quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

As potencialidades das energias renováveis

O mundo é um lugar belo. É-o de facto. Contudo, esta beleza não vem de graça. Temos que a preservar. E isso não vai acontecer se continuarmos aqui a brincar aos senhores empresários Chicos-espertos e a investir em fontes de energia não renováveis, pois o que vai acabar por acontecer é que estes recursos vão, mais tarde ou mais cedo acabar e o mundo vai ficar na miséria sem saber para que lado se virar, (mas não sem entretanto, enquanto começam a escassear os preços aumentarem descabidamente); depois, com o fim anunciado destes recursos, muito provavelmente (e aqui está presente uma ligeira falta de fé minha na Humanidade, peço desculpa) vai despoletar a terceira guerra mundial; e ao mesmo tempo o planeta vai ficar mais e mais poluído, incapaz de sustentar mais abusos.

O que tem de acontecer, então, é uma mudança de visão. Ainda há salvação: as energias renováveis. Ainda que algumas sejam instáveis, ou insuficientes, sempre é melhor do que ter um suprimento de energia 100% à base de petróleos e companhia. No entanto, muitas vezes nem é a instabilidade ou a falta de capacidade que impedem a impedem o aproveitamento deste recursos, é o preço. Mas meus amigos, quanto vale, afinal, a saúde da Mãe Natureza?

Em Portugal, por exemplo, poderíamos investir tanto na energia eólica (ainda que esta tenha algumas condicionantes, como a poluição visual, a matança de aves ignorantes, ou a necessidade de os aerogeradores serem instalados quase só no litoral) como a energia solar, que é de facto a melhor hipótese. Se cada prédio ou casa tivesse o seu próprio painel fotovoltaico, acompanhando alguns quantos nas planícies desertas do Alentejo, a produtividade energética de Portugal melhoraria bastante e não ficaríamos tão dependentes dos recursos não renováveis que nos fazem tão mal!

Sem comentários: