segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

O impacto da adesão à comunidade no sector agrícola

A adesão de Portugal à U.E a nível agrícola foi catastrófica, uma vez que a entrada do nosso país foi marcada pela renovação da política agrícola comum. Quando Portugal entrou para a U.E esta já era excedente a nível de produtos agrícolas, não querendo produzir mais e pagavam para produzir e para armazenar, portanto a entrada foi desvantajosa para a nossa agricultura pois esta ficou desde logo limitada devido ao facto de já existir um excesso de produtos, não se podendo desta forma produzir mais, assim o desenvolvimento agrícola ficou precocemente comprometido.A agricultura portuguesa está em recessão devido às medidas impostas pela nova PAC que faz com que Portugal não se desenvolva a nível agrícola. Os outros países da U.E. têm uma mentalidade para o progresso da sua agricultura, logo esta é bem mais desenvolvida e como tal as cotas de mercado destes países são elevadas, contribuindo para a formação de excedentes agrícolas. Os incentivos comunitários para o desenvolvimento da agricultura não foram aplicados para esse fim o que leva a que não haja um desenvolvimento da agricultura portuguesa, fazendo com que esta não seja significante nas contas de produtos da união europeia. Portugal ficou limitado na sua produção agrícola devido às cotas impostas pela U.E e quando não se cumpre essas cotas elas são passadas para outros países que produzam mais e produtos mais diversificados.Em suma, a adesão de Portugal à U.E não foi benéfica, na medida em que entramos na união numa altura em que se reuniam esforços para promover a diminuição dos excedentes, sendo que tal veio contra aos interesses nacionais que visavam o aumento da produção. Assim, se a nossa agricultura era pobre e fraca ficou-o ainda mais, sendo que a entrada de Portugal na U.E. veio contribuir com um grande passo atrás no que diz respeito ao nosso desenvolvimento agrícola.

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