sábado, 29 de novembro de 2008

Formas de modernização da agricultura portuguesa

O emparcelamento tem vantagens como: o aumento da dimensão média das explorações (diminuindo o número de proprietários agrícolas); o facto de permitir a mecanização e o abandono da policultura, dando lugar à especialização produtiva e aumentando, assim, o rendimento e a produção; e o melhoramento da acessibilidade às explorações, permitindo, pois, a utilização de máquinas.O nosso país tem vantagens económicas com a exploração florestal, pois a União Europeia é deficitária (produz apenas metade do que necessita), e, assim, a nossa madeira tem sempre mercado garantido. Além disso, temos muitos sobreiros, e daí produzimos cortiça (que é uma das nossas maiores exportações). A ááagricultura biológica tem como vantagens evitar a poluição (provocada pelos adubos e pelos pesticidas), preservar os solos (usando fertilizantes naturais) e produzir alimentos de qualidade (com valor nutritivo e inofensivos para a saúde).

Impacto da adesão à Comunidade Europeia

A agricultura portuguesa sofreu bastante com a adesão à Comunidade Europeia. Portugal apenas aderiu à Comunidade Europeia em 1986, quando esta já tinha atingido o objectivo de ser auto-suficiente (e até se via obrigada a armazenar os excedentes), e, devido a essa situação, em 1993 a Política Agrícola Comum passou a ter como objectivos reduzir os excedentes agrícolas, ou seja, Portugal foi aconselhado a reduzir a sua produção (mesmo quando os interesses nacionais apontavam no sentido contrário), e, em vez de receber incentivos para a produção e para a qualificação da mão-de-obra (estes últimos até foram dados, mas os agricultores não frequentaram as formações), a Comunidade Europeia queria que os agricultores se reformassem.

Características da população agrícola portuguesa

A população agrícola portuguesa é essencialmente constituída por idosos e apresenta um nível de instrução e qualificação profissional muito baixo, sendo que cerca de 25 % não tem qualquer nível de instrução (ou seja, é analfabeta) e ainda há alguns que sabem ler e escrever ou completaram o 1º ciclo. O nível de instrução está directamente relacionado com a idade do agricultor e com a implementação da escolaridade obrigatória, ou seja, quanto mais novo é o agricultor, maior é o seu grau de instrução, mas, como a maioria da população agrícola é composta por idosos, é raríssimo que tenham uma formação acima do 2º ciclo. Pelo facto de serem idosos, os agricultores também não possuem um espírito de inovação (característico dos mais jovens) e, assim, continuam a usar as técnicas tradicionais. Também podemos destacar a reduzida capacidade financeira dos agricultores.
Como a população agrícola portuguesa é essencialmente idosa, não possui o espírito de inovação característico dos jovens, e, assim, continua a usar as técnicas tradicionais, não sendo capaz de adoptar novas tecnologias e técnicas de produção. Por outro lado, a falta de instrução e qualificação profissional, também não contribui para a adaptação à mecanização (além de que não têm capacidade económica para investir).

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Formas de modernização da agricultura portuguesa

Modernizar a agricultura portuguesa é possível, apesar das imensas dificuldades a nível humano e económicos.
Começando pelas estruturas agrárias, ou seja, pelas propriedades deve-se reduzir o número dos minifúndios recorrendo ao emparcelamento que é uma forma que contribui para a modernização da agricultura pois agrupando minifúndios devem-se criar explorações de média dimensão que permitam a introdução de máquinas nas propriedades. Os latifúndios devem ser diminuídos igualmente em numero ou ser totalmente aproveitados com culturas agrícolas e devem possuir ainda mais mecanização.
Devem-se especializar os agricultores para que estes possam trabalhar com máquinas nas suas explorações, praticar a monocultura e abandonar a policultura, para isso são necessárias acções de formação e mais apoios financeiros.
Deve-se investir e especializar-se em culturas agrícolas que sejam mais proveitosas aos diversos tipos de solo/clima e recorrer a novas culturas que sejam necessárias no mercado internacional. Apostar na produção de frutos tropicais, na floricultura que têm mercado garantido, na plantação de florestas em que a UE é deficitária e na agricultura biológica que é uma agricultura não poluente e que resultam produtos com qualidade.
Concluindo para que ocorra uma modernização da agricultura é necessário que os agricultores deixem de pensar apenas no seu umbigo e aproveitem os terrenos que têm para tirar melhor partido deles, apostem nas novas formas de agricultura, adquiram instrução, são ainda necessários meios económicos e a entrada urgente de máquinas para que se produza mais, pois o que se há-de fazer com uns poucos agricultores idosos e analfabetos que nem uma enxada conseguem levantar?!.

O impacto da adesão à comunidade no sector agrícola

A adesão de Portugal à comunidade no sector agrícola teve um grande impacto pois antes de Portugal entrar na CEE vigorava a primeira Politica Agrícola Comum (PAC), que tinha como objectivos tornar a CEE auto-suficiente em produtos agrícolas, aumentar as exportações e melhorar o nível de vida das populações rurais, e com isto, os países produziam desenfreadamente o que levou a que a CEE se tornasse além de auto-suficiente também excedentária em produtos agrícolas.
Em 1986 quando Portugal entra para a CEE tinha o objectivo de produzir muito, desenvolver a sua agricultura e beneficiar dos incentivos e apoios monetários à agricultura dados pela CEE, o que não veio a acontecer pois já tinha excedentes e estava numa fase de redução de produção, sendo que também apoiava nessa altura apenas os grandes produtores aconselhando os pequenos produtores a reduzir as suas produções. Isto fez com que Portugal não beneficiasse com a adesão à CEE no sector agrícola e não desenvolvesse a sua agricultura. Outros problemas resultantes da adesão foram a entrada dos produtos de outros países em Portugal e a obrigação de Portugal comprar produtos apenas a países da CEE (que os vendem a preços mais elevados).
Embora a adesão tenha sido negativa para o sector agrícola o nosso país recebeu dinheiro que foi mal aproveitado pois poderia servir para melhorar um pouco a agricultura portuguesa e para investir em na produção de culturas que a CEE precisa-se.

A redução da produção e o aumento da dependência externa

Em Portugal tem-se verificado uma redução e um aumento da dependência externa, o que se reflecte nas exportações e importações pois com a redução tem-se exportado menos e com a dependência externa a aumentar, cada vez se importa mais.
A redução da produção deve-se à fraca produtividade que ocorre no país devido às estruturas agrárias, à população agrícola, ao facto de haver pouco mercado para os produtos agrícolas portugueses devido à elevada concorrência de outros países e por este estar saturado de muitos produtos. Esta redução leva ainda a que o nosso país importe mais porque é deficitária em alguns produtos e como não os produz tem que recorrer ao mercado externo.
São necessárias novas medidas no âmbito da agricultura para que Portugal se auto-abasteça e não necessite de importar tanto do estrangeiro, ficando por importar apenas os produtos que necessita e por outro lado produza culturas e outros produtos que o mercado não esteja saturado, nomeadamente como frutos tropicais e as flores.

Os baixos níveis de rendimento e produtividade agrícola

Em Portugal encontramos por um lado, nos minifúndios, um elevado rendimento devido aos solos que são mais férteis (por se localizarem no Norte Litoral), mas com uma baixa produtividade porque se perdem muitas horas no trabalho agrícola e produziu-se muito pouco para as horas despendidas. Por outro lado nos latifúndios, aferimos o contrário, ou seja, o rendimento é baixo pois os solos são pobres (localizam-se no Alentejo), mas a produtividade é elevada pois existem algumas máquinas que permitem uma maior produção em menos tempo.
Estes índices devem-se às características da população agrícola que não tem instrução suficiente para saber as características que as culturas necessitam para se desenvolverem, como o tipo de solo, clima, relevo, altitude, ao facto de a estrutura fundiária ser desequilibrada predominando os minifúndios por um lado e por outro lado os latifúndios que não são totalmente aproveitados.
É necessário que os agricultores se formem, tenham instrução suficiente para a prática agrícola e se especializem, também é preciso que se aplique o emparcelamento e que as pequenas propriedades se agrupem e se tornem em médias propriedades e também que os latifúndios sejam totalmente aproveitados ou que se tornem também em médias propriedades para que se possam introduzir máquinas contribuindo para uma maior produtividade e um maior rendimento.

As características da população agrícola portuguesa

A população agrícola portuguesa é caracterizada por ser bastante idosa, sem instrução e sem formação profissional, havendo ainda muitos analfabetos (25%).
Estas características são um entrave ao desenvolvimento da agricultura pois não permite a mecanização porque os agricultores não saberiam trabalhar com as máquinas, também porque na sua grande maioria os agricultores têm mais que 45 anos e recorrem às técnicas tradicionais e a técnicas que lhes foram ensinadas, não apostando em novas formas de prática agrícola mais adequadas ao solo e também ao clima. Os agricultores além de serem idosos não querem abdicar dos terrenos pois é o seu único meio de subsistência, pelas reformas que são baixas e por querem deixar os terrenos para herança.
Este problema vai persistir por muito mais tempo porque não existem incentivos à população jovem para que estes se tornem agricultores e se especializem e ao facto de os velhos agricultores não se preocuparem em instruir-se e continuando com as mesmas e más práticas agrícolas de sempre o que leva a que a agricultura portuguesa fique sempre igual qualquer desenvolvimento.

O predomínio dos minifúndios

Como constatamos anteriormente, a estrutura fundiária portuguesa é bastante desequilibrada, sendo que, na agricultura portuguesa temos um predomínio dos minifúndios.
Em relação às propriedades agrícolas, o nosso país divide-se em minifúndios no Norte Litoral e latifúndios no Alentejo.
Os minifúndios predominam no Norte Litoral sendo também no nosso país, em maior número que os latifúndios devido às características do solo, pois este é mais fértil que no interior do país, devido ao facto de muitos agricultores quererem deixar as terras para herança levando a que haja mais divisões e porque este é o único meio de subsistência dos agricultores pois as reformas são baixas e não permitem a subsistência dos agricultores sem recorrerem à agricultura. Estas explorações agrícolas de reduzida dimensão (normalmente têm menos que 5 Ha), têm uma ocupação intensiva, pratica-se a policultura, e o destino da produção é para auto-consumo. Estas explorações agrícolas tornam-se um entrave ao desenvolvimento da agricultura portuguesa visto que são de reduzida dimensão e não permitem a entrada de mecanização, nem a especialização cultural.
Penso ser que este predomínio dos minifúndios será um problema difícil de resolver, pois o emparcelamento seria uma óptima solução pois permitiria agregar as pequenas propriedades diminuindo o seu elevado número mas aumentando o tamanho das propriedades permitindo a mecanização, uma melhor prática agrícola, um rendimento mais elevado tal como uma maior produtividade, mas a teimosia dos agricultores em não deixar os campos e agricultura, muitos com razão pois não poderiam sobreviver com as baixas reformas e outros que não deixam a actividade por serem mesmo teimosos e quererem mesmo ficar com as terras como sinal de posse. Resta apenas que o Estado tome medidas que permitam a sobrevivência dos agricultores sem que estes recorram à agricultura (nomeadamente com a atribuição de subsídios e aumento das reformas) e que os agricultores mais teimosos tenham bom senso e abdiquem dos campos que já não necessitam.

novas oportunidades para as areas rurais

As novas oportunidades para as áreas rurais consistem na revitalização do espaço rural, a partir do desenvolvimento de uma série de actividades como o comércio e o artesanato e também o turismo rural, sendo esta uma grande forma de trazer população ao meio rural.
Embora a agricultura seja a principal utilizadora destas áreas, esta apresenta sérias fragilidades. Como tal, temos que revitalizar o espaço rural e manter a sua população. Estas oportunidades exigem um esforço individual e colectivo, financeiro e emocional, o que dificulta a sua aceitação e, que por conseguinte leva a que tudo isso fique em último plano em qualquer agenda política e, de resto, em qualquer agenda de cariz individual.

Predominio dos minifundios

Existe uma zona onde a predominância dos minifúndios é elevada, a zona do Norte, Beira Litoral. Os minifúndios consistem em pequenas áreas de terreno. Por serem tão pequenos, não se podem mecanizar, ou seja, não se pode usar máquinas nesse espaço de terreno. Podia utilizar-se como solução o emparcelamento, mas os agricultores, na sua maioria idosos, não se querem desfazer do seu terreno. Em suma a produtividade e o rendimento ficam baixos porque não tem grandes dimensões, assim os senhores proprietários não tem grandes recursos económicos para poder investir.

Os baixos níveis de rendimento e produtividade agrícola

Existe uma baixa produtividade e, por consequente, um baixo rendimento. A baixa produtividade explica-se pela elevada mão-de-obra, elevada idade dos agricultores e baixa formação destes. A produtividade esta presente nos latifundios visto que aqui há mecanização o que permite produzir mais em menos tempo. Os minifundios por serem demasiado pequenos não permitem a entrada de maquinas, reduzindo assim a produtividade.

O impacto da adesão à comunidade no sector agrícola

Portugal não beneficiou em nada com a adesão à comunidade, em relação, ao sector agrícola.
Quando o nosso país aderiu à U.E, esta já era auto-suficiente e pode-se dizer mesmo, excedentária, devido ao sucesso da primeira PAC (que aumentou os níveis de produção).
Em resultado da CEE se ter tornado uma potência agrícola, Portugal, que pretendia aumentar os seus níveis de produção, viu-se obrigado a fazer exactamente o contrário: reduzir os seus níveis de produção. Para além, do mais os produtos portugueses passaram a sofrer com a forte concorrência dos produtos dos outros países da U.E.
Podemos então concluir que, o sector agrícola português não foi beneficiado com adesão à comunidade.

as caracteristicas da população agricola portuguesa

A população agricola portuguesa tem vindo, desde 1950, a diminuir. Esta dimuição deve-se , essencialmente, à modernização da agricultura e ao aparecimento de novos sectores de actividade.
A população agricola portuguesa é maioritariamente idosa e com pouca instrução (apenas têm o 1º e 2º ciclo de escolaridade) ou analfabeta. No que diz respeito à distribuição por sexos, a maioria da população agricola são homens.
Regista alguma percentagem de jovens na agricultura apenas, na agricultura biológica, pois este tipo de agricultura requer qualificação e investimentos iniciais elevados, algo que a população agricola idosa não tem.

predominio dos minifundios

O predomínio de minifúndios faz com que seja praticamente impossivel a mecanização, pois os terrenos não possuem espaço suficiente para a entrada de máquinas, sendo que os agricultores portugueses continuam a utilizar métodos tradicionais, ou seja há muito pouca produtividade (pois é precisa muita mão-de-obra e mais horas de trabalho para se obter mais produto) o que leva também a um custo elevado!

Normalmente os agricultores desses terrenos são idoso, e fazem da agricultura um hobbie, logo não se querem desfazer dos seus terrenos, pois querem deixar esses terrenos aos seus herdeiros.

As características da população agrícola portuguesa

A população agrícola portuguesa é, maioritariamente idosa, pois esta actividade é praticada quase só por idosos, porque os jovens não se interessam por esta. Não se interessam, pois acham que é um desperdício de tempo. Estes agricultores idosos não têm instrução profissional e não têm rendimentos económicos, e os agricultores não querem aprender a mecanização, o que a agricultura em Portugal acaba por ficar na mesma, ou seja tradicional. Conclusão a agricultura na minha opinião vai acabar por se extinguir, pois se não há desenvolvimento nem quem se interessa por ela o que vai acontecer é que vai acabar!

As caracteristicas da população agricola Portuguesa

Relativamente à população agrícola portuguesa e fazendo uma avaliação entre 1950 e 2001, regista-se um grande decréscimo na mesma, houve realmente uma diminuição muito significativa da população agrícola portuguesa, devido à modernização da agricultura e devido também ao aparecimento de novos sectores de actividade. Com o tempo foi surgindo cada vez, mais sectores de actividade, principalmente de actividade terciária, o que levou a haver menos população analfabeta, e consequentemente à tal diminuição da população agrária.
Regista-se uma grande percentagem da população com idades superiores a 60 anos de idade a trabalhar no sector agrícola, ou seja, a população idosa, regista-se o contrário em relação à população jovem com idades inferiores a 25 anos de idade, que são o grupo etário menor a trabalhar na agricultura. Distributivamente por sexos, na agricultura são mais os homens que trabalham que as mulheres. Quanto ao nível de instrução dos agricultores, pode-se verificar que a população agrícola apenas tem o 1º ou 2º ciclo de escolaridade, e em segundo segue-se a população que não sabe ler nem escrever (analfabetos) e depois em 3º os que apenas sabem ler e escrever.

A redução da produção e o aumento da dependência externa

Em Portugal, o número de exportações é muito menor do que o número de importações.
O nosso país que é deficitário em bastantes tipos de produtos agrícolas (e não só), tem a necessidade de importar aquilo que não produzimos.
A nível agrícola o nosso país é dependente, pois a União Europeia (que é excedentária) não nos deixa produzir e reduz ainda mais as quotas de produção.
É por tudo isto que Portugal esta a aumentar cada vez mais a sua dependência em relação ao exterior, que ao mesmo tempo, contribui para o desequilíbrio da nossa balança comercial.

As caracteristicas da população agricola Portuguesa

Relativamente à população agrícola portuguesa e fazendo uma avaliação entre 1950 e 2001, regista-se um grande decréscimo na mesma, houve realmente uma diminuição muito significativa da população agrícola portuguesa, devido à modernização da agricultura e devido também ao aparecimento de novos sectores de actividade. Com o tempo foi surgindo cada vez, mais sectores de actividade, principalmente de actividade terciária, o que levou a haver menos população analfabeta, e consequentemente à tal diminuição da população agrária.
Regista-se uma grande percentagem da população com idades superiores a 60 anos de idade a trabalhar no sector agrícola, ou seja, a população idosa, regista-se o contrário em relação à população jovem com idades inferiores a 25 anos de idade, que são o grupo etário menor a trabalhar na agricultura. Distributivamente por sexos, na agricultura são mais os homens que trabalham que as mulheres. Quanto ao nível de instrução dos agricultores, pode-se verificar que a população agrícola apenas tem o 1º ou 2º ciclo de escolaridade, e em segundo segue-se a população que não sabe ler nem escrever (analfabetos) e depois em 3º os que apenas sabem ler e escrever.

O predomínio dos minifúndio

Os minifundios predominam claramente no Norte e Beira Litoral. Os minifundios são pequenos terrenos onde se tem de fazer cultivas varias culturas. Devido ao facto de serem demasiado pequenas não se podem mecanizar, ou seja, não caberá uma maquina deste espaço. Podia utilizar-se como solução o emparcelamento, mas os agricultores não se querem desfazer do seu terreno, por ser o seu hobbie ou por quererem deixar esse pedaço de terra aos seus herdeiros, e por não considerarem justo o preço que se oferece a esse pedaço.

O predominio dos minifundios

O predomínio de minifúndios faz com que seja praticamente impossivel a mecanização, pois os terrenos não possuem espaço suficiente para a entrada de máquinas, sendo que os agricultores portugueses continuam a utilizar métodos tradicionais, ou seja há muito pouca produtividade (pois é precisa muita mão-de-obra e mais horas de trabalho para se obter mais produto) o que leva também a um custo elevado!

Normalmente os agricultores desses terrenos são idoso, e fazem da agricultura um hobbie, logo não se querem desfazer dos seus terrenos, pois querem deixar esses terrenos aos seus herdeiros.

Impacto da adesão à Comunidade Europeia no sector agrícola

O sector agrícola portguês comparado com outro de outro país que integra a UE é um grande "buraco", visto que em vez de trazer benefícios para a economia em geral, apenas a faz estagnar, ou pior, traz prejuízos.
Os objectivos da primeira PAC visavam o aumento da produtividade agrícola, o melhoramento da população agrícola, garantir a segurança de mercados (em relação aos produtos agrícolas) e garantir os progressos técnicos.
Desta forma, a agricultura deveria ser um pilar para a economia de todos os estados membros, e por isso, essencial para a vida social das populações.
Esta situação verificou-se até a UE se ter tornado auto-suficiente e, ao mesmo tempo, excedentária.
Após a depressão de 1929 na CEE vigorava um certo liberalismo económico e as medidas proteccionistas não se impunham como uma necessidade urgente e necessária. Quando se começou a verificar uma maior concorrência por parte de outras potências emergentes, como os EUA, as medidas proteccionistas tiveram, mesmo, de ser impostas.
Portugal não podia ter entrado na pior altura para integrar a UE, visto que esta já tinha entrado no processo de abrandamento e redução da produção de produtos agrícolas.
Este fenómeno não foi muito saudável, rentável e próspero para Portugal, visto que as nossas intenções eram de aumentar a nossa capacidade de produção (e desta forma aumentar o PAB e o PIB) e foi-nos posto um autêntico "travão" nesta dinâmica.
A juntar a este facto, ainda se sabe que os nossos agricultores são demasiado idosos e, consequentemente, sofrem das mazelas da idade, que se traduzem por uma diminuição da eficiência e por um espírito de dinamização menor.
Como supostamente todos os agricultores devem ser e são considerados "agentes económicos racionais", os nossos deveriam ser substituídos por outros mais inovadores e mais jovens (de preferência!), de modo a que, apesar das condicionantes que nos foram impostas à partida (como o facto de termos sofrido uma "paragem brusca" na produção, sem antes ter experienciado os prazeres e deleites que uma viagem comporta), possamos singrar na agricultura.
O facto de termos aderido à UE trouxe-nos a este nível, muito poucas vantagens, visto que não temos o quantitativo necessário (tanto económico como em mão-de-obra) para competir com outros países. Assim sendo, nunca beneficiamos das quotas mais elevadas, nem dos subsidios mais elevados e, por conseguinte, nunca evoluimos!
Assim, só posso considerar que a adesão à UE só foi benéfica em (muito!) poucas coisas que se podem contar pelos dedos das mãos. Esta situção foi o resultado que se traduziu na atitude de desprezo que a UE teve em relação a Portugal (que tem inúmeras capacidades para se dinamizar a todos os níveis).

As características da população agrícola

A maioria da nossa população é idosa, sem instrução e com baixo nivel de formação profissional. Estes usam tecnicas muito tradicionais, pois não têm capacidade de inovação e tão pouco têm capacidades economicas para investir na mecanização. Não permitindo assim a evolução do nosso país.

carateristicas da população agrícola portuguesa.

A população agrícola portuguesa é uma população, na sua maioria, idosa.

É caracterizada pela falta de instrução e qualificação profissional e isto pode levar a uma má utilização do solo, uma vez que as culturas agrícolas não adequam ao tipo de solo.

Outro factor que contríbui para o "atraso" é a falta de mecanização que nos minifúndios se justifica pela falta de espaço e nos latifúndios pela falta de recursos económicos.

BLABLABLA

A redução da produção e o aumento da dependência externa:

A PAC foi implementada na comunidade europeia nos anos 80. As soluções da PAC foram um sucesso tão tremendo que começaram a haver excedentes de produção. Quando Portugal aderiu à CEE foi o ponto de viragem, em que em vez de se pagar para se produzirem produtos, pagava-se para guardar os excedentes. Portugal tinha tendência para expandir as as suas produções. Foi obrigado a comprar os excedentes dos outros, em vez de os produzir, o que aumentou a dapendência externa de Portugal.

Novas oportunidades para as áreas rurais

As novas oportunidades para as áreas rurais consistem na revitalização do espaço rural, a partir do desenvolvimento de uma série de atividades como o comércio e o artesanato e também o turismo rural, sendo este uma grande forma de trazer população ao meio rural, pois cria postos de trabalho devido à necessidade de alujar os turistas.
A industrialização e a criação de serviços que garantem a qualidade de vida aos moradores das zonas rurais e o investimento na agricultura biológica são, ao mesmo tempo, uma forma de incentivar a população mais jovem a ir para as áreas rurais e de rentabilização deste espaço.

O impacto da adesão à UE no sector agrícola

Sabe-se que a adesão de Portugal à UE, quanto à agricultura, teve alguns prejuízos porque quando o país quis aumentar as produções, a comunidade sugeria o contrário, e foi isso mesmo o que aconteceu. Se Portugal não tivesse entrado, talvez neste momento estivesse com uma melhor agricultura e mais rendimentos consecutivamente, mas nunca se sabe.

domingo, 23 de novembro de 2008

Os baixos níveis de rendimento e produtividade agrícola:

Existe uma baixa produtividade em Portugal, e por conseguinte, um baixo rendimento. As principais razões para a baixa produtividade são o excesso de mão-de-obra, a elevada idade dos agricultores e a baixa formação e instrução destes, o baixo investimento que os agricultores preferem não investir e o predomínio dos minifúndios. Em relação à produtividade, esta é maior nos latifúndios, visto que aqui existem máquinas, o que permite produzir mais em menos tempo. Nos minifúndios, por serem explorações pequenas, não permitem a entrada de máquinas, sendo que a produtividade é mais baixa.

As características da população agrícola portuguesa:

A população agrícola portuguesa é, na sua maioria, idosa. E quando o deixar de ser, é quando acabará essencialmente a agricultura em Portugal, visto que os jovens não se interessam pela agricultura, pudera! Estes agricultores idosos não são instruídos, ou têm, na melhor das hipóteses o 4º ano feito. A agricultura em Portugal continua a ser tradicional, pois os agricultores não sabem, não querem aprender, nem sequer têm dinheiro para utilizar mecanização. É por estas e por outras que Portugal nunca evoluirá!

O predomínio dos minifúndio:

Existe uma clara zona onde a predominância dos minifúndios é elevada. Essa zona é a zona do Norte, Beira Litoral. Os minifúndios consistem em pequenas áreas de terreno, que de tão pequenas que são não se pode cultivar um só produto que dê resultado para exportações. Por serem também tão pequenos, não se podem mecanizar, ou seja, não se pode usar máquinas nesse espaço de terreno. Podia utilizar-se como solução o emparcelamento, mas os agricultores, na sua maioria idosos, não se querem desfazer do seu terreno, por ser o seu hobbie, por quererem deixar esse pedaço de terra aos seus herdeiros, e por não considerarem justo o preço que se oferece a esse pedaço.

O predom

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

A redução da produção e o aumento da dependência externa

A primeira política agrícola comum teve pleno sucesso, de tal forma que nos anos 80 a Cee se tornou excedentária em produtos agrícolas,sendo obrigada a armazenar com elevados custos cereais,carne,leite,ovos etc
Portugal entrou para a Cee em 1986 e é aconselhado a reduzir a sua produção quando os interesses nacionais apontavam no sentido contrário,Portugal foi entao obrigado a comprar os produtos em que era deficitário à Comunidade, o que fez com que de certa forma nos tornasse mos dependentes desta.

O predomínio dos minifundios

Por um lado o predomínio de minifúndios na agricultura portuguesa faz com que seja quase impossível a mecanização, logo esta continuará para sempre rudimentar e pouco produtiva, sendo precisa muita mão-de-obra e tempo gasto para cultivar alguma coisa, levando a um maior custo das produções. Também é facto que os donos de minifúndios tendem a ser pessoas de um fundo rural e pouco instruído, que não tem nem tempo (porque a sua actividade agrícola o requer durante grande parte do seu dia), nem meios (porque a sua produção não tem excedentes significativos que criem rendimento), nem vontade (pois continua a crer nos ensinamentos do seu pai, e do pai do pai, e por aí adiante) de participar em acções de formação de forma a arranjar novas maneiras de aumentar rendimento e produtividade.

Os baixos níveis de rendimento e produtividade agrícola

Nas explorações agrícolas portuguesas existe um baixo rendimento agrícola, pois a maior parte das explorações encontram-se em solos pouco férteis e secos, ou seja, existe um maior predomínio de latifúndios. Onde o rendimento agrícola é mais elevado é nos minifúndios onde a fertilidade dos solos é maior. Outro factor que constitui um entrave ao rendimento é o desajustamento das culturas ao tipo de solo e ainda o facto de existir uma irregularidade nas precipitações.Nas explorações agrícolas portuguesas existe uma reduzida produtividade, pois não existe uma devida mecanização, diminuindo a produção, pois são necessárias várias horas para se obter uma elevada produtividade. Outro entrave à produtividade agrícola é o facto da maior parte da população agrícola ser idosa e ter uma baixa formação técnica, e consequentemente predominar o uso de técnicas agrícolas tradicionais.

As novas oportunidades para as áreas rurais

As áreas rurais são caracterizadas por uma diversidade e por um potencial de desenvolvimento endógenos. Embora a agricultura seja a principal utilizadora destas áreas, esta apresenta sérias fragilidades. Como tal, temos que revitalizar o espaço rural e manter a sua população. E, para que isto seja possível, há que aproveitar os recursos existentes e incluir outras actividades dinamizadoras.
Entre estas apresentam-se:
- A indústria, mais especificamente as agro-indústrias que aproveitam a matéria prima existente, as pequenas indústrias que não exigem mão de obra qualificada e o artesanato local que constitui um património cultural muito rico.
- O turismo, que tem sido um meio eficaz de recuperar o património arquitectónico rural. Com esta dinâmica gerada pela procura crescente do lazer, surgem novos consumidores de bens e serviços, elevando-se a frequência de novas procuras, de diferentes tipos de turismo no espaço rural.
- As actividades terciárias, como restaurantes, serviços de apoio ao turismo, bares e feiras de artesanato e gastronomia, entre muitas outras actividades. Estas pretendem melhorar as condições de vida da população e apoiar as outras actividades presentes no espaço rural.

As novas oportunidades para as áreas rurais

A agricultura é uma actividade económica que ainda é muito importante para Portugal e, por isso devemos apostar em novas oportunidades para as áreas rurais como a implantação de novas culturas agrícolas (como por exemplo o kiwi e os produtos tropicais), a prática da floricultura e ainda a agricultura biológica.
O Turismo no Espaço Rural é bastante bom:Turismo de habitação,Hotéis rurais,Turismo rural,Turismo de aldeia e Agroturismo na medida em que chama pessoas ao espaço rural e se obtêm lucros. O comércio e os serviços podem tambem ter um papel importante na manutenção da população nas áreas rurais, pois a população rural não se ocupa apenas com a agricultura (salvo no caso da produção biológica, que não é muito comum em Portugal), e, assim, está sensível à qualidade de vida, que cada vez tem mais influências terciárias e até urbanas (sobretudo os adultos e os jovens, que têm tendência a procurar melhores condições de vida fora das áreas rurais, contribuindo, assim, para a desertificação e para o envelhecimento da população nestas áreas).

Formas de modernização da agricultura portuguesa

Há duas razões principais que se constituem como um entrave à modernização da agricultura em Portugal: o facto de a população agrícola ser maioritariamente idosa e sem instrução e qualificação profissional, que condiciona o espírito de inovação e, consequentemente, a adopção de novas tecnologias; e o facto de predominarem os minifúndios, onde a falta de espaço não permite a entrada de mecanização.
Estas condicionantes da modernização reflectem-se nos baixos níveis de produtividade e rendimento que a agricultura portuguesa apresenta.
Contudo, a implementação de novas culturas, como os frutos tropicais, ou a prática da agricultura biológica, bem como o aproveitamento do solo para a reflorestação são tudo formas de mudar positivamente o rumo do sector agrícola no nosso país.

• As características da população agrícola portuguesa

A população rural em Portugal caracteriza-se por um elevada percentagem de idosos. O envelhecimento é mais acentuado nas regiões onde a propriedade é maior (Alentejo, Algarve e Trás - os – montes); por outro lado, a população é menos envelhecida nas regiões de Entre Douro e Minho e da Madeira, onde predomina a propriedade pequena.
O crescente envelhecimento da população agrícola resulta essencialmente do abandono da actividade por parte da população jovem, que prefere outras actividades.
A falta de população jovem tem constituído um entrave à modernização e revitalização do sistema produtivo, reflectindo-se numa menor capacidade de inovação e adopção de novas tecnologias e técnicas de produção.

O impacto da adesão à comunidade no sector agrícola

Portugal não beneficiou da adesão à comunidade, no que diz respeito ao sector agrícola.
O nosso país aderiu à U.E numa fase em que esta já era auto-suficiente e até mesmo excedentária, uma vez que o sucesso da primeira PAC se fez sentir no aumento da produção.
Como consequência da CEE se ter tornado uma potência agrícola, Portugal, que pretendia aumentar os níveis de produção, viu-se obrigado a fazer exactamente o contrário: reduzir os níveis de produção.
Para além desta enorme desvantagem, os produtos portugueses sofreram ainda a forte concorrência dos produtos dos outros países da U.E.
Concluo, então, que o sector agrícola português não foi beneficiado pela adesão à comunidade.

• A redução da produção e o aumento da dependência externa

Quando Portugal entrou para a U.E apanhou a Reforma da PAC. Assim, a U.E já era auto-suficiente e excedentária, pelo que Portugal foi obrigado a reduzir os seus níveis de produção quando o que precisava era de aumentá-los.

Com esta redução da produção, a dependência externa tornou-se comum. Precisamos de recorrer às importações de bastantes produtos que somos deficitários.

Podemos concluir que as consequências da nova PAC não foram, então, vantajosas para o nosso país.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

As Novas Oportunidades para as Áreas Rurais

As áreas rurais, pelo seu espaço e reduzida urbanização, deveriam ser aproveitadas para certas alternativas que nas áreas urbanas nunca seriam possíveis de concretizar.
Como alternativas temos, então, a introdução de novas culturas agrícolas, como os produtos tropicais (sendo que estes são muito procurados na Europa), a agricultura biológica (que, apesar da nossa fraca capacidade económica, poderia ter um lugar garantido na exportação), a floricultura (já que o nosso clima é óptimo para o desenvolvimento deste tipo de culturas, especialmente na Madeira, e este mercado ainda não se encontra saturado), a criação de indústrias e agro-indústrias (uma vez que nas áreas rurais há espaço e estas indústrias empregariam muitas pessoas das áreas rurais que poderiam, eventualmente, pensar em deslocar-se para as áreas urbanas), o turismo (que, apesar de nestas áreas ser praticado por gente mais endinheirada e estrangeiros, tem vindo a ganhar terreno) e ainda a prática de actividades terciárias, como a restauração e as feiras de artesanato e de gastronomia (que atraem muita população).
Em conclusão: de que raio está esta gente à espera?

Formas de Modernização da Agricultura Portuguesa

Há, de facto, formas de modernização da agricultura, no nosso país. A questão que se coloca são os problemas que se atravessam no caminho, como a nossa fraca capacidade financeira e a má vontade (à falta de melhor termo) da parte de muitos agricultores no que toca a esta modernização.
Em Portugal, pelo facto da agricultura ser praticada em minifúndios (cujos terrenos são utilizados para o autoconsumo) e latifúndios (cujos proprietários aproveitam para ganhar algo com a área, trabalhando-a com a intenção de fornecer o mercado, lucrando) e não em explorações de média dimensão, torna-se difícil a implementação de algumas alternativas como a agricultura biológica (que conquistaria de imediato um lugar no mercado internacional), a floricultura (que seria uma boa aposta devido ao nosso clima), a plantação de áreas de floresta (que é o que a UE quer que façamos), a introdução de novas culturas como os produtos tropicais (prática que já está a estabelecer-se) e ainda apostar na mecanização (o que contribuiría para o aumento da nossa produção). Os obstáculos que se impõem a estas medidas são o facto de muitos dos nossos agricultores utilizarem as suas explorações para o autoconsumo, por não terem outra alternativa de susbsistência (sendo que substituír estas explorações por árvores e jardins não seria uma boa alternativa para a sua mesa); no caso da agricultura biológica, são necessários algum conhecimento sobre o assunto e capacidade económica (coisas que o típico agricultor português não tem); em relação à mecanização, já é de conhecimento geral que esta só se poderá efectivamente estabelecer quando os agricultores deixarem de ter aquela má vontade e facilitarem o processo de emparcelamento, que permitirá a utilização de máquinas.

O Impacto da Adesão à Comunidade no Sector Agrícola

Todos nós sabemos que o nosso país não ficou propriamente a ganhar (como se esperava) com a adesão à comunidade no sector agrícola. Primeiramente, em 1962, os objectivos principais eram o aumento das produções agrícolas (de modo a tornar a CEE auto-suficiente), melhorar o nível de vida da população rural e tornar a CEE uma potência agrícola. As medidas implementadas para atingir estes objectivos passaram pelo desenvolvimento da investigação agrícola, a garantia de mercado e, por fim, a criação de incentivos à produção. Esta primeira PAC teve bastante sucesso, pelo que a CEE acabou por se tornar,de facto, excedentária em produtos agrícolas. E quando é que Portugal entra na comunidade? Precisamente em 1986, quando a UE já armazenava os cereais, a carne, leite, ovos, praticamente tudo o que produzia. Lá íam os portugueses lançados, convencidos de que íam contribuir enormemente para a produção agrícola europeia... e somos, então, aconselhados, ou melhor, obrigados a reduzir a nossa produção, sendo que a UE criava incentivos aos países que produziam mais (entre os quais nunca estariamos nem que nos agarrássemos a um tractor o resto das nossas vidas). E para ajudar mais ainda, somos bombardeados com a super concorrência de produtos de países contra os quais não podemos competir.
Devido ao impedimento que nos impõem no que toca à produção, somos deficitários em determinados produtos, que acabamos por ter de importar, muitas vezes com elevados custos.
No caso do nosso país, tudo aponta, portanto, para o contrário do que esperavamos em termos de produção.

domingo, 16 de novembro de 2008

As novas oportunidades para as áreas rurais

As áreas rurais podem e devem ser dinamizadas. Os jovens têm tendência a sair de lá, pois aí estão quase destinados a ter como destino a agricultura.
Além das novas culturas agrícolas que aí se podem cultivar (como a de frutos tropicais, a floricultura e a agricultura biológica) para dar uma nova oportunidade a estas áreas, outras alternativas são a criação de indústrias (sobretudo agro-indústrias, que estão ligadas à transformação dos produtos agrícolas) e que impedem a movimentação das pessoas para fora das áreas rurais para encontrarem trabalho (sendo que continuam a prática da agricultura, mas como actividade complementar), mas também o turismo (que já tem começado a adquirir mais importância nos últimos anos) e a prática de outras actividades do sector terciário, como a existência de restaurantes, bares, mas também de feiras de artesanato e gastronomia.
Para ajudar a esta dinamização, a União Europeia dá fundos para o desenvolvimento das áreas rurais (caso existam projectos viáveis). Estes já ajudaram na dinamização de algumas aldeias históricas, mas também acontece que alguns fundos não são usados convenientemente. Outra situação que ocorre é o facto de algumas pessoas que querem ajudar este desenvolvimento não saberem que têm direito a este fundo (principalmente pessoas menos instruídas). Daqui podemos concluir que é necessário conhecimento, informação e vontade de fazer com esses fundos as alterações certas para que não vejamos mais aldeias a morrer na próxima década.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Formas de modernização da agricultura portuguesa

A agricultura portuguesa pode, sem dúvida, ser modernizada. O problema é que a juntar à falta de disponibilidade económica junta-se a falta de vontade por parte de alguns agricultores.
A actual agricultura é praticada no terreno do agricultor que quer ter a hortinha ou é praticada para o mercado e com o objectivo de dar lucros mais imediatos (como acontece nos latifúndios), o que faz com que alternativas como a exploração de floresta (para que o nosso solo até era bom), floricultura (que também se dá bem no nosso clima, principalmente nas ilhas e na parte Litoral do nosso país que vai de Coimbra até ao Sul) e a agricultura biológica não tenham uma aceitação muito grande.
Estas culturas poderiam ser implementadas no nosso país (pelo menos de uma forma mais agressiva), mas os agricultores, para além de não comerem árvores nem flores, não têm os conhecimentos necessários para prática destas culturas. Já com a agricultura biológica (que já tem vindo a ser mais praticada), o problema é que é preciso bastante conhecimento (por isso são os agricultores mais novos que apostam nela), mas também é preciso capacidade económica (que a maioria dos agricultores não tem). Outra possibilidade seria ainda explorar frutos tropicais no nosso país (e já temos mesmo kiwis no Norte Litoral).
Além destas alternativas, que garantiriam mercado aos produtos portugueses, seria bom apostar na mecanização (o que nos faria obter maior produção), mas esta só será possível quando os proprietários dos minifúndios aderirem ao emparcelamento (para que se consigam transformar essas propriedades em propriedades de média dimensão).

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

O impacto da adesão à comunidade no sector agrícola

Portugal perdeu bastante quando aderiu à comunidade no sector agrícola. A comunidade teve uma primeira PAC (Política Agrícola Comum), que entrou em vigor em 1962. Esta tinha como objectivos aumentar as produções agrícolas (tornando a CEE auto-suficiente), melhorar o nível de vida da população rural e tornar a CEE numa potência agrícola. Uma das medidas tomadas para atingir estes objectivos foi a criação de incentivos à produção.
Infelizmente, Portugal entra na comunidade em 1986, quando esta já começava a ser excedentária, o que fez com que Portugal fosse aconselhado a reduzir a sua produção, mesmo quando os interesses nacionais apontavam para o contrário. Ainda por cima, a UE dava incentivos a quem já produzia mais (não tendo dado, assim, oportunidade para o desenvolvimento da agricultura portuguesa), e, ainda a juntar a esta situação, encontramos o facto do nosso país ter sido "invadido" por produtos dos outros países (e contra os quais não podia competir).
Com todas estas medidas a impedir a produção portuguesa, só nos resta importar, importação essa que também está condicionada, pois agora somos obrigados a importar os produtos em que somos deficitários aos outros países da comunidade, mesmo que estes os vendam a preços mais elevados do que outros países (ou seja, ainda se contribui mais para o gasto com as importações).

Novas oportunidades para as areas rurais

A própria área rural não se restringe mais só as actividades relacionadas à agropecuária ou a agricultura familiar de subsistência. Nos últimos tempos o meio rural vem oferecendo novas oportunidades de trabalho e renda para as famílias, a fim de mantê-las num padrão de vida mais adequado e diminuindo com isso as desigualdades no que diz respeito a qualidade de vida das comunidades.
O turismo rural pode ser considerado um sector que vem crescendo demasiadamente trazendo a oportunidade de criar empregos e empreendimentos que é de suma importância para o desenvolvimento de uma região. Também pode ser vista como uma possibilidade de sustentação económica e uma alternativa às economias das regiões onde as actividades tradicionais têm revelado seu esgotamento e mostrando-se insuficiente para a manutenção das populações delas dependentes.
Tendo em vista as possibilidades de um baixo impacto ambiental, o turismo rural passou a ser visto com solução económica de conservação e protecção ao ambiente, ao património histórico e a valores culturais, o fomento de outras actividades económicas potencialmente sustentáveis e à melhoria de equipamentos e de infra-estrutura.
Portanto, este trabalho tem como objectivo mostrar a caracterização do turismo como uma alternativa para o desenvolvimento local e sustentável, a relação de preservação versus desenvolvimento através das actividades envolvidas.
O turismo rural é algo mais que a publicidade de um cenário e a protecção de alguma espécie; pretende oferecer opção real de desenvolvimento para as populações locais e regiões localizadas em escassas alternativas para outro tipo de actividade produtiva.
Por isso, há a necessidade de se promover políticas e programas de incentivos para se desenvolver turisticamente o Estado, no aproveitamento dos potenciais locais e estímulo ao desenvolvimento económico e social.

Novas oportunidades para as áreas rurais

Temos de ter em conta que todos as novas oportunidades que possam favorecer as áreas rurais têm que ter em conta o desenvolvimento sustentável destas mesmas áreas.
Assim, as novas oportunidades passam pelo turismo, que tem sido um elemento óptimo para a recuperação do património; pelas indústrias, como segunda actividade renumerada, de forma a aumentar a quantidade de dinheiro das famílas que se dedicam à prática agrícola; pelo turismo, que potencia as áreas rurais deprimidas, e aumentando o rendimento dessas áreas, como por exemplo: em acções de formação profissional que visam, em última análise, apoiar a transformação, a comercialização, a diversificação das actividades e o desenvolvimento do espaço rural; pelo comércio (assim como a agricultura, o comércio rural tem uma multifuncionalidade básica para o desenvolvimento sustentável dos meios rurais).
Desta forma, temos de reconhecer que os serviços nas áreas rurais têm um papel dinamizador.
As novas oportunidades para o espaço rural também passam por outra dimensão, neste caso, estrutural como por exemplo: novas culturas como as tropicais (como o kiwi, a banana, o ananás, etc.), a agricultura biológica (que só traz benefícios tanto para a saúde humana, pois não utiliza pestícidas nem fertilizantes químicos, como para o solo, que, desta forma, recupera a sua vitalidade e fertilidade), uma aposta na floricultura (que é uma cultura que está em franco desenvolvimento e, que portanto, tem um óptimo merado externo e interno, além de que Portugal tem as condições necessárias para a produção deste tipo de culutras) e, finalmente, as novas oportunidades do espaço agrícola passam pela floresta, ou seja, pela reflorestação, em especial o sobreiro (visto que tem um elevado valor economíco, aumentando o PAB português).
Todavia estas oportunidades exigem um esforço individual e colectivo, financeiro e emocional, o que dificulta a sua aceitação e, que por conseguinte leva a que tudo isso fique em último plano em qualquer agenda política e, de resto, em qualquer agenda de cariz individual (porque ainda existem pessoas dotadas de alguma consciência e razoabilidade, e que percebem que é necessário preservar e dinamizar as áreas rurais!!)

A Redução da Produção e o Aumento da Dependência Externa

Em Portugal, tem-se registado uma redução da produção e um crescente aumento da dependência externa.
No caso de alguns produtos agrícolas, como os cereais, a UE não nos dá margem de manobra na sua produção, porque é excedentária nos mesmos.
Assim, recorremos à importação de muitos produtos em que somos deficitários, como o café, o açúcar, entre outros.
Depois, há aquela situação muito original, em que importamos o que exportamos, como por exemplo o azeite. Estas importações de que supostamente dependemos deveriam ser evitadas e deviamos recorrer à produção destes produtos no nosso país. Isto seria deixar de ser masoquista e não digo ganhar mas, pelo menos, não perder dinheiro.

Características da população agrícola portuguesa

Em termos demográficos a nossa população é, em termos gerais, envelhecida (visto que a nossa tendência é ter uma pirâmide etária invertida).
Como se tem verificado uma intensa litoralização nos últimos tempos, por parte da população mais jovem, a agricultura foi o sector que mais sofreu com este fenómeno.
Desta forma, os que ficaram "aterrados" nas áreas rurais são aqueles que já carecem de um empreendedorismo e de uma capacidade de modernização reduzida, competências necessárias para a dinamização da agricultura.
Daqui decorrem consequências: um teimosismo tipicamente português em continuar a plantar culturas agrícolas em solos que são extremamente pobres para esses tipos de culturas, que leva a um rendimento e a uma produtividade muito baixa, dificultando o lucro que daí pode decorrer, e ainda a falta de incentivos económicos e formativos por parte das câmaras munincipais e do governo, muito embora nós todos saibamos que no tempo em que era necessário e suposto investir no sector agrícola, o dinheiro foi "misteriosamente" conduzido para outros sectores e taé mesmo para diversos bolsos (que lucraram imenso não haja dúvida!).
Agora já quase nada nos resta, visto que a UE entrou num plano tecnológico e tem como objectivos dotar todos os países da UE com a competência tecnológica necessária para se equipararem ou até mesmo ultrapassar algumas potências, como os EUA e o Japão.
Agora só nos resta esperar que apareça D. Sebastião com ideias novas para a revitalização e dinamização das áreas rurais, nomeadamente na substituição das pessoas que já estão demasiado idosas e cansadas para protelar uma actividade tão penosa e custosa como a agricultura.

Os Baixos Níveis de Rendimento e Produtividade Agrícola

No nosso país verificam-se tanto um baixo rendimento como uma baixa produtividade agrícola.
Relativamente ao rendimento, este é menor nas explorações latifundiárias, pois estas têm uma grande dimensão, sendo que nem todo o solo é usado (por não ser muito fértil). Por outro lado, o rendimento é superior nos minifúndios, já que estes são explorações de reduzida dimensão e o solo é mais fértil.
Em relação à produtividade, podemos dizer que esta é maior nos latifúndios, já que aqui existem máquinas, o que permite produzir mais em menos tempo. Nos minifúndios, em oposição, por serem explorações pequenas, não permitem a entrada de máquinas, sendo que a produtividade é mais baixa.
Como alternativa, o solo deveria ser dividido em propriedades de média dimensão, permitindo, por um lado, a entrada de máquinas e, por outro, que o solo seja usado na sua totalidade.

A redução da produção e o aumento da dependência externa

Portugal está muito dependente do comércio externo dos produtos agrícolas, ou seja, nós importamos mais do que exportamos.

Por muito boas condições que tenhamos, se não tivermos meios capazes de as aproveitar, de nada nos servem. Isto refere-se ao facto de Portugal ter óptimas condições climatéricas, visto que temos uma situação geográfica privilegiada, com ambientes propícios para a prática da agricultura e também da floricultura.

Apesar das potencialidades do nosso país, enfrentamos alguns obstáculos que nos impedem o aproveitamento das mesmas. Um desses obstáculos é o predomínio das explorações de pequena dimensão, o que impede a modernização da agricultura (pois as maquinas são de grande dimensão) e uma maior produção. Outro obstáculo é a faixa etária da população agrícola: muitos jovens saem do interior do país para o litoral, deixando no interior uma população cada vez mais envelhecida e pouco instruída. Como os agricultores têm baixa instrução não se encontram aptos para utilizar técnicas agrícolas mais sofisticadas.

Portugal é um país caracterizado pela falta de competitividade externa, o que leva a que, nos mercados (externos), os produtos agrícolas portugueses sejam vistos como de fraca qualidade.

São estas as razões da baixa produção e da grande dependência da externa.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

A redução da produção e o aumento da dependência externa

Se ocorre uma redução da produção quando um país tem produtos agrícolas em excesso, isso até bom, pois não problemas com o facto de se terem de armazenar. Por outro lado, se é um país como Portugal (que é deficitário em bastantes tipos de produtos), tem de se importar aquilo que não produzimos (ou que produzimos em quantidade insuficiente), o que vai aumentar a nossa dependência em relação ao exterior, e, ao mesmo tempo, contribuir para o desequilíbrio da nossa balança comercial.
Em Portugal, o número de exportações é muito menor do que o número de importações. Além disso, exportamos produtos que depois temos de voltar a importar. Portugal, embora sendo auto-suficiente, por exemplo, em leite e em azeite, importa estes produtos (coisa que não se compreende, pois se é auto-suficiente e até são produtos que exporta, devemos andar a importá-los só para dizer que ajudamos a economia dos outros países!). Quanto ao nível das exportações, exportamos pouco e estamos muito dependentes do vinho do Porto (que representa logo 50, 4% das nossas exportações no sector agrícola).
A nível agrícola Portugal é um país dependente (sendo que importa alguns produtos por passatempo, pois não tinha necessidade de os importar), mas, por outro lado, também está dependente pois a União Europeia (que é excedentária) não nos deixa produzir e reduz ainda mais as nossas quotas pelas fracas produções que nós temos, ou seja, temos mesmo de importar.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Os baixos níveis de rendimento e produtividade agrícola

Em Portugal, existem baixos níveis de rendimento (produção pela dimensão da exploração) e de produtividade agrícola (produção por número de horas de trabalho).
No nosso país encontramos dois tipos de propriedade (os minifúndios e os latifúndios), e, nos minifúndios encontramos um elevado rendimento e uma reduzida produtividade (ou seja, o solo é fértil e de um pequeno terreno produzimos bastante, mas se formos a ver o que produzimos pela quantidade de horas de trabalho chegamos à conclusão de que não se produziu muito, o que vai dar um resultado nulo); quanto aos latifúndios, verificamos a situação contrária, ou seja, há mais produtividade (devido à existência de máquinas) e menos rendimento (pois os solos são pobres, logo não se aproveitam todas as suas áreas), o que também vai dar um resultado nulo.
Para aumentar os níveis de rendimento e produtividade agrícola, uma solução seria transformar as propriedades agrícolas em propriedades de tamanho médio, pois isso permitiria o acesso de máquinas ao terreno (produziria-se mais em menos tempo) e também permitiria um maior rendimento na medida em que os solos mais pobres teriam menos áreas não cultivadas (o que ia aumentar a quantidade de produção por área de cultivo). Outra medida para aumentar o rendimento agrícola seria a plantação das culturas em solos adequados (pois as culturas desenvolvem-se melhor em solos que lhes forneçam aquilo de que necessitam).

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Características da População Agrícola Portuguesa

Uma das principais características da população agrícola portuguesa é o facto de ser maioritariamente idosa. Esta situação não parece vir a sofrer alterações nos próximos tempos, já que os jovenzitos não querem saber da agricultura e têm raiva a quem sabe (e enfim... até têm razões para não querer saber).
Uma outra característica é o facto da população ter um baixo nível de instrução e de qualificação profissional. Relativamente a esta situação, podemos dizer que a ignorância não ajuda em nada o típico agricultor português que, em vez de colocar os seus fertilizantes em reduzidas quantidades (como é suposto dizer na embalagem), coloca quantidades adequadas a uma exploração do tamanho de um campo de futebol (porque nem sequer conseguiu ler as indicações apresentadas). Além disso, sem alguma qualificação profissional, é provável que os agricultores ignorem que eventualmente possam estar a fazer um uso completamente errado do solo, cultivando, por exemplo, videiras onde era suposto plantar lanranjeiras.
A agricultura portuguesa continua, no entanto, a ser muito tradicional e a sua situação dos minifúndios (que existem em maior número) não ajuda ao emparcelamento (pois os agricultores agarram-se com unhas e dentes às suas explorações para que os seus descendentes as herdem e também por não concordarem com os valores atribuídos às suas propriedades).

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

O predomínio dos minifúndios

As áreas rurais portguesas não deixam dúvidas quanto à sua delimitação.
Nos últimos 50 anos tem-se verificado um abandono progressivo das pessoas, que se deslocam para a cidade ou para as áreas metropolitanas à procura de melhores condições de vida.
E alguém os culpa? Ninguém pode. Neste momento não existem quaisquer apoios financeiros para aqueles que decidem ter uma vida mimnimamente ecológica e sustentável.
A grande heterogeneidade das estruturas agrárias é explicada por uma conjugação de diversos factores de ordem física (como o relevo, a altitude, o tipo de solo, o clima, etc) e ainda de ordem humana (como a dimensão da propriedade e as formas de exploração).
Actualmente existe um grande predomínio de minifúndios que é explicado por factores como: o facto da terra/solo no Norte Litoral (local onde se localizam maioritariamente os minifúndios) ser fértil e, por isso, constituir uma maior procura para a mão-se-obra agrícola.
Para travar este aumento desregrado dos minifúndios, os agricultores podiam apostar no emparcelamento (evitando a prática da policultura, destinada, essencialmente, para o auto-consumo, e especializando-se em uma ou mais culturas com mercado suficiente para a excoação desses mesmos produtos) e, de seguida, nas cooperativas, como forma de aumentarem os lucros de produção e diminuirem os custos de produção.
Mas como tudo neste país, este processo é lento e demorado devido à tacanhês dos agricultores (e dos portugueses em geral), e também devido à falta de incentivos que se verifica por parte dos nossos ilustres ministros e sucessivos governos, que só lucrariam se apostassem no desenvolvimento do sector primário, diminuindo, assim, a nossa dependência ao nível de produtos agrícolas. Mas, em vez disso, apostamos em estádios de futebol, estradas e pontes, que aumentam imenso as oportunidades de emprego e a nossa oportunidade de desenvolver o nosso mercado interno em condições!
Propostas deviam ser apresentadas, no sentido de valorizar as áreas rurais tendo em vista um desenvolvimento sustentável e de apresentar soluções legitimadas e fundamentadas para a resolução dos problemas do espaço agrário português.

Formas de modernização da agricultura portuguesa

As grandes propostas de futuro para o nosso país resumem-se: a um investimento na agricultura biológica, na floresta, nos frutos tropicais e nas flores que têm capacidade de desenvolvimento em Portugal;modernização da agricultura através da utilização de máquinas, que nos proporcionará um maior rendimento dos terrenos e das explorações agrícolas.Por outro lado, devemos apostar na especialização cultural que potencia o sector agrícola, sendo que o uso do solo significa também a simplificação das unidades de produção, com o abandono da preocupação exagerada da policultura e o aumento do grau de especialização produtiva, pelo menos nas médias e grandes explorações. Esta forma de agricultura proporciona o aumento dos rendimentos e da produtividade, com a consequente redução dos custos de produção, pois tal exige uma menor diversidade de equipamentos e se simplificam as operações culturais.Em Portugal devemos também pensar numa outra área de futuro que passa pela introdução de novas culturas que não existam no nosso continente, na medida em que são as culturas de maior aceitação nos mercados internacionais e de maior procura no mercado nacional, sendo que o país dispõe das condições ambientais óptimas para o desenvolvimento destas novas culturas. São exemplos destas novas culturas o kiwi, o espargo, a banana, a papaia, a goiaba, o abacate e o maracujá, sendo que existem zonas do país nas quais cada uma destas culturas se pode desenvolver da melhor forma.O desenvolvimento do sector florestal pode tambem ser o grande investimento nos próximos anos porque é fortemente apoiado pela União Europeia, quer a nível de maquinaria, quer a nível de dinheiro que irão colocar à disposição do país. A União Europeia apoia a plantação de floresta em solos pobres porque assim contribui-se para a manutenção da agricultura e por conseguinte para a redução dos excedentes agrícolas, sendo que tal é um dos objectivos anunciados pela União Europeia.ser uma grande fonte de investimento tendo inúmeras vantagens, mas também algumas desvantagens. Esta agricultura é um método de produção agrícola que exclui totalmente a utilização de fertilizantes e pesticidas químicos. Deste modo, temos como vantagens o facto de obtermos alimentos com elevada qualidade nutritiva, o melhoramento e conservação da fertilidade dos solos e a eliminação de todas as formas de poluição agrícola. Contudo, existem dificuldades de implementação da agricultura biológica que resultam do elevado nível de conhecimentos que os produtores necessitam de ter e sobretudo do baixo rendimento agrícola que torna estes produtos excessivamente caros.

O impacto da adesão à cumunidade no sector agrícola

O Governo Português continua a lutar por melhores condições na PAC para a agricultura portuguesa.Portugal aderiu à Comunidade Europeia em 1986,com o sector agrícola em evidente estado de subdesenvolvimento e atraso em relação ao dos restantes Estados Membros.Com notável esforço por parte dos agricultores e de todos os agentes envolvidos o sector tem tentado de forma inglória ultrapassar as suas debilidades e subsistir ao impacto de integração perante agriculturas mais desenvolvidas, economicamente mais rentáveis e com níveis de ajudas mais elevados.A agricultura portuguesa tem sido obrigada a uma missão quase impossível de recuperação de atrasos e à obrigatoriedade de competir e convergir com condições e ajudas inferiores às das agriculturas dos restantes Países.Por isso, Portugal produz apenas cerca de 50 % dos produtos agrícolas que consome.A balança comercial agrícola portuguesa apresenta um saldo negativo de 2 800 milhões de Euros. Assim, Portugal esta longe de se modernizar e ter um melhor aproveitamento.

A redução da produção e o aumento da dependência externa

A redução da produção deve-se pelo facto de existir maior concorrência dos paises da UE, assim cada um pode produzir apenas a quantidade que deve para exportar e consumir. Portugal é um dos paises que mais importa do que exporta, pois necessita de importar para ter certos produtos suficientemente para toda a população. O que Portugal produz não é suficiente nem para consumo próprio, muito menos para exportar, e visto que outros paises como a China produz mais e mais barato, ninguém quer uma produção mais fraca e mais cara. Assim Portugal fica cada vez mais em desvantagem.

Os baixos níveis de rendimento e produtividade agrícola

A agricultura portuguesa é caracterizada por uma produtividade, quer por hectare quer por unidade de trabalho, muito baixa e bastante inferior à média europeia. As principais razões para este facto prendem-se com o peso excessivo da mão de obra, o baixo nível de investimento, a reduzida dimensão das explorações, a elevada idade dos agricultores e o seu baixo nível de formação e, por fim, o fraco desenvolvimento dos canais de distribuição e das estruturas económicas na maior parte do país.

características da população agrícola portuguesa

Os produtores agrícolas têm uma idade média avançada, verifica-se um envelhecimento gradual entre1989 e 2008. Relativamente ao nível de instrução verificou-se um aumento considerável da escolaridade do produtor agrícola. Sendo o aumento , os produtores agricolas que frequentaram o 1º ciclo do ensino básico com 53%, registou-se um decréscimo na percentagem de produtores que não sabem ler e escrever para 14,2%, e um aumento para o 2º ciclo do ensino básico e para outros niveis de ensino com 7,9% e 9,8 % respectivamente.
Concluio assim que cada vez mais, os jovens não apostam na agricultura, sendo os velhos obrigados a trabalhar como meio de sustento ou por meio afectivo.

Baixos níveis de rendimento e produtividade agrícola

Com produtividade baixa torna-se essencial investir na modernização do sector agrícola.
A prática exclusiva da monocultura agrava a situação, contudo conduz ao esgotamento de destinados elementos nutritivos do solo básicos ao desenvolvimento das culturas, assim torna-o mais pobre.

Mediante no sistema intensivo a utilização imprópria de fertilizantes químicos e pesticidas contamina os solos, o que estimula uma diminuição da sua fertilidade.
É essencial emendar a produção, recorrendo ao emparcelamento de terrenos.

Baixos níveis de rendimento e produtividade agrícola

Com a produtividade baixa torna-se essencial investir na modernização do sector agrícola.
A prática exclusiva da monocultura agrava a situação, contudo conduz ao esgotamento de destinados elementos nutritivos do solo básicos ao desenvolvimento das culturas, assim torna-o mais pobre.
Mediante no sistema intensivo a utilização imprópria de fertilizantes químicos e pesticidas contamina os solos, o que estilmula uma diminuição da sua fertilidade.
É essencial emendar a produção, recorrendo ao emparcelamento de terrenos.

As características da população agrícola portuguesa

A população agrícola portuguesa é uma população essencialmente idosa, e está condenada a continuar a sê-lo, uma vez que a população jovem não se interessa pela agricultura.
Para além da idade mais avançada, outra característica da nossa população agrícola é a falta de instrução e qualificação profissional (cerca de 25 % dos nossos agricultores são analfabetos, o que quer dizer que nem sequer conseguem ler as instruções para plantar as sementes ou colocar a quantidade certa de fertilizante na terra). Além disso, sem qualificação profissional, corre-se o risco de utilizar mal o solo (pois não se sabe que cultura se adequa àquele tipo de solo).
Estas são características que contribuem para a situação agrícola em Portugal, que continua a ser tradicional (pois os idosos praticam a agricultura como já os seus antepassados faziam, e também não estão muito virados para a mecanização, que nem sequer sabem usar), e com predomínio de minifúndios (onde cultivam os seus legumes para passar o tempo e complementar a sua baixa reforma; não permitindo também o emparcelamento, que seria útil para dinamizar a agricultura).