quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Novas oportunidades para as áreas rurais

Temos de ter em conta que todos as novas oportunidades que possam favorecer as áreas rurais têm que ter em conta o desenvolvimento sustentável destas mesmas áreas.
Assim, as novas oportunidades passam pelo turismo, que tem sido um elemento óptimo para a recuperação do património; pelas indústrias, como segunda actividade renumerada, de forma a aumentar a quantidade de dinheiro das famílas que se dedicam à prática agrícola; pelo turismo, que potencia as áreas rurais deprimidas, e aumentando o rendimento dessas áreas, como por exemplo: em acções de formação profissional que visam, em última análise, apoiar a transformação, a comercialização, a diversificação das actividades e o desenvolvimento do espaço rural; pelo comércio (assim como a agricultura, o comércio rural tem uma multifuncionalidade básica para o desenvolvimento sustentável dos meios rurais).
Desta forma, temos de reconhecer que os serviços nas áreas rurais têm um papel dinamizador.
As novas oportunidades para o espaço rural também passam por outra dimensão, neste caso, estrutural como por exemplo: novas culturas como as tropicais (como o kiwi, a banana, o ananás, etc.), a agricultura biológica (que só traz benefícios tanto para a saúde humana, pois não utiliza pestícidas nem fertilizantes químicos, como para o solo, que, desta forma, recupera a sua vitalidade e fertilidade), uma aposta na floricultura (que é uma cultura que está em franco desenvolvimento e, que portanto, tem um óptimo merado externo e interno, além de que Portugal tem as condições necessárias para a produção deste tipo de culutras) e, finalmente, as novas oportunidades do espaço agrícola passam pela floresta, ou seja, pela reflorestação, em especial o sobreiro (visto que tem um elevado valor economíco, aumentando o PAB português).
Todavia estas oportunidades exigem um esforço individual e colectivo, financeiro e emocional, o que dificulta a sua aceitação e, que por conseguinte leva a que tudo isso fique em último plano em qualquer agenda política e, de resto, em qualquer agenda de cariz individual (porque ainda existem pessoas dotadas de alguma consciência e razoabilidade, e que percebem que é necessário preservar e dinamizar as áreas rurais!!)

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