveis requer sempre estudos de prospecção, durante um mínimo de 2 a 3 anos, tendo como principal objectivo avaliar as potencialidades desse local quanto à aplicação de energias renováveis. No entanto, esses estudos podem, muitas vezes, não ser conclusivos por algumas vezes se trataram de 2 ou 3 anos excepcionalmente bons ou negativos e que não correspondem às condições naturais habituais.
Embora as condições naturais condicionem a aplicação de energias renováveis, tem-se tentando ao máximo arranjar soluções e alternativas para cada caso, de forma a preservar a beleza natural da Pérola do Atlântico, preservando e tornando-a cada vez mais independente das energias poluentes, fósseis, que trazem grandes desvantagens e problemas para o Ambiente…
stor leia isto:
O primeiro-ministro, José Sócrates, inaugurou esta manhã, em Viana do Castelo, uma fábrica de pás de rotor e lança a primeira pedra de outras duas infra-estruturas ligadas à produção de energia eólica. Na ocasião, o ministro da Economia, Manuel Pinho, assegurou que Portugal vai tornar-se exportador no sector da energia eólica. De acordo com a TSF, o ministro da Economia assinalou as potencialidades das infra-estruturas que serão inauguradas ou começadas a construir no sector das energias eólicas e que permitirão mesmo a Portugal tornar-se exportador neste sector. Manuel Pinho destacou ainda que a “aposta nas energias renováveis é verdadeiramente indispensável e é um exemplo que os outros países, mais tarde ou mais cedo, vão ter de seguir”.A uma fábrica está integrada num "cluster" eólico que vai criar 1200 postos de trabalho naquele concelho. Ainda segundo a TSF, José Sócrates preside também ao lançamento da primeira pedra de outras duas fábricas deste "cluster", uma das quais de geradores e mecatrónica e uma outra de torres de betão. Estas três infra-estruturas serão construídas pelo consórcio “Energias de Portugal”, vencedor do concurso para a instalação de 1200 megawatts de potência eólica.
A escassez de água no mundo
e porque continuamos? É simples as pessoas ainda não tomaram consciencia do grave problema que estamos quase a enfrentar!
soluções?
- deixar de atirar resíduos poluentes para as águas;
- criar um imposto para as fabricas que não têm estações de tratamento de águas incorporadas (se já há enviar com bastante frequência técnicos para a comprovação disso);
- criar mais "ETARS"
- as pessoas deixarem de desperdiçar água;
- o mais importante mudar a mentalidade de todo o mundo sobre a água!
E pronto abram os olhos proque este problema é grave! xD filipe mateus
a escassez de água no mundo
As diferenças registradas entre os países desenvolvidos e os em desenvolvimento chocam e evidenciam que a crise mundial dos recursos hídricos está diretamente ligada às desigualdades sociais.
Em regiões onde a situação de falta d'água já atinge índices críticos de disponibilidade, como nos países do Continente Africano, onde a média de consumo de água por pessoa é de dezenove metros cúbicos/dia, ou de dez a quinze litros/pessoa. Já em Nova York, há um consumo exagerado de água doce tratada e potável, onde um cidadão chega a gastar dois mil litros/dia.
Menos da metade da população mundial tem acesso à água potável. A irrigação corresponde a 73% do consumo de água, 21% vai para a indústria e apenas 6% destina-se ao consumo doméstico.
Vivemos num mundo em que a água se torna um desafio cada vez maior.
Numa economia mundial cada vez mais integrada, a escassez de água cruza fronteiras, podendo ser citado com exemplo o comércio internacional de grãos, onde são necessárias 1.000 toneladas de água para produzir 1 tonelada de grãos, sendo a importação de grãos a maneira mais eficiente para os países com déficit hídrico importarem água.
Além do crescimento populacional, a urbanização e a industrialização também ampliam a demanda pelo produto. Conforme a população rural, tradicionalmente dependente do poço da aldeia, muda-se para prédios residenciais urbanos com água encanada, o consumo de água residencial pode facilmente triplicar.
A industrialização consome ainda mais água que a urbanização. A afluência (concentração populacional), também, gera demanda adicional, à medida que as pessoas ascendem na cadeia alimentícia e passam a consumir mais carne bovina, suína, aves, ovos e laticínios, consomem mais grãos.
Se os governos dos países carentes de água não adotarem medidas urgentes para estabilizar a população e elevar a produtividade hídrica, a escassez de água em pouco tempo se transformará em falta de alimentos.
A importância da gestão das bacias hidrográficas luso-espanholas
As alterações climáticas terão impacto nos recursos hídricos e na sua gestão, havendo regiões do mundo em que essas são mais gravosos, como será o caso do Mediterrâneo e muito concretamente de Portugal e Espanha, no que diz respeito à questão dos recursos hídricos. Há sinais de tendência para a seca, prevendo-se a diminuição da disponibilidade da água, aumento do risco de cheias e secas, diminuição da qualidade da água e a diminuição da quantidade e qualidade da água subterrânea.
E uma vez que a adaptação às alterações climáticas pode ser reactiva ou planeada, o planeamento da gestão dos recursos hídricos deve ter em consideração os cenários climáticos futuros, o reforço da investigação, o incentivo a projectos de investigação com participação luso-espanhola, a promoção da informação e o reforço da participação pública.
Para o efeito, os dois países propõem-se coordenar as acções de promoção e protecção do bom estado das águas superficiais e subterrâneas das bacias hidrográficas luso-espanholas, as acções de aproveitamento sustentável dessas águas, e as acções que contribuam para acalmar os efeitos das cheias e as situações de seca ou escassez, através de mecanismos de cooperação.
A Escassez de Água no Mundo
Outro problema relacionado com a escassez de água no mundo é o facto do clima estar a mudar, de tal modo que muita da água existente em lagos, rios e albufeiras tem desaparecido e até mesmo a água contida nos calotes de gelo tem derretido rapidamente. E de quem é a culpa?? Do ser de duas pernas e dois braços, que pensa que tem mais inteligência do que outros e que acha que tem a legitimidade suficiente para consumir e fazer a água desaparecer desta forma!
Apesar de tudo, podemos abrandar esta escassez que cada vez se agrava mais. Podemos adoptar pequenas grandes medidas que, se todos contribuirem, podem fazer milagres. Medidas como, por exemplo, demorar menos tempo no duche (é verdade, é quentinho e agradável mas, daqui a uns anos, ainda podemos vir a pagar multas por exeder determinado tempo na banheira xD); manter todas as torneiras bem fechadas e em condições; não desperdiçar água potável na lavagem de passeios ou caminhos; regar as plantas e jardins nas horas de menor evaporação causada pelo Sol...
Não podemos parar a 100% os maus tempos que se seguiram com a falta de água a nível mundial mas podemos, pelo menos, tentar que esses futuros anos não sejam assim tão mal passados.
A escassez de água no Mundo
Segundo a ONG, o consumo mundial de água cresceu duas vezes mais rápido do que a população mundial no último século – e os países mais pobres devem sofrer com isso, nos próximos anos.
Para Portugal, os cenários climáticos indicam também maior escassez. A seca recente mostrou a vulnerabilidade das nossas reservas, apesar de estar garantida uma cobertura de 93% da população por sistemas públicos. Por enquanto, cerca de 600 mil portugueses ainda não têm garantia de acesso a água com qualidade.
Em suma, a escassez de água é uma questão de pobreza.
A importância da gestão das bacias hidrográficas luso-espanholas
Contudo, importa referir alguns desses dados. Assim, as cinco regiões hidrográficas luso-espanholas, com os seus 264 000 km2, ocupam cerca de 18% do território da União Europeia e 45% do território da Península Ibérica. Apenas 22% dessa área está situada em Portugal, ficando 78% em Espanha. Contudo esses 22% da área das bacias luso-espanholas localizada em Portugal, corresponde a 64% (quase dois terços) da área do país! Os 78% localizados em Espanha correspondem a 42% do seu território.
Ainda mais expressivos do que as dimensões territoriais, são os valores dos recursos hídricos associados às bacias luso-espanholas. Os volumes de água, em forma de escoamento de superfície ou de recarga de aquíferos no espaço ibérico, estão avaliados em 175 200 hm3 médios anuais. Desses recursos, 76 300 hm3 (ou seja 44%) ocorrem nas bacias luso-espanholas, sendo cerca de 24 400 hm3 em Portugal e 51 900 hm3 em Espanha. Todavia, a parcela espanhola representa 37% das suas disponibilidades hídricas nacionais, enquanto a parcela portuguesa representa 68% das disponibilidades hídricas totais de Portugal. No que se refere apenas à componente superficial, os recursos hídricos afluentes de Espanha representam, em média, cerca de 50% dos recursos superficiais totais. Compreende-se, assim, a importância que atribuímos a um bom relacionamento com o Pais vizinho também neste domínio!
As práticas de cooperação entre Espanha e Portugal, nomeadamente através de acordos bilaterais, remontam ao ano de 1864. Na sua primeira fase os acordos entre os dois países estavam estreitamente ligados à delimitação das fronteiras que, como é sabido, estão associadas a linhas de água em grandes extensões. Contudo, mesmo nessa fase embrionária, existia já um conjunto de disposições para assegurar uma boa convivência entre as populações das duas margens e para promover uma utilização conjunta dos recursos fronteiriços.
Contudo os espanhóis utilizam mais água.
A escassez de água no mundo
A escassez de água no mundo é agravada em virtude da desigualdade social e da falta de manejo e usos sustentáveis dos recursos naturais. De acordo com os números apresentados pela ONU - Organização das Nações Unidas - fica claro que controlar o uso da água significa deter poder.
As diferenças registradas entre os países desenvolvidos e os em desenvolvimento chocam e evidenciam que a crise mundial dos recursos hídricos está diretamente ligada às desigualdades sociais.
Em regiões onde a situação de falta de água já atinge índices críticos de disponibilidade, como nos países do Continente Africano, onde a média de consumo de água por pessoa é de dezenove metros cúbicos/dia, ou de dez a quinze litros/pessoa. Já em Nova York, há um consumo exagerado de água doce tratada e potável, onde um cidadão chega a gastar dois mil litros/dia.
Segundo a Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), menos da metade da população mundial tem acesso à água potável. A irrigação corresponde a 73% do consumo de água, 21% vai para a indústria e apenas 6% destina-se ao consumo doméstico.
Um bilhão e 200 milhões de pessoas (35% da população mundial) não têm acesso a água tratada. Um bilhão e 800 milhões de pessoas (43% da população mundial) não contam com serviços adequados de saneamento básico. Diante desses dados, temos a triste constatação de que dez milhões de pessoas morrem anualmente em decorrência de doenças intestinais transmitidas pela água.
Vivemos num mundo em que a água se torna um desafio cada vez maior.
A cada ano, mais 80 milhões de pessoas clamam por seu direito aos recursos hídricos da Terra. Infelizmente, quase todos os 3 bilhões (ou mais) de habitantes que devem ser adicionados à população mundial no próximo meio século nascerão em países que já sofrem de escassez de água.
Já nos dias de hoje, muitas pessoas nesses países carecem do líquido para beber, satisfazer suas necessidades higiênicas e produzir alimentos.
Numa economia mundial cada vez mais integrada, a escassez de água cruza fronteiras, podendo ser citado com exemplo o comércio internacional de grãos, onde são necessárias 1.000 toneladas de água para produzir 1 tonelada de grãos, sendo a importação de grãos a maneira mais eficiente para os países com déficit hídrico importarem água.
Além do crescimento populacional, a urbanização e a industrialização também ampliam a demanda pelo produto. Conforme a população rural, tradicionalmente dependente do poço da aldeia, muda-se para prédios residenciais urbanos com água encanada, o consumo de água residencial pode facilmente triplicar.
A industrialização consome ainda mais água que a urbanização. A afluência (concentração populacional), também, gera demanda adicional, à medida que as pessoas ascendem na cadeia alimentícia e passam a consumir mais carne bovina, suína, aves, ovos e laticínios, consomem mais grãos.
Se os governos dos países carentes de água não adotarem medidas urgentes para estabilizar a população e elevar a produtividade hídrica, a escassez de água em pouco tempo se transformará em falta de alimentos.
Estes governos não podem mais separar a política populacional do abastecimento de água.
Da mesma forma que o mundo voltou-se à elevação da produtividade da terra há meio século, quando as fronteiras agrícolas desapareceram, agora também deve voltar-se à elevação da produtividade hídrica.
O primeiro passo em direção a esse objetivo é eliminar os subsídios da água que incentivam a ineficiência.
O segundo passo é aumentar o preço da água, para refletir seu custo. A mudança para tecnologias, lavouras e formas de proteína animal mais eficientes em termos de economia de água proporciona um imenso potencial para a elevação da produtividade hídrica. Estas mudanças serão mais rápidas se o preço da água for mais representativo que seu valor.
Com esta conscientização cada vez mais crescente, cada nação vem se preparando ao longo do tempo para a valorização e valoração de seus recursos naturais.
As potencialidades das energias renováveis
domingo, 4 de maio de 2008
Quando observamos uma imagem do planeta Terra, depressa nos apercebemos das diferentes tonalidades e cores que ela apresenta. O branco representa as nuvens e as calotes polares, o castanho, misturado com tons esverdeados, representa os continentes e o azul corresponde à água dos mares e dos oceanos. Estes últimos cobrem mais de dois terços da superfície terrestre.
Água há muita na Terra, mas só uma ínfima parte é facilmente utilizável; o resto é salgado (97%), gelado ou está enterrado a profundidades muito grandes!
Ter água é uma coisa, mas é preciso que seja potável! Mais de um bilião de terrestres, ou seja uma em cada 5 pessoas do mundo, não têm acesso a água potável no dia-a-dia.
O consumo de água não é o mesmo para todos, de país para país. Um habitante do Gana, em África, utiliza 70 vezes menos água do que um europeu e 150 vezes menos do que um norte-americano que, por sua vez, consome em média 300 litros por dia.
Certas populações apenas dispõem de alguns litros de água por dia. Numerosos países têm falta dela, em particular os da África e do Médio Oriente, enquanto as suas populações e as suas necessidades aumentam de maneira muito importante.
Nas cidades que se desenvolvem muito rapidamente, no México, por exemplo, é particularmente difícil encontrar a água necessária para uma população que em breve ultrapassará 30 milhões de habitantes.
A água pode ser fonte de conflito e de guerra, em particular entre os países que dela carecem e cujas reservas – rios, lagos e lençóis subterrâneos – têm que ser partilhadas com os vizinhos. A partilha da água já é um dos desafios políticos mais importantes da nossa época.
A água é também muito preciosa para o Homem porque possui uma propriedade fundamental, a de dissolver um grande número de substâncias. É, portanto, muito sensível à poluição, que continua a ser um problema muito grave, ainda que se tenham realizado grandes progressos em certos países. As actividades domésticas e a indústria continuam a ser fontes de poluição de água por causa dos produtos químicos que deitam fora. A agricultura também é outra fonte de poluição, pois numerosos agricultores ainda utilizam muitos adubos químicos e pesticidas. Estes infiltram-se no solo com as águas da chuva ou da rega e vêm poluir os lençóis freáticos.
Desta forma a escassez de água pode ter como solução combater a poluição das águas que podem ser ingeridas.
Para lutar contra a poluição da água, impõem-se duas soluções: 1.º, poluir menos, e, depois, lavar a água suja! É possível poluir menos. Basta utilizar menos detergentes para lavar a roupa, a loiça, economizar água em casa ou na rua, espalhar menos adubos e pesticidas nos campos, reduzir as concentrações de pecuárias, etc.
Mãos à obra, vamos lavar a água!
A escassez de água no mundo
Actualmente, já vemos pessoas em África a caminhar debaixo do Sol durante horas para conseguirem obter água para beber. Já imaginaram se toda a gente do mundo fizesse o mesmo? Se não encontrassem água perto de casa, teriam de se deslocar até um local onde esta existisse, e, aí encontrariam outras pessoas que tinham vindo do mesmo local e de outros. Isto significa que havia muita procura, e a água, de qualquer maneira, ia começar a escassear. Isto a juntar à cada vez menor quantidade (e qualidade) de água que existe, ia ser desastroso. A água iria passar a ser cobiçada como o petróleo nos dias de hoje. Provavelmente, um dia, pode mesmo chegar a haver guerra pela posse das reservas de água doce e estas reservas vão estar sujeitas a ter um preço bastante elevado. Serão o "ouro" do futuro.
Por agora, para tentarmos evitar esta situação, podemos tomar medidas, tais como não desperdiçar água potável para regar os jardins, e, não regá-los durante as horas de calor(para que não haja tanta evaporação). Podemos também poupar água em casa se fecharmos a torneira enquanto lavamos os dentes ou o chuveiro enquanto nos ensaboamos no banho. É simples, pagamos menos ao fim do mês e poupamos litros de água.