quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

O impacto da adesão à comunidade no sector agrícola

Na primeira fase de existência a PAC fez grandes esforços para aumentar a produção, encorajando o desenvolvimento da agricultura de forma a tornar a CEE uma potência no sector primário, com excedentes suficientes à exportação. Foi muito bem sucedido. De facto, foi tal o sucesso que começaram aproduzir de mais e as despesas de armazenamento fizeram-se notar (bem como outras desvantagens como o impacte ambiental de uma política de agricultura intensiva). Nesta a altura a PAC reformolou as suas prioridades, apoiando a agricultura biológica (mais amiga do ambiente e com menos produção), introduzindo set-asides e quotas de produção bem como encorajando a reforma dos agricultores.
Portugal, que precisava de um sério impulso de dinamização do processo agrícola, juntou-se à PAC pouco antes desta reformolação de políticas. Assim, ao contrário de ajuda no seu desenvolvimento, a agricultura portuguesa viu o seu desenvolvimente desencorajado e oprimido pelas novas medidas da PAC. Desde então Portugal tem sofrido com as consequências deste mau "timing" e é claro que nos devíamos ter juntado à PAC logo no início; contudo não seria realista esperar isso... afinal de contas que seria de Portugal se não se atrasasse? É a nossa imagem de marca.

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