quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

O impacto da adesão à comunidade no sector agrícola

O Governo Português continua a lutar por melhores condições na PAC para a agricultura portuguesa.Portugal aderiu à Comunidade Europeia em 1986,com o sector agrícola em evidente estado de subdesenvolvimento e atraso em relação ao dos restantes Estados Membros.Com notável esforço por parte dos agricultores e de todos os agentes envolvidos o sector tem tentado de forma inglória ultrapassar as suas debilidades e subsistir ao impacto de integração perante agriculturas mais desenvolvidas, economicamente mais rentáveis e com níveis de ajudas mais elevados.
A agricultura portuguesa tem sido obrigada a uma missão quase impossível de recuperação de atrasos e à obrigatoriedade de competir e convergir com condições e ajudas inferiores às das agriculturas dos restantes Países.Por isso, Portugal produz apenas cerca de 50 % dos produtos agrícolas que consome.A balança comercial agrícola portuguesa apresenta um saldo negativo de 2 800 milhões de Euros.
As ajudas do 1º Pilar da PAC ( Feoga Garantia ), atribuídas aos agricultores portugueses são inferiores às dos restantes estados membros limitando e penalizando Portugal. Dois vectores do 1º Pilar da PAC penalizam e limitam à estagnação a agricultura portuguesa: quotas de produção e nível de ajudas que se reflectem na insuficiente produção, produtividade e baixo rendimento dos agricultores portugueses.
A agricultura portuguesa ao longo dos anos após a integração na União Europeia, apesar de melhorias sensíveis, continua a necessitar de apoio para convergir para os níveis médios da agricultura Europeia apesar de melhorias sensíveis continua a necessitar de apoio para convergir para os níveis médios da União.Nestas circunstâncias, a proposta de reforma da PAC apresentada pela Comissão Europeia iria colocar em piores condições o futuro do sector em Portugal com a agravante da adesão de 10 novos Estados Membros.

Sem comentários: