domingo, 7 de dezembro de 2008

Baixos níveis de rendimento e produtividade agrícola

Ao longo do tempo, e à semelhança do que tem acontecido noutros países industrializados, o peso da agricultura na economia nacional tem vindo a diminuir, sendo no entanto esse valor ainda elevado quando comparado com a média europeia. A diminuição da importância da agricultura na economia nacional é-nos dada pela diminuição do peso do sector no PIB de 5% em 1988 para 2,8% em 1999, e pela perda de importância do empego no sector primário, o qual diminuiu 21% em 1988 para 10% actualmente. Em Portugal, 40% da população reside em zonas predominantemente rurais o que torna importante manter a competitividade nessas áreas. Aqui os sectores agrícola e agro-industrial têm um papel muito importante a desempenhar.
Atendendo a que o baixo rendimento é provocado pelo predomínio de latifundios (visto que a fertilidade dos solos no local onde predominam os latifundios é menor) e que a baixa produtividade é provocada pelo predomínio de minifundios (visto que a mecanização não é muito bem conseguida, pois a pequena área não permite a introdução da máquinas ou de qualquer técnica) é necessário que se mude a estrutura agrária portuguesa.
Para resolver esta situação deveras caricata podiamos recorrer a uma prática generalizada no resto da UE: o emparcelamento.
Esta técnica consiste em aumentar a dimensão média as explorações agrícolas através de compra/venda ou troca entre os diversos agricultores.
Promover o emparcelamento, ou seja, ao aumentar a dimensão média das explorações permite introduzir máquinas e inovações técnicas, de modo a que a mecanização seja efectiva, e permite também o abandono da policultura, isto é, passava-se a produzir para os mercados em vez de produzir apenas para a subsistência de uma família agrícola.
Em termos de desvantagem aparecem probelmas de cariz afectiva, pois os agricultores não se desfazem das suas terras para as deixar como herança, ou porque é a única fonte de rendimento e ainda também porque não concordam com o preço atribuído.
Depois de ultrapassarmos estes precalços todos e se todos agissem de modo a aumentar tanto a produtividade como o rendimento, aí sim, estaríamos a contribuir para a contrucção de um mundo melhor, mesmo que seja só em melhorar a agricultura portuguesa.

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