sábado, 16 de fevereiro de 2008

o declínio da indústria extractiva portuguesa

São vários os tipos de problemas decorrentes da exploração dos recursos do subsolo. Entre eles, inclui-se o facto de este sector centrar a sua produção na exploração de minerais energéticos e metálicos.
Em Portugal, as nossas necessidades passaram a ser supridas via importação. Esta importação é feita de países com menores exigências ambientais, com um custo de mão-de-obra barata e que possuem jazidas de fácil exploração, o que vai proporcionar baixos custos de exploração.
Assim grande parte dos recursos minerais energéticos e minerais metálicos produzidos em Portugal têm vindo a ver a sua exploração interrompida uma vez que quase sempre assentaram a sua exploração na mão-de-obra barata e no baixo valor do escudo.
A regressão que actualmente se verifica no sector mineiro português assenta essencialmente na falta de competitividade, uma vez que apresenta custos de produção mais elevados. Estes custos devem-se á tecnologia menos avançada (relativamente aos países menos desenvolvidos)
Esta situação coloca um problema que se prende com o facto de o desenvolvimento da nossa industria transformadora estar dependente em alguns sectores, da obtenção de matérias primas minerais, o que faz com que estas tenham de ser obtidas obrigatoriamente recorrendo ao mercado internacional.
Isto acarreta um problema para as industrias que laboram com base em matérias-primas com baixo valor unitário, que por terem de ser adquiridas no estrangeiro vão originar custos de transporte mais elevados.
O facto irá, consequentemente encarecer o produto final contribuindo também para a pouca competitividade apresentada por outros sectores da industria e ainda para o aumento do desemprego em regiões onde as alternativas de emprego não são muito frequentes

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